Slide 1 - Sérgio Biagi Gregorio

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TÍTULO
Sérgio Biagi Gregório
20/3/2012
Pensamento e Fisiologia do Pensamento
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Introdução
O que se entende por pensamento?
O pensamento é matéria?
Como distinguir o pensamento como informação
do pensamento como matéria?
Em vez do termo fisiologia do pensamento, não
seria mais apropriado usarmos fisiologia do
pensar?
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Conceito
• Pensamento
Dada a dificuldade de conceituá-lo, podemos vê-lo sob
quatro pontos de vista: 1º qualquer atividade mental ou
espiritual; 2º atividade do intelecto ou da razão, em
oposição aos sentimentos e volições; 3º atividade
discursiva; 4º atividade intuitiva. (Abbagnano, 1970)
• Fisiologia
Ciência que trata dos fenômenos vitais e das funções
pelas quais se manifesta a vida. Parte da biologia cujo
objeto é o estudo das funções dos organismos vivos,
vegetais e animais.
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Conceito
• Fisiognomonia
Baseia-se no princípio de que é o pensamento que põe em jogo os
órgãos, que imprime aos músculos certos movimentos, daí se
seguindo que, estudando-se as relações entre os movimentos
aparentes e o pensamento, daqueles se pode deduzir o pensamento
que não vemos. (Equipe da Feb)
• Fisiologia do Pensar
Diz respeito às relações matéria-espírito, corpo-alma, corpo-mente,
matéria-consciência, físico-químico e, atualmente, mente-cérebro.
Para Kant, a fisiologia do pensar resume-se em passar da sensação
(estímulo desorganizado), para a percepção (sensação organizada),
para concepção (percepção organizada) e para a ciência
(conhecimento organizado).
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Considerações Iniciais
Para os gregos, o que caracteriza o ser humano é a razão. Sentimentos e
desejos fazem parte da natureza humana, mas devem ser modulados pela
razão. O objetivo principal dos gregos era, através da razão, atingir a virtude,
o termo médio entre dois extremos.
Na Idade Média, síntese da cultura grego-latina e cristianismo, o mundo foi
criado para o homem, este imagem e semelhança de Deus. O objetivo
central é a salvação da alma em detrimento de tudo o mais que existe na
terra.
Com o renascimento, as ideias evoluíram para uma crítica à ascendência da
religião na vida de todos. A razão começou novamente a ter acesso sobre os
acontecimentos. Ganhou-se aqui uma posição centrada no próprio ser
humano, pois tudo é relativo a ele.
O afã pelo conhecimento, o endeusamento da razão e os desdobramentos
da ciência (teórico-experimental) levam-nos a outros enfoques sobre o
pensar, relacionando-o com a mente e o cérebro.
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento
• Dificuldade de Descrever o Pensamento
Se nos solicitarem para descrevermos o pensamento, teremos dificuldade.
Sabemos o que é um pensamento, mas não conseguimos expressá-lo em
palavras.
Observe as relações entre a filosofia e o pensamento: elas não são tão
simples quanto à primeira vista parecem.
Fala-se, por exemplo, dos pensamentos (e não dos filósofos) chinês e hindu,
que não são interrogativos e têm o condão de privilegiar o poético-noemático
ao discurso estritamente racional.
Nesse caso, o poético-noemático não é superficial, mas estritamente
essencial para a própria constituição do pensável. (Temática Barsa, 2005, P.
214-217)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento
• A Origem do Pensamento
1.ª) estímulo — um problema que o desperta, podendo ser uma
dúvida, incerteza, inquietação ou qualquer outra coisa;
2.ª) pesquisa — procura de documentação capaz de esclarecer o
problema, através de uma atividade nervosa e psíquica que se
desencadeia;
3.ª) hipótese — fase crucial e a mais importante do processo do
pensamento, em que os dados obtidos são elaborados;
4.ª) solução — abandono da dúvida em vista da força dos elementos
colhidos;
5.ª) crítica — fase final de análise do caminho seguido. (Enciclopédia
Luso-Brasileira de Cultura)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento
• Senso Crítico
As informações nos chegam através das percepções
sensoriais e das percepções extra-sensoriais.
Elas passam pelo nosso corpo físico e o nosso corpo
perispiritual e vão até o Espírito propriamente dito.
O Espírito, o princípio inteligente, sintetiza o que lhe
chega e manda de volta como uma crítica conceituada.
Se esta crítica conceituada coincidir com a informação
apresentada, diz-se que o sujeito está com a verdade;
não coincidindo, que está em erro.
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Mente-Cérebro
• Estrutura da Mente
A mente, sendo um substantivo, deveria ser tratada como uma
entidade. Concebemo-la, contudo, como uma atividade ou processos
mentais, em que estão presentes a consciência, a intencionalidade,
a subjetividade e o caráter representacional.
