patologia benigna uterina

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Tumores benignos do útero
Dr. Luiz Gustavo Oliveira Brito
Médico Assistente do Setor de Uroginecologia e
Cirurgia Reconstrutora Pélvica do Depto de
Ginecologia e Obstetrícia do HCRP-FMRP-USP
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
TUMORES BENIGNOS
• LEIOMIOMA
• PÓLIPO
• ADENOMIOSE
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
LEIOMIOMA UTERINO
• Tumor de músculo liso; mais frequente do trato
genital feminino
• Baixo potencial de transformação maligna
• Presente em 80% das autópsias de mulheres e
em 80% das US em mulheres acima de 50 anos
• Prevalência de 20-30% das mulheres
• Etiologia incerta; biologia heterogênea
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
LEIOMIOMA UTERINO
Provável origem multigênica
Anormalidades citogenéticas – deleção do
cromossomo 7
Estrogênio-dependência
Fatores de risco – raça negra, hereditariedade,
nuliparidade, obesidade, SOMP, DM, HAS
Maioria das pacientes ASSINTOMÁTICAS
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
LEIOMIOMA UTERINO
Tratamento das pacientes sintomáticas
Potencial baixíssimo de malignização
20% crescem durante a gestação
Complicações na gravidez: aborto, TPPT, hemorragia pós-parto,
apresentações anômalas
Degenerações: hialina (+ comum), rubra (torção, dor, resolver
na gestação), sarcomatosa (malignização)
Sinais e sintomas (30%)
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Sangramento Uterino (menorragia, metrorragia ou menometrorragia)
Dismenorréia
Dor pélvica
Massa abdominal móvel, consistência endurecida (toque bimanual)
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
• LEIOMIOMA UTERINO
Localização em camadas
SUBSEROSO
SUBMUCOSO
INTRAMURAL
Mobilidade
SÉSSIL
PEDICULADO
Localização em relação a posição do útero
FÚNDICO
CORPORAL
LIGAMENTAR
CERVICAL
PROLAPSADO (PARIDO), VAGINAL
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
Leiomioma – tratamento
• Baseado na queixa clínica (acentuada ou
por compressão de outros órgãos), na
paridade, na idade, no desejo reprodutivo
da paciente
• Expectante
• Clínico (farmacológico)
• Cirúrgico
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
Leiomioma - Diagnóstico
• Clínico
• Radiológico (US, TC, RNM)
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
TRATAMENTO
CLÍNICO (INDICAÇÕES)
– PEQUENO VOLUME UTERINO
– PACIENTE JOVEM
– PROLE INDEFINIDA
– GRANDE RISCO CIRÚRGICO
– PERIMENOPAUSA – discutir com paciente
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
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TRATAMENTO CLÍNICO HORMONAL
A base de progestágenos só trata sangramento !!!
Acetato de Medroxiprogesterona de 2ª fase
AMP injetável (depot)
Minipílula contínua (noretisterona, desogestrel)
Agonistas GnRH (goserelina) – único em reduzir
tamanho do leiomioma. Controverso em relação a
redução de sangramento, plano de clivagem. Pode
modificar incisão. Pouco eficaz em leiomiomas grandes.
DIU de Progesterona (levonorgestrel)
Antiprogestágenos (mifepristone e asosprinil)
Inibidores de aromatase
Add-back therapy
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
TRATAMENTO CLÍNICO NÃOHORMONAL
• Acido tranexâmico
• AINE´s
• Analgésicos
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• CONSERVADOR
– MIOMECTOMIA (laparoscópica, histeroscópica, laparotômica, por ablação
endometrial) – desejo de gestação
– EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS – alto risco
cirúrgico, desejo de gestação – pouca experiência na literatura
– OCLUSÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS VIA LAPAROSCÓPICA
– MIÓLISE
– US focada guiada por RNM – não disponível
• RADICAL
– HISTERECTOMIA (ABDOMINAL, VAGINAL OU LAPAROSCÓPICA) – última opção,
com prole constituída, refratária ao tratamento clínico,
repercussões hemodinâmicas, compressão de outros órgãos.
Via laparotômica é definida por tamanho uterino, mobilidade do
mesmo, cirurgias abdominais prévias, peso da paciente.
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
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Pólipo Endometrial
Pequeno risco de malignização
Maior frequente acima de 50 anos
Podem ser séssil ou pediculado, único ou múltiplo
2ª ou 3ª causa principal de sangramento na pósmenopausa
Alteração ultrassonográfica – alteração do eco
endometrial, lesão em histerossonografia
Assintomáticas ou com sangramento irregular,
sinusiorragia (extensão endocervical)
Biópsia deve ser realizada
Divisão: glandulares, císticos, adenofibromatosos,
fibrosos.
Exérese deve ser discutida (clínica, idade, presença de
atipias)
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
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Adenomiose
Presença de tecido endometrial dentro do miométrio
Faixa etária de 40 anos em diante
Menorragia, dismenorréia, geralmente refratária a
tratamento clínico
Área heterogênea, difusa, nodular em US, com aumento
de volume miometrial – baixa sensibilidade
Classificado conforme invasão miometrial
RNM diferencia bem adenomiose e leiomioma
HSG – sinal de Dionisi – pontos de hiperrefringência à
injeção de contraste
Diagnóstico é histopatológico !!
Tratamento definitivo é a histerectomia
PATOLOGIA BENIGNA
UTERINA
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Hiperplasias Endometriais
3ª ou 2ª causa de sangramento pós-menopausa
Típica Expectante ou tratamento clínico
(progestágenos)
Atípicarisco de ca endométrio é 29% na
complexa e de 8% na simples – tratamento com
HT
Na mulher no menacme, ou com desejo de
engravidar, pode-se tentar progestágenos – não
é protocolo.
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