Diante da dificuldade de aceitação

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Diante da dificuldade de Aceitação
Alcindo Furtado Filho
Durante toda nossa existência, sempre estaremos aprendendo algo a mais com
os ensinamentos deixados por Jesus.
Quando, a bendita aflição, nos visita o coração e a mente.
Quando, embora conscientes, temos dificuldade em praticar a conduta fraterna.
Quando, hesitamos em amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo
como a nós mesmos.
Atentemos para o roteiro que Jesus nos deixou.
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus".
(Mateus, 5:3).
Lembremo-nos que; o nosso Pai que esta no céu, tudo vê, enquanto nós só vemos
nosso orgulho e nosso egoísmo, os quais amparam nossos medos e nossas
arrogâncias.
Aprendamos a ser humilde e, aceitar que ainda somos espíritos pobres de
conhecimentos dos desígnios divinos.
E quando, com sinceridade, nosso pensamento se eleva humilde ao Pai celeste!
"Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra".
(Mateus, 5:4).
Nesse momento; nosso temperamento equivocado, o qual pede silêncio gritando,
que intolerante com o faltoso e que não aceita a vontade do Pai, não se manifesta.
Assim nos tornamos mansos.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados".
(Mateus, 5:5).
Percebemos que não respeitamos a vontade de nosso Pai, pois prejulgamos,
condenamos, blasfemamos, reclamamos, desanimamos, em vez de agirmos;
confiantes, solidários e fraternos. Então nos escapa o choro de dor e de piedade,
por nós e por toda a humanidade.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados”.
(Mateus, 5:6).
E por estarmos em sintonia com nosso Pai e, buscando entender sua justiça.
Perguntamos, com sentimento: Porque senhor?
E nossa mente é iluminada com a lembrança de que nem uma folha cai sem que
nosso Pai não o saiba, que é dado a cada um segundo suas obras e que o Pai
nunca nos desampara.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.
(Mateus, 5:7).
Quando aceitamos a vontade do Pai e entendemos sua justiça, não mais
reclamamos ou julgamos.
Assim nos resiguinamos e começamos a agir a nosso benefício e a benefício do
próximo nos tornando misericordiosos.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus face a face".
(Mateus, 5:8).
Então uma alegria imensa invade nosso coração.
E podemos sentir o amor incondicional do Pai que cai sobre os justos e os injustos.
Podemos sentir a paz que o mestre Jesus nos dispensa incessantemente.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus".
(Mateus, 5:9).
E envolvido neste amor e nessa paz; começamos a espalhar harmonia a nossa
volta, reconhecendo nossos erros e pedindo desculpas, ou levando a palavra
amiga de correção ou consolo.
"Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor à justiça, porque deles
é o Reino dos Céus".
(Mateus, 5:10).
Nesse momento da inicio uma etapa a qual temos que sermos muito fortes em
nossa fé, pois aqueles que ainda não perceberam o amor do Pai, não entenderão
nossa atitude e nos acusarão de tolos e fracos.
A estes não devemos nos defender ou justificar nossa atitude.
Humildemente nos recolhemos em oração pedindo forças a todos nós.
"Bem-aventurados sois, quando por minha causa, vos injuriarem e vos
perseguirem e mentindo, disseram todo mal contra vós. Folgai e exultai porque
é grande o vosso galardão nos céus; pois assim também perseguiram os profetas
que viveram antes de vós”.
(Mateus, 5:11-12).
E quando este amor estiver forte em nós, estaremos em sintonia com a vontade
do nosso Pai.
Então nosso coração e mente não serão mais visitados pela aflição, mas pelo
regozijo de servir fraternos com humildade e resignação nas tarefas que nos
forem confiadas.
Amaremos a Deus e a nós sem hesitarmos e nos tornaremos mensageiros de
Deus levando esclarecimento e consolo, paz e harmonia.
Talvez ainda não conseguiremos agir desta maneira envolvendo toda a
humanidade, porém certamente conseguiremos com os irmãos que
estão a nossa volta.
Texto: Diante da Dificuldade de Aceitação.
Alcindo Furtado Filho.
Música: Ave Maria – Wolfgand Amadeus Mozart.
Criação e Formatação: Reinaldo Lopes.
[email protected]
novembro/2008
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