amarela - Drogaria Galanti

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Ano 6 • Março/Abril 2017
FEBRE
AMARELA
O país inteiro em alerta
REVISTA
A Revista Galanti é de propriedade e
distribuição da Drogaria Galanti Ltda.
Periodicidade: bimestral
Tiragem: 10 mil exemplares
Edição: Março/Abril 2017
Produzida por Grupo Letra Comunicação
E-mail: [email protected]
Arte e diagramação: Marcus Quito
Jornalista responsável: Sônia Lara - MTb 16619
Coordenação editorial: Grupo Letra Comunicação
Capa e fotos internas: 123rf.com
Impressão: Grupo Smart Printer
Central de Atendimento: (21) 2668-4401
Acesse www.drogariagalanti.com.br
Fale conosco: [email protected]
Os entrevistados desta edição não possuem qualquer vínculo profissional com a Drogaria Galanti.
CALENDÁRIO
DE SAÚDE
Março
*Não cobramos taxa de entrega
08
21
21
Dia Internacional da Mulher
22
24
Dia Mundial da Água
31
Dia Mundial da Infância
Dia Nacional da Síndrome de Down
(Lei estadual 168/2011)
Dia Mundial de Combate à
Tuberculose (Port. 2181/2001)
Dia Nacional da Nutrição
4
Infecção Urinária
6
Check-up
7
Clareamento Dental
8
Febre Amarela
10
Cera de Ouvido
11
HPV
12
Obesidade Infantil
14
Terçol
15
Dor de Coluna
Abril
04
07
07
12
14
26
30
Dia Nacional do Parkinsoniano
Dia Mundial da Saúde
Dia do Médico Legista
Dia do Obstetra
Dia do Técnico em Serviços
de Saúde
Dia Nacional de Prevenção e
Combate à Hipertensão Arterial
(Lei 10439/2002)
Dia Nacional da Mulher
(Lei 6791/1980)
INFECÇÃO URINÁRIA EM CRIANÇAS
De olho nos
sintomas...
Nem sempre é fácil para
os pais identificarem que
os filhos estão com algum
problema. Existem quadros
em crianças que são de difícil
avaliação, tratamento e
acompanhamento.
A situação piora quando os
sintomas são listados (febre
+ choro + falta de apetite +
sono ruim + irritabilidade +
diarreia + vômitos + crianças) e, em vez de buscar ajuda médica, a procura acaba
sendo por conta própria, na
Internet. O resultado certamente será uma lista imensa
de diagnósticos (amigdalite, otite, infecção urinária,
anemia, gripe, virose, dentre
outros) e, provavelmente, um
tratamento errado.
“O tempo perdido nesse
caminho pode fazer toda a
diferença na evolução do
quadro”, afirma o pediatra
e homeopata Moises Chen4
Revista Galanti • Março | Abril 2017
cinski. Antes de tudo, é fundamental que toda criança
tenha acesso a atendimento
com seu especialista (pediatra) sempre que houver
necessidade. Muitas doenças
podem se manifestar através
de poucos sintomas ou de
sintomas inespecíficos ou
que variam de acordo com a
idade da criança.
O Departamento Científico
de Nefrologia da Sociedade
Brasileira de Pediatria emitiu
um documento científico
abordando a infecção do
trato urinário (ITU) apontando que seja, provavelmente,
a infecção bacteriana mais
prevalente no lactente e
que seu diagnóstico precoce previne a formação e a
progressão de cicatriz renal,
principalmente no neonato
e lactente, que pode levar,
como c­ onsequência numa
fase mais tardia, à hipertensão e/ou insuficiência renal
crônica.
Dr. Moisés Chencinski
Pediatra e homeopata
CRM-SP 36.349
Saiba mais...
Moises Chencinski explica que “a urina e o
trato urinário são normalmente estéreis, mas
a região do períneo, da uretra de neonatos e
lactentes, além do prepúcio de meninos não circuncidados, está colonizada por bactérias que,
se ultrapassarem as defesas locais dessa região
do corpo das crianças podem causar a ITU”.
