01 Com som Diante da dificuldade de Aceitação Alcindo Furtado Filho Durante toda nossa existência, sempre estaremos aprendendo algo a mais com os ensinamentos deixados por Jesus. Quando, a bendita aflição, nos visita o coração e a mente. Quando, embora conscientes, temos dificuldade em praticar a conduta fraterna. Quando, hesitamos em amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. Atentemos para o roteiro que Jesus nos deixou. "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus". (Mateus, 5:3). Lembremo-nos que; o nosso Pai que esta no céu, tudo vê, enquanto nós só vemos nosso orgulho e nosso egoísmo, os quais amparam nossos medos e nossas arrogâncias. Aprendamos a ser humilde e, aceitar que ainda somos espíritos pobres de conhecimentos dos desígnios divinos. E quando, com sinceridade, nosso pensamento se eleva humilde ao Pai celeste! "Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra". (Mateus, 5:4). Nesse momento; nosso temperamento equivocado, o qual pede silêncio gritando, que intolerante com o faltoso e que não aceita a vontade do Pai, não se manifesta. Assim nos tornamos mansos. "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados". (Mateus, 5:5). Percebemos que não respeitamos a vontade de nosso Pai, pois prejulgamos, condenamos, blasfemamos, reclamamos, desanimamos, em vez de agirmos; confiantes, solidários e fraternos. Então nos escapa o choro de dor e de piedade, por nós e por toda a humanidade. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados”. (Mateus, 5:6). E por estarmos em sintonia com nosso Pai e, buscando entender sua justiça. Perguntamos, com sentimento: Porque senhor? E nossa mente é iluminada com a lembrança de que nem uma folha cai sem que nosso Pai não o saiba, que é dado a cada um segundo suas obras e que o Pai nunca nos desampara. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. (Mateus, 5:7). Quando aceitamos a vontade do Pai e entendemos sua justiça, não mais reclamamos ou julgamos. Assim nos resiguinamos e começamos a agir a nosso benefício e a benefício do próximo nos tornando misericordiosos. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus face a face". (Mateus, 5:8). Então uma alegria imensa invade nosso coração. E podemos sentir o amor incondicional do Pai que cai sobre os justos e os injustos. Podemos sentir a paz que o mestre Jesus nos dispensa incessantemente. "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus". (Mateus, 5:9). E envolvido neste amor e nessa paz; começamos a espalhar harmonia a nossa volta, reconhecendo nossos erros e pedindo desculpas, ou levando a palavra amiga de correção ou consolo. "Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor à justiça, porque deles é o Reino dos Céus". (Mateus, 5:10). Nesse momento da inicio uma etapa a qual temos que sermos muito fortes em nossa fé, pois aqueles que ainda não perceberam o amor do Pai, não entenderão nossa atitude e nos acusarão de tolos e fracos. A estes não devemos nos defender ou justificar nossa atitude. Humildemente nos recolhemos em oração pedindo forças a todos nós. "Bem-aventurados sois, quando por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e mentindo, disseram todo mal contra vós. Folgai e exultai porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim também perseguiram os profetas que viveram antes de vós”. (Mateus, 5:11-12). E quando este amor estiver forte em nós, estaremos em sintonia com a vontade do nosso Pai. Então nosso coração e mente não serão mais visitados pela aflição, mas pelo regozijo de servir fraternos com humildade e resignação nas tarefas que nos forem confiadas. Amaremos a Deus e a nós sem hesitarmos e nos tornaremos mensageiros de Deus levando esclarecimento e consolo, paz e harmonia. Talvez ainda não conseguiremos agir desta maneira envolvendo toda a humanidade, porém certamente conseguiremos com os irmãos que estão a nossa volta. Texto: Diante da Dificuldade de Aceitação. Alcindo Furtado Filho. Música: Ave Maria – Wolfgand Amadeus Mozart. Criação e Formatação: Reinaldo Lopes. [email protected] novembro/2008