UNIESP - 2011 Sistemas de Informação Prática de Formação I - 2011/01 Prof. Carlos Alberto Seixas E-mail: [email protected] Agenda da Aula • Parte I • Apresentação da Professor, Alunos, e Disciplinas • Normas do curso – horários,lista de presença, faltas, provas e trabalhos • Organização dos conteúdos – aulas teóricas, práticas e exercícios • Organização dos grupos de estudo/trabalho • Entrega de trabalhos e comunicações - Uso do Moodle Agenda da Aula • • • • • Parte II A prática de implantação de sistemas Planejamento correto das ações Exercício : Propor sequência de ações implantação de SO. Disciplina PF I • Temas Abordados : Conceitos de Implantação de Sistemas Virtualização Planejamento para implantação Particionamento de discos Sistemas de Arquivos Montagem dos discos de instalação para Kernel Linux 2.x Instalação de sistemas operacionais Linux e Windows Server Compilação e atualização de pacotes Ambiente Windows Server e Desktop Sistema de terminais, monitoramento e conexão remota Normas do Curso • Horário: quarta-feira das 19:00 as 20:40. • 25% de faltas no máximo ( 3 faltas=3 aulas) • Responder chamada para presença ao final da aula Avaliação • Provas : P1 e P2 (70%) • Trabalho : (30%) • Média : ((P1 + P2)/2)* 0,7) + (T*0,3) • Data de prova: 13/04/2011 as 19:00h • Trabalho a definir Organização dos conteúdos • Aulas teóricas - realizadas em sala de aula com apresentações do professor, práticas de planejamento das atividades em laboratório dos alunos • Aulas práticas – realizadas no laboratório • Exercícios – práticos e teóricos realizados em sala de aula e laboratório. Grupos de Estudo/Trabalho • Grupos de no máximo 5 pessoas • Para entrega do trabalho Até o dia da apresentação. Apresentação a ser agendada Para realização das atividades em aula • As comunicações serão feitas via E-mail. O administrador de sistemas • As rotinas envolvidas Verificar funcionamento dos serviços Atualizar sistemas Monitorar ocupação de discos Planejar e notificar possíveis paradas programadas Manter confiabilidade e disponibilidade Segurança Confiabilidade • • • • 1 qualidade do que é confiável; fiabilidade 2 Rubrica: eletrônica. grau de fidelidade de uma informação em relação ao original (p.ex., na gravação de fitas ou discos magnéticos) 3 Rubrica: informática, telecomunicações. capacidade de uma unidade funcional desempenhar, sem falhas ou avarias, dada tarefa sob certas condições e dentro de um período determinado 3.1 parâmetro com que se mede essa probabilidade • Fonte: Dicionário Houaiss • • Disponibilidade • n substantivo feminino • 1 estado ou qualidade do que é ou está disponível • • • • Disponível: adjetivo de dois gêneros 2 que não está ocupado; livre, desimpedido Ex.: <lugar d.> <tempo d.> <ajudante d.> Conceitos sobre Disponibilidade • De forma bem simples, podemos definir disponibilidade como sendo o tempo que seu servidor fica no ar durante o ano. • Existem dois aspectos principais a considerar quando se pensa em disponibilidade: • Prevenção e Disaster Recovery. Prevenção • É qualquer coisa que usamos para reduzir o risco de uma catástrofe incluindo pessoas, processos e tecnologias. Ações para prevenção de desastres: • Implementar sistemas redundantes, onde um ou mais servidores possam assumir as responsabilidades do Primary Server caso algum problema grave aconteça e sempre ter pelo menos 2 cópias exatas do seu banco de dados de produção colocadas em dois data centers diferentes (redundância). • Reduzir pontos de falhas. Os data centers devem ser colocados em lugares estratégicos longe de terremotos, enchentes e outros fenômenos. Outros cuidados que devem ser tomados: • Um bom planejamento e administração dos servidores são vitais, • Não basta ter redundância dos servidores. É preciso ler os logs, • Testar os backups, • Verificar os discos e a memória, • Medir o desempenho e analisar a segurança. Disaster Recovery • Mesmo tomando todas as precauções, desastres acontecem e um plano de emergência deve ser criado antes que isso ocorra. Voltando ao exemplo do Titanic, se tivesse botes salva-vidas para todos, ninguém teria morrido e esse é o objetivo de quem trabalha com servidores, mesmo que uma catástrofe aconteça, precisamos ter recursos para recuperar os servidores e disponibilizar nossos dados. Calculando a Disponibilidade • Existe uma fórmula muito simples para se calcular a Disponibilidade de um servidor: • DISPONIBILIDADE = (Total de Unidade de Tempo - Downtime) / Total de Unidade de Tempo Downtime • O Downtime ( tempo que o servidor fica indisponível ) é medido em porcentagem. Quanto mais 9 (noves) tiver no cálculo da disponibilidade, menor downtime você terá. A tabela a seguir demonstra o número de noves e tempo que o servidor fica indisponível. O Significado dos NOVES % Downtime (por ano) 100 Nenhum downtime 99,999 (5 noves) Menos de 5,26 min. 99,99 (4 noves) De 5,26 a 52 min. 99,9 (3 noves) De 52 min. a 8 horas e 45 min. 99 ( 2 noves) De 8 horas e 45 min. a 87 horas e 56 min 90,0 - 98,9 (1 nove) 87 horas e 56 min a 875 horas 54 min Calcular a disponibilidade • Exemplo: • Vamos calcular a disponibilidade de um servidor num período de 1 ano considerando 3 horas de downtime para aplicação de service packs ou outro tipo de manutenção. • Total de Unidade de Tempo = 1 ano ( 8760 horas) • Downtime = 3 horas • DISPONIBILIDADE = ( 8760 horas - 3 horas) / 8760 = 99,9658 % Segurança • n substantivo feminino • 1 • • • • • • ação ou efeito de tornar seguro; estabilidade, firmeza, seguração 2 ação ou efeito de assegurar e garantir alguma coisa; garantia, fiança, caução 3 estado, qualidade ou condição de uma pessoa ou coisa que está livre de perigos, de incertezas, assegurada de danos e riscos eventuais, afastada de todo mal 4 estado, condição ou caráter daquilo que é firme, seguro, inabalável, ou daquele com quem se pode contar ou em quem se pode confiar inteiramente 5 situação em que não há nada a temer; a tranqüilidade que dela resulta 6 conjunto de processos, de dispositivos, de medidas de precaução que asseguram o sucesso de um empreendimento, do funcionamento preciso de um objeto, do cumprimento de algum plano etc. 7 certeza, infalibilidade; convicção; evidência Planejamento e Implantação de SO Agenda da aula • Parte I Organização dos grupos de trabalho Acesso ao Moodle • Parte II Resolução do exercício 1 Planejamento e implantação de S.O. • Parte III Prática: Implantação de Máquina Virtual – VPC e VMWare Parte II • A - Resolução exercício 1 • B - Conceitos e Planejamento Virtualização Conceito Básico • O que é? Capacidade de rodar, em uma mesma máquina física, diferentes estações lógicas ou virtuais . • Como Funciona • A virtualização é uma tecnologia emergente que promete diminuir a importância do sistema operacional, criando uma espécie de nova camada de software. • Ela proporciona ao sistema uma visão idealizada do hardware, por meio da qual cada sistema operacional utiliza os recursos presentes em cada computador. Vantagens • A virtualização proporciona : • • • • • • consolidação de sua infra-estrutura, otimizando o uso do hardware, reduzindo custos totais resposta rápida à qualquer tipo de mudança. Pessoas, processos e tecnologia concentram-se em níveis de serviço; Capacidade é alocada dinamicamente; A infra-estrutura inteira é simplificada e flexível; Permite um modelo utilitário para serviços de TI. Aplicativos • No mercado já existem diversos softwares que atuam na virtualização: • Microsoft Virtual PC • Virtual Server • VMWare • XEN Microsoft Virtual PC • O Virtual PC é a solução desenvolvida pela Microsoft para virtualização do computador, assim como os outros, ele permite rodar diversos sistemas operacionais em uma mesma máquina, atendendo clientes de Windows XP. Uma das vantagens do software é a rápida reconfiguração dos equipamentos. Características: - Suporte para até quatro adaptadores de rede por máquina; - Configurações baseadas na linguagem XML; - Suporte para até 4GB de memória; - Possui Virtual Machine Additions, que oferece alto nível de integração entre os sistemas; - Roda a maior parte dos sistemas x86 sem a necessidade de drivers customizados Virtual Server • Windows Server 2000 e 2003. O Virtual Server já conta com o release 2 da versão 2005 e fornece aos administradores um maior controle, conectando máquinas virtuais e permitindo automatização durante o processo. Características: - Suporte para conectividade permitindo cluster de todas as máquinas virtuais executando sobre um host; - Suporta a tecnologia 64 bit; - Melhorias no Hyper-threading, suporte para F6 Disk (SCSI driver), e funcionalidade pré-compactador de disco virtual. VMWare • A solução VMWare Server proporciona integração entre diferentes sistemas operacionais, simulando redes com várias versões do Linux e do Windows. Ele é a