A questão é que os sintomas da ITU podem
variar de acordo com a idade, sendo que em
crianças menores eles são mais inespecíficos.
“A febre é o sintoma mais frequente no lactente, mas irritabilidade, recusa alimentar, icterícia, distensão abdominal e baixo ganho de peso
devem ser levados em conta”, diz o pediatra.
Somente após os dois anos de idade é que costumam ser mais frequentes os sintomas mais
relacionados ao trato urinário inferior como
disúria (dor ao urinar), polaciúria (urinar muitas
vezes em pequena quantidade), enurese (em
crianças que já apresentavam controle esfincteriano prévio) e tenesmo (espasmo e dor na hora
de urinar que atrapalha).
“O diagnóstico é feito através de exames de urina, mas o exame de urina simples não substitui a
urocultura, apesar de apresentar alterações que
permitem iniciar precocemente o tratamento, já
que resultados da cultura podem demorar entre
24 e 72 horas para serem obtidos”, diz o médico.
E acrescenta: “Uma ITU não tratada a tempo, de
forma adequada, sem que se faça uma avaliação
de suas possíveis causas, desde a primeira infecção, tanto em meninas, quanto em meninos,
pode evoluir de forma silenciosa para complicações muito graves (insuficiência renal).
“Assim, é importante reforçar que o tratamento
de uma ITU bacteriana é SEMPRE por meio
de antibióticos adequados, receitados de acordo
com o tipo de bactéria, a faixa etária e o estado geral da criança, por tempo adequado, com
o acompanhamento apropriado e exames de
controle colhidos (exames de urina e possível
pesquisa por imagens) a partir de uma semana
depois de terminado o tratamento”, destaca
Chencinski.
Revista Galanti • Março | Abril 2017
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Neste início de ano,
mais de 9 mil pessoas
já morreram por causa
de problemas cardíacos,
segundo a Sociedade
Brasileira de Cardiologia,
mas um simples checkup cardiológico poderia
reduzir esse número.
Os cardiologistas André
Langoviski (CRM 16870/
PR) e Dr. Silvio Henrique
Barberato (CRM 17167/
PR) responderam sobre o
assunto.
Você faz
check-up
cardiológico?
Os números assustam. A
partir de que idade deve ser
feito o check-up?
AL - Em 2016, mais de 349
mil pessoas morreram em
decorrência de problemas
cardiovasculares. Para ajudar
no combate a essas doenças,
consultas periódicas ao cardiologista e um check-up completo devem ser realizados a partir
dos 18 anos.
Qual a importância
desse acompanhamento
periódico?
AL - Os exames ajudam no
diagnóstico de doenças silenciosas, como a hipertensão e o
diabetes, que não demonstram
6
sinais evidentes e podem levar
à morte.
Como ocorre esse check-up?
AL - Para fazer o check-up,
além da consulta detalhada
que inclui uma conversa sobre
os hábitos dos pacientes, é necessária a realização de alguns
exames. Caso seja observada,
por exemplo, uma pressão
arterial com elevações intermitentes, o cardiologista pode
solicitar um monitoramento de
pressão de 24h. Entre os mais
exames mais pedidos estão o
eletrocardiograma, teste de
esforço, radiografia de tórax ou
ecocardiografia.
Só fazer o check-up é
suficiente?
Revista Galanti • Março | Abril 2017
SB - Pouco adianta fazer o
check-up se o paciente não
adotar hábitos saudáveis em
seu dia a dia. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde, estima-se que ¾ da mortalidade cardiovascular pode
ser diminuída com alterações
no estilo de vida da população,
portanto, essas modificações
são fundamentais.
O que engloba essa
mudança de vida?
SB - Fazer exercícios físicos,
não fumar e ter uma alimentação balanceada ajudam a
ter uma vida mais saudável e
evitam problemas cardíacos,
ortopédicos e depressão.
Ter os dentes branquinhos
é o sonho de muita gente. E
uma legião corre atrás desse
desejo, buscando realizá-lo nos
consultórios dentários ou com
tratamentos em casa. Mas,
o clareamento dental é um
modismo ou uma questão
de saúde?
