Sameer Ahmeda, Karen M. Horton, MDb,*, Elliot K. Fishman, MDc Radiol Clin N Am 49 (2011) 323–347 Residente: Larissa Ribeiro Nunes Lopes – MR2 Introdução Baço – o orgão esquecido Pouca investigação científica envolvendo o baço. Lesões incidentais são frequentemente encontradas em TC de tórax e abdômen. Lesões esplênicas incidentais Dados sobre prevalência são limitados. Estudos em centros especializados em trauma Granuloma – 1,38% Baço acessório – 0,1% Cisto e hemangioma - < 0,08% Total de achados – 1,0% Aspecto normal do baço Orgão intraperitoneal envolvido por fina serosa. Fissuras esplênicas Não confundir com laceração ou infarto prévio. Baço acessório Não confundir com adenopatias, implantes ou massas. Fissuras esplênicas Baço acessório Aspecto normal do baço Poupa branca e vermelha Rotas circulatórias variáveis Perfusão heterogênea pós-contraste Injeção rápida de contraste, hipertensão portal, venoclusão, falência cardíaca. Pode obscurecer massas e lacerações e pode simular lesões focais. Aspecto normal do baço Fase sem contraste Calcificação, hemorragia e densidade basal de uma eventual lesão. Fase arterial – 30s Vascularização, artéria esplênica Fase venosa – 60 a 70s Avaliação do parênquima Fase tardia – casos selecionados Perfusão normal do baço Caso 1 Mulher, 30 anos, submetida a TC sem contraste devido a dor em flanco direito e suspeita de cálculo renal. Múltiplas calcificações puntiformes são observadas no baço. Caso 1 Granulomas residuais Mais comumente associados a histoplasmose na América do Norte. Podem ser encontradas calcificações no fígado, linfonodos abdominais, mediastinais e hilares. Calcificações Pacientes imunocomprometidos Pneumocystis carinii Mycobacterium avium-intracellulare Pequenas e múltiplas calcificações no fígado e baço durante a doença ativa e resolvida, associada a esplenomegalia. Pneumocistose Outras calcificações Doença falciforme Infartos prévios Calcificações podem ocorrer em cistos, hamartomas, hemangiomas, hidatidose ou abscessos resolvidos. Considerar história clínica Doença falciforme Infartos prévios Dicas • • • • Calcificações puntiformes e múltiplas no baço são comuns. Frequentemente associadas a calcificações no fígado e linfonodos. Na maioria das vezes representam granulomas residuais associados a histoplasmose ou tuberculose. PCP disseminada tem aspecto semelhante mas é raramente vista. Caso 2 Mulher, 43 anos, com ITU recorrente e hematúria. Realizada TC com contraste. Foi encontrada incidentalmente uma lesão esplênica de baixa densidade, bem definida, medindo 3 cm, sem realce após injeção de contraste. Caso 2 Cisto simples A maioria são achados incidentais. Cistos grandes podem apresentar sintomas gastrointestinais. Complicações raras Hemorragia Ruptura Infecção Cisto simples • Cistos verdadeiros – Apresenta revestimento epitelial – 20% – Não parasitários – Cisto epidermóide • Trabeculações – 86% • Calcificações – 14% – Parasitários - Mais comuns (raro nos EUA) • Echinococcus granulosus (principais sítios: pulmão e fígado) • Alta densidade – debris, hydatid sand ou inflamação • Calcificação – morte do parasita Cisto simples • Cistos falsos – Pseudocistos pós-traumáticos – Sem revestimento epitelial – 80% • Trabeculações – 17% • Calcificações – 50% – Fase final de um hematoma – 30% não referem trauma prévio – Infarto ou infecção prévia • Importante diferenciar de abcessos e neoplasias malignas. Pseudocisto com calcificação periférica Fig. 10. 