opção para conhecer outros sistemas de forma simplificada, ou até mesmo para manter a compatibilidade entre sistemas antigos e novos. Características: - Suporta sistemas operando na tecnologia 64 bits, incluindo Windows e Linux; - Monitora e controla a infra-estrutura em uma console central de gerência; - Tem suporte a dois processadores SMP virtual • - USB • - Mais compatível com linux XEN O Xen é a versão opensource para virtualização, com funções aproximadas ao VMWare ele se caracteriza por ter como base o Linux. O Xen atualmente está em sua versão 3.0 e conta com o apoio, além da comunidade open source, da Novell através do SuSe Linux Enterprise 10. Características: - Baixo custo na implementação; - Através do conceito de paravirtualização ele obtém alto rendimento, inclusive em arquiteturas (x86); - Sustentação para 32 usuários com memória de 4GB; - Suporte para tecnologia 64 bits e x86; - Além de ter o código fonte aberto, proporcionando maior integração com outras tecnologias. Planejamento e Implantação de SO Iniciando exercício de planejamento A)Infra-Estrutura de Rede Banda Intranet /Internet Protocolos Firewall B)Servidor (hardware) Aquisição - custos Montagem / Aquisição de solução pronta Compatibilidade C)Software ( S.O. protocolos e serviços) Escolha do SO – distribuição Quais protocolos de rede Serviços (Iptables, SAMBA, Bancos de Dados, Linguagens) Algumas Informações fundamentais para implantação - Hardware Hardware - Informações necessárias Discos rígidos Monitor Quantos possui. A sua ordem no sistema. Se são IDE ou SCSI (a maioria dos computadores usam IDE). Espaço livre disponível. Partições. Partições onde outros sistemas operacionais estão instalados. Modelo e Fabricante. Resoluções suportadas. Taxa de refrescamento horizontal. Taxa de refrescamento vertical. Profundidade da cor (número de cores) suportada. Mouse Tipo: série, PS/2, ou USB. Porta. Fabricante. Número de botões. Modelo e Fabricante. Tipo de adaptador. Rede Impressora Placa de Vídeo Modelo e Fabricante. Resoluções de impressão suportadas. Modelo e Fabricante. Vídeo RAM disponível. Resolução e profundidade de cor suportadas Documento completo em: http://www.debian.org/releases/stable/i386/ch03s03.html.pt Parte III • Prática: Implantação de Máquina Virtual – VPC e VMWare Criando uma nova máquina virtual Iniciando uma máquina existente Configuração e operação da máquina via VPC Download: http://www.microsoft.com/windows/download s/virtualpc/default.mspx Agenda • Planejamento para Implantação Requisitos - conhecendo hardware e recursos Obtendo e montando mídias Sistemas de Arquivos Particionamento Iniciando processo de instalação Solução Proposta – Exercício 1 • Documento contendo: Requisitos necessários para implementação Proposta de infra-estrutura física • Servidores homologados / configurações Componentes de software Serviços Testes do sistema / retroalimentação Plano de manutenção Requisitos para Implantação A)Infra-Estrutura de Rede Contratação de Banda minima de 2 Gb/s com opção de utilização de pelo menos um IP válido/fixo. Implementação através de equipamento dedicado ou integrando a solução firewall para Intranet /Internet Aquisição de roteador com conexão Wan Aquisiçaõ Switch 10/100/1000 24 portas Up-link Gigabit com módulo mini-Gbic e patch cords ópticos e UTP cat 6. Complementos dos requisitos do sistema operacional disponivel em: http://www.debian.org/releases/stable/i386/ch03s03.html.pt Servidor B)Servidor (hardware) Aquisição de solução pronta baseada em arquitetura Intel X86 (documento anexo) Compatibilidade com sistemas adotados 02 Processadores 64 bits 4 quad core Xeon 02 Pentes de memoria 02 Gb 04 Discos rígidos Hardware - Informações necessárias Monitor 02 interfaces Intel padrão 10/100/1000. PCI - OffBoard. Impressora Tipo: série, PS/2, ou USB. Porta. Fabricante. 