Sol - Astronomia

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A Nossa Galáxia
Créditos (slides):
Prof. Roberto Boczko
Profa. Elisabete dal Pino
Visão geral da estrutura da
Galáxia
• Galáxia: composta por estrelas, gás e
poeira interestelar - conjunto isolado no
espaço e mantido por sua própria
gravidade.
• Nossa Galáxia é chamada Via Láctea
(nome devido à aparência de parte do disco galático
observável a olho nú).
• Centro
localiza-se
na
Constelação de Sagitário.
direção
da
Via Láctea
00
900
1800
Mosaico com muitas fotos
2700
3600
Via-Láctea
Via Láctea = Nossa Galáxia = A Galáxia
(Latim)
(Caminho de Leite)
(Grego)
Olhando na direção do CG (seta amarela) vemos uma
faixa de luz difusa conhecida como Via Láctea. Na
direção oposta (seta azul) observa-se uma faixa da
Galáxia menos brilhante. Na direção perpendicular
(setas vermelhas)  poucas estrelas.
Posição do Plano Galáctico
PN
62,4o
PNG
a =
d = 27,6o
12h49m
PNG
T
Equador
NAG
g
32,3o
CG
a = 17h42,4m
CG
d = - 28,9o
a = 18h49m
NAG
d = 0,0o
Região do
Centro
Galáctico
Coordenadas Galácticas
Útil para estudos da Via Láctea
l = longitude galáctica
(-90 graus, +90 graus)
b = latitude galáctica
(0 graus @ CG, 360 graus)
Adotado em 1959.
Nossa Galáxia
Rádio
Visível
Raios Gama
Infravermelho
Raio X
Via Láctea vista
em diferentes
cores
A Via Láctea vista sob diversos olhos
Nossa Galáxia
Visão Frontal
Braço
Braço de
Perseu
Núcleo
Sol
Sub-Braço
de Orion
3.000 a.l.
30.000 a.l.
50.000 a.l.
Braço de
Sagitário
Nossa Galáxia
Visão de Perfil
Aglomerados
globulares
Halo
Disco
Galáctico
Bojo
galáctico
Poeira
3.000 a.l.
30.000 a.l.
50.000 a.l.
300 a.l.
Estrutura da
Galáxia
A estrutura da nossa
Galáxia
• Disco galáctico: estimase uma espessura de
300 pc (fino: 1/100 do
diâmetro).
• Extensão do bojo:
~6kpc no plano do disco
e ~4kpc na direção
perpendicular.
• Maiores quantidades de
gás e poeira:
concentradas no disco e
no bojo.
• Halo é mais rarefeito.
Galáxias com
estruturas
semelhantes à nossa
(a) Andrômeda, suas
galáxias satélites (as
estrelas de campo são da
Via Láctea)
(b) M83, vista “de cima” (faceon);
(c) NGC891, vista “de lado”
(edge-on)
Estrelas
até 250
a.l.
Como sabemos a forma
da Nossa Galáxia ?
“Foto” da Cidade
q
d
“Foto” da Galáxia
Alfa=Tanto
e
Delta= Tanto
Com a e d
obtemos q
ed!
a d
Com q e d
obtemos
esse ponto!
Braço de
Sagitário
Eis a foto da
Galáxia!
Sol
Limitações Observacionais
• Nosso sistema solar encontra-se também
no disco (a 8,4 kpc do CG), um pouco
acima do plano central.
• Posição desfavorável para observações
no óptico.
• Para observar estrutura da Galáxia
(braços espirais): melhor por rádiotelescópios.
ESTRUTURA DA GALÁXIA
Primeiras determinações da forma e
das dimensões:
• Estudo com base na contagem de
objetos (Herschell).
• Estudo dos aglomerados globulares
(Shapley).
O tamanho e a forma da Galáxia
determinados por Shapley
• O Sol não coincide com
o centro da distribuição de
aglomerados globulares.
• A distribuição dos
aglomerados globulares
define o halo galáctico.
Estrutura espiral
• Os comprimentos de onda rádio são os mais
indicados para se observar a estrutura da
Galáxia (não são bloqueados pelos altos níveis de
absorção interestelar).
• Linha de 21 cm e as linhas produzidas por
moléculas presentes nas nuvens.
• Distribuição das nuvens mais densas fornece
os indícios de que a Galáxia é espiral.
