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UPCII M Microbiologia
Teórica 22
2º Ano
2014/2015
Sumário

Capítulo XVIII. Biofilme Oral - Colonização por
bactérias orais

Mecanismos de adesão






2
Restrições impostas pelo hospedeiro à adesão microbiana
Adesão e Metabolismo bacteriano
Aderência
Aderência “long-range”
Adesão específica
Adesinas e receptores das baterias orais
T22 MJC
28-10-2014
Sumário

Capítulo XVII. Microbioma oral


Alterações da expressão genética bacteriana em resposta
às necessidades de colonização da cavidade oral
Comunicação entre Microrganismos

Mecanismos de comunicação
 Autoindutores tipo I
 Autoindutores tipo II
 Pequenos péptidos



Comunicação por “contacto”

3
Transformação genética e “Competence Stimulating Peptides”
Lantibióticos
Adesinas e receptores
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Colonização da cavidade oral
Morte e
expulsão
Compostos antimicrobianos
Exfoliação
Acção mecânica da língua
Célula
Bacteriana
Propriedades de aderência
Bactérias sinergisticas
Nutrientes
pH
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Colonização
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Aquisição das bactérias orais
• Colonização por contacto com objectos
• Streptococcus (mitis e oralis), Haemophilus e Neisseria
Nascimento • Veículo é a saliva
• Colonização que se torna reconhecível
Erupção dos • Essencialmente Streptococcus (1ºsanguis e depois mutans)e Actinomycetes
decíduos
• Alterações hormonais
Adolescência • Anaeróbios G(-)
Adulto
3ª Idade
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• Exercício físico, stress,  função imunitária ou fluxo salivar
• Tabagismo, consumo de hidratos de carbono e gravidez
• Alterações no fluxo salivar
• Colonização por Candida
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Adesão bacteriana a superfícies
A que aderem?
Como aderem?


Estratégias para evitar a
adesão.

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Adesão de curta e longa acção
7
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É mais fácil colonizar HA ou mucosa?

Mucosa expressa:



Fibronectina
Laminina
Proteínas proteoglicanos

Capacidade de resposta de
estímulos
Pode
ser
nocivo
para o
hospedeiro
8
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Como é que a bactéria se “aproxima” ?
-
-
+
Fimbria/fibrilhas +
+ +
Atracção electroestática
Bactéria
-
-
Fimbria/fibrilhas
+
aa
apolar
-
Atracção hidrofóbica
van der Waals
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+
-
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Superfície do
hospedeiro
Depois da atração inicial
Pontes de hidrogénio
Bactéria
Fimbria/fibrilhas
-
Superfície do
hospedeiro
Fimbria/fibrilhas
+Ca+
-
Ponte catiónica bivalente
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Adesão de curta e longa acção
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Adesinas e Recetores
Adesinas
Recetores
Proteínas
Galactose
Ácido Siálico
Cadeias de hidratos de cabono
Oligossacáridos
Proteínas: amilase
Lectin-Like
Proteína-açúcar
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Streptococci

S. parasanguis – Fimbriae têm FbpA


S. gordonii- Fibrilhas têm CshA/B





Película salivarAglutininas (gp340)
Colagénio (dentina)
Outras bactérias
AbpA e AbpB


fibronectina
S. cristatus  fibrilhas Fusobacterium nucleatum
S. mutans (AgI/II)


fibronectina
amilase
GBPs
13

Glucanos
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Actinomyces naeslundii


Fimbrias tipo 1
 PRPs
Fimbrias tipo 2
 Receptores
glicosídicos em
células epiteliais
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Outras bactérias orais

Porphyromonas gingivalis FimA




Aggregatibacter Flp pili e Ema



Células epiteliais
Treponema denticola MSP


Adesão a superfícies
Proteína não fibrilhar que liga colagénio
Fusobacterium nucleatum FadA


