Capítulo 10 CAMADA 3 Roteamento e Endereçamento OBJETIVO Mostrar funções da camada de rede; Discutir endereçamento de rede e melhor seleção de caminhos para o tráfego; Enfatizar dois métodos de endereçamento: simples e hierárquico; Mostrar as três classes utilizadas para endereçamento; Mostrar como identificar uma classe de endereços; Discutir formação de subredes e definição de máscaras. SUMÁRIO 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede; 10.2 - Determinação do Caminho; 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP; 10.4 - Classes do Endereço IP; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede; 10.7 - Criando uma Subrede. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede Objetivo – – – Justificar necessidade de endereçamento; Introduzir conceito de sistemas autônomos; Discutir segmentação. Estrutura – 10.1.1 - Identificadores; – 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos; – 10.1.3 - Comunicação Entre Redes Separadas; – 10.1.4 - Dispositivos de Rede da Camada 3. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Camada de rede é responsável pela movimentação dos dados através de um conjunto de redes (internetwork); – Esquema de endereçamento da camada de rede é usado pelos dispositivos para determinar o destino dos dados à medida que eles trafegam nas redes; – Protocolos que não tenham camada de rede poderão ser usados apenas em pequenas redes internas; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Esses protocolos normalmente usam apenas um nome (end. MAC) para identificar o computador em uma rede; – Problema é que, com o crescimento da rede, torna-se mais difícil a organização dos nomes, como, p. ex., evitar que dois computadores usem mesmo nome; – Protocolos que suportam camada de rede usam uma técnica de identificação exclusiva para dispositivos; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Sendo assim, como esse identificador se diferencia de um endereço MAC, que também é exclusivo? – Endereços MAC usam esquema de endereçamento contínuo que torna difícil localizar dispositivos em outras redes; – Endereços da camada de rede usam esquema de endereçamento hierárquico, permitindo que endereços exclusivos atravessem os limites das redes; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Junto com esse esquema de endereçamento, possui método eficiente para encontrar um caminho para dados trafegarem entre as redes; – Rede de telefone é um exemplo do uso de endereçamento hierárquico; – Sistema telefônico usa código de área que designa área geográfica para a primeira parada das chamadas (salto); 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Três dígitos seguintes representam a troca local (segundo salto); – Dígitos finais representam o telefone de destino individual (salto final); – Dispositivos de rede precisam de esquema de endereçamento que permita que eles encaminhem pacotes de dados através da internetwork; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Existem vários protocolos de camada de rede com esquemas de endereçamento diferentes que permitem que dispositivos encaminhem dados através de uma internetwork. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.1 - Identificadores – Leitura adicional: - RFC941 http://sunsite.auc.dk/RFC/rfc/rfc941.html - O roteamento e a camada de rede http://www.cs.rpi.edu/courses/netprog/lectures/ppthtml/routing/ - Funções da camada de rede http://www.cs.tamu.edu/courseinfo/cpsc463/common/Network/index.htm – Exercício: Peça aos alunos para criar um sistema de endereçamento hierárquico. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos – Dois motivos principais para se ter várias redes: crescimento do tamanho e do número de redes; – Se uma LAN, MAN ou WAN se expandir, pode ser necessário para controle do tráfego na rede dividí-la em pedaços menores chamados de segmentos de rede; – Resultado é que a rede torna-se um grupo de redes, cada uma exigindo um endereço separado; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos – – – Existe um grande número de redes isoladas em escritórios, escolas, empresas, negócios e países; Para que redes isoladas se comuniquem entre si pela Internet, são necessários esquemas de endereçamento razoáveis e dispositivos apropriados de internetworking; Caso contrário, fluxo do tráfego na rede se tornaria seriamente prejudicado e nem as redes locais, nem a Internet, funcionariam; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos – Analogia para compreender necessidade da segmentação de redes é imaginar um sistema rodoviário e o número de veículos que o utilizam; – População das áreas em torno das vias principais aumenta estradas ficam sobrecarregadas com excesso de veículos; – Redes crescem quantidade de tráfego aumenta; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos – Solução seria aumentar largura de banda, semelhante a aumentar limite de velocidade nas rodovias, ou adicionar pistas a elas; – Outra solução seria usar dispositivos que segmentam a rede e controlam fluxo do tráfego, da mesma forma que rodovia usaria sinais de trânsito para controlar tráfego. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.2 - Sistemas de Segmentação e Autônomos 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.3 - Comunicação Entre Redes Separadas – Internet: coleção de segmentos de rede ligados para facilitar o compartilhamento das informações; – Boa analogia é o sistema rodoviário e as várias pistas amplas, construídas para interconectar muitas regiões geográficas; – Redes operam de forma bastante semelhante, com empresas conhecidas como provedores de serviços de Internet (Internet Service Providers) oferecendo serviços que ligam vários segmentos de redes. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.3 - Comunicação Entre Redes Separadas 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.4 - Dispositivos de Rede da Camada 3 – Dispositivos de internetworking que operam na camada 3 (rede) do modelo OSI ligam, ou interconectam, segmentos de rede ou redes inteiras; – Esses dispositivos são chamados de roteadores; – Eles passam pacotes de dados entre as redes baseados nas informações do protocolo de rede ou da camada 3; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.4 - Dispositivos de Rede da Camada 3 – – Roteadores: tomam decisões lógicas relativas ao melhor caminho para entrega dos dados em uma rede; direcionam pacotes para porta de saída e segmento apropriados; Roteadores pegam pacotes dos dispositivos da LAN (p. ex., estações de trabalho) e, baseados nas informações da camada 3, os encaminham através da rede; 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.4 - Dispositivos de Rede da Camada 3 – Roteamento, algumas vezes, é chamado de switching da camada 3. 10.1 - A Importância de uma Camada de Rede 10.1.4 - Dispositivos de Rede da Camada 3 10.2 - Determinação do Caminho Objetivo – – Discutir os conceitos de encaminhamento; Discutir formas de endereçamento. Estrutura – 10.2.1 - Determinação do Caminho; – 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede; – 10.2.3 - Camada 3 e Mobilidade do Computador; – 10.2.4 - Comparando o Endereçamento Simples e Hierárquico. 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.1 - Determinação do Caminho – – – Determinação do caminho ocorre na camada 3 e permite que roteador avalie caminhos disponíveis para um destino e estabeleça forma de lidar com pacote; Serviços de roteamento usarão informações da topologia da rede quando estiverem avaliando caminhos da rede; Determinação do caminho: processo que roteador usa para escolher o próximo salto no caminho para que pacote trafegue em direção ao seu destino; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.1 - Determinação do Caminho – Processo é também chamado de rotear o pacote; – Determinação do caminho para um pacote pode ser comparada a uma pessoa dirigindo um carro de um lado a outro de uma cidade: Motorista tem mapa que mostra as ruas por onde precisa seguir para chegar ao seu destino; Caminho de um cruzamento a outro é um salto; De forma semelhante, roteador usa mapa que mostra caminhos disponíveis para um destino. 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.1 - Determinação do Caminho – Roteadores também podem tomar decisões baseados na densidade do tráfego e na velocidade do link (largura de banda); – Da mesma forma, um motorista pode optar por um caminho mais rápido (uma estrada) ou usar uma rua com menos movimento. 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.1 - Determinação do Caminho 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.1 - Determinação do Caminho – Exercício – Explore a capacidade de abstração sugerindo que alunos desenvolvam uma estratégia de encaminhamento para uma malha viária; Solicite que explorem o engarrafamento, a obra na rua, o carnaval etc; Peça que exemplifiquem como um automóvel parte de um ponto A para um ponto B. Leitura adicional Routers http://www.rad.com/networks/1997/nettut/router.html 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede – Endereço de rede ajuda o roteador a identificar um caminho dentro da nuvem da rede; – Roteador usa o endereço de rede para identificar a rede de destino de um pacote dentro de uma internetwork; – Para alguns protocolos da camada de rede, um administrador de rede atribui endereços de rede de acordo com plano predeterminado de endereçamento da internetwork; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede – Para outros protocolos da camada de rede, atribuição dos endereços é parcialmente, ou completamente, dinâmica/automática; – Além do endereço de rede, protocolos de rede usam algum tipo de endereço de host ou nó; – Endereçamento ocorre na camada de rede; – Analogias anteriores de um endereço de rede incluem as primeiras partes (código de área e primeiros três dígitos) de um número de telefone; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede – Dígitos restantes (quatro últimos) de um número telefônico, dizem ao equipamento da companhia telefônica que telefone específico ligar; – Eles são como a parte do host de um endereço, que diz ao roteador para que dispositivo específico ele deve entregar o pacote; – Sem endereçamento da camada de rede, roteamento não pode acontecer; – Roteadores exigem endereços de rede para assegurar entrega adequada dos pacotes; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede – Sem uma estrutura de endereçamento hierárquico, pacotes não seriam capazes de trafegar através de uma internetwork; – Da mesma forma, sem uma estrutura hierárquica para números de telefone, endereços postais ou sistemas de transportes, não haveria entrega sem problemas; – Leitura adicional: Routers http://www.rad.com/networks/1997/nettut/router.html 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.2 - Endereçamento da Camada de Rede 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.3 - Camada 3 e Mobilidade do Computador – Endereço MAC pode ser comparado ao seu nome e o endereço de rede ao seu endereço postal; – P. ex., se você tivesse que se mudar para outra cidade, seu nome permaneceria inalterado, mas seu endereço postal iria indicar sua nova localização; – Dispositivos de rede (roteadores, além dos computadores individuais) têm um endereço MAC e um endereço de protocolo (camada de rede); 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.3 - Camada 3 e Mobilidade do Computador – Quando um computador é movido fisicamente para uma rede diferente, ele mantém o mesmo endereço MAC, mas deve ser atribuído a ele um novo endereço de rede; – Leitura adicional Routers http://www.rad.com/networks/1997/nettut/router.html 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.4 - Comparando o Endereçamento Simples e o Hierárquico – Função da camada de rede é encontrar o melhor caminho através da rede; – Para isso, ela usa dois métodos de endereçamento: contínuo e hierárquico; – Esquema de endereçamento contínuo atribui a um dispositivo próximo endereço disponível; – Estrutura do esquema de endereçamento não é considerada; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.4 - Comparando o Endereçamento Simples e o Hierárquico – Exemplo de esquema de endereçamento contínuo seria um sistema de numeração de identificação militar ou um sistema de numeração de identificação de nascimento; – Endereços MAC funcionam da mesma maneira; – É dado um bloco de endereços a um fornecedor: primeira parte de cada endereço é para o código do fornecedor; restante do endereço MAC é um número atribuído seqüencialmente; 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.4 - Comparando o Endereçamento Simples e o Hierárquico – Exemplo de esquema de endereçamento hierárquico: sistema postal, onde endereço é determinado pela localização do prédio; – Esquema de endereçamento usado neste curso é o endereçamento Internet Protocol (IP), que têm uma estrutura específica e não é atribuído aleatoriamente; Leitura adicional: Routers – http://www.rad.com/networks/1997/nettut/router.html 10.2 - Determinação do Caminho 10.2.4 - Comparando o Endereçamento Simples e o Hierárquico 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP Objetivo – Mostrar datagrama IP; – Discutir campos do cabeçalho IP. 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP Estrutura – – – – – 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede; 10.3.2 - Campos da Camada de Rede; 10.3.3 - Campos de Origem e Destino do Cabeçalho IP; 10.3.4 - O Endereço IP Como um Número Binário de 32 bits; 10.3.5 - Campos dos Componentes de Endereço IP. 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede – Internet Protocol (IP) é a implementação mais popular de um esquema de endereçamento de rede hierárquico; – IP é o protocolo de rede usado pela Internet; – À medida que informações fluem pelas camadas do modelo OSI, dados são encapsulados em cada camada; 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede – Na camada de rede, dados são encapsulados dentro de pacotes (também conhecidos como datagramas); – IP determina forma do cabeçalho IP do pacote (que inclui endereçamento e outras informações de controle); 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.1 - Datagramas da Camada de Rede – Leitura adicional Principios Básicos de Endereçamento IP http://support.wrq.com/tutorials/tcpip/tcpipfundamentals.html Protocolos da Internet (TCP/IP) http://tdi.uregina.ca/~ursc/internet/protocol.html Instruções sobre sub-rede do Endereço IP http://www.ralphb.net/IPSubnet/ Arquitetura do Endereçamento IP http://www.rad.com/networks/1994/ip_addr/tcpip2.htm 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede – – Pacote/datagrama da camada 3 torna-se dados da camada 2, que são encapsulados em quadros; Analogamente, pacote IP consiste de dados de camadas superiores e um cabeçalho IP composto de: versão - versão de IP usada atualmente (4 bits); tamanho do cabeçalho IP (HLEN) - tamanho do cabeçalho do datagrama em palavras de 32 bits (4 bits); tipo de serviço - nível de importância que foi atribuído por um determinado protocolo de camada superior (8 bits); tamanho total - tamanho total do pacote IP, incluindo dados e cabeçalho, em bytes (16 bits); 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede – Analogamente, pacote IP consiste em dados de camadas superiores mais um cabeçalho IP, que consiste em: identificação - número inteiro que identifica o datagrama atual (16 bits); flags - campo de 3 bits onde dois bits de ordem inferior controlam fragmentação: um bit especifica se pacote pode ser fragmentado e o segundo se pacote é o último fragmento de uma série de pacotes fragmentados (3 bits); deslocamento de fragmento - usado para ajudar a juntar fragmentos de datagramas (16 bits); 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede – Analogamente, pacote IP consiste em dados de camadas superiores mais um cabeçalho IP, que consiste em: time-to-live - contador que diminui gradualmente, por decrementos, até zero (descarte do datagrama), evitando que pacotes permaneçam infinitamente na rede (8 bits); protocolo - protocolo de camada superior que receberá os pacotes de entrada depois que processamento do IP tiver sido concluído (8 bits); checksum do cabeçalho - assegura integridade do cabeçalho IP (16 bits); 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede – Analogamente, pacote IP consiste em dados de camadas superiores mais um cabeçalho IP, que consiste em: endereço de origem - nó de envio (32 bits); endereço de destino - nó de recebimento (32 bits); opções - IP suporta várias opções, como segurança (tamanho variável); dados - informações de camada superior (tamanho variável, máximo de 64 Kb); enchimento - zeros adicionais são colocados nesse campo para assegurar que cabeçalho IP seja sempre um múltiplo de 32 bits. 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede – Leitura adicional Arquitetura do Endereçamento IP http://www.rad.com/networks/1994/ip_addr/tcpip2.htm 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.2 - Campos da Camada de Rede 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.3 - Campos de Origem e Destino do Cabeçalho IP – Endereço IP contém informações necessárias para rotear um pacote através da rede; – Todos os campos de endereços de origem e destino contêm um endereço de 32 bits: Campo do endereço de origem contém o endereço IP do dispositivo que envia o pacote; Campo de destino contém o endereço IP do dispositivo que recebe o pacote; 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.3 - Campos de Origem e Destino do Cabeçalho IP – Leitura adicional Arquitetura do Endereçamento IP http://www.rad.com/networks/1994/ip_addr/tcpip2.htm 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.4 - O Endereço IP Como um Número Binário de 32 bits – Endereço IP é representado por um número binário de 32 bits; – Cada dígito binário pode ser apenas 0 ou 1; – Valor decimal correspondente a cada bit dobra conforme se move para a esquerda no número binário; – Portanto, valor decimal do 2º bit da direita é 0 ou 2. Terceiro bit é 0 ou 4, quarto bit é 0 ou 8, etc ... 