AIDS

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AIDS
A Epidemia
O
agente etiológico
Comportamentos de risco
Como prevenir?
AIDS
A Epidemia
É uma pandemia, afetando quase todos os países
do mundo.
Estimativa de adultos e crianças vivendo
com AIDS até final 1999
Eastern Europe
Western Europe & Central Asia
North America
920 000
Caribbean
360 000
Latin America
1.3
million
99000-E-1 – 1 December 1999
520 000 360 000East Asia & Pacific
North Africa
530 000
& Middle East South
Asia
220 000 & South-East
6 million
Sub-Saharan
Africa
23.3
million
Total: 33.6
milhões
Australia
& New
Zealand
12 000
Estimativa de mortes entre adultos e crianças
devido a HIV/AIDS do início da epidemia até
final 1999
Eastern Europe &
Western Europe Central Asia
North America
450 000
Caribbean
160 000
Latin America
520 000
99000-E-3 – 1 December 1999
210 000 17 000
East Asia & Pacific
North Africa
40 000
& Middle East South
& South-East Asia
70 000
1.1 million
Sub-Saharan
Africa
13.7
million
Total: 16.3
milhões
Australia
& New
Zealand
8 000
Estimativa de mortes entre adultos e crianças
devido a HIV/AIDS em 1999
Eastern Europe &
Western Europe Central Asia
North America
9 600
14 000
Caribbean
29 000
Latin America
49 000
99000-E-5 – 1 December 1999
North Africa
& Middle East
10 000 East Asia & Pacific
18 000
South
13 000
Sub-Saharan
Africa
2.2
million
Total: 2.6
milhões
& South-East Asia
320 000
Australia
& New
Zealand
< 500
Número estimado de crianças e adultos
recentemente infectados com HIV até final
1999
Eastern Europe &
Western Europe Central Asia
North America
44 000
Caribbean
57 000
Latin America
150 000
99000-E-7 – 1 December 1999
30 000 95 000 East Asia & Pacific
North Africa
120 000
& Middle East South
& South-East Asia
19 000
1.3 million
Sub-Saharan
Africa
3.8
million
Total: 5.6
milhões
Australia
& New
Zealand
500
Mais de 15000 novas infecções de AIDS por
dia em 1999

