resumo i ano - Banca da Suzi

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EXPANSÃO MARÍTIMA – REFORMA RELIGIOSA – RENASCIMENTO
Expansão Marítima
∗ Muitas expedições europeias não retornavam. Isto alimentava o imaginário dos europeus de que o oceano
estaria repleto de criaturas místicas, misteriosas e perigosas.
∗ Mercantilismo:
- O Estado, visando se fortalecer e acumular riquezas, passou a incentivar e proteger as atividades
econômicas, entendidas agora como negócios também do estado.
- Um dos principais objetivos da intervenção do Estado na economia era atender às necessidades sem
comprar produtos de outros países, enriquecendo sua nação e diminuindo a riqueza dos demais Estados.
- Características:
. Metalismo -> a quantidade de riqueza que um país possui é a quantidade de metais preciosos (ouro,
prata) que acumula.
. Balança comercial favorável -> vender mais e comprar menos para garantir o lucro.
. Protecionismo -> aumento dos impostos para produtos estrangeiros, protegendo os produtos locais da
concorrência e gerando dinheiro para o Estado.
∗ Fatores que influenciaram e favoreceram a Expansão Marítima:
- Turcos tomam o oriente e mercadores Gênova e Veneza controlam o comércio do Mediterrâneo, tornando
cada vez mais difícil o comércio de especiarias orientais.
- A centralização política facilitou a mobilização de recursos nos projetos marítimos;
- Avanços na técnica náutica;
- Busca por fiéis em novas terras (Companhia de Jesus);
- Busca por metais preciosos.
∗ Fatores para o pioneirismo português:
- Posição geográfica favorável -> grande extensão litorânea que facilitava as atividades marítimas, como a
pesca.
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- Centralização política -> incentivo por parte do Estado, que concedia privilégios às atividades comerciais
e a quem estava envolvido nelas. Aliás, grande parte da nobreza era constituída por grupos mercantis.
- Domínio de técnicas náuticas -> Portugal teve contato com os árabes, que trouxeram vários instrumentos
de navegação (bússola, astrolábio, etc.) que foram incorporados e aperfeiçoados pelos navegadores
portugueses.
AS REFORMAS RELIGIOSAS E SEUS CONTEXTOS
A Reforma representou um dos movimentos históricos fundamentais do inicio dos Tempos Modernos. Foi
motivada por um complexo conjunto de causas que ultrapassaram os limites de mera contestação religiosa
a Igreja Católica. O homem do século XVI fez transparecer no plano religioso toda uma série de
descontentamentos que refletiam sua condição de vida material e toda uma postura política, social e
econômica.
A Igreja Católica sofreu diretamente o impacto das transformações ocorridas na sociedade européia durante
o século XVI. Vários movimentos religiosos deixaram de reconhecer os dogmas estabelecidos pela Igreja e
a autoridade do Papa. Esses movimentos religiosos, conhecidos genericamente como Reforma, tinham
intimas ligações com o desenvolvimento do comercio e com a formação de uma nova categoria social: a
Burguesia.
A concepção católica de mundo já não mais atendia aos anseios e as novas formas do pensar e de
viver difundidas pelo Renascimento. E como a Igreja católica tinha um pensamento de continuidade e
mantinha-se fiel aos princípios do Feudalismo, que lhe dava inúmeras regalias, houve uma forte reação por
parte dos novos setores da sociedade, que elaboraram uma nova vertente do cristianismo, mais adaptada às
necessidades burguesas. Não houve propriamente uma ruptura no campo religioso do ocidente, pois as
Igrejas Protestantes que surgem continuam com a doutrina crista, porém com uma releitura desta para o
novo contexto que se delineava na sociedade européia naquela ocasião.