CLAREAMENTO DENTAL:
saúde ou estética?
Segundo o odontólogo Marcelo
Eduardo Moraes dos Santos,
ele é importante para a saúde
em casos onde a estética do
sorriso fica comprometida por
um derrame sanguíneo causado
por trauma ou tratamento de
canal mal feito.
O odontólogo lembra, porém,
que todo dente permanente
é amarelado e que a única
dentição que tem a cor branca
é a dentição decídua ou os
dentes de leite. “Temos que ter
cuidado com as propagandas
que induzem para a cultura do
dente branco. Um percentual
muito alto de pessoas tem a cor
do dente compatível com a cor
da pele. Dentes permanentes,
quanto à cor, variam em tonalidade, ou seja, de amarelo claro
até o amarelo escuro e, até
mesmo, acinzentado. Existem
exceções, entretanto, cabe ressaltar, que a cor do dente nada
tem haver com o dente limpo.
Com o passar da idade ocorre
maior deposição de dentina e
isso pode acelerar o processo
de escurecimento”, explica.
Tipos de clareamento
Existe o clareamento caseiro
que é feito através de moldeiras, em que o gel é aplicado,
no período mínimo de 4 horas
diárias. Já o clareamento de
consultório é feito de duas
maneiras: a primeira com um
laser sobre os dentes, obtendo
o resultado imediato. O outro
tipo é o realizado com gel com
alta porcentagem, que é ativado
sobre os dentes por meio da
luz led.
Segundo Marcelo Eduardo, o
clareamento indiscriminado ou
com produtos de origem não
comprovada pode, sim, trazer
risco à saúde. “Ainda não existem estudos longitudinais que
comprovem o uso seguro do
peróxido de carbamida. Além
disso, o paciente pode aplicar
o gel em demasia, causando
queimaduras. Outro inconveniente pode ser a aplicação
sobre raízes expostas ou dentes
com cárie, gerando uma pulpite. Também uma exposição
(tempo) excessiva pode causar
reabsorção e enfraquecimento
do dente. Somente o dentista
está habilitado para aplicar,
orientar e supervisionar o clareamento”, recomenda.
Dr. Marcelo Eduardo Moraes dos Santos
Odontólogo
CRO/RJ 17842
Revista Galanti • Março | Abril 2017
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Uma história que se repete: febre amarela
A febre amarela é destaque nos noti­
ciários locais e nacionais. Seu registro
em três estados do Sudeste (Minas
Gerais, Espírito Santo e São Paulo) traz
temor aos fluminenses. Ainda assim, a
orientação dos órgãos de saúde é de que
apenas quem vai viajar para as áreas
de risco deve se vacinar. O Estado do
Rio, de forma preventiva, organizou um
bloqueio em alguns dos municípios que
fazem fronteira com os mineiros.
Mas a doença é parte da história, principalmente
no Rio de Janeiro, quando capital do País. Durante 1903 e 1907, médico Oswaldo Cruz concentrou-se na erradicação da peste, da varíola e da
febre amarela. Para esta última, preparou medidas
estratégicas de ação: o extermínio sistemático do
Aedes aegypti, conseguindo em quatro anos (de
1903 a 1907) debelar a doença que assolava a
capital brasileira havia mais de 50 anos e já tinha
sacrificado cerca de 60 mil vidas. Hoje o mosquito também transmite a dengue, a chikungunya e
a zika, mas acabar com seus criatórios continua
sendo prioridade.
Apesar de ser uma doença “antiga”, ainda falta
muita informação sobre a febre amarela. O Ministério da Saúde publicou uma série de perguntas e
respostas para orientar a população:
Qual é a diferença entre a febre amarela
silvestre (FAS) e febre amarela urbana (FAU)?
A diferença entre elas é o vetor: na cidade a doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo
mosquito que transmite a dengue. Na mata, os
mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes
transmitem o vírus. Apesar disso, o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença resultante
da infecção. Desde 1942, o Brasil não registra
casos de febre amarela urbana.
8
Revista Galanti • Março | Abril 2017
O que é a febre amarela
silvestre (FAS)?