Mais de 95% estão em países em
desenvolvimento

1600 são em crianças abaixo dos 15 anos

Cerca de 14.000 em pessoas entre 15 e 49
anos, dos quais:
— cerca de 40% são mulheres
— Mais de 50% estão entre 15-24 anos de idade
99000-E-11 – 1 December 1999
Uma visão global da epidemia
30 milhões de adultos vivendo a epidemia em 1997
Estimated percentage
of adults (15–49)
infected with HIV
8.00% – 32.00%
2.00% – 8.00%
0.50% – 2.00%
0.13% – 0.50%
0.03% – 0.13%
0% – 0.03%
not available
98036-E-11 – 15 July 1998
Disseminação do HIV no tempo
América latina e Caribe, 1982–1997
1982
1987
Estimated percentage of adults
(15–49) infected with HIV
1992
98036-E-13 – 15 July 1998
1997
Estimated percentage of adults
(15–49) infected with HIV
2.00% – 8.00%
0.50% – 2.00%
0.13% – 0.50%
0.0% – 0.13%
trend data unavailable
outside region
Aumento nas taxas de prevalência
de HIV nos países entre 1994-1997
Over 100% (27)
10% to 100% (47)
0.01% to 10%(18)
No growth (44)
No 1997 data (36)
98036-E-15 – 15 July 1998
Infecções cumulativas pelo HIV, Russia
1987-1999
16000
14000
Infections
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
87
99000-E-5 – 1 December 1999
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99 Year
Disseminação do HIV Na Africa
subsahariana, 1987
Percentagem estimada de
adultos
(15–49) Infectados com HIV
16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%
0% – 0.5%
trend data unavailable
outside region
UNAIDS–Addis–May 1999
Disseminação do HIV na Africa
subsahariana, 1997
Porcentagem estimada de
adultos
(15–49) infectados com HIV
16.0% – 32.0%
8.0% – 16.0%
2.0% – 8.0%
0.5% – 2.0%
0% – 0.5%
trend data unavailable
outside region
UNAIDS–Addis–May 1999
Estimativas de mortes entre adultos e crianças
por HIV/AIDS durante 1998
Africa sub
Sahariana
2 milhões
Total global: 2.5 million
UNAIDS–Addis–May 1999
Mudanças projetadas da expectativa de vida
em países selecionados da Africa com alta
prevalência de HIV, 1995–2000
65 Expectativa de vida média ao nascer, em anos
60
55
Botswa
na
Zimbab
we
Zambia
Uganda
Malawi
50
45
40
35
1955
1960
1965
1970
1975
Source: United Nations Population Division, 1996
UNAIDS–Addis–May 1999
1980
1985
1990
1995
2000 projectio
Aumento na mortalidade entre homens 15–60
entre 1986 e 1997, em países africanos
selecionados
80
% Probabilidade de morrer de todas as causas
1995/96
70
60
1994
1993
50
40
1989
1990/91
1986
30
20
1991
1995
1990
1988
10
Zimbabwe
Tanzania
Malawi
Uganda
Source: Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data
UNAIDS–Addis–May 1999
Zambia
Country and
survey date
Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010
2.5 Millions
Africa do SUL
2.0
1.5
1.0
Zimbabwe
0.5
0
1990
1995
Source: Metropolitan Life Scenario 80
UNAIDS–Addis–May 1999
2000
2005
2010
projec
tions
Impacto da AIDS no índice de
desenvolvimento humano (HDI) na Africa do
SUL
0.65 HDI
Sem HIV
0.60
0.55
com HIV
0.50
1995
2000
2005
Source: HIV/AIDS & Human Development South Africa, UNAIDS & UNDP
UNAIDS–Addis–May 1999
2010
projecti
ons
Causas de morte, globalmente e na
Africa
20
19
18
16
Percent of deaths
14
12
Global
10
Africa
8
6
4.2
4
2.8
2.2
2.3
2
0.3
0
HIV/AIDS
World Health Report, 1999
Tuberculosis
Lung cancer
AIDS
O agente etiológico
HIV 2
SIV simm
SIV syk
Retrovírus
Spumavírus
HIV 1
SIV cpz Primatas
SIV agm
Lentivírus
Oncornavírus
Há uma similaridade importante entre estes vírus
inclusive na sua estrutura e modo de ação.
O que se acha é que o vírus SIV presente
no macaco verde africano, de alguma forma,
passou à espécie humana
e aí teria sofrido uma mutação estrutural,
tornando-se patogênico para nossa espécie.
SIV agm
SIV mnd
Visna - Maedi
CAEV
Ungulados
EIAV
BIV
FIV
Felinos
AÇÃO DO VIRUS
Membrana Celular
RECEPTOR
CD4
Citoplasma
Núcleo
INIBIDOR DE
PROTEASE
INDINAVIR
MATURAÇÃO
TRANSCRIÇÃO REVERSA
Vírus
PARTÍCULA HIV
INIBIDORES DA TRANSCRIÇÃO REVERSA
ZIDOVUDINA E LAMIVUDINA
MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
1–
–
2–
Inibidores de Transcriptase Reversa Análogo de Nucleosídeos:
zidovudina (AZT)
lamivudina (3TC)
Inibidores de Protease:
indinavir
AIDS
Os Comportamentos de Risco
Já não podemos dizer, na
atualidade, que existam “grupos de
risco”. A humanidade é o grupo
de risco. Existem, isto sim,
comportamentos de risco que
vamos definir a seguir e certos
subgrupos que podem estar mais
associados à transmissão da AIDS
às pessoas.
Comportamentos específicos relacionados à
transmissão do HIV
A)Comportamentos sexuais
1.Parceiros sexuais
Parceiros HIV+( ou aqueles com altos títulos de
HIV-DNA)
Parceiros que têm risco de exposição ao HIV, que
não realizaram o teste anti-HIV
Múltiplos parceiros
Presença de ulceração mucosa ou outra DST em
algum dos parceiros
2. Práticas sexuais
a) Alto risco de infecção
Relação anal passiva sem proteção
Relação vaginal passiva sem proteção
b) Risco documentado de infecção
Relação oral passiva sem proteção
Relação anal ativa sem proteção
Relação vaginal ativa sem proteção(maior risco no período menstrual
Relação oral ativa sem proteção
c) Baixo risco de infecção:
Qualquer um dos fatores acima citados com preservativo de látex ou vinil(vaginal ou
peniano)
Cunnilingus(especialmentese protegido por preservativo)
Circuncisão favorece o homem.
d)Práticas seguras:
Beijo oral(com língua)
Realização de sexo seguro com parceiro HIV-negativo com comprovação laboratorial
Monogamia mútua
Masturbação mútua
e)Prática mais segura: Abstinência sexual
B. Uso de drogas injetáveis(intravenosa ou subcutânea) ou uso de
crack. Deve-se investigar sobre o uso de esteróides anabolizantes
injetáveis. Investigar o comportamento sexual de todos os usuários
de drogas;
Práticas do uso de drogas:
1 Mais perigosas:
Compartilhar seringas, agulhas ou outros acessórios não
esterilizados, especialmente em locais onde há uso coletivo de
drogas(estudo mostrou vírus em 85% das agulhas de um destes
locais)
Utilizar seringas contendo sangue do outro usuário
2 Menos arriscadas:
Compartilhar agulhas seringas e outros acessórios limpos
Material de uso de drogas usado repetidamente pelo mesmo usuário
3 Mínimo risco
Uso único de seringas, agulhas e acessórios
Seringas, agulhas e acessórios esterilizados
C. Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou
hemoderivados
1. Maior risco: Indivíduos que receberam múltiplas
unidades de hemoderivados entre 1978-1985
Indivíduos que receberam hemoderivados obtidos de
doadores de países onde o screening para o HIV não é