REFORMA PROTESTANTE
Deu-se o nome de Protestantismo a todos os movimentos que nesse período criticavam e romperam laços
com a Igreja Católica. Dentre os fatores que motivaram modificações ideológicas e doutrinarias podemos
apontar:
•
O homem do Renascimento foi profundamente influenciado pelo Humanismo, isto é, elegeu o
conhecimento sobre si mesmo como o centro das atenções e dos estudos, sendo que as criticas a Igreja se
baseavam exatamente nesse humanismo renascentista. Erasmo de Roterdam, por exemplo, criticava a
Igreja por ter se distanciado dos ideais de humildade e pobreza e ter passado a valorizar a riqueza, o luxo, o
prazer e a ociosidade. Ele lembrava que a Igreja crista primitiva era exatamente oposta, pois buscava a
simplicidade, a piedade e o amor ao próximo.
•
A Igreja dos Papas renascentistas era a Igreja do luxo, que acumulava riquezas com a venda de
relíquias tidas como sagradas. Isto fazia com que junto à população às criticas a Igreja aumentassem ainda
mais.
•
A própria formação das Monarquias Nacionais, com um rei dominando um território nacional,
contribuiu para aumentar o conflito com a Igreja e diminuir sua autoridade. Cada rei representava uma
nação e a idéia de monarquia nacional se opunha frontalmente ao universalismo católico medieval. A
consolidação e ampliação da autoridade do rei se fazia em detrimento da autoridade temporal dos Papas.
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•
Um dos fatores mais importantes do movimento da Reforma estava relacionado com a questão do
lucro e da usura. A Igreja Católica acumulava riquezas materiais através de artigos de luxo, obras de arte e
terras, mas condenava o lucro que os demais segmentos sociais obtinham em suas atividades considerandoo pecaminoso e a cobrança de juros no empréstimo de dinheiro, como roubo. Era impossível conciliar essas
posições e as pessoas não queriam agir contra as “leis divinas”.
Quanto a esta última questão, os pregadores calvinistas passaram a difundir a idéia de que aquele que
ganhasse dinheiro legalmente e o acumulasse estava, na verdade, agindo segundo os caminhos de Deus.
Por esta razão, a burguesia em algumas partes da Europa aderiu quase inteiramente as idéias da Reforma,
com, por exemplo, à Holanda, em outras regiões tal fato não ocorreu na mesma intensidade.
Quando se fala em Reforma, uma questão surge quase que automaticamente: Porque a Reforma começou
na Alemanha?
Enquanto a França, Portugal, Espanha e Inglaterra ram países unificados politicamente, com um rei no
poder, a Alemanha não existia enquanto nação. Era um grande conjunto de Estados independentes
chamado de Sacro Império Romano Germânico. Isso significava que não havia um governo central, mas
sim uma autoridade teórica exercida por um imperador com pouquíssima força política. Na verdade, o
poder estava distribuído entre diversos pequenos Estados dominados por príncipes, nobres e membros do
alto clero. Sempre que um imperador tentava centralizar o poder, tanto a Igreja quanto os príncipes e
nobres em geral se uniam para lutar contra essa tentativa.
A Igreja católica representava tudo o que estava ligado às praticas feudais. Os impostos que a Igreja
mandava para Roma enfraqueciam ainda mais o poder do imperador. Ao mesmo tempo a burguesia alemã
bastante fraca se comparada à inglesa e a francesa, via a Igreja como serio obstáculo a suas atividades.
A própria nobreza alemã tinha seus motivos para ser contra a Igreja Católica, que era a maior proprietária
de terras na “Alemanha”. As camponesas também tinham suas razões para discordar dos rumos que a
Igreja vinha tomando. Isto porque os impostos cobrados pela Igreja eram pesados e exigiam duras jornadas
de trabalho. Foi nesse contexto que eclodiu a Reforma Protestante nos Estados Alemães.
A doutrina protestante passa a ter como base a Teologia Agostiniana (defendida por Santo Agostinho) que
sustentava a fé como única fonte de salvação e defendia o principio da predestinação. Para os protestantes
luteranos a Bíblia era a autentica base da religião e, portanto, o culto dever-se-ia reduzir a leitura e ao
comentário das Sagradas Escrituras, com a livre interpretação das mesmas. Também só deviam ser
conservadas as praticas instituídas por Cristo e por ele transmitidas através do Novo Testamento.
