Acetatos

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Redes
Baseado em:
Andrew Tanenbaum, Computer Networks, Third Edition, Prentice Hall
William Stallings, Data & Computer Comunications, Sixth Edition, Prentice Hall
Martin W. Murchammer, et al, TCPIP Tuttorial and Technical Overview, IBM –
International Techinical Support organization ( www.redbooks.ibm.com)
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História
•Durante a década de 60, os estrategas americanos de Defesa, colocavam a seguinte
questão:
Como seria possível manter as comunicações, na hipótese de um
ataque nuclear?
•Qualquer sistema, baseado num controlo central seria vulnerável, pois os centros de
controlo constituiriam um alvo óbvio de qualquer ataque.
•Tornava-se assim necessário desenhar um sistema que pudesse funcionar mesmo que
alguns dos seus componentes fossem destruídos.
•Os princípios a que deveria obedecer esse sistema de comunicações eram basicamente
os seguintes:
•Inexistência de comandos centralizados
•Todos os nós da rede deveriam possuir um estatuto idêntico. Esse estatuto deveria permitir-lhe
ser origem, destino e ponto de passagem de informação.
•As mensagens deveriam ser dividas em pacotes, devendo o endereço de destino da mensagem
ser incluído em cada um dos pacotes
•Cada pacote deveria poder encontrar o seu próprio caminho, para chegar ao seu destino.
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Internet - História
•Inicio anos 70: modelos arquitecturais – comunicação entre aplicações
•Aparecimento da ARPANET
•no inicio era uma rede no meio militar
•baseada em linhas alugadas de 56Kbps
•Ao longo dos anos 80 a ARPANET
•passou a ser mais utilizada por todos
•a rede militar separou-se em 1983 dando origem à MILNET.
•o nº de utilizadores cresceu.
•adopção do modelo TCP/IP
•Nos Anos 90
•deu-se a grande explosão com a criação do protocolo HTTP
•este protocolo define procedimentos de comunicação que permitem a uma
aplicação, um browser, localizar e aceder a recursos existentes na rede sob a
forma de páginas hiper-média.
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Internet
•NSFNET ( National Science FoundaTION Network)
•Dedicada para a comunidade cientifica
•Interligação entre ARPANET e NSFNET
•NGI ( Next Generation Internet initiative)
•Ligar universidades e labs. 100-1000 vezes mais rápido do que
hoje ( 1996)
•Promover a experimentação de novas gerações de tecnologias
de redes
•Projecto internet2
•Promover o desenvolvimento de novas aplicações
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Rede
Como é fisicamente constituída uma rede?
•Cabos de conexão – chamados por cabos de rede
estabelecem a ligação física entre os vários
computadores de uma rede
•Dispositivos que se colocam em cada computador –
cada computador numa rede possui uma placa de
rede.
•Outros equipamentos – que se ocupam de gerir e
controlar o fluxo de dados entre os vários
computadores ligados a uma rede
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Tipos de rede
•LAN( Local Area Network): uma rede que lida computadores
situados numa área geográfica contígua, como é por exemplo o
caso dos computadores instalados num mesmo edifício
•MAN ( Metropolitan Area Network): As MANs são redes de
computadores que abrangem uma área geográfica mais ampla.
Em regra, trata-se de um sistema que permite ligar computadores
e LANs, na área geográfica de uma cidade.
•WAN ( Wide Area Networks): são geralmente as redes de redes,
isto é uma rede que permite a ligação entre várias LANs e MANs
situadas a grandes distâncias
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Equipamentos
•Nos equipamentos destacam-se:
•Os bridges:fazem a passagem de dados de uma rede
para outra
•Os routers: orientam o fluxo de dados, isto é verifica
para um determinado pacote de dados qual o caminho
que este deve seguir
•As gateways:permite a passagem de pacotes de dados
entre duas redes cuja a organização física é distinta.
•Os Switches:endereçam os dados directamente para o
IP requisitado.