É uma doença infecciosa febril
aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte
em cerca de uma semana, se
não for tratada rapidamente. A
doença é comum em macacos,
que são os principais hospedeiros do vírus.
Como a doença é
transmitida?
A febre amarela silvestre é
transmitida através da picada de
mosquitos que vivem em matas
e vegetações à beira dos rios.
Quando o mosquito pica um
macaco doente, torna-se capaz
de transmitir o vírus a outros
macacos e ao homem.
Como a doença pode ser
evitada?
A única forma de evitar FAS é
através da vacinação. A vacina
está disponível durante todo o
ano nas unidades de cuidados
de saúde de forma gratuita e
deve ser administrada pelo
menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco. A
vacina pode ser administrada
após seis meses de idade e é
válida por dez anos.
Que época do ano a doença é
mais comumente registrada?
Estudos têm demonstrado que
a doença ocorre com maior frequência nos meses de dezembro
a maio. Esta é a estação das
chuvas, quando há um aumento
podem morrer.
das populações de mosquitos,
favorecendo a circulação do
vírus.
Qualquer pessoa está em risco
de contrair febre amarela
silvestre?
Sim. Qualquer pessoa, independentemente da idade ou sexo,
que vive nas áreas endêmicas
ou que visita áreas endêmicas
sem ter sido vacinada, pode ter
a doença.
Quanto tempo leva para que
a doença se torne aparente?
De três a seis dias após ter sido
infectada, a pessoa apresenta os
sintomas iniciais.
Quais os sintomas da doença?
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início
súbito de febre, calafrios, dor
de cabeça intensa, dores nas
costas, dores no corpo em geral,
náuseas e vômitos, fadiga e
fraqueza. A maioria das pessoas
melhora após estes sintomas
iniciais. No entanto, cerca de
15% apresentam um breve
período de horas a um dia sem
sintomas e, então, desenvolvem
uma forma mais grave da doença. Em casos graves, a pessoa
pode desenvolver febre alta,
icterícia (coloração amarelada
da pele e do branco dos olhos),
hemorragia (especialmente a
partir do trato gastrointestinal)
e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
Cerca de 20-50% das pessoas
que desenvolvem doença grave
O que você deve fazer se
apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns
desses sintomas, procure um
médico na unidade de saúde
mais próxima e informe sobre
qualquer viagem para áreas de
risco nos 15 dias anteriores ao
início dos sintomas, e se você
observou mortandade de macacos próximo aos lugares que
você visitou. Informe, ainda, se
você tomou a vacina contra a
febre amarela e a data.
Como a febre amarela
silvestre é tratada?
Não há nenhum tratamento
específico contra a doença. O
médico deve tratar os sintomas,
como dores no corpo e cabeça,
com analgésicos e antitérmicos.
Salicilatos devem ser evitados
(AAS e Aspirina), já que seu uso
pode favorecer o aparecimento
de manifestações hemorrágicas.
O médico deve estar alerta para
quaisquer indicações de um
agravamento do quadro clínico.
Importante: Somente um médico é capaz de diagnosticar e
tratar corretamente a doença.
A febre amarela silvestre é
contagiosa?
A doença não é contagiosa, ou
seja, não há transmissão de pessoa a pessoa, nem entre animais
e pessoas. É transmitida somente pela picada de mosquitos
infectados com o vírus da febre
amarela.
Revista Galanti • Março | Abril 2017
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Você
acabou de sair
daquele banho
deliciosamente relaxante
e decide completar sua higiene
com uma boa limpeza nas orelhas. Pega
a caixinha de hastes flexíveis e não para de
cutucar o ouvido até que o algodão saia
limpinho, certo? Errado.
Cera no ouvido não é sujeira,
é proteção
De acordo com o otorrinolaringologista Alfredo Lara, a cera
é uma secreção natural que
protege o ouvido contra a sujeira
e bactérias, evitando infecções.
Por isso, é preciso muito cuidado com o uso de hastes flexíveis,
que também podem danificar o
canal auditivo, causando sérios
problemas.