realizado ou é pouco confiável
2. Menor risco:
Indivíduos que receberam hemoderivados após 1985
Receptores de hemoderivados de doadores selecionados
3
Mais seguro
Indivíduos que receberam sangue deles
mesmos(autólogos)
Indivíduos que receberam substitutos ou hemoderivados
sintéticos
Segundo dados da CN DST/AIDS do Ministério da Saúde,
o primeiro caso de aids na categoria de exposição usuário
de drogas injetáveis (UDI) data de 1982, quando um caso
foi notificado, atingindo um patamar de 3.532 casos em
1993 e estabilizando-se, desde então, em torno de 3.000
casos ao ano, perfazendo, até 31 de maio de 1997, um total
de 22.879 casos1. Esses casos representam 20,6% do total
acumulado de casos de aids notificados no País até a data
acima referida, e 85% dos casos de aids atribuídos à
transmissão sangüínea em maiores de 12 anos.
Figura 1: Casos de aids em determinadas subcategorias de exposição. Brasil, 19801997.
Embora a subcategoria UDI tenha casos notificados em menor
número de municípios, é a que apresenta os maiores coeficientes
municipais de incidência acumulada, entre 1980 e 1997: dos
municípios com pelo menos 50.000 habitantes, 7 apresentam
coeficiente municipais de incidência acumulada entre 100 e 200 casos
de aids em UDI, por 100.000 habitantes; e um município (Itajaí SC), 234 casos de aids em UDI por 100.000 habitantes. (Figura 7).
Transmissão paciente-trabalhador da saúde
Estudos indicam que:Transmissão associada a punções por
agulhas ou injúrias percutâneas similares é de 0,25%(9
infecções seguindo 3628 exposições).
Estimativa atual de risco de
transmissão mucocutânea é de 0,09% .(1 infecção
seguindo 1007 exposições)
Fatores que aumentam o risco de transmissão
*Quantidade de vírus envolvida
*Estágio da infecção no paciente-fonte(títulos de vírus
circulantes maiores na soroconversão e nos estados
avançados)
*Volume de sangue durante exposição
*Injeções IM profundas,agulhas grossas ,injeções de sangue
*Grandes volumes de sangue,contato prolongado,porta de
entrada grande( ferimento)
*Estado imunológico do receptor
Fontes de transmissão
SANGUE:É comprovado como transmissão
SALIVA,LÁGRIMAS,URINA:Contém o vírus,mas o título é
menor que no sangue e no sêmen
PELE INTACTA:Não está ligada a transmissão de forma
alguma
CONTATO PESSOAL,EXPOSIÇÃO A
FÔMITES,GOTÍCULAS DE SALIVA:Não tem sido
relacionada a transmissão
AEROSSÓIS DE SANGUE OU SALIVA:Não têm sido
relacionados a transmissão
AIDS
Como Prevenir?
A prevenção
Foge do objetivo desta aula falar sobre o tratamento
da AIDS. No entanto, podemos tirar das
transparências anteriores que o SEXO SEGURO, o
USO DE PRESERVATIVOS NO ATO SEXUAL, o
NÃO USO DE SERINGAS COMPARTILHADAS
CONTAMINADAS, o NÃO RECEBER SANGUE
NÃO PRÉVIAMENTE TESTADO são importantes
medidas na profilaxia da AIDS.
Mas, e se acontece um acidente com agulha talvez
contaminada, o que fazer?
Tabela I - Riscos de infecção ocupacional pelo HIV, HBV e HCV a materiais biológicos envolvidos*.
Riscos de infecção
HIV
HBV
HCV
Após
acidente
percutâneo
(sangue)
Após contato de
sangue com mucosa
0.2 - 0.5 %
6 - 40 %
3 - 10 %
0.09 %
NQ 1
NQ 1
Após contato de
sangue com pele
não-íntegra
NQ 1
NQ 1-2
NQ 1
Sangue
Sangue
Sangue
Urina, fezes, saliva
Urina, fezes
Urina, fezes, saliva
MBP
envolvido
mais
MBP improváveis
de oferecer risco
Fonte: Manrique, Edison et al, Medidas Preventivas da Exposição Ocupacional dos Profissionais da Saúde aos vírus
veiculados pelo sangue
* Teoricamente oferecem risco: líquor, líquido peritoneal, líquido pleural, líquido amniótico, líquido sinovial e outros MBP
que macroscopicamente contêm sangue.
NQ = Não quantificado risco.
1 = Não há dados epidemiológicos disponíveis, porém estima-se que o risco seja muito menor do que a exposição percutânea.
2 = Estima-se que seja maior do que o risco para HIV, em pele lesada.
Tabela II - Conduta imediata após exposição ocupacional a Materiais Biológicos do Paciente (MBP)*.
Situação
Conduta imediata
Observações
Contato de MBP com pele não
lesada
Remoção mecânica do
utilizando água e sabão
MBP
Não há necessidade do uso de
antisséptico ou desinfectante
Contato de MBP com pele lesada
Remoção mecânica do MBP
utilizando água e sabão e
antissepsia com álcool etílico a 70%
ou PVPI - Tópico
Ambos os antissépticos têm
atividade contra o HIV, HBV e
HCV
Contato de MBP com mucosas
(olhos, nariz e boca)
Lavar intensamente com água ou
soro
Não deve ser utilizado antisséptico
ou
desinfectante
sobre
as
membranas mucosas
Acidente com artigo pérfurocortante (utilizado no paciente)
Não proceder expressão do local
ferido. Lavar com água e sabão,
e/ou
solução
antisséptica
detergente**
Evitar uso de substâncias cáusticas
como o hipoclorito de sódio**
Fonte: Manrique, Edison et al, Medidas Preventivas da Exposição Ocupacional dos Profissionais da Saúde aos vírus veiculados pelo sangue.
*
A conduta imediata independe do conhecimento ou não da situação ou do estado infeccioso do paciente (fonte).
**
Condutas modificadas, conforme recomendações do Centro de Referência e Treinamento da Secretária do Estado da Saúde – CRT.
DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL AO HIV
A) Passo 1. Determinar o código da exposição(CE)
O material fonte é sangue, fluido sangüíneo ou outro material
potencialmente infectante (OMPI) ou instrumento contaminado
com uma dessas substâncias?
SIM
OMPI
Não é necessária
profilaxia
NÃO
Sangue ou
fluido
sangüíneo
Que tipo de exposição ocorreu?
Membrana
mucosa ou pele
não íntegra
Volume
Pequeno:
ouças gotas
e curta
duração
CE1
Apenas pele
íntegra
Exposição
percutânea
Profilaxia não
necessária
Gravidade
Grande: muitas gotas,
extensa aspersão de
sangue e/ou grande
duração (muitos
minutos).
CE2
Menor
gravidade:
agulha
sólida, lesão
superficial.
CE2
Maior gravidade:
Agulha oca, lesão
profunda, sangue
visível no
dispositivo ou
agulha usada em
vaso do paciente.
CE3
CE
HIV CS
Recomendação de
profilaxia
1
1
Não é recomendada
1
2
Considerar Esquema
básico:
4 semanas de AZT 100
mg 2 cp 3X/dia ou 3 cp
2X/dia + lamivudina 150
mg 1 cp 2X/dia
2
1
Recomendado esquema
básico: ver acima
2
2
Recomendado esquema
amplo: Esquema básico
mais
Indinavir 400 mg 2 cp
3X/dia por 4 semanas
2
1 ou 2
Recomendado esquema
amplo: vide acima
Desconhecido
Desconhecido
Se o contexto da
exposição sugere um
possível risco para HIV,
e o CE é 2 ou 3,
considerar esquema
básico
C: Passo 3. Determinação da recomendação de profilaxia pós-exposição
ocupacional