50-year-old woman with remote history of cervical cancer. CT was performed for evaluation of left upper quadrant pain. (A, B) CT reveals a 9-cm splenic cyst with dense peripheral calcification, compatible with a pseudocyst. Because of persistent pain and gastric compression, splenectomy was performed. Investigation revealed a pseudocyst related to a calcified hematoma. The patient denied history of trauma. Cisto simples Tratamento Cistos sintomáticos ou maiores que 5cm ○ Cirugia minimamente invasiva com preservação do baço. Cistos grandes e sintomáticos ○ Esplenectomia Cistos pequenos e assintomáticos ○ Sem significado clínico. Dicas • • • • Cistos esplênicos são achados incidentais comuns. Geralmente não é possível nem importante diferenciar cistos verdadeiros de falsos. Devem ser relatados como cistos benignos. Abscesso esplênico pode parecer um cisto – Realce periférico ou gás no interior. – Paredes espessadas e mal definidas. – Pacientes gravemente enfermos. • Outras lesões císticas Abscesso esplênico Caso 3 Homem, 61 anos realizou TC de abdome devido a alterações nos marcadores de função hepática. TC revelou lesão esplênica de 3cm com realce. Essa lesão já estava presente em estudo realizado há 5 anos. Não haviam outras lesões no baço ou fígado. Caso 3 Hemangioma esplênico Neoplasia primária benigna mais comum do baço – 0,3 a 14% em autópsias • Origem congênita a partir do epitélio sinusoidal. • Hemangioma cavernoso – subtipo predominante em pacientes de 30 a 50 anos. • Angiomatose sistêmica • – Klippel-Trenauney-Weber – Beckwith-Wiedemann – Síndrome de Turner Síndrome de Klippel-TrenauneyWeber Hemangioma esplênico Crescimento lento - entre 1 e 2 cm • Geralmente é um achado incidental. • Prevalência desconhecida • Pacientes podem apresentar dor ou distúrbio gastrointestinal. • Grandes lesões podem estar associadas a anemia, trombocitemia e coagulopatia. • Complicações • – Ruptura podendo causar risco de morte. Hemangioma esplênico • Aparência – Espectro: Sólido Cístico – Sem contraste – hipo ou isodensa – Após contraste – realce da periferia para o centro • Hemangioma cavernoso – Componentes sólidos e císticos com realce da parte sólida. • Lesões grandes – Fibrose, infarto ou necrose (degeneração cística) Hemangioma esplênico Dicas Lesão hipervascular incidental geralmente representa um hemangioma. A aparência pode ser similar ao hemangioma hepático, mas tipicamente não é. Na ausência de sintomas, não é necessário seguimento. Pacientes sintomáticos ou com lesões hepáticas associads devem ser seguidos. Caso 4 Paciente de 64 anos, submetido a TC para avaliação de aumento das enzimas hepáticas. TC revelou uma lesão de baixa densidade no polo superior do baço, melhor identificada na fase precoce. Caso 4 Hamartoma esplênico Raro tumor benigno – 0,024 a 0,13% Aparência nodular sólida bem circunscrita Não tem capsula e podem infiltrar o tecido adjacente e causar fibrose focal ou difusa. Dois subtipos Lesão da poupa branca – tecido linfóide aberrante Lesão da poupa vermelha – complexo irregular de sinusoides e cordões Hamartoma esplênico A maioria é uma mistura dos 2 tipos. Associação com Esclerose tuberosa e Síndrome de Wiskott-Aldrich-like. Rara associação com sequestro causando anemia e trombocitopenia. Geralmente assintomático. Podem cursar com desconforto abdominal, febre, malestar, esplenomegalia e hipertensão portal. Hamartoma esplênico Aparência Irregularidade no contorno esplênico Pré-contraste: Iso ou hipoatenuantes Pós-contraste: realce prolongado Massa bem circunscrita com bordas lisas, geralmente sem infiltração do parênquima circunjacente. Pacientes sintomáticos ou ruptura esplenectomia Dicas Hamartomas esplênicos são raros Devem ser considerados em pacientes com esclerose tuberosa e síndrome de WiskottAldrich-like e em pacientes jovens com trombocitopenia. Lesões malignas como linfoma e metástases podem ser similares. Considerar história clínica. Caso 5 Mulher, 46 anos, submetida a histerectomia por miomas. Durante o procedimento foi observada esplenomegalia com múltiplas lesões. TC mostrou esplenomegalia com múltiplas lesões císticas sem realce. Avaliação hematológica revelou mínima função esplênica residual. A paciente queixou-se de dor leve. Foi realizada esplenectomia. Caso 5 Linfangiomatose Linfangioma é um raro tumor benigno. Mal-formação linfática. 