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.4 - O Endereço IP Como um Número Binário de 32 bits – Endereços IP são expressos como números decimais com pontos: divide-se os 32 bits do endereço em quatro octetos (octeto é um grupo de 8 bits); – Valor decimal máximo de cada octeto é 255 (maior número binário de 8 bits é 11111111, e esses bits, da direita para esquerda, têm valores decimais 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128, totalizando 255); 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.4 - O Endereço IP Como um Número Binário de 32 bits – Exercício: – Identifique com os alunos alguns endereços IP; Leitura adicional Introdução aos protocolos da Internet http://oac3.hsc.uth.tmc.edu/staff/snewton/tcp-tutorial/ 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.5 - Campos dos Componentes de Endereço IP – Número de rede de um endereço IP identifica a rede à qual um dispositivo está conectado; – Parte do host de um endereço IP identifica um dispositivo específico na rede; – Como endereços IP consistem em quatro octetos separados por pontos, um, dois ou três desses octetos podem ser usados para identificar o número de rede; 10.3 - Endereço IP Dentro do Cabeçalho IP 10.3.5 - Campos dos Componentes de Endereço IP – De forma semelhante, até três desses octetos podem ser usados para identificar a parte do host de um endereço IP; – Leitura adicional Introdução aos protocolos da Internet http://oac3.hsc.uth.tmc.edu/staff/snewton/tcp-tutorial/ 10.4 - Classes do Endereço IP Objetivo – Mostrar as classes de endereçamento IP; – Exercitar a identificação das classes. 10.4 - Classes do Endereço IP Estrutura – 10.4.1 - Classes do Endereço IP; – 10.4.2 - Endereços IP Como Números Decimais; – 10.4.3 - Revisão da Conversão de Binários e Decimais; – 10.4.4 - Convertendo Endereços IP Decimais em Equivalentes Binários; – 10.4.5 - Convertendo Endereços IP Binários em Equivalentes Decimais. 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.1 - Classes do Endereço IP – Três classes de endereços IP que uma organização pode receber do American Registry for Internet Numbers (ARIN) (ou do ISP da organização): Classe A; Classe B; Classe C. 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.1 - Classes do Endereço IP – ARIN reserva: endereços de classe A para governos por todo o mundo (embora algumas grandes empresas, como, p. ex., a Hewlett Packard, tenham recebido um no passado); de classe B para empresas de médio porte; todos os outros requerentes são atribuídos endereços de classe C; 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.1 - Classes do Endereço IP 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.2 - Endereços IP Como Números Decimais – Endereços IP identificam um dispositivo em uma rede e à qual rede ele está ligado; – Para serem lembrados facilmente, endereços IP são geralmente escritos na notação decimal com ponto (4 números decimais separados por pontos); – P. ex., 166.122.23.130 - lembre-se de que um número decimal é um número de base 10, o tipo de número que usamos diariamente. 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.2 - Endereços IP Como Números Decimais 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.3 - Revisão da Conversão de Binários e Decimais – Cada lugar em um octeto representa uma potência de 2 diferente; – Como no sistema de números na base 10, as potências aumentam da direita para esquerda; 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.3 - Revisão da Conversão de Binários e Decimais – Exemplo:10010000 (Trabalhe da direita para a esquerda): 0 x 20 = 0 0 x 21 = 0 0 x 22 = 0 0 x 23 = 0 1º x 24 = 16 0 x 25 = 0 0 x 26 = 0 1 x 27 = 128 Total: 144 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.4 - Convertendo Endereços IP decimais em Equivalentes Binários – Para converter endereços IP decimais em números binários, deve-se saber os valores decimais de cada um dos 8 bits em cada octeto; – Começando pelo bit que está no lado esquerdo do octeto, os valores começam em 128 e são reduzidos à metade cada vez que se move 1 bit para a direita, continuando até um valor igual a 1 no lado direito do octeto; 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.4 - Convertendo Endereços IP decimais em Equivalentes Binários – Exemplo: Faça a conversão do primeiro octeto de 192.57.30.224 para o formato binário. 128 +64 – +0 +0 +0 +0 +0 +0 27 26 25 24 23 22 21 20 1 1 0 0 0 0 0 0 = 192 = 11000000 Exercício: Faça a conversão dos octetos restantes (57, 30, 224) do endereço IP em formato binário. 10.4 - Classes do Endereço IP 10.4.5 - Convertendo Endereços IP Binários em Equivalentes Decimais – – Para converter endereços IP binários em decimais, use o procedimento inverso ao usado para converter números decimais em números binários; Exemplo: Converter o primeiro octeto do endereço IP binário 10101010.11111111.00000000.11001101 em um número decimal com pontos. 1 27 128 0 1 26 25 0 32 0 24 1 23 0 22 1 21 0 20 0 8 0 2 0 = 128 + 32 + 8 + 2 = 170 10.5 - Espaço de Endereço Reservado Objetivo – Mostrar ao aluno os endereços reservados de uma rede; – Enfatizar importância do endereço de rede e de broadcast. 10.5 - Espaço de Endereço Reservado Estrutura – 10.5.1 - As Finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast; – 10.5.2 - ID da Rede; – 10.5.3 - Analogia da ID da Rede; – 10.5.4 - Analogia do Endereço de Broadcast; – 10.5.5 - Hosts para as Classes dos Endereços IP. 