PRPs
estaterinas salivares
Integrinas das células epiteliais
Proteínas da Matriz
Tanerella forsythia BSPA

15
Células humanas e proteínas da matriz
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Depois de estabelecerem esta adesão
inicial o que acontece?
Colonização
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Infeção à
superfície
Invasão dos
tecidos
Invasão intra
celular
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Mas as bactérias não aderem só à
superfície…..
Colonizadores
2ºs
CS
EPS
Colonizadores
1ºs
CS
EPS
Esmalte
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As bactérias orais recorrem a vários
“substratos”
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Adesão promovida por outras bactérias



Actinomyces (Fimbrias tipo 2) 
Streptococci (polissacarídeos)
Fusobacterium tem RaD e galactose que
ligam arginina e lectinas específicas para
galactose e nacetilneuramic acid
(peptidoglicano).
P. gingivalis adere a:

colonizadores primários (Streptococci)



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FimA  gliceraldehído 3 fosfato
desidrogenase
Mfa  Antigénio I/II
Colonizadores tardios (Tanerella e
Treponema)
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Adesão e Metabolismo



Não são considerados juntos mas deviam
Adesão duradoura pressupõem metabolismo
Adesão é forma de garantir consórcio metabólico
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Streptococci na cavidade nasofaringica


Oligosacarídeos das glicoproteínas
Mucinas

Hidrolases de glicano





Sialidases
Galactosidases
Fucosidase
S.mutans e S.salivarus são eficientes a fermentar açucares
levando à produção de ácido lático consumido por
Veillonella
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Outros exemplo de co-colonização
Interacção
Benefícios
S.gordonii-P.gingivalis
Adesão, potencial redox
S.gordonii-F.nucleatum
Adesão, potencial redox, ácidos gordos
F.nucleatum-T.forsythia
Factores de crescimento (Acido acetil murâmico)
P.pingivalis-T.forsythia
Peptideos e hemina
22
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A coexistência das bactérias orais nem sempre é
pacífica

Competição indireta por



nutrientes
espaço de adesão.
Competição direta por

Bacteriocinas



23
Lantibióticos
Contacto de FimA com a arginina deiminase da superfície de
Streptococcus cristatus reduz a expressão de FimA.
Peróxido de hidrogénio
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Bibliografia
Capítulo 13, 14
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Biofilme Oral e Quorum sensing
Comunicação entre bactérias
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Ecossistema oral
Temperatura
pH
Redox
Nutrientes
Outras bactérias
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Percepção
da
alteração
Mecanismo
de
alteração
do fenótipo
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Em bactérias

Regulação da expressão genética é essencialmente ao
nível da transcrição

Como?



Factores de transcrição
 Lembram-se o que são?
Repressores
Podem depender de ligandos
Activadores
Podem depender de fosforilação
Cascatas de
sinalização
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Ainda se lembram o que é um factor de transcrição?
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Alteração da expressão genética

Muitas vezes associada a um estímulo externo gerado por
outras bactérias:

“Comunicação” entre bactérias ou Quorum sensing


Alteração da expressão genética ligada a moléculas cuja [] aumenta
consoante o nº de bactérias no ambiente.
Envolve sistemas de transdução de sinal
30
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Comunicação entre bactérias

Diferente em G+ e G- mas assente em:
Produção de uma
molécula
sinalizadora
31
Existência de
recetores para
essa molécula ou
internalização
passiva da mesma
Alteração do
fenótipo
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Quorum sensing

Baseado em moléculas sinalizadoras:





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Baixo peso molecular
AHLs lactonas acil homoserinicas
AI2 Diesters furanosil borato
DSF Ácidos gordos cis insaturados
péptidos
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Comunicação entre bactérias
G+
G-
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Comunicação entre bactérias