Emissão de 21,1 cm
(Prevista em 1940 // Detectada em 1951)
Eletrosfera
Elétron e próton
com spins
paralelos
(máxima energia)
Eletrosfera
Elétron e próton
com spins
anti-paralelos
(mínima energia)
Átomo de H neutro
Na inversão dos spins
21,1
cm
Emissão de energia
( 21,1 cm  1.420 MHz )
Radiotelescópio
Observando HII
Braços
da Nossa
Galáxia
Existem 2 braços principais
Mapeamento feito pela
MW Spitzer
Nossa Galáxia
Parece ser Espiral Barrada
Região
vista a
olho nu
Nossa
Galáxia
Representação de
Nossa Galáxia vista de “lado”
Rotação da Galáxia
Vrotação
250
km/s
220
km/s
200
Sol
150
0
Centro
10
20
30
Distância ao centro
40
k a.l.
50
Periferia
Medidas feitas principalmente com radiotelescópios na faixa de l = 21 cm
Período de rotação = 250 Milhões de anos (Sol deu 20 voltas em torno do centro galáctico)
Sistema Solar & Estelar Local
Plu
Jup
Sat
Mer
Vên
Ter + Lua
Ura
Net
Terra-Sol
150.000.000 km
8m 15s luz
Mar
Sol - Próxima
40 trilhões de km
4,4 a.l.
Sistema Local de Estrelas & Nossa Galáxia
Próxima
Sol - Próxima
40 trilhões de km
4,4 a.l.
Sol
100.000 AL
100 bilhões
de estrelas
Via Láctea & O Universo
Sol
100.000 a.l.
100 bilhões
de estrelas
Nuvens de
Magalhães
Andrômeda
2.000.000 a.l.
100 bilhões
de galáxias
Ser
humano
A Terra
no
Universo
Terra
Terra & Lua
Sistema Solar
Sistema Local de Estrelas
Nossa Galáxia
Universo
Componentes da Galáxia
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Componentes da Galáxia
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Estrelas
Corespondem de 80 a 90% da massa da Galáxia
• Estrelas isoladas (raras)
• Sistemas binários ou múltiplos
• Aglomerados Abertos
• Aglomerados Globulares
Estrela
isolada
Betelgeuse
Rigel
Constelação de Orion
Aglomerados Abertos
Disco
Galáctico
• Muito numerosos na Galáxia
• De 10 a 1000 estrelas
• Diâmetro com dezenas de anos-luz
• Forma irregular
• Localizadas no Plano Galáctico
• Têm abundância normal de elementos químicos
• Têm idades variadas
• Vários têm estrelas com material pré-ejetado
• Estrelas de População I
Aglomerado Aberto Jovem
( NGC 3293 )
Aglomerados abertos
Futuro dos aglomerados
abertos
Hoje
As forças de
atração
gravitacional
entre os
componentes não
são suficientes
para manterem o
grupo coeso
Futuro
Aglomerados Globulares
Aglomerado
globular
• São raros (cerca de 100 na Galáxia)
• Contêm de 100.000 a 1.000.000 de **
• Têm a forma esférica
• São de estrelas mais velhas
• Formadas de material primordial da Galáxia
• Estrelas de População II
• Menor abundância de elementos pesados na superfície
Aglomerados globulares = ~200
Distância = 15.000 a.l.
Diâmetro = 150 a.l.
10.000.000 estrelas
Ômega
Centauro
Aglomerado
Globular
M 13
Diâmetro = 2000 AL
Estrelas = 1.000.000
Aglomerado globular
Aglomerado globular NGC 6093
Futuro dos aglomerados
globulares
Hoje
As forças de
atração
gravitacional
entre os
componentes
são suficientes
para manterem o
grupo coeso
Futuro
Populações estelares
da Galáxia
População I (Alta metalicidade)
• Jovem (< 0,1 Bilhões de anos)
•Gás
•Poeira
•Estrelas tipo O e B
•Estrelas T-Tauri
•Aglomerados galácticos jovens
•Regiões H II
• Velha ( 0,1 a 10 Bilhões de anos)
•Sol
•Estrelas tipo A
•Estrelas Anãs vermelhas
•Aglomerados galácticos velhos
Populações
estelares
(Proposta de Baade em 1944)
População II (Formadas na juventude da Galáxia)
• Disco ( 3 a 10 Bilhões de anos)
•Estrelas tipo Novas
•Estrelas RR Lyrae (de curto período)
• Intermediária ( 10 Bilhões de anos)
•Estrelas de alta velocidade
•Variáveis de longo período
• Extrema ( > 10 Bilhões de anos)
•Aglomerados globulares
•Estrelas sub-anãs
•Estrelas RR Lyrae (de longo período)
Características das Populações Estelares
z
Distribuição das populações
50.000 a.l.