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Se seu computador quisesse se comunicar com todos os dispositivos em uma rede, seria muito pouco prático escrever os endereços IP de todos os dispositivos; – Pode-se tentar usar dois endereços ligados por um hífen, indicando que está se referindo a todos os dispositivos dentro de um intervalo de números, mas isso também seria pouco prático; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Existe, entretanto, um método mais rápido; – Endereço IP que termine com 0s binários em todos os bits de host é reservado para o endereço de rede (algumas vezes chamado de endereço de cabo); – Assim, em um exemplo de rede de classe A, 113.0.0.0 é o endereço IP da rede que contém o host 113.1.2.3; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Roteador usa um endereço IP de uma rede ao encaminhar dados na Internet; – Em um exemplo de rede classe B, endereço IP 176.10.0.0 é o endereço de uma rede: Octetos correspondentes ao endereço de rede (dois primeiros) tiveram números decimais atribuídos a eles; Dois últimos octetos contêm 0s, porque esses 16 bits são números de host, e são usados para dispositivos conectados à rede; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Endereço IP do exemplo (176.10.0.0) é reservado para o endereço da rede; – Ele nunca vai ser usado como um endereço para qualquer dispositivo que esteja ligado à rede; – Caso se queira enviar dados a todos os dispositivos em uma rede, é preciso usar o endereço de broadcast; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Broadcast acontece quando uma origem envia dados a todos os dispositivos em uma rede; – Para assegurar que todos os dispositivos na rede vão perceber esse broadcast, origem deve usar um endereço IP de destino que todos eles possam reconhecer e recolher; – Endereços IP de broadcast terminam com 1s binários na parte do host do endereço (campo do host); 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast – Para a rede 176.10.0.0, broadcast seria o endereço 176.10.255.255 (já que 255 é o valor decimal de um octeto que contém 11111111); – Leitura adicional Instruções sobre subrede do endereço IP http://www.ralphb.net/IPSubnet/ 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.1 - As Finalidades das IDs de Rede e dos Endereços de Broadcast 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.2 - ID da Rede – – – Importante entender a importância da parte da rede de um endereço IP: a ID da rede; Hosts de uma rede podem apenas se comunicar diretamente com os dispositivos que tenham a mesma ID de rede; Eles podem compartilhar o mesmo segmento físico mas, se tiverem números de rede diferentes, geralmente, não poderão se comunicar entre si, a menos que haja outro dispositivo que faça a conexão entre as redes. 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.2 - ID da Rede 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.3 - Analogia da ID da Rede – Códigos postais e as IDs das redes são muito parecidos na forma como funcionam; – Códigos postais permitem que sistema postal envie sua correspondência para a agência de correios local e para a área onde você mora; – A partir daí, nome da rua encaminha o portador para destino adequado; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.4 – Analogia do Endereço de Broadcast – ID de rede permite que roteador coloque um pacote no segmento de rede apropriado, enquanto a ID de host o auxilia a encaminhar o quadro da camada 2 (encapsulando o pacote) ao host específico na rede; – Endereço de broadcast é um endereço composto totalmente por 1s no campo do host; – Quando enviar um pacote de broadcast por uma rede, todos os dispositivos da rede perceberão; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.4 – Analogia do Endereço de Broadcast – P. ex., em uma rede com ID 176.10.0.0, um broadcast que chegasse a todos os hosts teria endereço 176.10.255.255; – Endereço de broadcast é muito parecido com uma mala direta; – Código postal encaminha correspondência para área adequada, e o endereço de broadcast do "residente atual" a encaminha, depois, para todos os endereços; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.4 – Analogia do Endereço de Broadcast – Endereço IP de broadcast usa o mesmo conceito; – Número de rede designa o segmento, e o resto do endereço comunica a todos os hosts IP na rede que essa é uma mensagem de broadcast e que dispositivo deve dar atenção à ela; – Todos os dispositivos em uma rede reconhecem seu próprio endereço IP de host, assim como o seu endereço de broadcast. 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.5 - Hosts para as Classes dos Endereços IP – Cada classe de rede permite um número fixo de hosts; – Em uma rede classe A, o primeiro octeto é atribuído, restando os três últimos octetos (24 bits) para serem atribuídos aos hosts; – Portanto número máximo de hosts é 224 (menos 2 endereços reservados para rede e broadcast), ou seja, 16.777.214 hosts; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.5 - Hosts para as Classes dos Endereços IP – Em uma rede classe B, primeiros dois octetos são atribuídos, restando os dois últimos octetos (16 bits) para serem atribuídos aos hosts; – Portanto número máximo de hosts é 216 (menos 2), ou seja, 65.534 hosts; – Em uma rede classe C, primeiros três octetos são atribuídos, restando o último octeto (8 bits) para ser atribuído aos hosts; 10.5 - Espaço de Endereço Reservado 10.5.5 - Hosts para as Classes dos Endereços IP – Portanto número máximo de hosts é 28 (menos 2), ou seja, 254 hosts; – Primeiro endereço em cada rede é reservado para o endereço de rede real (ou número de rede), e o endereço final em cada rede é reservado para broadcasts. 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede Objetivo – – Mostrar problemas com o endereçamento IP clássico; Mostrar motivação para criação de subredes. Estrutura – – – – – – 10.6.1 - Endereçamento IP Clássico; 10.6.2 - Subrede; 10.6.3 - A Finalidade de se Criar Subredes; 10.6.4 - Máscara de Subrede; 10.6.5 - Operações Booleanas: AND, OR e NOT; 10.6.6 - Executando a Função AND. 