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Modelo OSI
Quando as redes de computadores surgiram, as soluções eram, na maioria das
vezes, proprietárias, isto é uma determinada tecnologia só era suportada por
seu fabricante. Não havia a possibilidade de se misturar soluções de fabricantes
diferentes. Dessa forma um mesmo fabricante era responsável por construir
praticamente tudo na rede.
Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores a ISO (International
Standards Organization) desenvolveu um modelo de referência chamado OSI
(Open Systems Interconnection), para que os fabricantes pudessem criar
protocolos a partir desse modelo.
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Modelo OSI
•Esforço de normalização
•CCIT(Comité Consultatif International Telephonique et Telegraphique)
•Actualmente ITU-T( International Telecommunications Union
•ISO(International Organization for Standardization)
•OSI – Open Systems Interconnect reference model
•Define um modelo com 7 camadas
•Cada camada realiza uma função
•Cada camada comunica com as camadas adjacentes
•Camada mais baixa:transporte de informação no meio fisico
•Camadas do meio formatam informação, corrigem erros, encaminham pacotes
•Camada mais alta: protocolos de comunicação entre aplicações
•Quando uma mensagem desce, é-lhe acrescentada informação de controlo
•Quando uma mensagem sobe. É-lhe retirada a informação de controlo
•Estabelece a forma como um conjunto de protocolos deve operar
•Um conjunto protocolos pode agrupar as funções realizadas por várias camadas
•TCP/IP: 4 camadas
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Modelo OSI
Application
Application
Presentation
Presentation
Session
Session
Transport
Transport
Network
Network
Transferência end-to-end
Encaminhamento, gestão de
circuitos virtuais
Data link
Data link
Transmissão de dados sem erros
Physical
Physical
Comunicação pelo meio físico
Aplicações (telnet,mail,ftp)
Formatação dos dados, encripatação
Gestão do diálogo entre aplicações
Meio Físico
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Modelo OSI
CAMADA 7 - Aplicação
A camada de aplicação faz a interface entre o protocolo de comunicação e o aplicativo que pediu ou
receberá a informação através da rede. Por exemplo, para receber e-mail com o outlookl. ele entrará em
contacto com a camada de Aplicação do protocolo de rede efectuando este pedido.
CAMADA 6 - APRESENTAÇÃO
A camada de Apresentação, converte o formato do dado recebido pela camada de Aplicação em um
formato comum a ser usado na transmissão desse dado, ou seja, um formato entendido pelo protocolo
usado. Um exemplo comum é a conversão do padrão de caracteres (código de página) quando, por
exemplo, o dispositivo transmissor usa um padrão diferente do ASCII, por exemplo. Pode ter outros usos,
como compressão de dados e criptografia.
A compressão de dados pega os dados recebidos da camada sete e os comprime (como se fosse um
compactador encontrado em PCs, como o Zip ou o Arj) e a camada 6 do dispositivo receptor fica
responsável por descompactar esses dados. A transmissão dos dados torna-se mais rápida, já que haverá
menos dados a serem transmitidos: os dados recebidos da camada 7 foram "encolhidos" e enviados à
camada 5.
Para aumentar a segurança, pode-se usar algum esquema de criptografia neste nível, sendo que os dados
só serão decodificados na camada 6 do dispositivo receptor.
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Modelo OSI
CAMADA 5 - SESSÃO
A camada de sessão permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma sessão de
comunicação. Nesta sessão, essas aplicações definem como será feita a transmissão de dados e coloca
marcações nos dados que estão sendo transmitidos. Se porventura a rede falhar, os computadores reiniciam
a transmissão dos dados a partir da última marcação recebida pelo computador receptor.
Por exemplo, quando está recebendo e-mails de um servidor de e-mails e a rede falha. Quando a rede
voltar a estar operacional a sua tarefa continuará do ponto em que parou, não sendo necessário reiniciá-la.