“A cera de ouvido é composta
por células da pele (também conhecidas como epitélio), poeira
e uma secreção oleosa liberada
pelas glândulas sebáceas no canal auditivo, podendo ter pequenas variações em sua constituição de acordo com a dieta, idade
e ambiente em que o indivíduo
vive. Logo, limpezas regulares
são mesmo necessárias, até para
manter a saúde do ouvido: o
problema está em como isso é
feito”, explica o médico.
Dr. Alfredo Lara ressalta que a
intensidade de produção de cera
10
varia de indivíduo para indivíduo e que as hastes flexíveis e a
própria toalha de banho podem
ser usadas para limpar e secar a
parte externa da orelha, também
conhecida como pavilhão auditivo externo. Mas que limpezas
profundas exigem cuidados
profissionais. “A limpeza do
canal auditivo deve ser obrigatoriamente realizada pelo otorrino,
devido ao risco de lesão. O
tímpano fica, em média 1,5 a
2 cm da entrada do canal auditivo – é uma área muito sensível e
frágil, extremamente vulnerável
ao trauma. A introdução muito
intensa de hastes flexíveis pode
lesar essa estrutura e mascarar
outras patologias que necessitem de tratamento específico”,
esclarece.
As consequências para quem
acaba tirando mais cera do ouvido do que deveria variam desde
uma pequena lesão do con-
Revista Galanti • Março | Abril 2017
duto auditivo até a perfuração
acidental do tímpano. Quem
sente muita coceira ou acredita
que produz cera excessivamente
deve procurar o otorrinolaringologista, imediatamente.
Somente o médico especializado
saberá avaliar o quadro e definir
se a cera precisará ser removida
mecanicamente (ou seja, por
meio de aparelhos específicos),
por curetagem, aspiração ou
lavagem.
“Os pacientes jamais devem tentar realizar limpezas profundas
com métodos caseiros, sejam
estes passados por parentes
mais velhos ou encontrados na
internet. Apenas o otorrino pode
garantir uma limpeza segura
e saudável para o ouvido, sem
deixar sequelas,” completa o Dr.
Alfredo Lara.
Dr. Alfredo Lara
Otorrinolaringologista
CRM 126481-SP
Bate-papo com o Doutor
HPV e o homem:
como prevenir?
Sem dúvida o papiloma vírus humano (HPV) é um velho conhecido dos ginecologistas, mas
também dos urologistas. Qualquer homem com vida sexual ativa pode albergar essas partículas
virais em seu organismo. Um risco para a saúde masculina já que em casos avançados e dependendo do tipo do vírus, evoluem para câncer na região genital ou ânus. A relação entre o HPV e
os homens é o tema das respostas do urologista Guilherme Leme (CRM 112920/SP).
Há uma periodicidade para uma
investigação sobre a presença do HPV no
organismo masculino?
Evitar a presença do HPV no homem é uma
ferramenta de proteção à saúde de sua parceira. Dessa forma, é obrigatório incluir na rotina
de investigação clínica de todos os homens o
exame físico detalhado que busca sinais desse
problema.
Como ocorre o contágio?
O contágio por se dá, basicamente, pelo contato cutâneo com uma pessoa portadora do vírus.
Na grande maioria das vezes, esse contato
ocorre durante o ato sexual. No entanto, diferentemente de muitas outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), não é necessário
penetração ou contato de secreções corporais
(como sêmen ou secreção vaginal) com mucosas. Pessoas portadoras de verrugas genitais
têm muito mais chance de serem contaminantes. O contato com verrugas visíveis leva a
contágio do parceiro em até 65% das ocasiões.
Ou seja, o contato com as verrugas deve ser
fortemente evitado.
Então não é preciso, necessariamente, haver
contato sexual?
Como a contaminação é extremamente fácil, é
perfeitamente possível a transmissão sem que
necessariamente tenha havido contato sexual.
Ter isso em mente é muito importante, uma
vez que, em até 5% das ocorrências, a contaminação se dá pelo simples contato com toalhas,
roupas ou em banheiros e vestiários.
Como ocorre o diagnóstico?
