A Tectônica de Placas em Ciencia do Sistema Terra

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GEODINÂMICA
Literatura:
J.P. Davidson, W.E. Reed, P.M. Davis, Prentice Hall, 1997, Exploring Earth, An Introduction
to Physical Geology;
E.M. Moores and R.J. Twiss, Tectonics, Freeman and Company, 1995;
A. Cox, R.B. Hart, Plate Tectonics - How it works, Blackwell Scientific Publications, 1986;
R.J. Lillie, Whole Earth Geophysics, Prentice Hall, 1999;
D.L. Turcotte & G. Schubert, Geodynamics, applications of continuum physics to
geological problems, John Wiley & Sons, 1982;
K. Stüwe, Geodynamik der Lithosphäre, Springer, 2000;
Grasemann, B., Ratschbacher, L. & Hacker, B.R., 1998: Exhumation of ultrahigh-pressure
rocks: thermal boundary conditions and cooling history. In: Hacker, B.R. and J.G. Liou
(editors), When continents collide: geodynamics and geochemistry of ultra-high pressure
rocks, 117-139, Kluwer Academic Publishers.)
Principais problemas
Superfície da terra
Tectônica de placa
Litosfera
Limite de placas
Fontes de energia da terra
Transferência de energia
Modelos:
Rochas magmáticas, alojamento
Metamórficas
Termocronologia U/Pb, Ar/Ar, traço de fissão apatita, zircão, epidoto, etc.
Margem continentais passivas e sedimentos sinorogênicos:
Interpretação:
Tectônica
Confirmação da teoria das Placas
Tectônicas
•
•
•
•
•
Paleomagnetismo
Deslocamento polar aparente
Hot spots
Idade e distribuição de de sedimentos
Terrenos
1. Forma da Terra
2. Isostasia Hidrostática
3. Isostasia Flexural
Gravimetria
Correção de espessura, Correção de altitude = freeair gravity, Correção Bouguer,
Anomalias
gravimétricas de grande escala
4. Esforço ,
Modelo de balanço de forças, Compressão, Extensão,
Convecção, Delaminação, Força de resistência
transformante,
Subducção
5. Mecanismo de Deformação
6. Reologia da Litosfera
7. Fluxo Térmico
8. Ambiente Tectônico da Compressão
9. Exumação das rochas em compressão
10. Ambiente Tectônico da extensão
continental
1- Forma da Terra
• Raio no Equador: Ra=6378.139 km
• Raio no Polo: Rp=6356.75 km.
• Diâmetro aproximado: 40000 km
• Massa: 5.9 x 1024 kg (a partir do tamanho e tempo giro
em torno do sol)
• Volume: 1.083x 1021 m3 ( 4R3π/3)
• Área: 5.1x 1014 m2 ( 4R2π)
• Diâmetro do Núcleo: 3468 km
Fontes de informação
Interior da Terra
• Sismológicas
– Velocidades e padrão de propagação
• Ondas P: longitudinais, atravessam
sólidos e fluidos
• Ondas L e S: vibração normal à direção
– Focos sísmicos: profundos ou rasos
– Zonas de sombra: ondas S não voltam
à superfície entre 105o e 141o da origem
• Gravimétricas
• Dados de meteoritos
– Condritos e acondritos
Evidências
• Sismos
– Ondas sísmicas primarias e secundarias
– Zonas de sombra
• Continental Drift
– Pangea
– Panthalassa
• Separação do assoalho oceânico
• Zonas de Subducção
• Placas tectônicas
Ondas sísmicas
Ondas P e S
Origem das zonas de sombra
103o
Zona de sombra
Manto
142o
Foco
Núcleo
interno
Núcleo
externo
Crosta
Velocidade de ondas sísmicas
Manto
Sup. ZTr.
Inferior
15
Núcleo
Núcleo externo
Núcleo interno
Vp
V km/s
10
Vs
5
Vs
0
0
1000
2000
3000
4000
5000
profundidade (km)
6000
Tomografia Sísmica da Terra
Dimensões, em escala e fora de
escala
O Geoide não é uma forma geométrica mas sim uma superfície equipotencial.
Descreve cada plano que tenha energia potencial, gerada por gravitação, semelhante.