CAMADA 4 - TRANSPORTE
A camada de Transporte é responsável por pegar os dados enviados pela camada de Sessão e dividi-los em
pacotes que serão transmitidos pela rede, ou, melhor dizendo, repassados para a camada de Rede. No
receptor, a camada de Transporte é responsável por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede e
remontar o dado original para enviá-lo à camada de Sessão. Isso inclui controle de fluxo (colocar os
pacotes recebidos em ordem, caso eles tenham chegado fora de ordem) e correcção de erros, tipicamente
enviando para o transmissor uma informação de reconhecimento (acknowledge), informando que o pacote
foi recebido com sucesso.
A camada de Transporte separa as camadas de nível de aplicação (camadas 5 a 7) das camadas de nível
físico (camadas de 1 a 3). Como você pode facilmente perceber, as camadas de 1 a 3 estão preocupadas
com a maneira com que os dados serão transmitidos e recebidos pela rede, mais especificamente com os
quadros transmitidos pela rede. Já as camadas de 5 a 7 estão preocupadas com os dados contidos nos
pacotes de dados, para serem enviados ou recebidos para a aplicação responsável pelos dados. A camada
4,Transporte, faz a ligação entre esses dois grupos.
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Modelo OSI
CAMADA 3 - REDE
A camada de Rede é responsável pelo endereçamento dos pacotes, convertendo endereços lógicos
em endereços físicos, de forma que os pacotes consigam chegar correctamente ao destino. Essa
camada também determina a rota que os pacotes irão seguir para atingir o destino, baseada em
factores como condições de tráfego da rede e prioridades.
Como você pode ter percebido, falamos em rota. Essa camada é, portanto, usada quando a rede
possui mais de um segmento e, com isso, há mais de um caminho para um pacote de dados trafegar
da origem até o destino.
CAMADA 2 - LINK DE DADOS
A camada de Link de Dados (também chamada camada de Enlace) pega os pacotes de dados
recebidos da camada de Rede e os transforma em quadros que serão trafegados pela rede,
adicionando informações como o endereço da placa de rede de origem, o endereço da placa de rede
de destino, dados de controle, os dados em si e o CRC. A estrutura do pacote de dados criado por
essa camada nós já vimos na Figura 2.5.
O quadro criado pela camada Link de Dados é enviado para a camada Física, que converte esse
quadro em sinais eléctricos para serem enviados através do cabo da rede.
Quando o receptor recebe um quadro, a sua camada Link de Dados confere se o dado chegou
íntegro, refazendo o CRC. Se os dados estão o.k., ele envia uma confirmação de recebimento
(chamada acknowledge ou simplesmente ack). Caso essa confirmação não seja recebida, a camada
Link de Dados do transmissor reenvia o quadro, já que ele não chegou até o receptor ou então
chegou com os dados corrompidos.
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Modelo OSI
CAMADA 1 - FÍSICA
A camada Física pega os quadros enviados pela camada de Link de Dados e os transforma em sinais
compatíveis com o meio onde os dados deverão ser transmitidos. Se o meio for eléctrico, essa camada
converte os Os e 1s dos quadros em sinais eléctricos a serem transmitidos pelo cabo. Se o meio for
óptico (uma fibra óptica), essa camada converte os Os e 1 s dos quadros em sinais luminosos e assim
por diante, dependendo do meio de transmissão de dados.
A camada Física especifica, portanto, a maneira com que os Os e 1s dos quadros serão enviados para a
rede (ou recebidos da rede, no caso da recepção de dados). Ela não sabe o significado dos Os e 1 s
que está recebendo ou transmitindo. Por exemplo, no caso da recepção de um quadro, a camada física
converte os sinais do cabo em Os e 1 s e envia essas informações para a camada de Link de Dados,
que montará o quadro e verificará se ele foi recebido correctamente.
Como você pode facilmente perceber, o papel dessa camada é efectuado pela placa de rede dos
dispositivos conectados em rede. Note que a camada Física não inclui o meio onde os dados circulam,
isto é, o cabo da rede. O máximo com que essa camada se preocupa é com o tipo de conector e o tipo
de cabo usado para a transmissão e recepção dos dados, de forma que os Os e 1s sejam convertidos
correctamente no tipo de sinal requerido pelo cabo, mas o cabo em si não é responsabilidade dessa
camada.