Nesta mesma linha de idéias foi negada a existência do purgatório e dos sete sacramentos, reconhecendo
apenas dois: batismo e eucaristia. Não aceitavam o culto das imagens, da Virgem Maria e dos Santos. Nos
cultos religiosos adotou-se a língua nacional no lugar do latim e os ministros religiosos deveriam integrarse o mais possível na comunidade dos fieis abolindo-se assim o celibato clerical. Os luteranos e os
calvinistas ainda extinguiram a hierarquia eclesiástica da organização de suas Igrejas.
A transformação no campo religioso representou uma mudança nas sociedades em que se instalou,
principalmente no que diz respeito ao poder político: à medida que a supremacia milenar da Igreja se
rompia em alguns países europeus, o poder antes concentrado na Igreja, passa a ser transferido para a
figura do monarca.
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A Reforma Protestante trouxe consigo assim, mudanças que possibilitaram a expansão do capitalismo.Os
ideais reformistas apesar de estarem intimamente ligados as idéias renascentistas, não romperam
definitivamente com o mundo feudal é certo, porém que podem ser associadas às idéias renascentistas à
medida que colocaram o homem como um ser capaz de pensar e de agir por si mesmo.
CONTRA-REFORMA
Com o movimento protestante, a Igreja Católica sentia-se bastante enfraquecida, a Inglaterra já não era
mais católica, grande parte da Alemanha havia se convertido ao luteranismo.
Diante dos movimentos que se espalhavam por toda Europa, tendo somente Portugal Espanha e Itália como
exceções, a reação inicial da Igreja Católica foi a de punir os lideres rebeldes, na esperança de que as idéias
dos reformadores não se propagassem e de que o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática,
entretanto, não deu bons resultados, uma vez que o movimento protestante avançou pela Europa,
conquistando crescente número de seguidores. Era, portanto, necessário reconhecer o Cisma do Ocidente,
500 anos após os ortodoxos ter conquistado sua autonomia no Cristianismo.
Inicio-se dentro do Catolicismo, um amplo movimento de moralização do clero e de reorganização das
estruturas administrativas da Igreja. Esse movimento de reformulação da Igreja Católica passou a ser
conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica.
Todo um conjunto de medidas foi colocado em pratica para atuar contra o continuo avanço protestante ou
na pior das hipóteses, atenuar seus efeitos sobre a sociedade européia. Verifica-se, portanto, que o
catolicismo foi obrigado a adequar-se aos novos valores e padrões provenientes das mudanças em curso.
A Reforma Católica se destaca pela busca da restauração da antiga ordem baseada na tradição medievalfeudal. Tem o objetivo de combater as doutrinas protestantes, o que foi idealizado pelo Concilio de Trento
(1545-1563), pelo qual se reafirmou os dogmas e os preceitos Tomistas (defendidos pelo teólogo São
Tomás de Aquino) do catolicismo, que pelo principio do livre arbítrio, ou seja, pela concepção de que cada
indivíduo escolhe sua salvação ou o caminho da perdição e a salvação decorre da conjugação da fé do
individuo e das boas obras que ele realiza. No entanto, proíbe a venda de Indulgências e cargos
eclesiásticos, para esses últimos visando a melhor formação dos clérigos, criou-se os Seminários, escolas
especiais para a formação de padres.
Uma das primeiras “armas” utilizadas pela Igreja Católica foi à reativação do antigoTribunal do Santo
Oficio da Inquisição, que havia sido esquecido no final da Idade Média. Pelo Tribunal da Inquisição seriam
julgados todos aqueles que fossem suspeitos de difundir novas idéais religiosas, ou seja, o Protestantismo.
Com isso a vida de um protestante num país católico tornava-se praticamente impossível.
Além do tribunal inquisitório, a Igreja criou o Índex, uma lista de títulos de livro considerados proibidos
para um católico ler, pois poderia trazer idéias profanas e pecaminosas, gerando um entrave ao progresso
cultural e cientifico europeu no período.