3 botões ( roler). Rede Monitor LCD 17”. Resoluções 1240 x1024. Mouse 04 discos com espelhamento Ordem definida pelo sistema Adoção do padrão SCSI . Reservando 200 Gb para dados funcionários. Partições. Partições obrigatórias: Partições do SO Partição de Dados : /Home e /Var HP Laser 30 ppm, para impressão de logs e relatórios. Placa de Vídeo Gforce ou Onboard Intel. Vídeo 128 RAM. Software ( S.O. protocolos e serviços) Escolha do SO : Linux distribuição Debian R4 Stable Quais protocolos de rede : Protocolos TCP/IP, HTTP ( porta 80), SMTP( porta 25) HTTPS (porta 4323), SSH e H323 ( videoconferência) Serviços Iptables – segurança SAMBA - integração com estações Windows Bancos de Dados – PostgreSQL Linguagens C para compilação de pacotes Servidor de e-mail Postfix Sistema Antivírus Clamav Sistema anti-spam baseado em Gray List Parte II - Planejamento para Implantação Requisitos - conhecendo hardware e recursos Versão /Distribuição do Sistema Operacional Obtendo e montando mídias Sistemas de Arquivos Preparação e Particionamento dos discos Iniciando processo de instalação Requisitos - conhecendo hardware e recursos Hardware - Informações necessárias 02 Processadores 64 bits 4 quad core Xeon 02 Pentes de memoria 02 Gb 04 Discos rígidos 04 discos com espelhamentos Ordem definida pelo sistema Adoção do padrão SCSI . Reservando 200 Gb para dados funcionários. Partições. Partições obrigatórias: Partições do SO Partição de Dados : /Home e /Var Monitor Monitor LCD 17”. Resoluções 1240 x1024. Mouse Tipo: série, PS/2, ou USB. Porta. Fabricante. 3 botões ( roler). Rede 02 interfaces Intel padrão 10/100/1000. PCI - OffBoard. Impressora HP Laser 30 ppm, para impressão de logs e relatórios. Placa de Vídeo Gforce ou Onboard Intel. Vídeo 128 RAM. Sistemas de Arquivos - Definição Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos. Existem diversos sistemas de arquivos: Escolhendo SO, Distribuição e versão • Opções para obtenção do Linux : • Se você não tem idéia de qual versão usar pode fazer uma pesquisa: • Linux Distribution Chooser: http://www.zegeniestudios.net/ldc/ Opções para preparação de mídias/sistema operacional • 1. Baixar o código fonte e compilar e garar as mídias de instalação; • 2. Baixar a versão estável compilada do site oficial da comunidade de desenvolvimento. Exemplo: debian.org • 3. Baixe um arquivo de imagem pequeno, grave-o em um CD/DVD/disco USB/disquete, e instale usando a Internet. • Vantagem: Estas pequenas imagens netinst podem ser baixadas rapidamente. Desvantagem: Não estão completas será necessa´ria instalação de pacotes adicionais Opções para preparação de mídias/sistema operacional • 4. Baixar arquivos de imagem de CD/DVD maiores, gravá-los e instalar usando somente essa mídia. • Vantagens: • As imagens de CD/DVD podem ser baixadas usando HTTP/FTP, Bit torrent, ou outros repositórios. • As imagens de CD e DVD grandes contêm mais pacotes, tornando mais fácil instalar máquinas que não tem conexão com a Internet. • Desvantagem: • Se você tiver um conjunto completo de CDs ou DVDs, você terá um monte de pacotes que você não estará realmente usando. Opções para preparação de mídias/sistema operacional • 5. Comprar um conjunto de CDs ou DVDs de um dos distribuidores de CDs Debian ou outra distribuição e instalar a partir deles. • • • Muitos dos distribuidores vendem a distribuição com custos baixos de R$ 10,00 a 20,00. Alguns dos livros sobre Linux também vêm com CDs. Existem também os Live CDs • Vantagens básicas dos CDs preparados : Instalação a partir de um conjunto de CDs é mais direta. Você pode instalar em máquinas sem conexão com a Internet. Você pode instalar o SO (em quantas máquinas você quiser) sem ter que baixar todos os pacotes por conta própria. O CD pode ser usado para recuperar, mais facilmente, um sistema danificado. Opções para preparação de mídias/sistema operacional • 6. Comprar um Servidor com o Linux, por exemplo SUSE préinstalado. • Há algumas vantagens : Você não tem que instalar/configurar o Sistema. A instalação é pré-configurada para seu hardware. O fornecedor pode prover suporte técnico. Sistemas de Arquivos Tipos mais conhecidos: FAT16 (utilizamos em cartões de memória) NTFS, EXT3, EXT4, XFS e ReiserFS (incorporam recursos muito mais avançados.) No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS FAT32 usado no windows 98 SE NTFS. é o mais complexo e atual. No Linux (e outros sistemas Unix):: EXT2, EXT3, EXT4, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros. Sistemas de Arquivos - Tipos • • • EXT3 O EXT3 é atualmente o sistema de arquivos mais utilizado no mundo Linux. Usado por padrão pela grande maioria das distribuições. 