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TCP/IP
•Oferecer serviços de comunicação sobre a rede para aplicações
•Mesmo interface, independente da tecnologia da rede física
•“esconde” o meio físico do utilizador
•Interligar diferentes redes (internet)
•Computadores ligados a duas ou mais redes
•Encaminham os pacotes entre redes diferentes
•Arquitectura em 4 camadas
•Application
•Programas de comunicação, cooperam com aplicações similares noutros nós da rede
•Mail( SMTP- simple mail transfer protocol),ftp,telnet...
•Transport
•Fornece às aplicações o transporte fiável de dados
•Suporta múltiplas aplicações simultaneamente
•Garante fiabilidade de transmissão ( retransmissão de pacotes perdidos ou errados)
•Protocolo TCP(Tranmission Control Protocol)
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TCP/IP
•Internetwork
•Isola o protocolo TCP da arquitectura física da rede
•Realiza o encaminhamento de pacotes entre redes diferentes
•Unidade de dados transmitida : IP datagram
•Protocolo IP (Internet Protocol
•Outros protocolos
•ICMP (Internet Control Message Protocol)
•IGMP(Internet Group Management Protocol)
•ARP(Address Resolution Protocol)
•Network Interface
•Realiza o interface com o meio fisico
•Oferece ao protocolo IP um interface independente do meio fisico
•Pode ou não assegurar fiabilidade dos dados transmitidos
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TCP/IP
Aplicações ( telnet, mail,
ftp)
Application
Application
Transport
Transport
TCP
Internetwork
Internetwork
IP, ICMP, IGMP, ARP
Network interface
Network interface
Meio físico
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TCP – Transmission Control Protocol
•Fornece um interface a aplicação oferecendo
•Controlo de fluxo
•Controla quando e quantos bytes podem ser enviados para o destino
•Recuperação de erros
•Pede retransmissão de pacotes errados ou perdidos
•Fiabilidade
•Reagrupa em ordem pacotes recebidos, elimina pacotes duplicados
•Multiplex
•Permite várias ligações logicas “simultâneas” entre dois hosts
•Protocolo TCP é connection-oriented
•Dois processos comunicam entre si através de uma ligação TCP
•Do ponto de vista das aplicações, é transferida um a cadeia contígua de bytes
•Divide os bytes a transferir em segmentos que são passados ao IP
•Protocolo IP encapsula os segmentos TCP em datagramas IP
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Modelo cliente/servidor
•TCP transfere informação através de uma ligação estabelecida entre dois nós
•Não existe um “master” da ligação que controle o fluxo de informação
•Nem existe um “slave que seja controlado por um “master”
•Aplicações usam modelo cliente/servidor
•Servidor oferece um serviço a outros nós na internet
•Cliente usa os serviços oferecidos pelo servidor
•Uma aplicação tem uma parte servidor e uma parte cliente
•Utilizadores geralmente usam a parte cliente
•A parte servidor é geralmente um programa que está a correr à espera de pedidos
•O cliente efectua um pedido de serviço
•O servidor realiza esse serviço e devolve uma resposta com o resultado
cliente
cliente
servidor
TCP/IP
TCP/IP
TCP/IP
Internet
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IP
• Ip “esconde” a parte física da rede
• apresenta para os protocolos superiores uma rede virtual
• não garante a fiabilidade da transmissão de dados
• pacotes podem ser perdidos, entregues fora de ordem ou duplicados
• os protocolos superiores (TCP ou aplicações) são responsáveis por garantir fiabilidade
•Endereço IP (cada interface com a Internet)
•Concatenação do endereço de rede com o endereço do nó (host)
•Número inteiro sem sinal de 32 bits
•232 = 4.294.967.296 endereços diferentes..........