O diagnóstico preciso do HPV envolve
identificação de fragmentos do vírus a partir
de técnicas moleculares, como, por exemplo,
a Captura Híbrida. Esse exame é simples e
indolor e deverá ser realizado nas situações em
que haja lesões suspeitas como as verrugas, ou
lesões subclínicas, que são identificadas durante o exame físico combinado com a peniscopia.
Biópsias das lesões, também, podem concluir o
diagnóstico com precisão. Porém são ferramentas um pouco mais invasivas e demandam
uso de anestesia local e uso subsequente de
curativos.
Recente campanha do Governo Federal
vacinou meninas adolescentes contra o HPV.
E os meninos?
A inclusão da vacina nos meninos na adolescência é mais uma aliada para o controle do
vírus. É muito importante que ambas as doses
sejam utilizadas, para se atingir a eficácia protetora completa. Dessa forma, os jovens estarão
protegidos dos tipos mais perigosos de HPV,
além de se reduzir o potencial de circulação do
vírus.
Revista Galanti • Março | Abril 2017
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Obesidade
infantil:
os riscos
aumentam
na Páscoa?
O açúcar é o maior vilão? Como entra o
chocolate nessa história?
Não há dados de literatura que permitam
responsabilizar um nutriente específico pela
epidemia mundial de sobrepeso e obesidade.
O grande problema é a quantidade que se
consome. Alimentos contendo grandes
quantidades de açúcar e gordura estão
cada vez mais acessíveis, sendo ofertados em porções cada vez maiores.
O chocolate é um alimento rico
em calorias, porém o consumo
moderado, especialmente do
amargo ou meio amargo (que
possuem maior teor de sementes
de cacau) pode ser até benéfico
para a saúde. O problema é a
mudança no padrão de consumo
que ocorreu nas últimas décadas.
Antes as crianças aguardavam
ansiosas pela Páscoa para se
deliciar com as guloseimas que
ganhariam nessa época. Hoje em
dia a situação é bem diferente, e
chega ao ponto de ficar difícil limitar seu consumo (muitas vezes diário),
diante da tamanha oferta de chocolates
e doces em geral.
12
Revista Galanti • Março | Abril 2017
A Páscoa está chegando e com
ela a doçura do chocolate.
Mas o alimento que faz a
alegria de muita gente, pode
também trazer resultados
amargos, principalmente
quando se fala em obesidade
infantil. Segundo a Dra.
Daniele Tokars Zaninelli, no
Brasil, mais de um terço das
crianças está acima do peso.
Então, o que fazer?
Qual a orientação para lidar
com as crianças, em dieta ou
não, durante o período?
Não costumamos falar em dieta
quando se trata de crianças que
precisam perder peso. O foco
deve ser a melhora na qualidade dos alimentos, mais do que a
restrição calórica. Isso previne,
inclusive, o desenvolvimento
de distúrbios alimentares na
adolescência.
A perda de peso acaba sendo
uma consequência natural
dessa mudança de hábitos, que
leva à redução do consumo
de alimentos industrializados
(ricos em açúcar, gorduras e
sódio, e pobres em nutrientes).
Portanto, pessoalmente, acho
que a restrição excessiva do
consumo de chocolates na
Páscoa seria um castigo
muito grande para
qualquer criança,
e não seria a
solução para o
problema. A
orientação
geral
Dra. Daniele Tokars Zaninelli
Endocrinologista
CRM-PR 16.876
seria para evitar os exageros
na hora de presentear, já que
as crianças não têm maturidade suficiente para controlar
o consumo de alimentos tão
tentadores.
As substituições por
chocolates diet são viáveis?
O chocolate diet costuma ser
indicado para os portadores de
diabetes, já que não contém
açúcar, porém é rico em gorduras, o que pode torná-lo até
mais calórico do que a versão
tradicional. Seu uso não deve
ser indicado para a perda de
peso.
Que tipo de comorbidades
a obesidade infantil pode
trazer?
