Princípios de Formação de Imagens em Medicina Nuclear Renato Vieira da Silva Introdução • Mapeamento do radioisótopo; • Distribuição no órgão de interesse; • Baixa resolução. • Objetivo: detectar a radioatividade emitida pelo paciente de forma a permitir uma localização espacial e temporal, necessária para a criação da imagem. Detecção da energia • Detecção; • Fotopico; • Janela de energia. Janela de: 20 % de 126 - 154 KeV 10 % de 133 - 147 KeV Câmaras de Cintilação • • • • Paciente é o emissor da radiação; Transformação da emissão em imagem; Imagens bidimensionais; Permitem caracterizar a função de um órgão ou processo metabólico, devido à distribuição do radiofármaco nos tecidos. Processo de Detecção da Radiação Fóton ao sair do paciente encontra o colimador • Selecionar campo de estudo; • Direção de entrada dos fótons. Colimador de furos paralelos Processo de Detecção da Radiação Ao sair do colimador o fóton encontra cristais de Iodeto de Sódio ativado com Tálio – NaI(Tl) • Eficiência máxima para detecção de fótons da Medicina Nuclear; • Absorvem a radiação transformando-as em luz; • 1 fóton de 99mTc gera 4.200 fótons no cristal de 3 eV. Processo de Detecção da Radiação Fótons de luz encontram as fotomultiplicadoras • Ampliação e conversão do sinal; • De 37 a 91 fotomultiplicadoras. Processo de Detecção da Radiação • Identificação da posição do raio gama; • Seleção da energia do fóton; • Acoplamento do circuito elétrico ao computador registro da imagem. Processo de Detecção da Radiação • Divisão do campo de estudo; • Detecção da quantidade de fótons em cada pixel; • Menor tamanho do pixel Melhor resolução. Resumindo: Equipamentos Exames: Exames: Exames: Tomografia por emissão de pósitron (PET) • Detecção em coincidência de dois fótons de 511 keV emitidos a 180º um do outro após a aniquilação de um pósitron e um elétron; • Com detectores apropriados e um circuito eletrônico de coincidência, os dois fótons são detectados, permitindo a identificação de uma linha de resposta; • A partir da aquisição de várias linhas de resposta é possível reconstruir a distribuição do material radioativo dentro do volume de estudo. Radioisótopo ideal • Emissor de pósitron; • Fácil de produzir; • Adequado para a síntese de radiofármacos. Princípio de detecção Outros eventos Crandoms = 2 τ C1 C2 Detectores PET • Principais características do material do detector: » Alta densidade; » Alto número atômico efetivo; » Tempo de decaimento. Configurações dos detectores • Detectores modernos tipo anel: – Diâmetro de 80 a 90 cm; – 3 a 4 anéis; – 100 a 200 blocos de detectores por anel; – Arranjos de 6 x 6 ou 8 x 8 detectores; – 10.000 a 20.000 detectores; Aquisição 2D x 3D 2D • • • • Redução do ângulo de incidência dos fótons; 15% a menos de registros falsos; Melhor qualidade de imagem; Maior atividade administrada no paciente! 3D • • • • Aumento de até 6 vezes no número de contagens; Aumento da sensibilidade de detecção; Redução da atividade e do tempo de aquisição; Maior número de registros falsos redução da qualidade da imagem! Time of Flight (TOF) Resolução espacial • Energia do β+ emitido 0 a Emáx • β+ percorrem um distância antes de se aniquilarem 0 a Re 18F (Emáx = 635 keV) 15O (Emáx = 1720 keV) Resolução espacial Não colinearidade dos fótons emitidos; Equipamentos Imagens PET Bibliografia • Cherry SR, Sorenson JA, Phelps ME: Physics in Nuclear Medicine (3rd ed). Philadelphia, PA, Saunders, 2003, pp 325-359. • IAEA Human Health Series n° 1, Quality Assurance for PET and PET/CT Systems. • PET: A Review of Basic Principles, Scanner Design and Performance, and Current Systems, Pat Zanzonico.