A Reforma Católica foi reforçada com o surgimento de novas ordens religiosas. Uma dessas ordens foi a
Companhia de Jesus, constituída pelos jesuítas, que tinham em sua organização a rigidez militar. A
Companhia de Jesus fortaleceu o catolicismo dentro dos países que permaneceram fieis a Igreja Católica,
exercendo principalmente uma função educadora, com o claro objetivo de dar continuidade ao catolicismo
e barrar a infiltração de idéias protestantes.
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É importante lembrar que todo estes acontecimentos ocorreram no mesmo instante que as Monarquias
Nacionais se fortaleciam tornando-se absolutas.
* Texto elaborado por Vitor Hugo Garaeis, graduado em História pela ULBRA.
RENASCIMENTO CULTURAL
1. Renascimento, conceituação:
. O que foi: Foi a efervescência artística e cultural vivida nos séculos XV e XVI na Europa Ocidental que
marca o início da Era Moderna e o nascimento do universo burguês, especificamente em sua face cultural.
No Renascimento, fica claro o rompimento com a Idade Média em grande parte de seus elementos. É,
sobretudo, a exposição do universo e dos valores da nova classe emergente, a burguesia.
. Quando e onde: O Renascimento foi um movimento restrito à Europa Ocidental católica. Seu epicentro
foi certamente a Itália e de modo mais específico, a cidade de Florença. Desde o meio da Baixa Idade
Média já se via um florescimento das artes e da cultura, mas isso tomou uma forma ampla mesmo apenas
no século XV. A partir deste momento ela sairá da Itália e ganhará todo o espaço da Europa Ocidental.
2. Elementos do Renascimento:
. Estudo dos clássicos greco-romanos: Um dos elementos que sublinham o afastamento com a Idade Média
é a visitação dos textos e livros clássicos da Antiga Grécia e do Império Romano. Reliam-se os textos
políticos, admirava-se a arte daqueles povos e os seus conhecimentos sobre a natureza e o mundo. Inclusive
a religião pagã desses povos antigos traz interesse, mas o catolicismo não chega a perder força diante disto.
. Humanismo: Ao contrário do extremo peso que tinha a Igreja e Deus na cultura medieval, agora a atenção
é voltada para o homem. Este, agora, constrói o seu mundo, o homem pode construir o seu conhecimento,
conhecimento que pode modificar o mundo. O próprio conhecimento e as ações do homem na Terra não se
justificam mais unicamente por Deus. Fala-se de um antropocentrismo – o homem no centro de tudo –
moderno ante um teocentrismo medieval.
. O indivíduo e a razão: A noção individual do mundo passa a ser valorizada contra uma visão mais
comunal ou religiosa, característica da Idade Média. E esse indivíduo usa a razão para compreender o
mundo. A razão, durante a Idade Média, era menos importante do que a fé, era submissa a esta.
. Avanço do conhecimento e da técnica: Surge nesse período a origem do que depois será chamado de
ciência. A razão agora será valorizada, mas ainda não será mais importante do que a fé. O conhecimento
racional das coisas começa a ganhar corpo para depois triunfar no Iluminismo no XVIII. Durante o
Renascimento e os séculos seguintes, constata-se um grande avanço de todos os campos do conhecimento e
da técnica.
. As artes: De forma bem ampla, as artes vão ser renovadas. Novas técnicas, novas formas de se fazer arte e
também novos elementos artísticos serão introduzidos enriquecendo e diversificando bastante o campo das
artes na Europa. As artes vão ser financiadas pelos mecenas, homens ricos – burgueses ou nobres – que
patrocinavam os artistas para que estes fizessem as suas obras de arte. Com esse financiamento, surgem
alguns artistas profissionais, o que antes não existia. Essa arte, porém, não é voltada para as massas, mas
para uma pequena elite apenas.
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. A imprensa, as línguas e as grandes obras literárias: Um grande avanço técnico do período é a invenção
da imprensa. Com ela, as obras literárias serão difundidas mais rapidamente, haverá um pequeno impulso
para a redução do analfabetismo, mas a maioria da população européia ainda continuará analfabeta. Nesse
momento surgirão as línguas nacionais, principalmente a partir de grandes obras literárias nacionais. Cada
país que se unifica e ganha a sua línguaprópria, tendo também a sua própria obra-mãe. Assim, Os Lusíadas
de Luís de Camões é tido como a certidão de nascimento da língua portuguesa, junto com outros escritos
portugueses do mesmo período. Dom Quixote de Miguel de Cervantes é a principal obra espanhola do
período e é um marco para a fundação do idioma castelhano. A Utopia de Thomas Morus e as obras de
Shakespeare são marcos fundamentais da língua inglesa e assim por diante.