A obesidade é um fator de
risco importante para o desenvolvimento de distúrbios
metabólicos em qualquer
idade. Crianças obesas podem
apresentar aumento dos níveis
de colesterol, resistência à
insulina, diabetes, gordura no
fígado e aumento da pressão
arterial, problemas crônicos que
aumentam o risco de doenças
cardiovasculares, como infarto
e derrame, e até de câncer em
idade precoce.
Além do maior risco de doenças
na vida adulta, as crianças
obesas estão mais propensas
a apresentar apneia do sono,
asma, puberdade precoce e
depressão, além de problemas
ortopédicos. O convívio social,
tanto pelas limitações impostas
pela doença, como pelo estigma
que carregam, costuma ficar
bastante prejudicado.
Ela traz risco de morte?
Sim. Devemos lembrar que as
doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais
de 70% das mortes no Brasil.
Entre elas estão o diabetes, o
câncer e as doenças cardiovasculares, que, em grande parte
dos casos, resultam da obesidade. Quanto mais precoce
a instalação do excesso de
peso, mais cedo essas doenças
aparecem.
Quais são os sinais aos quais
os pais devem ficar atentos
para identificar a propensão
a engordar? Quando é hora
de buscar ajuda profissional?
A melhor forma de identificar
o problema precocemente é
através das consultas de rotina
com o pediatra. Antes dos
5 anos de idade os gráficos
(curvas) de peso e altura são
nossos maiores aliados. Após
os 5 anos, podemos fazer uso
de uma calculadora planejada
para diagnosticar como está o
peso da criança com relação
a sua estatura e idade. O link
para acesso a essa ferramenta é:
http://www.abeso.org.br/atitude­
-saudavel/curva-obesidade
A obesidade é uma doença
crônica, progressiva e de difícil
tratamento, portanto a prevenção é a melhor estratégia
para combatê-la. A verdadeira
prevenção começa com o planejamento familiar e mudança
de hábitos antes mesmo da
gestação. A obesidade materna
ou mesmo o ganho excessivo
de peso durante a gestação já
colocam a criança em maior
risco de se tornar obesa.
Revista Galanti • Março | Abril 2017
13
“Esfrega a aliança na
palma da mão e bota
sobre o terçol que
cura!” Essa e muitas
outras simpatias são
populares, mas não
resolvem o problema,
uma infecção bacteriana
bastante comum e que
se manifesta como um
pequeno nódulo doloroso,
que geralmente aparece
na base da pálpebra.
Terçol:
dói, incomoda, mas tem cura
Embora não seja um problema
grave, dependendo da forma
e local em que se manifesta,
o terçol pode agravar e ser
necessário um procedimento
cirúrgico para removê-lo.
de obstrução, ocorre um encapsulamento, formando o que se
chama de calázio. Dependendo
da evolução, é necessário um
procedimento cirúrgico para
retirá-lo”, alerta o médico.
Segundo o médico oftalmologista Arthur Schaefer, sintomas
como ardência, coceira, inchaço, dor, vermelhidão e sensibilidade ocular são indicativos da
doença, que é cientificamente
chamada pelo nome hordéolo.
Trata-se de uma inflamação que
se manifesta de duas formas:
interna e externa.
Diagnóstico adequado
Normalmente o terçol desaparece por conta própria e
por isso, algumas pessoas dão
pouca importância para o tratamento. Mas embora aparente
algo simples, o terçol pode virar
um problema sério, por isso é
necessário procurar orientação
médica assim que aparecer este
processo inflamatório, para um
diagnóstico adequado.
Compressas de água morna,
aplicadas 4 vezes ao dia, é algo
que ajuda a lidar com o inchaço
e processo doloroso. O médico
pode indicar o uso de colírios e
pomadas para acelerar o processo de cura. Nos casos mais
“O hordéolo externo é o que
estamos mais acostumados a
presenciar e pode durar cerca
de 7 a 10 dias, sem grandes
complicações. Já o interno tem
como causa a infecção das
glândulas sebáceas, de Zeiss e
Meibomius presentes na parte
interna das pálpebras e, no caso
14
Revista Galanti • Março | Abril 2017
graves é possível adotar o uso
de antibióticos via oral.