Halo
II Extrema
5.000 a.l.
3000 a.l.
1.500 a.l.
II Disco500 a.l.
I
Velha
I Jovem
400 a.l.
0
II Intermediária
Disco
Bojo
galáctico
Plano galáctico
O disco galáctico
• Presença de estrelas O e B – dão aspecto
azulado para o disco.
• Encontram-se as estrelas de População I
(aglomerados abertos jovens).
• Encontram-se regiões de formação
estelar (grandes quantidades de gás e
poeira).
O halo galáctico
• A população II (muito mais velha)
(aglomerados globulares): vermelha (pois
de estrelas velhas e pouco massivas)
• A formação estelar terminou há 10 bilhões
de anos.
• No halo não há gás e poeira.
Bojo galáctico
• O bojo contém alta densidade de gás
 ocorre ainda formação estelar.
• Nas periferias do bojo  pouco gás
 apenas estrelas mais velhas.
• O bojo tem características
intermediárias entre o disco e o halo.
Componentes da Galáxia
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Campo de radiação
Originado pela:
_1_ Geração de energia pelas estrelas durante
as reações de fusão nuclear no seu interior
(distribuição igual ao das estrelas)
_ 2_Explosão ´big-bang´ na formação do Universo
correspondente a uma radiação de
Corpo Negro a 2,7 K
(distribuição isotrópica)
Componentes da Galáxia
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Orion visto em duas cores
diferentes
Infravermelho
Visível
Meio interestelar
• Corresponde a cerca de 10 a 20% da massa da Galáxia
• Formada por:
• Gás
• Hidrogênio (emite na faixa de 21 cm [1420 MHz])
• Hélio (10%)
• Traços de outros elementos pesados
• Poeira
• Grafite
• Ferro
• Silicatos
• Moléculas orgânicas (hidrocarbonetos aromáticos)
• Densidades variadas
• Efeitos na luz:
• Extinção interestelar (Aumento de 1 magnitude por kpc viajado)
• Polarização da luz por reflexão (grãos)
Nebulosa
Eta Carina
Nebulosa Escura
( Barnard 86 )
NGC 6520
Constelação
e Nebulosa
de Orion
Nebulosa de Orion
Nebulosa
de Orion
Nebulosa
de emissão
Nebulosa Escura da
Cabeça do Cavalo
Orion
Nebulosa de
Orion
Nebulosa
na Águia
Nebulosas
na Nossa
Galáxia
Extinção interestelar
Absorção, reflexão e
transmissão no meio
interestelar
Nuvem
interestelar
Nuvem
interestelar
Luz vermelha
transmitida
Luz azul
refletida
Luz vermelha
transmitida
Luz azul
refletida
Extinção interestelar
Correção proposta por Struve
(1793-1864)
m - M = 5 log d - 5
a = extinção
m´= m+a
m
adisco = 1 mag / kpc
Meio
interestelar
d´ = 10 (m + a – M + 5) / 5
d = 10 (m´ - a – M + 5) / 5
d = 10 (m – M + 5) / 5
d = d´ 10
(- a / 5)
Mapa da Galáxia na faixa de 21-cm
(Radio Astronomia)
Sistema Solar
Plêiades
Estrelas Jovens
d = 400 a.l.
Constelação do Touro
Aglomerado aberto
Nome = M45
Nuvens na
Galáxia
Meio
interestelar
Nuven
interestelar
Meio
Internuvens
Meio
Internuvens
Meio
interestelar
Meio
Internuvens
Meio
interestelar
Densidades
g/cm3
Meio internuvens
Nuvem interestelar difusa
Nuvem interestelar densa
Envelope circunstelar
Supergigante vermelha
Fotosfera solar
Atmosfera terrestre
Água
Sol
Terra
Anã branca
Estrela de nêutrons
10-25
10-23
10-20
10-16
10-8
10-7
10-3
1
1,41
5,5
106
1015
partículas/cm3
0,1
10
104
108
1016
1017
1019
1022
1024
1030
1038
Nebulosa
da Águia
Gás aquecido
por UV de estrelas.