3 subtipos: cístico, capilar e cavernoso Únicos ou múltiplos A maioria é microcística ou sólida e podem apresentar cicatriz central. A linfangiomatose pode envolver vários orgãos Linfangiomatose Geralmente são assintomáticos. Pode ser sintomático quando grande. Complicações: hipertensão portal, hemorragia, coagulopatia e hiperesplenismo. Localização geralmente sub-capsular. Massas hipoatenuantes, com margens bem definidas e paredes finas. Realce pouco significativo, dificulta a detecção. Linfangiomatose Subtipo cístico - calcificações parietais curvilíneas. • Aspecto moteado com lesões mal-definidas antes e após contraste. • Esplenomegalia • Lesões grandes sintomáticas • – Esplenectomia • Pequenos e solitários – Manejo conservador. Dicas Linfangioma esplênico isolado são raros em adultos. A maioria são diagnosticados em crianças. • Localização tipicamente subcapsular • Aparência cística sem realce significativo • Não precisa ser ressecado a menos que cause sintomas ou efeito de massa. • Linfangiomatose pode envolver múltiplos orgãos (figado, linfonodos e ossos). • Caso 6 Mulher, 59 anos, submetida a TC para seguimento de lesões esplênicas incidentais indeterminadas identificadas em estudo prévio (não disponível) há 5 anos. A TC mostra múltiplas lesões esplênicas de baixa densidade de vários tamanhos (6,5cm a maior). Sem outras lesões em abdome ou pelve. Foi submetida a esplenectomia que mostrou: Caso 6 Littoral cell angioma Rara neoplasia vascular Geralmente assintomática, mas pode cursar com anemia, trombocitopenia ou esplenomegalia. A maioria é benigna mas há relatos de lesões malignas. Dicas Aparência na TC: Múltiplas lesões de baixa densidade de tamanhos variados. Realce após contraste podendo se tornar isodenso ao parênquima esplênico nas fases tardias. Não há aspecto específico Caso 7 Homem, 74 anos, com história de alcoolismo admitido por pneumonia multifocal. TC de tórax realizada para avaliar a extensão da pneumonia. Foi observado um defeito em forma de cunha de baixa densidade. Caso 7 Infarto esplênico Resulta de dano arterial ou venoso. Causas: doenças hematológicas, tromboembólicas, vasculares e trauma Maioria é sintomática com dor e febre. Trinta a 50% são assintomáticos. O aspecto da lesão depende do tempo decorrido e da causa. Hemorragia fibrose calcificação Infarto esplênico Aspecto classico: Àreas hipodensa melhor evidenciada após contraste. Podem ser múltiplas Na fase aguda, bordas mal definidas Na fase subaguda, bordas bem definidas Raramente pode ocorrer infarto global, resultando em realce apenas da capsula. Infarto esplênico Infarto esplênico Dicas • • • • É importante não confundir os infartos com massas ou abscessos. História clínica ajuda a identificar potenciais causas tromboembólicas, incluindo história de endocardite. Presença de outros infartos ajuda a confirmar o diagnóstico. Avaliação cuidadosa da vasculatura ajuda a indentificar a causa. Caso 8 Mulher, 47 anos. TC de tórax c/ contraste para avaliação de dor torácica mostrou uma massa no mediastino anterior de 5cm sugestiva de timoma e uma imagem de baixa densidade (57 HU após contraste) medindo 8mm no baço. O restante do tórax abdome e pelve, sem achados. Não foram obtidas imagens pré-contraste e