Mapa de Geoide da terra. As anomalias de Geoide estão em metros
Nível de Referência
Geomorfólogo Soerguimento, subsidencia (uplift, subsidenze). Referência nível do mar
Geólogo: Exumação, afundamento (exhumation, burial). Referência a superfície da terra
Referência: Geólogo (Z) e Geomorfólogo (H)
Taxa de “alçamento”= Taxa soerguimento + exumação
Relação entre exumação e soerguimento
2- Isostasia Hidrostática: Equilíbrio de forças
Isostasia Hidrostática x Flexural
Compensação Hidrostática seg. Airy e Pratt
Isost . Hidrostática trata o equilíbrio de forças na direção vertical em perfis distintos
Isost. Flexural trata a elasticidade da litosfera
Taxa de soerguimento de praias
Relativo a superfície mar
Calcula-se a viscosidade do manto
Tensão= Força x área
Airy – Variação de espessura
Modelos Pratt-Airy
• Explanação
– Deficiência de massa
abaixo das cordilheiras
Pratt – Variação de Densidades
• Igual à massa existente
• Pratt & Airy (1855)
• Isostasia (1889)
– Compensação isostática
– Equilíbrio isostático da
crosta sobre o manto
Compensação isostática
• Crosta mais espessa sob grandes cadeias de
montanhas
Atuação simultânea das variações de espessura e densidade
• Princípio da Isostasia
– Variação de espessura
• Densidades de rochas
• Fontes de Informação
– Direta
• Sondagens profundas
– Até 12.262 m, na Península de Kola,
Rússia
• Crosta continental
– Indireta
• Métodos geofísicos
• Andes e Himalaia
– Atração gravitacional
menor que a esperada
para o volume de rocha
dessas montanhas
• Montanhas teriam menor
massa que as áreas ao
redor?
• Duas expedições científicas
Peru, P. Bouguer (1735-1745)
Índia, G. Everest (séc. XIX)
Densidade de alguns tipos de rocha
• Densidade média da crosta
continental
– 2,67 g/cm3
• Densidade média da crosta
oceânica
– 2,8 g/cm3
Figuras
TEIXEIRA et al. Decifrando a
Terra. São Paulo: Oficina de
Textos, 2000. 568p.
Mecanismo Focal
3- Isostasia Flexural
W estiramento vertical; x+ coordenada horizontal ; qx carga sobre a placa;
D= rigidez flexural; F=Força horizontal
4-Esforços
A reologia é o estudo do comportamento dos materiais submetidos
a um esforço.
A reologia dos materiais da crosta terrestre depende da: i)
temperatura, ii) pressão hidrostática e iii) velocidade de
deformação.
A relação entre a temperatura e a profundidade é definida pelo
gradiente geotérmico. Pode variar muito segundo o contexto
geodinâmico.
A evolução dos materiais em função da profundidade pode, então
variar enormemente e dar perfis de resistência da crosta muito
diferentes e portanto, estilos tectônicos variados.
5- MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO
• Domínio da tectônica rúptil: os níveis superficiais da crosta
terrestre se deformam comumente por fraturamento
• Domínio da tectônica dúctil: os níveis inferiores da crosta
terrestre se deformam comumente por dobramento
• As estruturas formadas na escala regional constituem um
conjunto de falhas, dobras, etc. onde a cinemática depende
da geometria e do regime tectônico.
Se formam e são reativadas em tração ou compressão
Relação Stress x Strain
Estiramento
s e alongamento e
Deformação elástica Lei Hook
Deformação rúptil
Tensao resistência máxima
Reologia da Litosfera
coesão
coef. atrito
pressão flúido
Definição da espessura elástica
D= rigidez flexural-Nm E=Modulo de Young
v= Constante Poisson
Lei Hook para Teoria Elasticidade
Litosfera térmica, mecânica e elástica. A litosfera térmica é definida pela isoterma 1200 C.
Reologia da Litosfera
Critério de Coulomb
C constante coesão
50 MPa cristalino
10- 20 MPa sedimento
Coeficiente fricção interna
15Mpa limite crosta rúptil
Valor limite crosta rúptil
0,85 em crosta média até 8 km (200 MPa)
Propriedade plástica das rochas
Influência da temperatura
Pressão Confinante
Modifica angulo tensao principal x fratura cisalhamento
Pressao efetiva P litol
Pfluido
Resistência de material: alternância : tensao, deformação e tempo
Perfis resistência em crosta oceânica em função tempo
Crosta
6- REOLOGIA DA LITOSFERA
A resistência da litosfera ( Força total por área necessária para deformar parte da litosfera
numa dada taxa deformação) é função da relação espessura crustal e geoterma.
A litosfera tende a ter propriedades mecânicas orientadas horizontalmente. Pressão,
temperatura e composição dependem da profundidade.
Pacotes horizontais são acamamento ou baixas taxas de deformação, normais na geologia,
estão associadas a fluência por longo tempo.Taxas altas geram deformações rúpteis a
plástico
Fator marcante é o limite resistência ruptil-ductil na crosta continental e um segundo máximo
no limite do Moho em função da mudança de rochas quartzo-feldspáticas para ricas em
olivina.em peridotitos.
Comparação da reologia total em steady state para rochas crustais com leis de fluência para
rochas com olivina mostram que o Moho deveria ser uma discontinuidade onde as rochas do
manto são mais fortes do que a crosta inferior.