•Formato: 4 bytes em decimal, separados por ponto:
193.136.28 .15
Rede 193.136.28
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Host 15
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IP
•Endereços IP
•Cada datagrama IP inclui os endereços IP da origem e destino
•Ao enviar o datagrama IP o endereço IP tem de ser traduzido num endereço físico
•ARP – Address Resolution Protocol
•Pode requerer transmissões na rede para obter o endereço físico do destino
•Classes de endereços IP (definem como dividir os 32 bits em rede e host)
•Classe A: 0rrrrrrr.hhhhhhhh.hhhhhhhh.hhhhhhhh (126 nets, 16777214 hots)
•Classe B: 10rrrrrr.rrrrrrrr.hhhhhhhh.hhhhhhhh (16382 nets, 65534 hots)
•Classe C: 110rrrrr.rrrrrrrr.rrrrrrrr.hhhhhhhh (2097150 nets, 254 hots)
•Classe D: 1110mmmm.mmmmmmmm.mmmmmmmm.mmmmmmmm (multicast)
•Classe E: 11111xxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx (uso futuro)
•Endereços especiais
•Todos os bits 0: significa este host ou rede (193.136.28.0)
•Todos os bits 1: significa todos os hosts ou redes (193.136.28.255)
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IP
•Atribuição de endereços IP
•Endereço de rede é atribuído pelo InterNIC (Internet Network Information Center)
•Dentro da rede, o endereço do host é atribuído e gerido localmente
•IP subnets
•Como “partir” uma rede IP, sem requerer novo endereço de rede?
•Facilitar a gestão flexível da rede
•Duas redes fisicamente distintas, ligadas por um “router”
•Isolamento de tráfego, redes fisicamente distantes, tecnologias diferentes
•Mantendo o mesmo netID
•Endereço Host dividido em subnet e host
•Exemplo:
•NetID: 193.136.28.0 (classe c)
•Subnet mask: 255.255.255.224 (em binário 224 = 111 00000)
•6 subnet, 30 hosts em cada subnet
subnet host
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IP Routing
•Encaminhamento de datagramas IP
•Routing directo
•Se o host está numa rede acessível directamente pelo host origem
•Exemplo: de B para A, C ou D
193.82.214
A
B
193.136.35
C
D
•Routing inderecto
•Se o host não está numa rede acessível directamente pelo host origem
•Acesso ao host destino através de um ou mais gateways
(“portas” de interligação entre redes)
•Host origem apenas necessita de saber o endereço do gateway
•Exemplo: de A na rede 193.82.214 para D na rede 193.136.35 ( B é o gateway)
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IP delivery
•IP é connectionless: pacotes podem ser enviados para mais do que um destino
•Unicast
•Endereço destino refere-se a um único host
•Broadcast
•Endereço destino refere-se a todos os hosts de uma rede (endereço só com uns)
•255.255.255.255 – todos os hosts na mesma rede local do host origem
•Routers não encaminham datagramas para fora da rede local
•193.82.214.255 – todos na rede 193.82.214
•Routers encaminham datagramas para a rede 193.82.214 (exemplo: origem nó C ou D)
•193.82.214.63 (63=001 11111) todos os hosts da subnet 001
•Routers encaminham datagramas para a rede 193.82.214
•Multicast
•Endereço destino refere-se a um grupo de endereços IP
•Cada grupo é formado por um endereço classe D (28 bits)
•Permite envio de datagramas de um para vários
•Anycast
•Para qualquer um dos hosts que ofereçam o serviço requerido pela origem