não havia exame anterior. A paciente foi submetida a toracotomia e a biópsia confirmou timoma T2 N0. Caso 8 Caso 8 A paciente realizou RT adjuvante. TC de seguimento realizada após 2 anos mostrou que a lesão esplênica manteve o mesmo tamanho e aparência. Esse é um cenário comumente encontrado na prática. Qual a probabilidade de uma lesão esplênica isolada representar metástase sem acometimento de outros sítios? Lesões esplênicas isoladas Embora o baço seja o maior orgão do sistema retículo-endotelial, não é um local comum de metástases – cerca de 1,45% Escassez de linfáticos aferentes. Tipicamente, quando há metástases no baço, já há envolvimento de muitos outros orgãos. Mais comuns: pulmão, melanoma e mama. Mais frequentes: tumores de células germinativas, melanoma e oat cell. Metástase de melanoma Sarcoma de Kaposi Em paciente com SIDA, Sarcoma de Kaposi comumente envolve o baço, mas sempre a doença disseminada em outros orgãos. Lesões esplênicas isoladas Metástases esplênicas isoladas são raras – aproximadamente 40 casos na literatura. Via hematogênica pela artéria e raramente pela veia esplênica. Via retrógrada a partir de linfonodos. Implantes capsulares: carcinomatose (ovário, TGI e pâncreas). Invasão direta: estomago, pâncreas e rim esquerdo. Dicas Se não houver sinais de metástases em outros orgãos, lesões esplênicas isoladas são provavelmente benignas. Comparação com exames anteriores é útil. Se houver algum sinal suspeito na lesão, PET em casos selecionados ou biópsias podem ser úteis. Na prática, quase nunca é necessário. Caso 9 Mulher, 41 anos, afro-americana, com história de hipertensão boderline há 2 anos, admitida na emergência com dor torácica. Foi realizada TC que mostrou múltiplas lesões esplênicas de baixa densidade. Caso 9 Caso 9 O radiologista sugeriu a possibilidade de sarcoidose. Foi realizada broncoscopia com biópsia que revelou granuloma não caseoso, compatível com sarcoidose. Sarcoidose Envolvimento esplênico na sarcoidose é comum – 24 a 59%. Pode estar associado a envolvimento hepático. Envolvimento esplênico isolado é raro. Maioria é assintomática, sem sinais de disfunção. Mas pode ocorrer esplenomegalia, febre, perda de peso, anorexia e dor abdominal. Sarcoidose Sarcoidose Pacientes assintomáticos com esplenomegalia leve não necessitam de intervenção, mas devem ser monitorados. Pacientes sintomáticos respondem bem a corticoterapia. Considerar esplenectomia caso haja esplenomegalia importante sem resposta a terapia medicamentosa ou com complicações hematológicas. Sarcoidose Aspecto na TC: Nódulos hipodensos com realce periférico. Diagnóstico diferencial inclui linfoma, doença metastática difusa e infecção granulomatosa. Multiplos nódulos – 100% (média de 0,9cm) Adenopatia – 76% Lesões hepáticas semelhantes – 50% Massa necrótica com calcificações – 16% Sarcoidose Dicas Esse é um quadro não muito raro. Mulher de meia idade que realiza TC por sintomas vagos e são encontrados mútiplas lesões esplênicas de baixa densidade. Considerar sarcoidose quando as leões esplênicas forem isoladas, principalmente quando são achados incidentais. TC de tórax pode mostrar adenopatia. Infecções Uma variedade de infecções pode atingir o baço por via hematogênica. Abscessos e microabscessos. Doença esplênica sem envolvimento hepático é raro. Geralmente não são achados incidentais pois os pacientes apresentam febre, dor abdominal, náuseas e vômitos. Infecções Pacientes imunocomprometidos Infecção fúngica disseminada ○ Candida, aspergillus, cryptococcus e histoplasmose ○ Multiplas pequenas lesões nodulares de baixa densidade na fase venosa. ○ Algumas vezes há halo de realce na fase arterial. ○ As lesões podem