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.1 - Endereçamento IP Clássico – Administradores de rede às vezes precisam dividir especialmente, grandes redes em redes menores (subredes), para fornecer flexibilidade ao endereçamento; – Endereços de subrede são atribuídos localmente, normalmente pelo administrador da rede, de forma semelhante à parte do número do host dos endereços de classe A, B ou C; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.1 - Endereçamento IP Clássico – Além disso, como os outros endereços IP , todos os endereços de subrede são exclusivos; – Leitura adicional O que é uma máscara de rede? http://www.digitalmx.com/wires/subnet.html 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.2 - Subrede – Endereços de subrede incluem a parte da rede de classe A, B ou C, mais um campo de subrede e um campo de host; – Campo da subrede e do host são criados a partir da parte original do host para toda a rede; – Habilidade de decidir como dividir a parte original do host em novas subredes e campos de host permite que haja flexibilidade no endereçamento para o administrador da rede; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.2 - Subrede – Para criar um endereço de subrede, administrador de rede toma emprestados bits do campo original do host e os designa como o campo da subrede; – Número mínimo de bits que podem ser emprestados é 2; – Se tomar emprestado apenas 1 bit para criar uma subrede, tem-se apenas um número de rede (a rede .0) e o número de broadcast (a rede .1); 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.2 - Subrede – Máximo de bits que podem ser emprestados é qualquer número de bits que deixe pelo menos 2 bits para o número do host; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.2 - Subrede 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.2 - Subrede 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.3 – A Finalidade de se Criar uma Subredes – Principal motivo para se usar subredes é reduzir o tamanho de um domínio de broadcast; – Broadcasts são enviados a todos os hosts em uma rede ou subrede; – Quando tráfego de broadcast começar a ocupar demais a largura de banda disponível, administradores de rede poderão optar por reduzir o tamanho do domínio de broadcast. 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.4 - Máscara de Subrede – Máscara de subrede (termo formal: prefixo de rede estendida), informa aos dispositivos da rede que parte de um endereço é o campo da rede e que parte é o campo do host; – Máscara de subrede tem o tamanho de 32 bits e tem 4 octetos, da mesma forma que um endereço IP; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.4 - Máscara de Subrede – Para determinar a máscara de subrede do endereço IP de uma subrede específica, siga estas etapas: Expresse o endereço IP da subrede na forma binária; Substitua parte da rede e da subrede do endereço composto somente por 1s; Substitua parte do host do endereço somente por 0s; Converta a expressão binária novamente na notação decimal com ponto. 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.4 - Máscara de Subrede – Obs.: Máscara de Subrede inclui o número de rede de classe A, B ou C, e o campo de subrede que está sendo usado para estender informações de roteamento (que, caso contrário, é apenas o número de rede). 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.5 - Operações Booleanas: AND, OR e NOT – Termo "operações", em matemática, refere-se às regras que determinam como um número se combina com outros números; – Operações de números decimais incluem soma, subtração, multiplicação e divisão; – Existem operações relacionadas, porém diferentes, para se trabalhar com os números binários; 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.5 - Operações Booleanas: AND, OR e NOT – – Operações booleanas básicas são AND, OR e NOT: AND é como a multiplicação; OR é como a adição; NOT altera 1 para 0 e 0 para 1. Leitura adicional Como as funções booleanas lógicas funcionam http://www.howstuffworks.com/boolean.htm 10.6 - Conceitos Básicos de Subrede 10.6.6 - Executando a Função AND – Menor endereço numerado em uma rede IP é o endereço de rede (o número de rede mais 0 em todo o campo do host); – Isso também se aplica a uma subrede: o menor endereço numerado é o endereço de subrede; – Laboratório 10.6.6: Máscara de subrede 1. 10.7 - Criando uma Subrede Objetivo – Exercitar criação de máscara de subredes; – Identificar número de hosts e de redes por submáscara; – Mostrar os endereços privativos. 10.7 - Criando uma Subrede Estrutura – 10.7.1 - Intervalo de Bits Necessários à Criação de Subredes; – 10.7.2 - Determinando o Tamanho da Máscara de Subrede; – 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP; – 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede; 10.7 - Criando uma Subrede Estrutura – 10.7.5 - A Operação Booleana AND; – 10.7.6 - Configuração IP em um Diagrama de Rede; – 10.7.7 - Esquemas de Host/Subrede; – 10.7.8 - Endereços Privativos. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – – – Para se criar subredes, deve-se estender a parte do roteamento dos endereços; Internet conhece a rede como um todo, identificada pelo endereço de classe A, B ou C, que define 8, 16 ou 24 bits de roteamento (o número da rede); Campo da subrede se transforma em bits de roteamento adicionais, para que roteadores reconheçam dentro da organização (rede) diferentes localizações, ou subredes; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Questão: No endereço 131.108.0.0, quais são os bits de roteamento? Resposta: 131.108 - É o número da rede de classe B de 16 bits; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Questão: Para que são usados os outros dois octetos (16 bits) do endereço 131.108.0.0? Resposta: Em termos de Internet, é apenas um campo de host de 16 bits, pois isto é um endereço classe B número de rede de 16 bits e número de host de 16 bits; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Questão: Que parte do endereço 131.108.0.0 é o campo de subrede? Resposta: Quando decidir criar subredes, deve-se dividir o campo original do host (16 bits, no caso da classe B) em duas partes: campo da subrede e do host; – Algumas vezes, isso é conhecido como "tomar emprestados" alguns dos bits originais do host para criar o campo da subrede; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Outras redes na Internet não levam isso em conta, olhando para o endereço da mesma forma; – O que elas vêem realmente é o número de rede de classe A, B ou C, e enviam o pacote ao seu destino; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Número mínimo de bits que podem ser tomados emprestados é 2, independentemente de estar trabalhando em uma rede de classe A, B ou C: devem restar pelo menos 2 bits para os números de host; máximo varia de acordo com a classe de endereço. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – – Endereço Classe Tamanho do campo de host padrão Número máximo de bits de subrede A 24 22 B 16 14 C 8 6 Campo da subrede está sempre imediatamente após o número da rede; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.1 - Intervalos de Bits Necessários à Criação de Subredes – Bits emprestados devem ser os primeiros n bits do campo de host padrão, onde n é o tamanho desejado para o novo campo da subrede; – Máscara de subrede é a ferramenta usada pelo roteador para determinar quais bits são os bits de roteamento e quais são os do host; – Leitura adicional: O que é uma máscara de rede? http://www.digitalmx.com/wires/subnet.html 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.2 - Determinando o Tamanho da Máscara de Subrede – – – Máscaras de subrede usam o mesmo formato dos endereços IP; Têm tamanho de 32 bits e são divididas em quatro octetos, escritos no formato decimal com ponto; Máscaras de subrede contêm: 1s nas posições dos bits da rede (de acordo com classe do endereço) e nas posições de bits de subrede; 0s nas posições restantes, relativo a parte do host de um endereço. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.2 - Determinando o Tamanho da Máscara de Subrede – – – Padrão: se nenhum bit tiver sido tomado emprestado, máscara de subrede para uma rede classe B será 255.255.0.0; 255.255.0.0 é o equivalente decimal com ponto de 1s nos 16 bits correspondentes ao número de rede classe B; Se 8 bits forem tomados emprestados para campo da subrede, máscara de subrede deverá incluir 8 bits 1 adicionais, e será 255.255.255.0; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.2 - Determinando o Tamanho da Máscara de Subrede – – Se máscara de subrede 255.255.255.0 estiver relacionada ao endereço classe B 130.5.2.144, roteador saberá rotear pacote para a subrede 130.5.2.0 ao invés da rede 130.5.0.0; Outro exemplo é o endereço classe C 197.15.22.31, com máscara de subrede 255.255.255.224: Com o valor de 224 no octeto final (11100000 em binário), a parte da rede de classe C de 24 bits foi estendida em 3 bits, para fazer o total de 27 bits; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.2 - Determinando o Tamanho da Máscara de Subrede – 131 no último octeto mostra o terceiro endereço de host que pode ser usado na subrede 197.15.22.128; – Roteadores na Internet (que não conhecem a máscara de subrede) se preocuparão apenas em rotear a rede de classe C 197.15.22.0; – Roteadores na rede, conhecendo a máscara de subrede, procurarão por 27 bits para tomar decisão de roteamento; – Leitura adicional: O que é uma máscara de rede? http://www.digitalmx.com/wires/subnet.html 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Ao se tomar emprestados bits do campo do host, observe número de subredes adicionais criadas a cada vez que se pega emprestado mais um bit; – Não se pode tomar emprestado apenas 1 bit, mínimo é de 2 bits; – Empréstimo de 2 bits cria quatro subredes possíveis (22 ) (lembre-se que sempre existem duas subredes reservadas/não utilizáveis); 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Cada vez que se toma emprestado mais um bit do campo do host, número de subredes criadas aumenta em uma potência de 2; – Oito subredes possíveis criadas tomando-se 3 bits emprestados é igual a 2 3 (2 x 2 x 2); – Dezesseis subredes possíveis criadas tomando-se emprestados 4 bits é igual a 2 4 (2 x 2 x 2 x 2); 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Questão: Quantos bits são tomados emprestados (qual é o tamanho do campo da subrede) para uma rede classe B usando-se uma máscara de subrede 255.255.240.0? Resposta: Dois primeiros octetos da máscara (255.255) correspondem aos 16 bits do número de rede de uma classe B; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Lembre-se que campo da subrede é representado por todos os bits "1" adicionais além deles; – Número decimal 240 é o binário 11110000, note que estão sendo usados 4 bits para o campo da subrede; – Questão: Quantas subredes possíveis existem com um campo de subrede de 4 bits? Resposta: Descubra o menor número de 4 bits (0000) e em seguida, o maior número de 4 bits (1111 = 15); 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Portanto, subredes possíveis são de 0 a 15, ou dezesseis subredes; – Entretanto, sabe-se que não pode usar subrede 0 (é parte do endereço da rede) nem subrede 15 (1111) (endereço de broadcast); – Esse campo de subrede de 4 bits permite quatorze subredes que podem ser usadas (1-14); 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.3 - Computando a Máscara de Subrede e o Endereço IP – Leitura adicional: O que é uma máscara de rede? http://www.digitalmx.com/wires/subnet.html – Exercício: Fazer os exercícios da página. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – Sempre que se toma emprestado 1 bit de um campo do host, resta 1 bit a menos no campo que pode ser usado para os números de host; – Especificamente, cada vez que se toma emprestado outro bit no campo do host, número de endereços do host que se pode atribuir é diminuído de uma potência de 2 (reduzido à metade); – Para entender como isso funciona, use um endereço de rede classe C como exemplo; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – Se não existir nenhuma máscara de subrede, todos os 8 bits no último octeto são usados para campo do host; – Portanto, haverá 256 (28 ) endereços possíveis disponíveis para serem atribuídos aos hosts (254 endereços que podem ser usados, e dois que não podem); – Agora, imagine que essa rede classe C está dividida em subredes; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – Se tomar emprestados 2 bits do campo de host padrão de 8 bits, campo do host diminuirá para 6 bits no tamanho; – Se escrevermos todas as combinações possíveis de 0s e 1s que podem ocorrer nos 6 bits restantes, vemos que número total de hosts possíveis, a serem atribuídos a cada subrede, seria reduzido a 64 (26); – Número de hosts que podem ser usados seriam reduzidos a 62; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – Nessa mesma rede, se tomar emprestados 3 bits, tamanho do campo do host será reduzido a 5 bits e número total de hosts a serem atribuídos às subredes será reduzido a 32 (25 ); – Número de hosts que podem ser usados serão reduzidos a 30; – Número de endereços de host que podem ser atribuídos a uma subrede está relacionado ao número de subredes criadas; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – Em uma classe C, se aplicarmos uma máscara de subrede 255.255.255.224, 3 bits teriam sido tomados emprestados do campo do host e 8 subredes seriam criadas, cada uma tendo 32 endereços de host; – Exercício: Divida o último octeto em duas partes: um campo de subrede e um campo de host; Se houver 32 endereços de host possíveis que possam ser atribuídos a cada subrede, então seus endereços IP estarão dentro da faixa de números. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.4 - Computando Hosts por Subrede – – Em uma rede classe C 199.5.12.0 com máscara de subrede 255.255.255.224, a que subrede o host 199.5.12.97 pertenceria? (dica: 97 = binário 01100001) - subrede 0? - subrede 1? - subrede 2? - subrede 3? - subrede 4? - nenhuma delas? Leitura adicional: O que é uma máscara de rede? http://www.digitalmx.com/wires/subnet.html – Exercício: Fazer os exercícios da página. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.5 - A Operação Booleana AND – Como já sabemos, menor endereço numerado em uma rede IP é o endereço de rede (número de rede mais 0 em todo o campo do host); – Isso também se aplica a uma subrede; endereço de numeração mais baixa é o endereço da subrede; – Leitura adicional: Como as funções booleanas lógicas funcionam http://www.howstuffworks.com/boolean.htm – Laboratório 10.7.5: Máscara de subrede. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.6 - Configuração IP em um Diagrama de Rede – Quando se configurar roteadores, deve-se conectar todas as interfaces a um segmento de rede diferente; – Cada um desses segmentos será uma subrede independente; – Deve-se selecionar um endereço de cada subrede diferente para atribuir à interface do roteador que se conecta à essa subrede; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.6 - Configuração IP em um Diagrama de Rede – – Cada segmento de uma rede (cabo e conexões reais) deve ter números de rede/subredes diferentes; Exercício: – Convide os alunos a atribuir endereços IP à topologia do ensino; Discuta os tipos de problemas do endereçamento IP; Leitura adicional: Introdução aos protocolos da Internet http://oac3.hsc.uth.tmc.edu/staff/snewton/tcp-tutorial/ 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Uma das decisões que se deve tomar, ao criar subredes, é determinar número ideal de subredes e de hosts; – Número de subredes necessárias por sua vez determina número de hosts disponíveis; – P. ex., se tomar emprestados 3 bits com uma rede classe C, apenas 5 bits sobrarão para os hosts; – Aprendemos que não se pode usar a primeira e a última subrede; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Também não se pode usar o primeiro e o último endereço dentro das subredes: um é o endereço de broadcast da subrede e o outro é parte do endereço da rede; – Ao criar subredes, perde-se uma quantidade razoável de endereços prováveis; – Por essa razão, administradores de rede devem prestar bastante atenção à porcentagem de endereços que eles perdem ao criarem subredes; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Exemplo: Se tomar emprestados 2 bits, serão criadas 4 subredes, cada uma com 64 hosts; – Apenas duas podem ser usadas e apenas 62 hosts podem ser usados por subrede, restando 124 hosts que podem ser usados dos 254 que poderiam ser usados antes de se optar por usar subredes; – Isso significa que se está perdendo 51% dos seus endereços; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Imagine, desta vez, que se tomou emprestados 3 bits; – Temos 8 subredes, das quais apenas 6 podem ser usadas, com 30 hosts que podem ser usados por subrede; – Isso lhe dá um total de 180 hosts que podem ser usados, de 254, mas agora você está perdendo apenas 29% dos seus endereços; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Ao criar subredes, deve-se levar em conta crescimento futuro da rede e porcentagem de endereços que serão perdidos. 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.7 - Esquemas de Hosts/Subrede – Leitura adicional Introdução aos protocolos da Internet http://oac3.hsc.uth.tmc.edu/staff/snewton/tcp-tutorial/ – Laboratório 10.7.7 Máscara de subrede 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.8 - Endereços Privativos – Alguns endereços em cada classe de endereços IP não são atribuídos; – Esses endereços são chamados de endereços privativos; – Endereços privativos podem ser usados por hosts que usam a network address translation (NAT) ou um servidor proxy, para se conectar a uma rede pública, ou por hosts que não estão conectados à Internet; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.8 - Endereços Privativos – Muitos aplicativos exigem conectividade dentro de apenas uma rede e não necessitam de conectividade externa; – Em redes grandes, TCP/IP é freqüentemente usado, mesmo quando não é necessária a conectividade da camada de rede fora da rede; – Bancos são um bom exemplo. Eles podem usar TCP/IP para se conectar aos caixas automáticos (ATMs); 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.8 - Endereços Privativos – Essas máquinas não se conectam à rede pública e, portanto, endereços privativos são ideais para elas; – Endereços privativos também podem ser usados em uma rede onde não haja endereços públicos suficientes; 10.7 - Criando uma Subrede 10.7.8 - Endereços Privativos – Endereços privativos podem ser usados com um servidor de conversão do endereço de rede (NAT) ou um servidor proxy para fornecer conectividade a todos os hosts em uma rede que tenha, relativamente, poucos endereços públicos disponíveis; – Conforme estabelecido, todo o tráfego com um endereço de destino dentro de um dos intervalos de endereços privativos NÃO serão roteados na Internet.