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Atribuição de endereços IP
•Em Maio 1996 estavam atribuídos ou reservados:
•Todos os endereços classe A
•Endereços classe A entre 64.0.0.0 e 127.0.0.0 reservados indefinidamente
•Pedidos de endereços A são analisados caso a caso
•61.95% dos endereços de classe B
•Atribuídos apenas a quem apresentar um plano com mais de 32 subnets e 4096 hots
• caso contrário é atribuído um bloco de endereços classe C consecutivos
•36.44% dos endereços de classe C
•Endereços de 208.0.0.0 até 223.255.255.0 ainda não foram atribuídos
•Atribuição de endereços IP por regiões
•192.0.0 – 193.255.255 Multiregional (usados antes de ser implementada esta partilha)
•194.0.0 – 195.255.255 Europa
•196.0.0 – 197.255.255 Outros (ultrapassar fronteiras das regiões)
•198.0.0 – 199.255.255 América do Norte
•200.0.0 – 201.255.255 América do Sul e Central
•202.0.0 – 203.255.255 Pacífico
•204.0.0 – 207.255.255 Outros
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Atribuição de endereços IP
•Organismos que gerem a atribuição de endereços IP no mundo
•APNIC (Asia-Pacific Network Information Center)
•http://apnic.net
•ARIN (American Registry for Internet Numbers)
•http://arin.net
•RIPE NCC (Reseau IP Europeens)
•http://ripe.net
•Intranets
•Organizações com redes locais privadas
•Podem usar qualquer endereço IP
•IANA reserva três grupos de endereços IP para esse fim:
•10.0.0.0 (uma rede classe A)
•172.16.0.0 – 172.31.0.0 (16 redes contíguas classe B)
•192.168.0.0 – 192.168.255.0 (256 redes contíguas classe C)
•Endereços privados não saem para fora da intranet
•Routers em redes não privadas desprezam pacotes com endereços nesses intervalos
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ICMP – Internet Control Message
Protocal
•ICMP usa o protocolo IP, reporta ao nó origem erros no processamento de datagramas
•É usado para reportar erros, não para tornar o IP fiável
•Aplicações ICMP
•Ping (packet InterNet Groper)
•Envia um pacote para um destino, destino devolve pacote, origem mede tempo
•Se ping funcionar um destino, entre outras aplicações (telnet, ftp,....) também funcionam
•Exemplos:
•Ping <endereço IP local> - verifica se o interface físico da rede é acedido
•Ping <endereço IP remoto> - verifica o acesso à rede remota
•Ping <hostname remoto> - verifica a operação do name server
•Traceroute
•Determina o caminho (conjunto de routers) que os datagramas IP seguem até ao destino
•Envia um datagrama com TTL 1, primeiro router decrementa TTL para zero.........
•....... Despreza o datagrama e devolve uma mensagem ICMP (time exceeded) – 1º router
•Restantes routers são identificados da mesma forma (datagramas com TTL 2, 3,....)
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ARP – Address Resolution Protocol
RARP – Reverse Address Resolution Protocol
•ARP – responsável por converter endereços IP em endereços físicos na rede local
•Primeiro endereço é pesquisado numa tabela local dinâmica (ARP cache)
•Pode ser consultada com o comando arp (-a lista todas as entradas)
•Se não existir localmente, é enviado um pacote (ARP request) para todos
•Pergunta: quem na rede local tem este endereço IP ?