1992- Linux ganhou seu sistema de arquivos próprio, o EXT -"Extended File System", ou simplesmente EXT, incluído no Kernel 0.96c. • • Derivado do MinixFS no Linux Torvalds usou como base nos estágios primários do desenvolvimento do Linux). Entretanto, o MinixFS possuía pesadas limitações, mesmo para a época. Os endereços dos blocos de dados tinham apenas 16 bits, o que permitia criar partições de no máximo 64 MB. Além disso, o sistema não permitia nomes de arquivos com mais de 14 caracteres. Nesta primeira encarnação, o EXT permitia a criação de partições de até 2 GB e suportava nomes de arquivos com até 255 caracteres. Foi um grande avanço, mas o sistema ainda estava muito longe de ser perfeito. O desempenho era baixo e ele era tão sujeito a fragmentação de arquivos quanto o sistema FAT. Além disso, logo começaram a surgir HDs com mais de 2 GB,. Em 1993 surgiu a primeira grande atualização, na forma do EXT2. Sistemas de Arquivos - Tipos • O Ext4 é um sistema de arquivos do Linux desenvolvido para ser o sucessor do Ext3 a partir de 2006. EXT4 • • • • • • • As novas funcionalidades propostas são: alocação tardia (delayed allocation); marcas temporais com maior resolução (nanossegundos)[4]; verificação de integridade do journal (journal checksums); suporte para tamanhos maiores de volumes e arquivos [5]. mais extenções são introduzidas, compatibilidade com versóes anteriores, pré alocação, mais rapido sistema de arquivo de verificação,alocador multibloco, melhor timestamps. • Não existe um limite de sub-diretorios no ext4[6]. Ext4 • Alocação tardia • Ext4 usa uma técnica de execução do sistema de arquivos chamado atribuir-on-flush , também conhecida como a atribuição de atraso. Isso melhora o desempenho e reduz a fragmentação , melhorando a alocação de blocos decisões com base no tamanho do arquivo. Quadro Resumo EXT4 • Suporta volumes de até 1 Exabyte • (1024 giga = 1 tera. 1024 tera = 1 peta. 1024 peta = 1 exa). • Compatibilidade com ext3, fazendo-se possível um volume ext3 ser montado como ext4. • Uma pré-alocação persistente. A maioria dos sistemas de arquivos reserva o espaço no disco quando um arquivo é criado gravando um monte de ‘0?. Esse método é mais necessário no ext4. EXT4 - A locação tardia • A locação tardia consiste em uma técnica de não alocar os dados necessários para escreve-los no disco enquanto eles ainda estão na memória Ram. • A única coisa feita na hora é o calculo da quantidade de espaço livre. Os dados posteriormente serão alocados e escritos. Isso prove uma menor utilização da CPU e consequentimente um ganho de velocidade no sistema. • Sistema de Arquivos -Journaling • • Um journal (ou log) onde são armazenadas todas as mudanças feitas em arquivos do disco. Quando qualquer erro inesperado surge, ou o sistema é desligado incorretamente é possível localizar todas as operações que não haviam sido completadas, restaurando a consistência do sistema de arquivos sem a necessidade de vascular arquivo por arquivo, como faz o scandisk do Windows ou o FSCK no Linux. O suporte a Journaling é importante pois além do tempo necessário para rodar o FSCK após cada desligamento incorreto, o sistema EXT2 é muito suscetível à perda de arquivos, talvez até mais do que a FAT 16/32 usada no Windows. Sistemas de Arquivos - Tipos • • • NTFS • Incorporou desde o início a capacidade para endereçar os clusters usando endereços de 64 bit , diferente do sistema FAT16 com apenas 16 bits para o endereçamento de cada cluster, permitindo apenas 65 mil clusters por partição. • Possui recursos de segurança, compactação de arquivos e criptografia. O NTFS é um sistema de desenvolvido no início da década de 1990, quando o projeto do Windows NT dava os seus primeiros passos. XFS • O XFS é um sistema de arquivos inicialmente desenvolvido pela Silicon Graphics, Inc. para o seu sistema operacional IRIX. Posteriormente teve seu código fonte liberado e foi adaptado para funcionar no Linux. • O XFS é um sistema de arquivos desenvolvido em 64 bits, compatível com sistemas de 32 bits. • Em plataformas de 64 bits, possui um limite de tamanho de 8 EB para um volume e para cada arquivo; em 32 bits, usando moldura de página de 4 KiB, o tamanho máximo do volume ou de um arquivo é limitado a 16 TB. • * Efetua alocação por extensões em vez de alocação por blocos. • * Usa alocação dinâmica de nós-i. • * É um sistema de arquivos com journaling. XFS • • • • • • • • • • • • • Quem está usando o XFS? transporte Distribuições Linux XFS Distribuição: Suporte desde: Mandrake Linux Versão 8.1 SuSE Linux Versão 8.0 Gentoo Linux Versão 1.0 Slackware Linux Versão 8.1 Knoppix Versão 3.1 Turbolinux Versão 7.0 JB Linux Versão 2.0 