Por contacto directo
Por moléculas secretadas para o meio



Directamente (AI-1 e AI-2)
Depois dos percursores processados (CSP e Lantibióticos)
Determinam expressão de:
 Factores de virulência
 Competência
 Conjugação
 Produção de antibióticos
 Mobilidade
 Esporulação
 Formação do biofilme
Structure of a polymicrobial biofilm
Essentials of
Glycobiology
Second Edition
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T22 MJC
Chapter 39, Figure 4
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Comunicação entre bactérias por AI-1




AHL (Acyl-Homoserine
Lactone)
Comunicação intra
específica
Mais de 70 GAinda não foi descrita em
bactérias orais
35
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Comunicação entre bactérias por AI-2

AI-2


Também identificada na
sinalização de




Proteases de P.gingivalis
Leucotoxina de
A.actinomycemcomitans
Metabolismo de açucar
S.gordonii
Comunicação interespecífica

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dihidroxil pentanediona
Vibrio harveyi
AI-2 de A.actinomycemcomitans
activa genes de P. gingivalis
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Bactérias produtoras de AI-2
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Funções controladas por AI-2
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Comunicação entre bactérias G(+) (CSPs)




Péptidos secretados
Sistema de detecção
baseado em cinases
membranares (two
component system)
Comunicação intraespecífica
Identificada em vários
Streptococci orais
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Sistemas de transdução do sinal



H1 proteína
transmembranar
autofosforilável
Fosfato libertado passa ao
elemento de resposta D
Elemento de resposta
funciona como factor de
transcrição.
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T07
40
Streptococci orais e transformação



O que é transformação?
Vantagens?
Que células fazem transformação?
Competência
Induzida por
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De forma mais completa
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28-10-2014
Efeito de mutações no gene comC
Quorum sensing e biofilme
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28-10-2014
CSPs em Streptococci orais
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Quorum sensing em bactérias orais
45
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Quorum sensing e factores de virulência
- Staph aureus
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Quorum sensing e fatores de virulência
– Pseudomonas aeruginosa
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Quorum sensing e factores de virulência
– Vibrio Cholerae
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T22 MJC
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Interferência com mecanismos de
quorum sensing

Remoção ou inactivação das moléculas sinalizadoras


Por outras bactérias (S. typhimurium e E. coli)
Pelo hospedeiro
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Interferência com mecanismos de
quorum sensing

Remoção ou inactivação das moléculas sinalizadoras


Por outras bactérias (S. typhimurium e E. coli)
Pelo hospedeiro
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Interferência com mecanismos de
quorum sensing
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Que consequências podem ter as descobertas descritas?
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Bibliografia
Artigos da pasta das teóricas:
Bacterial quorum sensing: its role in virulence and possibilities for it´s control.
Cell comunications: STOP THE MICROBIAL CHATTER
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Sumário

Capítulo XVIII. Microbioma oral - Comunicação do
Microbiota com o Hospedeiro

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Mecanismos de interacção com células epiteliais
 Porphyromonas gingivalis
 Aggregatibacter actinomycemcomitans
 Treponema dentícola
 Tanerella forsythia
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Activation of immune signaling by bacterial lipopolysaccharide (LPS)
Essentials of Glycobiology
Second Edition
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Chapter 39, Figure 2
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Comunicação com o hospedeiro
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De forma mais completa
http://www.genego.com/ma
ps/558_map.png
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Moléculas “usadas” pelos MO

Proteínas de superfície com domínios ricos
em leucinas





Listeria monocytogenes internalinas (InlA e InlB)
Shigella flexneri (IpaH)
Samonella enterica proteins (SlrP, SspHI, and
SspH2)
Treponema denticola (LrrA)
Proteínas de superfície com domínio Big_2
(Bacterial Iglike)

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E.coli EPEC (intiminas)
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As moléculas de QS são tb “lidas” pelas
célula humanas
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As moléculas de QS são tb “lidas” pelas
célula humanas
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Bibliografia
Capítulo 5
Artigo da pasta do molar: Quorum sensing
comunication between bacteria and human cells
signals, targets and functions
Artigo da aula TP04
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