parecer císticas ○ Envolvimento do fígado e baço ○ Os rins podem estar envolvidos. Infecção por candida Peliose Condição rara que afeta mais frequentemente o fígado e ocasionalmente, o baço. Causa desconhecida. Associação com infecção, esteroides anabolizantes e malignidades hematológicas. Peliose esplênica isolada é rara. Os pacientes são geralmente assintomáticos. Há relatos de ruptura esplênica espontânea Peliose Múltiplas pequenas lesões bem definidas de baixa densidade ou císticas. Podem ser hiperdensas se houver hemorragia. Pode ter nível líquido (efeito de hematócrito) Vários padrões de realce Realce periférico precoce Realce centrípeto tardio SIDA e peliose Dicas Considerar peliose quando houver múltiplas lesões esplênicas hemorrágicas, especialmente quando associadas a lesões hepáticas. Quase nunca são incidentalomas. Os pacientes são sintomáticos. Angiosarcoma É a neoplasia maligna não-linfóide mais comum do baço (mas é raro). Derivada do endotélio dos sinusóides Pacientes > 40 anos Pacientes geralmente são sintomáticos Febre, fadiga e perda de peso Anemia, trombocitopenia e coagulopatias Ruptura esplênica complica 1/3 dos casos. Angiosarcoma Envolvimento difuso do baço Lesões solitárias com áreas de hemorragia e necrose. Tumor extremamente agressivo Apenas 20% de sobrevida em 6 meses Metástase para o fígado – 70% Outros sítios: pulmão, osso e sistema linfático. Associação com QT, RT e exposição a Thorotrast. Angiosarcoma Achados Esplenomegalia Metástase presente ao diagnóstico Massa esplênica mal definida que pode apresentar realce focal imediato com realce centrípeto progressivo. Mútiplos nodulos de vários tamanhos Massa solitárias com áreas císticas e sólidas Angiosarcoma Angiosarcoma Fase sem contraste Lesões hipoatenuantes com áreas focais hiperatenuantes em sítios de hemorragia e depósitos de hemossiderina. Thorotrast Aumento da densidade do fígado, baço e linfonodos. Áreas de calcificação puntiformes ou extensas. Angiosarcoma Dicas Não é comum encontrar um angiosarcoma como lesão incidental. Considerar a possibilidade de angiosarcoma em lesão esplênica com hemorragia e calcificação não usual, especialmente se houver lesões hepáticas vascularizadas. Linfoma Malignidade mais comum do baço. Raramente é achado incidental. Dor e sensação de plenitude, perda de peso, mal-estar e febre. Associada ao linfoma de Hodgkin ou NãoHodgkin. Maioria é manifestação de doença sistêmica Menos de 2% - lesão esplênica isolada Linfoma Aspectos na TC Esplenomegalia homogênea, sem massas. Múltiplos nódulos miliares (<1cm) Múltiplas lesões entre 1 e 10cm Massa solitária Lesões hipoatenuantes melhor caracterizadas após contraste. Esplenomegalia é comum, no entanto, mais de 1/3 dos casos tem tamanho normal. Linfoma Linfoma Dicas O linfoma raramente é encontrado como achado incidental. A maioria dos casos apresenta envolvimento de outros sítios e adenopatia. Estudos adicionais e biópsia podem ser necessários. Biópsia esplênica É relativemente segura, mas nem sempre necessária. Tem considerável valor diagnóstico em lesões incidentais suspeitas. Principal complicação: hemorragia Aspiração percutânea é geralmente indicada em pacientes febris com lesões hipoatenuantes. PET e outras modalidades Suspeita de malignidade (FDG)-PET e PET-CT ○ Falsos positivos CEUS Sensibilidade alta e especificidade baixa RM Padrões de vascularização Contrastes específicos Conclusão Incidentalomas esplênicos são comuns na prática. A maioria das lesões isoladas são benignas. É importante o radiologista de familiarizar com os aspectos de uma larga variedade de condições. Comparação com exames anteriores e correlação com dados clínicos são sempre úteis.