Como esses processos mentais estão estruturados? Há várias
teorias. A teoria das faculdades, em que há hierarquia de poderes,
ou seja, a inteligência e a vontade são superiores à imaginação, por
exemplo.
Nas teorias atuais existem duas posturas: construtivismo e inatismo.
No construtivismo, todas as estruturas mentais são construídas pelo
sujeito com relação ao seu meio ambiente. No inatismo, a mente
possui estruturas inatas que são ativadas em contato com o meio
ambiente. (Temática Barsa, 2005, p. 214-217)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Mente-Cérebro
• Monismo e Dualismo
Ao longo da história da filosofia e da ciência, a mente foi concebida como
uma relação matéria-espírito, corpo-alma, corpo-mente.
As respostas obtidas podem ser expressas de duas formas: monistas e
dualistas.
O monismo sustenta que existe apenas uma realidade; o dualismo, que há
separação entre o espírito e a matéria.
Por muito tempo, o monismo foi materialista, ou seja, só existe a matéria.
Recentemente, fala-se em monismo espiritual.
Para o dualismo, há dois tipos de substâncias: o mental e o físico são dois
tipos de realidade.
A grande dificuldade dos dualistas: como é possível que a alma não sendo
material se liga ao corpo físico? (Temática Barsa, 2005, p. 214-217)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Mente-Cérebro
• Cérebro, Mente e Computador
O modelo atual da mente humana fundamenta-se nos computadores. No computador,
há a máquina física (hardware), os programas (softwares) que processam a
informação e a própria informação. O cérebro é o hardware; os processos mentais, o
software.
Para um bom aproveitamento das informações, temos de saber como funciona o
cérebro. As últimas pesquisas oferecem duas teorias: modularidade e conexionismo.
Na modularidade, o cérebro funciona por “módulos independentes” e pelos “sistemas
centrais”. Para ilustração, imaginemos um computador central e vários computadores
independentes, em que os computadores independentes estão constantemente
mandando informações para o computador central.
O conexionismo é a interpretação mais recente do funcionamento do cérebro. De
acordo com esta teoria, o cérebro não processa a sua informação em série (uma
operação depois da outra), mas simultaneamente, em paralelo. (Temática Barsa,
2005, p. 214-217)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento Segundo a Ótica Espírita
• Duas Formas de Concepção
Quando Allan Kardec trata do Espírito, como sendo um
princípio inteligente, em que o pensamento é
simplesmente um atributo do Espírito, ele está usando o
termo pensamento como informação, como inteligência.
Nesse caso, o pensamento não é matéria.
Quando, porém, trata dos processos mentais, como é o
caso da fotografia do pensamento, está usando o
pensamento como matéria
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento Segundo a Ótica Espírita
• Fotografia do Pensamento
Sendo o Pensamento criador de imagens fluídicas, reflete-se no Perispírito
como num espelho, tomando corpo e, aí, fotografando-se.
Se um homem, por exemplo, tiver a ideia de matar alguém, embora seu
corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é acionado por
essa ideia e a reproduz com todos os matizes.
Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou.
Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha, como
num quadro, tal qual lhe está na mente.
É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro
fluídico.
É assim que uma alma pode ler na outra alma como num livro e ver o que
não é perceptível aos olhos corporais. (Kardec, 1975, p. 115)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
O Pensamento Segundo a Ótica Espírita
• Pensamento e Matéria Mental
O Espírito André Luiz trata o pensamento como matéria.
Vejamos: Pela mente, os Espíritos absorvem o fluido cósmico,
transmudando-o em um subproduto, a matéria mental vibrátil, um
fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, em processo
vitalista semelhante à respiração, cujas vibrações são as impressas
pela mente que a emitiu, cuja ação influencia, a partir de si mesma e
sob a própria responsabilidade, a Criação.
A matéria mental tem natureza corpuscular, atômica e também
resulta da associação de formas positivas e negativas. Utiliza-se
denominar tais princípios de “núcleos, prótons, nêutrons, posítrons,
elétrons ou fótons mentais”, em vista da ausência de terminologia
analógica para estruturação mais segura de nossos apontamentos.
(Xavier, 1977, cap. 4)
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Conclusão
O pensamento, como inteligência, raciocínio e
informação não é matéria. É simplesmente um
atributo do Espírito, que é imaterial ou composto
de alguma matéria ainda desconhecida por nós.
Os processos mentais, que ocorrem no cérebro,
possibilitam-nos o uso do termo fisiologia do
pensamento, em que são considerados as
vibrações, as radiações, os passes, a fotografia
do pensamento e as emanações fluídicas.
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Pensamento e Fisiologia do Pensamento
Conclusão
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1975.
TEMÁTICA BARSA (FILOSOFIA). Rio de Janeiro, Barsa Planeta, 2005.
XAVIER, F. C. Mecanismos da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 8. ed.,
Rio de Janeiro, FEB, 1977.
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