Debian Versão 3.1 ("sarge") O Projeto Fedora Fedora Core 2 XFS • Grandes instalações e produtos utilizando XFS • Centro de Citometria e Imagem Molecular do Instituto Salk • O Experimento D0 Fermilab • O Sloan Digital Sky Survey • Monmouth University • O Departamento de Astronomia da Universidade de Wisconsin • Artes Unidade de TI da Universidade de Sydney • Vanderbilt Centro Universitário de Biologia Estrutural • CDF Experimento em Laboratório Nacional Fermi O Sloan Digital Sky Survey • • • • • "O Sloan Digital Sky Survey é um ambicioso esforço para mapear um quarto do céu de óptica de muito perto através de onda de raios infravermelhos e obter espectros de 1 milhão de objetos extra-galáctica. O montante estimado dos dados que serão adquiridos ao longo de 5 anos tempo de vida do projeto é 15TB, no entanto, a quantidade total de espaço de armazenamento necessário para o objeto bases de dados informativos, quadros corrigido, e espectros reduzidos serão vários fatores mais do que isso. O objetivo é ter todos os dados online e disponível para os colaboradores Para realizar este objetivo que estamos usando matérias-primas, da prateleira (COTS) servidores Intel com discos EIDE configurado como matrizes de RAID50 usando XFS. Atualmente, existem 14 máquinas de produção para mais de 18TB. Até o final prevista para a pesquisa em 2005, 50TB de discos XFS serão dados on-line SDSS servindo aos colaboradores e ao público. " ReiserFS • • • • • Em 2001 criado por Hans Reiser o sistema de arquivos ReiserFS teve sua primeira aparição e inicialmente mantido pela empresa (Namesys) para gerenciar os trabalhos do projeto. Esse sistema de arquivo está disponível como padrão em muitas das distribuições Linux. O ReiserFS foi o primeiro sistema de arquivos com suporte a “journaling”( um recurso que ajuda a manter a integridade dos dados em caso de erros no sistema causados por desligamento incorreto ou determinadas falhas de hardware) incluído no núcleo Linux 2.4+. São seus patrocinadores as empresas Novell e Linspire, embora a Novell tenha anunciado em Outubro de 2006 que o sistema de arquivos selecionado por omissão no Suse Linux passou a ser o ext3. No dia 10 de Outubro de 2006 de Hans Reiser, seu criador, foi preso e sua condenação em 28 de Abril de 2008 pelo assassinato de sua mulher no início de Setembro de 2006. Atualmente, devido à paralisação das atividades da Namesys, o projeto ReiserFS está armazenado em kernel.org. ReiserFS • Desvantagens: • Por ter um consumo de CPU muito elevado é uma desvantagem do ReiserFS que utiliza no mínimo 7 por cento da CPU, chegando a usar até 99 por cento, quando a atividade de disco é elevada. Particionamento de discos • Decidir quais partições e com qual tamanho Partição Única : contendo todos os diretórios Partições Separadas Swap : A “Swap” é um espaço temporário para um sistema operacional, que permite ao sistema usar espaço de disco como “memória virtual”. Colocando a swap numa partição separada, o Linux poderá fazer um uso mais eficiente dela. Tabela de Partições Esquema de criação das partições Espaço mínimo Todos os arquivos numa partição 600MB /, swap Partição /home separada 500MB /, /home, swap Partições /home, /usr, /var e /tmp separadas 1GB Partições criadas /, /home, /usr, /var, /tmp, swap A Árvore de Diretórios Diretório Bin boot dev etc home lib media mnt Conteúdo Comandos binários essenciais Arquivos estáticos do gestor de boot Arquivos de dispositivos Configurações específicas do sistema da máquina Diretório home do(s) usuário(s) Bibliotecas essenciais partilhadas e módulos do kernel Contém pontos de montagem para media Removível Local de montagem temporária de um sistema de arquivos proc Diretório virtual para informações do sistema (kernels 2.4 e 2.6) root sbin Diretório home do utilizador root Binários essenciais do sistema sys Diretório virtual para informações do sistema (kernels 2.6) tmp usr var Arquivos temporários Hierarquia secundária Dados variáveis srv Dados para os serviços disponibilizados pelo sistema opt Pacotes de software e aplicações adicionais Considerações importantes • • • • • • A partição raiz / tem de conter fisicamente sempre: /etc /bin /sbin /lib /dev • Tipicamente são necessários 150–250MB para a partição raiz. • /usr: contém todos os programas dos usuários (/usr/bin), bibliotecas (/usr/lib), documentação (/usr/share/doc), etc. Esta é a porção do