•Quem tiver o endereço IP referido, devolve (ARP reply) o seu endereço físico
•É armazenado temporariamente na ARP cache
•Os datagramas IP seguintes são enviados com o endereço físico do destino
•RARP – usado para converter endereço físico em endereço IP
•Alguns host (WS diskless) não sabem o endereço IP quando arrancam
•Exemplo: terminais X-Windows carregam o seu software de um servidor na rede
•Enviam um pacote com o seu endereço físico para um servidor RARP
•Um servidor RARP devolve o endereço IP
•Mantém uma tabela permanente com todas as correspondências end. Físico – end. IP
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DNS – Domain Name Service
•Inicialmente
•Comunicações por TCP/IP apenas com endereços IP
•telnet 193.82.214.13
•Utilização de endereços simbólicos (nomes)
•Mantidos no Network Information Center (NIC) num ficheiros hosts.txt
•Todos os hosts carregavam esse ficheiro por ftp
•Explosão do número de hosts na internet
•Impossível manter num sítio a relação de todos os hosts do mundo actualizados
•Em redes locais pode ser usado um flat namespace (no ficheiro local hosts)
•Para a internet é usado o Domain Name System (DNS)
•Traduz um endereço simbólico num endereço IP, inquirindo nós apropriados na internet
•Endereços simbólicos organizados hierarquicamente (domínios e subdomínios)
•Endereços formados por nomes separados por pontos
tom.fe.up.pt
fe.up.pt
up.pt
pt
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representa a máquina tom no domínio fe.up.pt
representa a FEUP
representa a Universidade do Porto
representa Portugal
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DNS – Domain Name Service
•Fully Qualified Domain Names (FQDNs)
•No DNS é usual trabalhar com domínios incompletos
•Exemplo: fe.up.pt ou up.pt
•Um FQDN (ou nome absoluto de domínio) é um nome completo
•Exemplo alf.fe.up.pt
•Domínios genéricos (principalmente nos US)
•.com – organizações comerciais (www.cnn.com, www.chipidea.com)
•.edu – instituições educacionais (ftp.nyu.edu)
•.gov – instituições governamentais nos US (www.whitehouse.gov)
•.int – organizações internacionais
•.mil – organizações militares nos US (archive.afit.af.mil)
•.net – principais centros de suporte à rede (www.net)
•.org – organizações não lucrativas (satco.org)
•Domínios de páis
•<país> código de 2 letras para cada país (pt, es, fr, br, de, uk,....)
•Domínios secundários nos países: co.uk (comerciais), ac.uk (académicas)
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DNS – Domain Name Service
•Resolução de nomes de domínios
•Processo cliente/servidor
•Cliente é o resolver que é invocado pela aplicação
•Servidor é o domain name server que efectua a tradução
•Mensagens entre cliente e servidor são transportadas por TCP ou UDP
•Uma aplicação faz um pedido para traduzir um nome de domínio num endereço IP
•O resolver formula a questão ao name server (pode consultar uma cache local)
•O name server verifica se o domínio está na sua tabela ou cache local
•Se sim, devolve a resposta ao cliente (endereço IP)
•Se não, pergunta aos name servers que ele conhece, começando pela raíz
•Recebida a resposta devolve-a ao resolver
•A aplicação recebe o endereço IP ou mensagem de erro
•nslookup: traduz endereço simbólico em endereço IP, consulta name servers
•Stub resolver
•Rotinas embebidas na aplicação invocam o name server directamente
•Em Unix: gethostbyname (), gethostbyaddr()
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DNS – Domain Name Service
•Nomes simbólicos são agrupados em zonas de autoridade (zones of authority)
•Em cada zona, um ou mais hosts mantêm a tabela de IPs dessa zona
•Os local name servers estão interligados pela internet
•Forma uma árvore hierárquica de domínios
•Cada zona contém parte dessa árvore
•Os nomes de cada zona são administrados independentemente das outras zonas
•Respostas dos name servers podem ser de dois tipos
•Authoritative, se o name server tem autoridade sobre a zona a que pertence o domínio
•Non – authotritative, se não tem autoridade sobre a zona
•Dois tipos de name servers
•Primário
•Tem autorização sobre uma zona e mantém em disco essa informação
•Secundário
•Tem autorização sobre a zona, mas carrega a informação de um server primário
•Caching-only
•Não tem autorização sobre qualquer zona, obtém respostas dos NS primário ou secundário
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Aplicações
•TELNET
•Acesso aos recursos dos hosts remotos (sessão interactiva)
•FTP – File Fransfer Protocol
•Transferência de ficheiros entre discos, acesso anónimo
•REXEC, RSH
•Execução de comandos em máquinas remotas
•SMTP – Simple Mail Transfer Protocol
•Encio de email entre dois hosts
•MIME – Multipurpose internet Mail Extensions
•Permite o envio de dados não-texto como email
•POP – Post Office Protocol
•Acesso remoto a caixas de correio electrónico
•X Window
•Interface gráfica sobre a rede, execução de aplicações gráficas em hosts remotos
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