Recomenda-se o início da profilaxia
idealmente dentro da primeira hora ou até a
terceira hora após o acidente, de preferência
não ultrapassando 24 a 36 horas
Tabela IV - Recomendações para quimioprofilaxia após a exposição ocupacional ao HIV.
Tipo de
Exposição
Percutânea:
Material Fonte
Pele, risco
aumentado6:
Esquema
Anti retroviral2
a-)Sangue3
-risco mais elevado
-risco aumentado
-sem risco aumentado
Recomendar
Recomendar
Oferecer
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC + IP4
AZT + 3TC
b-)Líquido orgânico contendo sangue
visível, outro líquido ou tecido
potencialmente infeccioso5
oferecer
AZT + 3TC
a-)Sangue
não oferecer
oferecer
AZT + 3TC + IP4
b-)Líquido orgânico contendo sangue
visível, outro líquido ou tecido
potencialmente infeccioso5
oferecer
AZT + 3TC
c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
não oferecer
a-)Sangue
oferecer
AZT + 3TC + IP4
b-)Líquido orgânico contendo sangue
visível, outro líquido ou tecido
potencialmente infeccioso5
oferecer
AZT + 3TC
c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
não oferecer
c-)Outro líquido corporal (ex.:urina)
Mucosa:
Profilaxia1
SERVIÇO DE FARMÁCIA
2 kits para quimioprofilaxia HIV
cartilha sobre quimioprofilaxia para
HIV e Hepatite
Cartilha sobre Quimioprofilaxia
MEDICAMENTOS
- mecanismo de ação
- quais medicamentos
- posologia e quantidade fornecida
- reações adversas importantes
- como tomar medicamento
- tabela medicamentos e horários
CARTILHA - ORIENTAÇÃO SOBRE TERAPIA MEDICAMENTOSA DIANTE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
AÇÃO DO VIRUS
Membrana Celular
RECEPTOR
CD4
Citoplasma
Núcleo
INIBIDOR DE
PROTEASE
INDINAVIR
MATURAÇÃO
TRANSCRIÇÃO REVERSA
Vírus
PARTÍCULA HIV
INIBIDORES DA TRANSCRIÇÃO REVERSA
ZIDOVUDINA E LAMIVUDINA
MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
1–
–
2–
Inibidores de Transcriptase Reversa Análogo de Nucleosídeos:
zidovudina (AZT)
lamivudina (3TC)
Inibidores de Protease:
indinavir
POSOLOGIA