sistema de arquivos que geralmente requer mais espaço. Deverá fornecer pelo menos 500 MB de espaço em disco. Este tamanho deve aumentar dependendo do número e tipo de pacotes que planeia instalar. Uma generosa estação de trabalho deve permitir uns 4–6 GB. Considerações importantes • /var: dados variáveis tais como artigos de news , e-mails, web sites, bases de dados, cache do sistema de pacotes, etc. serão guardados sob este diretório. • O tamanho deste diretório depende muito da utilização do seu sistema. • Para instalação completa sugere-se 20 ou 30 gigabytes . Se vai instalar por partes (isto é, instalar serviços e utilitários, seguidos de materiais de texto, depois o X, ...), poderá mantercom 1–5 GB. O ínimo recomendado é 30 ou 40 MB. Considerações importantes • /tmp: dados temporários criados por programas. Normalmente 1GB–2GB são suficientes. Algumas aplicações — incluindo manipuladores de arquivos, utilitários de criação de CD/DVD, e software multimédia — podem utilizar /tmp. • Se você planeja utilizar essas aplicações, você deve ajustar de acordo o espaço disponível em /tmp. Considerações importantes • /home: todos os usuários irão colocar os seus dados pessoais num subdiretório deste diretório. • O seu tamanho depende de quantos usuários irão utilizar o sistema e que arquivos irão ser guardados nos seus diretórios. • Dependendo da utilização planejada deverá reservar cerca de 1GB para cada usuário, mas adapte este valor ás suas necessidades. Reserve muito mais espaço se planeja guardar muitos arquivos multimédia (fotografias, MP3, filmes) no seu diretório home. Recomendações para Servidores • Optar por ter a /usr, /var, /tmp, e /home cada uma na sua própria partição, separadas da partição /. • Se a sua máquina irá servir de servidor de mail, poderá necessitar de fazer da /var/mail uma partição separada. • Se estiver com muitas contas de usuários, é geralmente bom ter a /home numa partição grande separada. • Para SWAP, uma regra que funciona bem é usar a mesma quantidade correspondente a memória do seu sistema. Na maioria dos casos também não deverá ser nunca menor que 16MB. • Em arquitecturas de 32-bits (i386, m68k, 32-bit SPARC, e PowerPC), o tamanho máximo de uma partição swap é de 2GB. Parte III Iniciando processo de instalação Acessar ferramenta de escolha de melhor distribuição: • Linux Distribution Chooser: http://www.zegeniestudios.net/ldc/ Implantação de Sistemas Agenda • Revisão e finalização dos conceitos • Etapas da Implantação de sistemas • Exercícios em laboratório Implantar Sistemas • • • • • • • • Requisitos Planejamento Preparação dos materiais Implantação Configuração Testes Produção Manutenção Requisitos • Análise e levar em conta: Necessidades Recursos disponíveis Recursos fundamentais Condições a serem respeitadas Planejamento • O planejamento deve contemplar: Etapas previstas Cronograma Características da implementação • • • • • Partições Serviços Ativos Quotas Segurança Aplicativos Preparação de Materiais Separar preparar todos os materiais e equipamentos necessários: ◦ Ambiente ( bancada, tomadas elétricas, nobreaks, réguas) ◦ Ponto de acesso a rede ◦ Numero IP ◦ Equipamentos cliente e servidor Verificar compatibilidade e disponibilidade ( memória, Cpu, espaço em disco, IF de rede) ◦ Mídias ( Cds, pen drives, unidades externas) ◦ Software necessário (arquivos d instalação, updates, drivers) Implementação • • • • • Montagem da Infra-estrutura Ligar os equipamentos Seguir Iniciar o processo de instalação Completar instalação Configuração • • • • • Configurar IF de Rede Serviços Arquivos de configuração Sistemas de Proteção Cadastro de usuários Testes • Realização de testes internos e externos a rede local • • • • • Conectividade Sistemas instalados Serviços disponíveis Segurança Desempenho Produção • Comunicação/ treinamento da equipe • Comunicação/ treinamento da das pessoas que utilizarão o sistema • Liberar sistema para ambiente de produção em fase de experiência • Liberação final para produção Manutenção • Aplicação de mecanismos automatizados ( backup , updates, manutenções pontuais) • Aplicação manual de melhorias Planejamento e Comunicação das paradas Redução do Downtime Resumo A implantação de sistemas requer: • Entender o problema/necessidade • Planejar • Desenhar/ Projetar • Implementar • Testar, avaliar e fazer manutenção periodicamente. Prática de Formação II Agenda