Dados geológicos e experimentais mostram semelhanças razoáveis.
Perfil resistencia na crosta
Perfil de resistência através da litosfera
Lei da Fluência
Compressão cavalgamento
Extensão falha normal
Deformação viscosa
Lei de Dorn para temperaturas abaixo 400 C e pressão
alta
Perfil resistência na litosfera continental
e oceânica
Coef atrito crosta
manto
Coesao na crosta
manto
Pressao fluido litostatico
Tensão crítica
7- Fluxo térmico
•
do ponto de vista estrutural condiciona os niveis de
deslocamento
• do ponto de vista sedimentar condiciona a subsidência
• Do ponto de vista magmático: o magma está controlado pelos
distintos fluxos térmicos
• O fluxo calor "Heat flux"
•
(q = Kdt/dx µcal/cm2) depende da:
a) capacidade de condução da rocha (k).
b) diferença de temperatura em função da profundidade.
Modos de transmissão de calor (Q): o conceito de fluxo
térmico terrestre
• Para determinar o gradiente térmico na litosfera terrestre,
deve-se conhecer, como se transmite o calor de regiões
com maior e menor temperatura.
• Estes mecanismos de transmissão de calor depende das
características do meio que o transmite. Assim, no vácuo o
calor pode se transmitir por radiação exclusivamente; em
um gás ou líquido de baixa viscosidade ou por convecção
(e.g. água fervendo em em carro); e em um sólido opaco o
calor se transmite exclusivamente por transmissão
/condução.
8- Ambiente Tectônico da Compressão
Caimento na superficie X angulo descolamento
Limites de placas convergentes
Taxas de convergência
Arco Frontal
Limites de placas convergentes
Terremotos ao longo de limites de placas covergentes
Causa dos terremotos
Estudos tomográficos
Distribuição da Temperatura
Magmatismo nos limites de placas convergentes
Fusão
Por que Magmatismo?
Fusão e magmatismo no manto
Temperaturas Sólido-Líquido
Duas possibilidades para fusão: a) Descompressão e b) Hidratação.
Composição dos magmas
Batolito
Rochas extrusivas
Sedimentação e zonas de subducção
Estruturas típicas: Cunhas de acreção
Deformação e metamorfismo em Cunhas de acreção
Exemplos de arcos magmáticos
Andes: Arcos continentais
Antilhas
Aspectos específicos dos processos de subducção
Configuração de placas subductantes e arcos vulcânicos
Ponto de partida:
Influência da dinâmica da subducção:
Distância de estruturas vulcânicas
Ciclo de Wilson da Tectônica de Placas
Origem dos Ofiolitos
Cunhas acrecionárias: Envoltória de Mohr- Ruptura
Desenvolvimento de cunhas
acrecionárias
O material tem coesão finita
A altura da pá é limitada
Erosão
Cunha de acreção em diferentes meios
Cunha de acreção a sul de Taiwan
Acreção de dupla vergência na Nova Zelândia
Geometria e reconstrução de estruturas
Partes de duplexes (fault bend fold)
Fault bend folds
Fault propagation fault (falha se propaga em outras camadas
Dobras por detachment
9. Exumação das rochas em compressão
Modelagem de subducção com erosão associada
Exumação de rochas de alto grau
Estruturas térmicas em zonas de cisalhamento. Fluidos vindos da placa inferior fundem
material mantélico da placa superior gerando magmas do arco magmatico
Geometria da colisão India-Asia em função de valores Argand (valores de fluxo da placa
Deformada.
Modelo de extrusão lateral nos Alpes
Channel Flow
Modelo cinemático de extrusão do cristalino do Himalaia superior
Modelo cinemático de extrusão com inversão de isobaras e isotermas
através de achatamento puro
Extrusão de rochas de alto grau com intensa participação da erosão nos Alpes
Limites de placas Transformantes (conservative boundary)
Principais estruturas:
Características: Diferenças ocasionadas por variação de taxas de abertura.
As maiores falhas transformantes
10. Ambiente Tectônico da extensão continental
Margem passiva
Interior dos continentes
Diferenças entre crosta continental e oceânica:
Composição
Escudo continental
Origem da crosta continental
Problemas na formação da crosta continental
Escudo
Terrenos arqueanos
Terrenos Proterozóicos
Hipóteses sobre convecção no
Manto:
uma ou duas camadas?
Motor eficaz, movido a calor interno
• No início:
– Diferenciação
associada ao
magmatismo
• Litosfera
– Fria, uma pálpebra
situada na parte
superior
• Convecção no
Manto
– Estado sólido na
maior parte
– Fusão rasa por
descompressão
adiabática
Temperatura
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