Zidovudina (AZT) 100 mg - 2 cáps 3x/dia, 3 cáps
2x/dia ou 1 cáps 5x/dia - total 180 cáps/mês

Lamivudina (3TC) 150 mg - 1 comp 2x/dia -
total
60 comp/mês

Indinavir 400 mg - 2 cáps 3x/dia - total 180
cáps/mês
COMO TOMAR OS MEDICAMENTOS

Zidovudina
- deve ser ingerido de estômago vazio

Lamivudina
- deve ser administrado com estômago vazio

Indinavir
-
deve ser administrado uma hora antes ou 2 horas
depois das refeições com 2 copos de água
refeições com alto teor de gordura
ingerir no mínimo 1,5 litros de líquidos por dia
Medicamentos e Horários
Nome do Paciente:
__________________________________________________________________________
_
Medicamentos
4h
6h
8h
10h
12h
1)
Zidovudina (AZT)
cp - 100 mg
2 cp
café
almoço
2)
Lamivudina (3TC)
cp- 150 mg
1 cp
café
almoço
3)
Indinavir
cp - 400 mg
2 cp
café
almoço
14h
16h
2 cp
2 cp
4)
5)
6)
7)
Observações:_______________________________________________________________
_____________________
__________________________________________________________________________
_____________________
__________________________________________________________________________
_____________________
TELEFONE PARA INFORMAÇÕES: 212.7711 (ramal 9367)
MÉDICO: ________________________ FARMACÊUTICO: ______________________________
IMPORTANTE:
 Retornar esta ficha na próxima consulta
 Anotar no verso alguma reação não desejável com o remédio
18h
20h
22h
jantar
2 cp
jantar
1 cp
jantar
2 cp
24h
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