Breve Histórico da Classificação James Duff Brown descreve a classificação como um “processo mental” constantemente executado de forma consciente e inconsciente por qualquer ser humano, ainda que não reconhecido como tal. Breve Histórico da Classificação Esse processo era praticado por alguns filósofos gregos como Aristóteles (382 – 322 a.c.) que chamava de exercício mental. Esses grandes pensadores queriam organizar o pensamento humano. Breve Histórico da Classificação A arte de classificar já era praticada na Grécia nos tempos dos grandes filósofos como Platão (Atenas, 428 – 347 a.c.) o primeiro a classificar os conhecimentos humanos sob bases filosóficas. Breve Histórico da Classificação A sistematização do conhecimento não tinha esquemas como existe hoje, até 1491 eles não tinham esse hábito. No mesmo ano, o humanista e também poeta italiano Ângelo Poliziano publicou seu Panepistemon ou seja, um rascunho de um texto que deveria mostrar relações entre ciências e outras áreas do conhecimento, esta foi a primeira tentativa de elaboração de um sistema de classificação e incentivou muitos outros para que também tentassem. Breve Histórico da Classificação Francis Bacon (Londres, 1561 – 1626), foi quem mais influenciou os modernos sistemas de classificação. Em 1605, idealizou um sistema que trata da análise do conhecimento humano, baseado no seguinte raciocínio: os sentidos, que são a porta do intelecto, são afetados por objetos exteriores, isto é, as impressões recebidas pelos sentidos são fixadas pelo cérebro. Ao receber as informações, o cérebro, examina-as através da memória (História) ou faz imitação pela imaginação (Poesia), ou as analisa e classifica pela razão (Filosofia). Breve Histórico da Classificação Mas o estabelecimento do conceito moderno de hierarquia das ciências e do seu princípio de filiação depende da anterior como por exemplo o do filósofo Augusto Comte (Montpellier, 1798 – 1857), que adotou a ordem dos conhecimentos humanos como sendo uma ordem de generalidade decrescente e complexidade crescente. Conhecendo a CDD Sistema Classificação Decimal de Dewey CDD Data de Criação 1876 Autor Melvil Dewey (1851 – 1931) bibliotecário norte americano Origem e Influências Influência indireta do filósofo francês Bacon Conhecendo a CDD Definição, conceito e características Possui notação pura, usa algarismos arábicos em seqüência decimal, cuja base é constituída por 9 dígitos. Conhecendo a CDD Estrutura: Dez classes principais: 000 – Generalidades; 100 – Filosofia; 200 – Religião; 300 – Ciências Sociais; 400 – Linguagem; 500 – Ciências Puras; 600 – Tecnologia; 700 – Artes; 800 – Literatura; 900 – História Conhecendo a CDD Análise, conclusão e observações É um sistema altamente memorizável. Muito expansível e com grande valor, mas não permite alterações em suas estruturas. Conhecendo a CDD Todos os livros das áreas do conhecimento citadas começam com uma numeração, essa numeração é a classificação que facilita a organização e a busca do livro no acervo. Alguns exemplos da classificação nas diversas áreas do conhecimento: Enfermagem: 610 Administração: 658 Filosofia: 101 Educação Física: 796 Bases de Dados A organização do conhecimento, aliada à Internet, permitiu a evolução para as Bases de Dados, cujo conteúdo é atualizado em grande velocidade, permitindo dessa forma que, os resultados de pesquisas executadas, disponibilizem artigos, teses e outros documentos recém-publicados. Aprenda como pesquisar em bases de dados acessando nosso Tutorial de Acesso a Bases de Dados: http://www.scamilo.edu.br/downloads/tutorial_2006.ppt EQUIPE DE APOIO Adriana Quincoses Alex Sandro A. Novais Karla Regina Pereira BIBLIOTECÁRIOS Adriana Aparecido Figueiredo Carla Yoshimi Nagahama Elenilde Gomes da Silva Luciana Vitalino de Oliveira Camelo Lucinete Nascimento Spaggiari Maria Luiza Crespo Escanciano Rosana Drigo GERENTE DE BIBLIOTECAS Marcus Vinícius Rios de Macedo