Slide 1 - Prazer da Palavra

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O discipulado cristão
Estudo 11
O discipulado cristão
nas cartas de Pedro
Texto bíblico:
1Pd 1-5 e 2Pd 1-3
Texto áureo:
1Pedro 1.14-16
Introdução (I)
Pouco sabemos da
trajetória de Pedro
após o texto de Atos
15.6-12.
Como líder do colégio
apóstólico liderou a
igreja de Cristo até que
ela começou a
institucionalizar-se sob
o pastoreio de Tiago, o
irmão de Cristo.
Introdução (II)
Como este Concílio deuse em Jerusalém em
cerca de 46/47 d.C. e
as grandes perseguições
de Nero, quando Pedro
deverá ser preso em
Roma, deram-se em
torno dos anos 62/64,
supõe-se que estas
cartas devem ter sido
escritas dali, por volta
dos anos 65 a 67 d.C.
Introdução (III)
Durante esses 20 anos
não temos notícias
objetivas e diretas dele,
a não ser a suposição
geral dos comentaristas
de que por ser ele um
dos remanescentes do
colégio apostólico,
deveria situar-se em
Jerusalém exercendo sua
liderança na igreja-mãe,
enquanto Paulo realizava
suas viagens.
Introdução (IV)
Como Paulo depois de sua
viagem a Roma, não deu
mais notícias, supõe-se
que Pedro em
determinado momento
resolveu ir para lá onde
se concentrava a igreja
cristã na capital do
Império na época. É de
lá que escreve:
“A vossa co-eleita em
Babilônia, vos saúda”.
1Pd 5.13
Introdução
O texto bíblico em seu início nos leva ao
seguinte quadro:
”Pedro, apóstolo de Jesus Cristo,
aos peregrinos da Dispersão no…
(V)
Bitínia,
Ponto…
Galácia… Capadócia…
Ásia e …
Roma
Grécia
Antioquia
Jerusalém
África
Introdução (VI)
Os “peregrinos da
Dispersão”, seriam os
judeus crentes e
gentios também que
expulsos de Jerusalém
primeiro e depois de
Roma, se espalharam
pela Àsia, daí a sua
carta para todas essas
igrejas que sobreviviam
após as viagens de
Paulo por essas regiões.
Introdução (VII)
Como as últimas cartas
de Paulo devem ter sido
escritas em 64 d.C.,
pois supõe-se que em 65
ele teria sido morto em
Roma, as igrejas que
fundara estavam sem
assistência apostólica,
razão pela qual Pedro
deve ter se dirigido a
elas, (65/67), agora que
estava em Roma
também.
Introdução (VIII)
Suas cartas são
eminentemente
discipuladoras, ou seja,
de orientação aos
discípulos.
Vai abordar
basicamente os mesmos
pontos que Paulo
abordara mas com um
toque pessoal em face
de sua experiência de
vida apostólica.
“E Jesus andando ao longo do mar da Galiléia,
viu dois irmãos – Simão, chamado Pedro, e seu irmão
André, os quais lançavam a rede ao mar,
porque eram pescadores.”
(Mt 4.18)
O pescador de
Cafarnaum,
chamado por
Cristo,juntamente
com seu irmão
André, vai se
tornar o mentor
das igrejas que
espalhadas pelo
mundo dependiam
de seu trabalho
apostólico, agora
que o apóstolo
dos gentios se
fora.
Pedro que se
tornou
testemunha
ocular e viva
dos grande
milagres de
Cristo, como
por exemplo o
da pesca
maravilhosa,
vai se tornar
o intérprete
do melhor
discipulado
para os
crentes da
Ásia.
“Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada
que comer? Responderam-lhe: Não. Disse-lhes ele:
Lançai a rede à direita do barco, e achareis.
Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por
causa da grande quantidade de peixes.”
(Jo. 21.5,6)
Capítulo 1 (1Pd 1.3-12)
Depois da saudação inicial
ele exalta a excelência da
salvação que os crentes
alcançaram em Cristo:
“Bendito seja o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo,
que segundo a sua grande
misericórdia, nos regenerou
para uma viva esperança, pela
ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma
herança incorruptível,
incontaminável e imarcescível,
reservada nos céus para vós.”