Nenulosa de emissão
Poeira
Poeira
Detalhes
em
Gygnus
Filamentos gasosos
em Cygnus
Nebulosa Planetária
Nebulosa Planetária
NGC_3132
NGC_6543 a
Remanescente de
Supernova
Visão atual da
supernova vista
pelos chineses
em 1054
Contém um pulsar de
período de 33 milisegundos
Nebulosa do Caranguejo
( Constelação do Touro )
Remanescente
de Supernova
( Vela )
Nebulosa da Tarântula
Explosão de estrela
Região de formação de estrelas
Região de formação e morte de estrelas
Nebulosa NGC 3582
Obtida do Chile no
Cerro Tololo Inter-Americam Observatory
Componentes da Galáxia
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Campos magnéticos
• Da ordem de 10-6 Gauss (na superfície da Terra é de 0,6 G)
• Detecção feita por:
• Radiação de pulsares
• Polarização da luz emitida por estrelas
Componentes da Galáxia
v~c
Partículas
relativísticas
• Estrelas
• Campo de Radiação
• Meio interestelar
• Campo Magnético galáctico
• Raios Cósmicos
Raios cósmicos
• São partículas de alta energia:
• Prótons
• Elétrons
• Núcleos leves
• Têm velocidades próximas à velocidade da luz
• Origem: explosões de estrelas supernovas
• Influem na nucleossíntese
• Colisões com átomos de gás geram elementos leves:
• Li
• Be
• B (processo de espalação)
O CENTRO GALÁCTICO
• O CG contém uma forte fonte rádio
Sagitarius A  em pequena escala,
notam-se filamentos (~100 pc) 
presença
de
fortes
campos
magnéticos.
• Escalas ainda menores: presença de
um anel ou disco de gas em rotação:
dimensão de < alguns parsecs:
sugere CG massivo e compacto
(a) Imagem infravermelha ao redor do CG  muitas estrelas brilhantes
juntas em um pequeno espaço  densidade média ~106 vezes maior que
na vizinhança solar.
(b) Parte mais central vista em rádio  ~200 pc (o CG esta dentro do
quadrado)
(c) Padrão espiral a partir da emissão rádio em Sagitarius A. Os dados
indicam um anel de matéria em rotação com apenas 5pc.
O Centro Galáctico
• Avaliemos a massa na regiao nuclear:
• Obs. no IV:
v (rotação do gás) v= 200 km/s @ R~1016 m
• Se massa esférica (Mc) em rotação mantém-se agregada pela
própria gravidade  Velocidade de rotação no equador:
Mcveq2/R = GMc Mc/R2
 veq2 = GMc/R
 Mc= R veq2/G = (1016 m) (200x103 m/s)2/ (7x10-11 N m2/kg2)
 Mc = 6x1036 kg = 3x 106 massas solares
O Centro Galáctico
Essa massa central:
Mc = 6x1036 kg = 3x 106 massas solares
• Pode estar:
(i) concentrada em aglomerado bem denso de estrelas
(ii) ou acumulada no centro formando BN:
Neste ultimo caso o material teria que estar concentrado:
RS = 3 (M/Msol) km @ 107 km = 1010 m
• Observações + recentes de gás rodando + rápido a
distâncias menores & órbitas de estrelas  interpretacao
de BN: pode estar correta !
Órbita de S2
Mc = 2.3 x 106 massas solares
A FORMAÇÃO DA GALÁXIA
Modelo proposto para a
formação da nossa Galáxia
(até anos 90)
HOJE: canibalismo
galáctico & fusões
FIM
Pequena e
Grande
Nuvens de
Magalhães
Canon EF 35mm f/1.4 L lens @ f/2.8 for 15 minutes
Kodak EliteChrome 200 pushed 1 stop
Kenko Skymemo motor on Tripod
Queensland Astrofest August 5, 2005
Pequena Nuvem
 Irregular
 Diâmetro = 14.000 a.l.
 Distância = 190.000 a.l.
 2 bilhões de estrelas
 Magnitude aparente = 2,4
Nuvens de
Magalhães
Grande Nuvem
 Irregular
 Diâmetro = 30.000 a.l.
 Distância =160.000 a.l.
 10 bilhões de estrelas
 Magnitude aparente = 0,1
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