. O elitismo do Renascimento: Vale lembrar que nessa época poucos eram os que sabiam ler e também
eram poucos os que tinham acesso à arte. Essa arte que surge no Renascimento era fortemente elitista,
poucos tinham acesso a esta arte e poucos também podiam entendê-la.
EXERCÍCIOS
1. (Uespi 2012) A Igreja Católica centralizou ações políticas e não se descuidou de aumentar seu poderio
econômico na Idade Média. Teve, também, presença na formulação do pensamento e na construção da cultura da
época. Um dos pensadores mais expressivos foi Santo Agostinho, que:
a) era favorável ao fim das crenças baseadas apenas na fé, procurando seguir os princípios das concepções de
mundo de Platão.
b) escreveu As Confissões, obra de valor para o catolicismo, responsável pela defesa da razão e da igualdade social
entre os seus adeptos.
c) construiu reflexões que influenciaram Calvino e Lutero na efetivação da reforma protestante nos tempos
modernos.
d) compartilhou com as teorias de Tomás de Aquino, todas voltadas para defesa da fé absoluta no poder de Deus.
e) criticou os excessos cometidos pelos papas da época, exigiu maior liberdade religiosa e o fim das crenças
politeístas.
3. (Ufg 2010) No século XVI, com a ocorrência da Reforma e da Contra-reforma, católicos e protestantes, apesar de
manterem o tronco comum no cristianismo, passam a divergir quanto às práticas e às explicações para suas
crenças. Considerando as divergências, conclui-se que, em relação à hierarquia religiosa:
a) os católicos aceitaram o poder temporal dos Reis, constituindo uma relação de submissão da Igreja em relação
ao Estado.
b) os luteranos aceitaram a relação direta entre Deus e o fiel por meio da oração, sem dispensar a figura de um
religioso.
c) os católicos negavam a autoridade dos clérigos, indignados com o privilégio que eles tinham como intérpretes
das Escrituras.
d) os calvinistas conservaram o ritual litúrgico determinado por Roma, mantendo o culto aos santos e à Virgem
Maria.
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e) os luteranos aboliram os sacramentos do batismo e da eucaristia, rompendo com o ordenamento proposto pelo
cristianismo.
9. (Ufpi 2007) Em relação ao contexto das reformas religiosas do século XVI, é correto afirmar que:
a) a Reforma Puritana possibilitou à Coroa Portuguesa efetivar seu rompimento definitivo com o Catolicismo
Romano.
b) a Contra-reforma procurou conciliar a visão religiosa dos seguidores de Lutero com o pensamento dos
seguidores de Calvino.
c) os Tribunais da Inquisição ficaram responsáveis pela punição dos infiéis e pela censura aos livros considerados
ofensivos à fé católica.
d) a Contra-reforma opôs-se à Companhia de Jesus e delegou à Igreja Anglicana a tarefa de combater a expansão
protestante na Europa.
e) a Reforma Protestante fortaleceu a venda de relíquias sagradas e aplicou o dinheiro das indulgências na
edificação de templos católicos.
10. (Ufpel 2007) “Arrancada a confissão do réu, os inquisidores proferiam a sentença em uma sessão pública
denominada sermão geral. As sentenças previam três tipos básicos de penas: confiscação de bens, prisão e morte.
A maioria dos condenados à morte eram queimados vivos numa grande fogueira. Somente a alguns permitia-se o
estrangulamento antes de serem lançados ao fogo.”
COTRIM, Gilberto. 6a ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
O texto didático faz uma análise das ações do Tribunal da Inquisição, criado pela:
a) Igreja Anglicana, durante a Reforma Religiosa.
b) Religião muçulmana, no período das Cruzadas.
c) França dos Huguenotes, no período da Contra-Reforma.
d) Reforma Protestante, liderada por Lutero, no fim da Idade Média.
e) Igreja Católica Romana, durante a Idade Média.
