Resumo sobre a civilização egípcia 1- Introdução: A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c, quando ocorreu o domínio romano. Como grande parte da região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. O Nilo nasce na África central e deságua no Mar Mediterrâneo (Baixo Egito) 2- Como surgiu o Estado no Egito: Ao longo do rio Nilo, existiam diversas aldeias (nomos) e cada uma era governada por um nomarca. O crescimento populacional e as disputas por terras, levaram ao surgimento de diversos conflitos que culminaram com a união das aldeias. A partir daí, ocorre a formação de dois reinos: o Baixo e o Alto Egito. Por volta de 3200 a.c. Menés, chefe do Alto Egito, consegue se impor pela força e centraliza o poder político, dominando todo o Egito e se transformando no primeiro faraó. 3- A sociedade egípcia: estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra (Teocracia); nobres, sacerdotes, funcionários do Estado (militares e escribas). A sociedade egípcia era sustentada pelo trabalho e pelos impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. Teocracia é o sistema de governo em que autoridade politica é exercida por pessoas que se consideram representantes de Deus ( ou deuses) na Terra e que transmite seu cargo por herança. Nas Teocracias, o governante tem ao mesmo tempo o poder politico o religioso. 4- A religião: era politeísta. A religião tinha um papel muito importante no poder que os governantes exerciam sobre os egípcios. Durante um período de sua história, desenvolveram técnicas para a preservação dos corpos pois acreditavam que um dia alma e corpo poderiam se reencontrar. 5- A arquitetura era MONUMENTAL: as construções eram colossais. 6- A escrita egípcia era baseada nos hieróglifos, embora também houvesse a demótica e a hierática. Hieróglifos são imagens que representam sons ou objetos. 7- A economia egípcia: era baseada principalmente na agricultura (trigo, cevada, algodão, papiro, linho) que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias (tecidos, vidros, navios) e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para fazer algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques). O faraó era dono da maioria das terras férteis, ficava também com os excedentes da produção e para controlar tudo isso contava com um numeroso corpo de funcionários. 6- Os períodos da história egípcia: a história da antiga civilização foi dividida em dois grandes períodos: período Pré-Dinástico e período Dinástico (Antigo, Médio e Novo Império). a) No período Pré-Dinástico: b) O período Dinástico foi subdivido em: O Antigo Império: nesse período os faraós procuraram exercer um rígido controle nos diversos setores; foi um período marcado pelo expansionismo territorial. A crise na agricultura devido as secas do Nilo levou o Egito ao caos político e os nomarcas procuraram suplantar o poder do faraó. A desorganização política colaborou para as invasões dos povos asiáticos. O Médio Império: Os egípcios, liderados pela cidade de Tebas, conseguem expulsar os invasores e reunificam o poder político. Novas invasões dos asiáticos (hicsos), estabeleceram o domínio sobre boa parte do Egito. O Novo Império: Foi um período de grande desenvolvimento e esplendor; os hicsos foram expulsos; os templos de Karnac e Luxor foram construídos; a irrigação foi aperfeiçoada; o comércio se desenvolveu; o faraó Necao II investiu em expedições marítimas. Causas da decadência da civilização egípcia: disputas políticas entre nobres, burocratas, militares e os sacerdotes; rebeliões dos camponeses, devido as péssimas condições de vida e sucessivas invasões. A última dinastia foi destronada com a invasão dos persas liderados pelo rei Cambises. Após essa dominação, o Egito virou uma mera província persa.