Capítulo 1
(1Pd 1.13-25)
Para em seguida
recomendar insistemente a
uma vida de santidade:
“… mas como é santo aquele
que vos chamou, sede vós
também santos em todo
vosso procedimento;
porquanto está escrito:
Sereis santos,
porque eu sou santo”
(1Pd 1.15,16)
Capítulo 2 (1Pd 2.1-25)
No capítulo 2 ele vai
ressaltar três aspectos
essenciais da vida do
discipulado cristão:
1) A fuga ao pecado (1-10)
2) O bom proceder (11-17)
3) Os deveres (18-25)
“Mas vós sois a geração eleita,
o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as grandezas
daquele que vos chamou das
trevas para a sua
maravilhosa luz.” (1Pd 2.9)
Capítulo 3
(1Pd 3.1-22)
Neste capítulo ele ressalta
dois outros aspectos:
1) Os deveres no lar (1-7);
2) A consciência das
dificuldades (8-22)
“Finalmente, sede todos de
um mesmo sentimento…
não retribuindo mal por
mal… Porque melhor é
sofrerdes fazendo o bem,
se a vontade de Deus
assim o quer, do que
fazendo o mal.”
(1Pd 3.8,9,17)
Capítulo 4 (1Pd 4.1-19)
No capítulo 4 vai ressaltar
mais três aspectos da vida
do discipulado cristão:
1) A vigilância (7)
2) O amor fraternal (8)
3) Uma vida de serviço (10)
“Mas já está próximo o fim de
todas as coisas, portanto sede
sóbrios e vigiai em oração.
Tendo antes de tudo,
ardente amor uns para com os
outros… e servindo uns aos
outros…”
(1Pd 4.7,8,10)
Capítulo 5
(1Pd 5.1-14)
Para finalizar com mais
duas recomendações:
1) Quanto aos pastores;
2) Quanto aos jovens.
“Apascentai o rebanho de
Deus… não por força…
mas segundo a vontade de
Deus… nem como
dominadores… Humilhaivos , pois, debaixo da
potente mão de Deus, para
que a seu tempo vos
exalte.”
(1Pd 3.8,9,17)
Capítulo 1 (2Pd 1.1-10)
Neste primeiro capítulo o
apóstolo traz um
receituário esplêndido para
o discipulado:
“E, por isso mesmo, vós,
empregando toda a
diligência, acrescentai à
vossa fé a virtude…
a ciência…
o domínio próprio…
a perseverança…
a piedade…
a fraternidade…
e à fraternidade o amor.”
(2Pd 1.5-7)
Capítulo 2
(2Pd.1-22)
No capítulo 2 ele adverte
contra os falsos guias ou
mestres e pastores:
”Mas houve também entre o
povo falsos profetas, como
entre vós haverá falsos
mestres, os quais
introduzirão
encobertamente heresias
destruidoras, negando até
o Senhor que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos
repentina destruição.”
(1Pd 2.1)
Capítulo 3 (3Pd 3.1-18)
Para encerrar a carta com
uma palavra de alento e
esperança para o crente:
A volta do Senhor!
”Mas, vós amados, não ignoreis
uma coisa: que um dia para o
Senhor é como mil anos, e
mil anos como um dia. O
Senhor não retarda a sua
promessa, ainda que alguns a
tenham por tardia; porém é
longânimo para convosco,
não querendo que ninguém
se perca, senão que todos
venham a arrepender-se.”
(2Pd 3.8-9)
Conclusões
1) Você valoriza a salvação que tem?
2) Você procura viver santamente?
3) Você tem um bom procedimento,
no trabalho, no lar, na sociedade?
4) Você tem procurado viver o
amor fraternal com os seus irmãos?
5) Você é paciente diante das
aflições que o mundo nos oferece?
6) Você vive a expectativa do fim?
7) Você vive vigilante e em oração?
8) Você respeita os “anciãos” de sua igreja?
8) Você se humilha diante da “potente mão de Deus?
9) Você se cuida diante dos falsos “mestres”?
10) Você aguarda a volta do Senhor?
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