11. (Ufpr 2006) A Reforma protestante e a Contra-Reforma envolveram aspectos ligados à doutrina da religião
cristã e à forma como se organizava a Igreja Católica com sede em Roma. No contexto desses movimentos,
considere as afirmativas a seguir:
I. Os protestantes eram contrários à autoridade do Papa e à intermediação dos padres na leitura da Bíblia.
II. Os protestantes eram contrários ao casamento dos padres e ao sacramento da confissão.
III. As ideias protestantes tiveram grande aceitação por parte dos monarcas portugueses, espanhóis e ingleses.
IV. Os jesuítas foram designados para a ação missionária nas terras da América, Ásia e África, a fim de garantir a
expansão da fé católica.
V. O Concílio de Trento definiu algumas ações para reagir à expansão do protestantismo, como o fortalecimento
dos sacramentos e uma melhor formação do clero para o atendimento dos fiéis.
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Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
e) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
12. O Renascimento foi o período de renovação de idéias. Teve início na Itália e depois se espalhou pelo Europa. O
Renascimento foi também uma época de grandes artistas e escritores, como Leonardo da Vinci, Michelângelo e
Shakespeare. A vida cultural deixou de ser controlada pela Igreja Católica e foi influenciada por estudiosos da
Antiguidade grego-romana chamados de humanistas.
SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. 6ª série. São Paulo: Nova Geração, 1999, p. 112
O Renascimento teve como características, EXCETO
a) inspiração na Antiguidade Clássica
b) valorização do homem
c) desejo de romper com a cultura Medieval
d) valorização da cultura teocêntrica
13. Ousados foram os artistas do Renascimento, que inventaram novas formas, cores e idéias e que nos legaram
obras maravilhosas. “Mona Lisa”, “Pietá” e “Primavera” são, respectivamente, obras de:
a) Leonardo da Vinci – Michelângelo – Botticelli
b) Michelângelo – Rafael – Leonardo da Vinci
c) Botticelli – Michelângelo – Rafael
d) Leonardo da Vinci – Donatelo – Michelângelo
14. Leia este trecho, em que se faz referência à construção do mundo moderno:
“... os modernos são os primeiros a demonstrar que o conhecimento verdadeiro só pode nascer do trabalho
interior realizado pela razão, graças a seu próprio esforço, sem aceitar dogmas religiosos, preconceitos sociais,
censuras políticas e os dados imediatos fornecidos pelos sentidos”.
CHAUÍ, Marilena. "Primeira filosofia". 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 80.
A leitura do trecho nos permite identificar características do Renascimento. Assinale a afirmativa que contém essas
características.
a) Deismo e ceticismo.
b) Teocentrismo e Racionalismo.
c) Racionalismo e Antropocentrismo.
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d) Classicismo e Ceticismo.
15. “O homem vale tanto quanto o valor que dá a si próprio.” (François Rabelais)
"O bom pintor é aquele capaz de representar duas coisas principais, chamadas ‘homem’ e ‘os trabalhos da mente
do homem'." (Leonardo Da Vinci)
As frases acima expressam um dos princípios fundamentais do renascimento cultural que é o:
a) Hedonismo, valorizando o prazer do homem.
b) Teocentrismo em contraposição a visão estática do mundo medieval.
c) Antropocentrismo, valorizando o homem em contraposição as idéias católicas medievais.
d) Humanismo, valorizando a o pensamento racional.
e) pensamento empírico como forma de valorização do homem.
16. O Renascimento Cultural é visto, pelo senso comum, como um movimento artístico. Sabemos, no entanto, que
esse movimento é muito mais abrangente. Sobre o Renascimento, é correto afirmar:
a) O Renascimento foi um movimento de mudança de mentalidade da sociedade européia e repercutiu nas mais
diversas áreas.
b) A força das idéias humanistas combateram o cristianismo e impôs o pensamento ateu.
c) As ciências em geral não tiveram grande desenvolvimento, porque no período renascentista não havia uma
preocupação com a questão empírica.
d) O Renascimento resgatou o pensamento humanista que se manteve forte durante a Idade Média no combate às
heresias.