Um cuidado importante é
evitar espremer o terçol, não
usar maquiagens ou lentes de
contato durante o período que
a inflamação estiver ocorrendo,
fazer limpezas diárias com soro
fisiológico e manter a higiene
das mãos.
O terçol também pode ser confundido com outras doenças,
como conjuntivite e canaliculite. “E em casos recorrentes,
pode ser causado por doenças
da pele, como rosácea ou blefarite e, nesse caso, é indicado
a consulta com um dermatologista para que possa controlar a
condição já existente e evitar a
formação de terçol nos olhos”,
explica Schaefer.
Dr. Arthur Schaefer
Oftalmologista
CRM 22.204
Coluna:
quando quem sente dor é criança
No início das aulas é
comum vermos crianças e
adolescentes carregando
mochilas imensas. Como isso
afeta a postura?
trias, como um ombro mais alto
do que outro e escolioses na
coluna e também às queixas de
dor, habitualmente, nos ombros
e região lombar.
Excesso de carga (peso) pode
afetar a estrutura de ossos,
músculos e articulações, principalmente em se tratando de
pessoas que ainda estão em
fase de crescimento e formação
dessas estruturas, como é o
caso de crianças e adolescentes.
A RPG é um caminho viável
para solucioná-los?
Qual seria a forma ideal de
prevenir problemas nesse
sentido?
Estudos mostram que não apenas o peso das mochilas acima
do recomendado, mas também
a utilização da alça em um
ombro pode causar alterações
posturais, como escoliose e
hiperlordose, e também dor de
curto a longo prazos.
Por isso, orientamos que as mochilas sejam sempre carregadas
nas costas, com uma alça em
cada ombro e que o peso não
ultrapasse 10% do peso corporal do aluno. Portanto, se uma
criança pesa 40 kg, a mochila
deve ter no máximo 4 kg.
A quais sintomas os pais
devem ficar atentos?
Os pais devem ficar atentos à
presença de possíveis assime-
A RPG (Reeducação Postural
Global) é um excelente método
fisioterapêutico para solucionar
problemas relacionados a
alterações posturais.
Crescimento, celulares,
mochilas pesadas, muitos
são os motivos que
podem afetar a coluna
das crianças, causando
dores e anormalidades
que precisam de atenção
dos pais e profissional.
A fisioterapeuta Ana Gil
(Crefito-2: 59310-F)
esclarece dúvidas e dá
orientações para evitar
problemas posturais
mais graves.
A RPG também
é preventiva. É
recomendado para
crianças e adolescentes?
Infelizmente os brasileiros em
geral não têm comportamento
preventivo e muito menos de
buscar tratamento imediato.
Mas, diversos estudos apontam
que as alterações posturais,
quanto antes tratadas, melhor.
Logo, crianças e adolescentes
deveriam buscar avaliação
detalhada e tratamento, se
for o caso, o quanto antes. A
RPG é um excelente método
tanto de prevenção quanto de
tratamento.
A partir de que idade
é recomendada uma
avaliação?
Não existe regra, mas é interessante a partir de 6 anos de
idade ou ao sinal de qualquer
alteração ou dor.
Revista Galanti • Março | Abril 2017
15
PETRÓPOLIS
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NITERÓI
CENTRO
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Tel.: (21) 2620-1200 / 2620-1054
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RIO DE JANEIRO
MADUREIRA
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MADUREIRA
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20:00h e sábados das 08:00h às 18:00h.
CAMPO GRANDE
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21:00h e sábados das 08:00h às 20:00h,
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COPACABANA
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Tel.: (21) 2541-8845 / 2244-0180
De segunda a sexta-feira das 08:00h às
20:00h e sàbados das 08:00h às 18:00h.
BANGU
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CENTRO
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Tel.: (21) 3760-2811 / 3762-3582
De segunda a sexta-feira das 07:00h às
21:00h e sábados das 08:00h às 19:00h,
domingos das 08:00h às 14:00h.
CENTRO
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Tel.: (21) 3760-0745 / 3761-7171
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GALANTI EM CASA:
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4002-3768 (Rio e Grande Rio)
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