Exercício 1 – Analisando SO Linux, sistemas de arquivos, partições, diretórios, editores e arquivos de configuração. Apresentação e discussão de textos para desenvolvimento do trabalho em grupo. Exercício 1 – Analisando SO Linux, sistemas de arquivos, partições, diretórios e arquivos de configuração. • Iniciando - Ubuntu • Visualizando e operando partições: Os comandos df, mount e umount. Diretórios: Permissões de arquivos e diretórios Os comandos ls, cd, chmod, mkdir e rm. Visualizando e alterando arquivos. Apresentação e discussão de textos para desenvolvimento do trabalho em grupo. Exercícios: ◦ 1. Implantação de software de virtualização VirtualBox Baixar de http://www.virtualbox.org/ Instalar e criar máquina virtual com 128Mb de RAM e disco dinâmico ◦ 2. Instalação de sistema operacional virtualizado Baixar Linux - Ubuntu 10.0.4 – i386 -iso www.linorg.usp.br Instalar SO definindo partições e configurações de inicialização, desktop, modo gráfico ◦ 3. Testar funcionamento, conectividade, serviços e aplicativos ◦ 4. Verificar sistema de atualização de pacotes Prática de Formação I Agenda • Planejamento: Conceitos sobre manutenção de discos, volumes lógicos. Preparação de discos em Linux. • Práticas: • 1. Inclusão de novos discos no sistema Linux instalado. • 2. Execução de rotinas de backup e recuperação de informações Prática 1. Inclusão de novos discos no sistema instalado. • O que são discos/volumes físicos e lógicos • Criando novo disco na máquina virtual • Particionamento e formatação de novos volumes • Testando novo sistema de arquivos Criação de diretório e montagem da partição. O que são discos/volumes físicos e lógicos • Volume ou disco físico: dispositivo físico de hardware para armazenamento. Exemplo: um HD de 160 Gb. • Volume ou disco lógico: Corresponde a um disco físico, parte de um disco físico (partição) ou a vários discos físicos. • Discos Formatados - Formated disk: Formatado fisicamente (superfície, pista, sector) mas não logicamente. • É preciso colocar informação de gestão (criar o sistema de arquivos). Comandos utilizados: format (windows), mkfs (unix) O que são discos/volumes físicos e lógicos v Nomes/Rótulos dos Volumes • Designação de cada volume: • MS-DOS/MS-Windows • A:, B:, C:, D:, … • Unix/Linux (representação dos volumes • independentemente da formatação) • /dev/fd0, /dev/fd1, /dev/hda1, /dev/hda2, … Particionamento – comandos Linux • Para particionar um disco adicionado: • Pode-se utilizar: fdisk ou cfdisk • Exemplo utilizando utilitário cfdisk: • cfdisk /dev/hda • cfdisk /dev/hdb Preparando sistema de arquivos • Formatação e escolha do sistema de arquivos: mkfs.ext3 ( dispositivo ) • Exemplo utilizando mkfs.ext3 /dev/hdb1 Montando Discos ou Volumes • Cria-se um mount point (ponto de montagem) • Mkdir /hd2 • Mount -t ext3 /dev/hdb1 /hd2 2. Execução de rotinas de backup e recuperação de informações • Compactação de arquivos no linux Comando tar, verificando conteúdos e permissões. Prática : Fazer backup do sistema para o disco criado utilizando o comando utilitário de compactação tar: Para compactar Cd / Tar –cvzf /hd2/backup_etc.tar /etc/* Verificando os conteúdos dos Backups • Para visualizar o conteúdo: Para visualizar: tar –tvzf /hd2/backup_etc.tar • Para extrair o conteúdo do backup para a pasta o disco hd2: cd /hd2 tar –xvzf /hd2/backup_etc.tar Exercício em Grupo • Defina a sequência de ações para implantação de um SO para servidor e criação das contas de usuário e arquivos, escolhendo na lista abaixo e acrescentando/excluindo o que julgar necessário. Justifique sua escolha. • • • • • • • • • • • • Preparar mídia de instalação Dimensionamento de hardware (memória, discos, processadores , etc.) Definição de quotas Escolha do SO Escolha da distribuição Escolha da versão Particionamento do(s) disco(s) (padrão ou personalizado) Instalação de pacotes necessários Configuração de firewall Instalação do pacote básico do SO Atualizar pacotes Baixar arquivos-fontes para instalação • Definição de políticas de segurança e senhas Bibliografia e Webbliografia • Sistemas Operacionais Modernos, 2aedição- Andrew Tanenbaum, EditoraPearson, 2003. • Operating Systems (4th edition),William Stallings, Prentice Hall, 2001 • Sucesso na implantação de sistemas - http://sanna.com.br/sce-g1.htm • Information, Processes e Tchnology - Traditional stages in developing a system – http://ipthsc.wetpaint.com