17. Qual das alternativas abaixo apresenta características do Renascimento Cultural?
A - Teocentrismo; valorização da cultura egípcia; valorização da religião; estética fora da realidade.
B - Geocentrismo; valorização apenas de temas religiosos; influência do misticismo; estética monocromática.
C - Temas não relacionados com a realidade; pobreza de cores nas pinturas; Teocentrismo; valorização de temas
abstratos.
D - Antropocentrismo; valorização da cultura greco-romana; valorização da Ciência e da razão; busca do
conhecimento em várias áreas.
18. Vários artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alternativas abaixo apresenta
nomes de artistas italianos renascentistas?
A - Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Tintoretto.
B - Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni.
C - Pitágoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti.
D - Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.
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17. Na Itália Renascentista quem eram os mecenas?
A - Governantes que atuavam como artistas, fazendo esculturas e pinturas.
B - Pintores que ajudavam financeiramente os burgueses da época.
C - Burgueses e governantes que protegiam e patrocinavam financeiramente os artístas renascentistas.
D - Religiosos que perseguiam os artísticas que faziam obras de arte que criticavam os fundamentos da Igreja
Católica.
19. Sobre Leonardo da Vinci, é verdadeira afirmar que:
A - Foi o mais importante escultor e poeta do Renascimento Italiano.
B - Foi um importante pintor, escultor, cientista, engenheiro, escritor e físico do Renascimento.
C - Foi um importante governante italiano que patrocinou vários artistas e cientistas do período renascentista.
D - Foi um importante escultor e pintor italiano do Renascimento, cuja principal obra é Pietá.
20. Qual dos países abaixo é considerado o berço do Renascimento?
A - França
B - Itália
C - Espanha
D - Holanda
21. (UFAL) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:
a) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.
b) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o
continente asiático;
c) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;
d) Navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei
de Portugal;
e) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;
22. (UNIP) "... Diziam os mareantes, que depois desse cabo não há nem gente nem povoado algum; a terra não é
menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvores, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que
a uma légua da terra não há fundo mais que uma braça." O texto faz referência à época:
a) da Revolução Industrial na Idade Contemporânea;
b) das Grandes Navegações no início da Idade Média;
c) das navegações fenícias;
d) do expansionismo marítimo lusitano;
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e) do neocolonialismo.
23. A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, tinha
como objetivo
a) combater a pirataria nas Colônias portuguesas na costa oeste da África;
b) confirmar a existência de minas de metais preciosos no sul da Ásia;
c) estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente;
d) procurar outro caminho que conduzisse ao Oriente sem utilizar o Mediterrâneo;
e) verificar as possibilidades de exploração de mão-de-obra escrava.
24. (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos
a:
a) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano
Atlântico;
b) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;
c) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;
d) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;
e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru.
25. "O apoio financeiro da classe mercantil foi decisivo para o sucesso do movimento revolucionário, que faz surgir
um novo Estado Nacional, mais forte e mais centralizado, e eminentemente mercantilista." O movimento
revolucionário mencionado no texto e referente à História de Portugal está ligado:
a) à ascensão do Mestre de Avis ao trono português;
b) à atuação de Afonso Henrique de Borgonha, fundador do Reino de Portugal;
c) à dominação dos Felipes sobre Portugal;
d) à Reconquista cristã do território português aos árabes;
e) à Restauração Portuguesa, que marca o fim da dominação espanhola.
26. Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:
a) A Conquista de Ceuta foi o passo inicial para o início da expansão portuguesa.
b) A Escola de Sagres foi um espaço para que jovens pudessem estudar e serem navegadores.
c) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em
processo de unificação política.
d) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.
e) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.
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27. Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:
a) A Conquista de Ceuta foi o passo inicial para o início da expansão portuguesa.
b) A Escola de Sagres foi um espaço para que jovens pudessem estudar e serem navegadores.
c) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em
processo de unificação política.
d) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.
e) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.
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