Anais do 5º Salão de Extensão e Cultura da UNICENTRO 29 a 31

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MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS DE GUARAPUAVA: UMA CONTRIBUIÇÃO E
UM INCENTIVO AOS ESTUDANTES E VISITANTES AO INTERESSE À PESQUISA
EM GEOLOGIA
Geovane Ricardo Calixto (UNICENTRO), Rodrigo Antonio Martins de Souza
(Orientador) [email protected]
Universidade Estadual do Centro-Oeste, Museu de Ciências Naturais, Departamento
de Geografia, Guarapuava, Paraná.
Palavras-chave: Geomorfologia, Minerais, Rocha Ígnea, Rocha Sedimentar, Rocha
Metamórfica.
Resumo:
O Museu de Ciências Naturais de Guarapuava é composto por duas coleções e
subdividido por salas, sendo uma do Professor Doutor João José Bigarella, que
abrange a Biologia Marinha, a Paleontologia e a Geologia e outra do autodidata
Senhor Hipólito Schneider, com a Entomologia e o Diorama Ambiental. Este trabalho
relata os procedimentos de extensão universitária neste museu no que tange à
divulgação de aspectos geológicos gerais e regionais.
Introdução
Somente no século XIX o estudo de rochas e minerais se tornou uma ciência
concreta, que vem recebendo uma ênfase especial no âmbito acadêmico: a ciência
específica chamada Geologia, que é o estudo da terra bem como sua composição,
estrutura e histórico evolutivo (Bigarella et al. 1985, p.6).
“Geologia é a ciência natural que, através das ciências exatas e básicas matemática, física e química - e de todas as suas ferramentas, investiga o meio natural do
planeta, interagindo inclusive com a biologia em vários aspectos. Geologia e biologia são as
ciências naturais básicas que permitem conhecer o nosso habitat e, por conseqüência, agir
de modo responsável nas atividades humanas de ocupar, utilizar e controlar os materiais e
os fenômenos naturais”. (Professora Dra. Maria Cristina Motta de Toledo - Instituto de
Geociências da Universidade de São Paulo, MINEROPAR, 2001).
A geologia abrange um leque de áreas a serem estudadas como podemos
ver abaixo:
• Geoquímica: Estuda os elementos químicos das rochas, minerais e fósseis.
• Petrologia: Estuda a identificação das rochas ígneas, sedimentares,
metamórficas, e as alterações que ocorrem na rocha.
• Mineralogia: estudo dos minerais se baseando nas propriedades físicas e
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químicas dos mesmos.
• Entre outros.
A geologia tem uma grande importância para o nosso cotidiano, pois as rochas e
minerais são matérias-primas utilizada em todos os nossos utensílios domésticos,
em nossos veículos e até mesmo em nossos produtos cosméticos.
O Professor João José Bigarella se graduou em Engenharia Química na
Universidade Federal do Paraná e sua ligação com a geologia o inspirou a obter e
produzir as coleções que hoje ele possui, abrangendo coleções como a marinha, a
paleontologia e a geologia.
1 - Material e Métodos
1.1 - Recepção aos visitantes
O museu de ciências naturais de Guarapuava é administrado pela UNICENTRO em
área patrimonial física da Prefeitura Municipal de Guarapuava. O horário de
atendimento é de terça-feira a domingo (inclusive feriados), das 13h00min às
17h00min.
Inicialmente se explica aos visitantes que o museu apresenta duas coleções,
sendo a do Professor Doutor João José Bigarella, abrangendo a sala da Biologia
Marinha, a Paleontologia e a Geologia, e a outra coleção do autodidata Senhor
Hipólito Schneider, representada pela Entomologia e pelo Diorama Ambiental.
1.2 - Coleção da Geologia: Rochas e Minerais
O conteúdo da sala é explicado conforme as seqüências de rochas abaixo:
Introdução ao estudo dos minerais e das rochas. Explica-se que minerais são
compostos e elementos químicos bem definidos, apresentando estrutura cristalina,
sendo encontrado espontaneamente na natureza e é um material inorgânico.
As rochas segundo Bigarella (1985) são associações de minerais, possuindo três
tipos de rochas: ígneas, sedimentares, e metamórficas.
• Rochas ígneas
São rochas derivadas do magma existentes dentro da crosta terrestre, tendo altas
temperaturas, fazendo os minerais se fundirem e os transformando em magma.e
São classificadas por:
1. Rochas ígneas efusivas ou extrusivas: O magma é expelido pela pressão e
atinge a superfície terrestre, obtendo um resfriamento rápido.
2. Rochas intrusivas: É a solidificação do magma dentro da crosta terrestre,
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formando a cristalização lenta e grosseira.
• Rochas sedimentares
São rochas que se originam de acumulações resultantes do intemperismo sobre
qualquer outro tipo de rocha. Seu processo é lento e reserva importantes arquivos
históricos do planeta e dos seres que viveram nele. Fósseis de Eras passadas, que
elucidam pistas sobre a sua evolução e mesmo extinção.
• Rochas metamórficas
São rochas pré-existentes que sofrem alteração pela pressão, temperatura e
ambiente químico no interior da crosta. Podem ser ígneas ou sedimentares que
sofreram tais transformações.
2 - Características geológicas do Estado do Paraná
As caracterizações seguem um panorama lógico mediante extensão universitária:
tecem-se explanações sobre os vários tipos de rochas e também se expõe uma
coluna geológica do Estado do Paraná (figura 01). Exemplificam-se cada planalto
paranaense, com suas rochas características e são citadas como exemplos cidades
referenciais, para melhor localização e entendimento dos visitantes.
Inicia-se da seguinte maneira, Da planície litorânea até a Serra do Mar são
denominadas rocha cristalizada ou ígnea intrusiva e rocha metamórfica, no primeiro
planalto da Serra do Mar à Serrinha, ou região metropolitana de Curitiba, se tem as
rochas ígneas intrusivas e as rochas sedimentares, formação de calcário. No
segundo planalto, da Serrinha à Escarpa da Esperança, são as rochas
sedimentares. No terceiro planalto, a rocha ígnea e extrusiva ou efusiva, que vai da
Escarpa da Esperança até o Rio Paraná ou a cidade de Foz do Iguaçu (figura01).
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Figura 1 – Coluna Geológica do Estado do Paraná exposta na Sala de Geologia do Museu
de Ciências Naturais de Guarapuava, PR. Foto: G. Calixto.
Resultados e Discussão
Todos os visitantes do museu possuem curiosidades relacionadas a colunas
geológicas, pela formação das rochas e os minerais. Eles são atraídos pelas belas
rochas expostas e pelas formações delas.
O museu é muito visitado por alunos do ensino fundamental até o ensino
superior, e é utilizado pelos alunos e pesquisadores de Guarapuava, e por várias
outras cidades do estado do Paraná o do Brasil.
Conclusões
A sala da Geologia no Museu de Ciências Naturais de Guarapuava mostra as
diferentes rochas e mineiras, que são utilizados para pesquisas e para os
conhecimentos do relevo paranaense e de diversas outras regiões do Brasil e do
mundo.
A coleção do Professor Bigarella é muito importante para pesquisadores,
acadêmicos e cientistas iniciantes e veteranos de diversas ciências, pelas
diversidades de Rochas e minerais que a coleção possui.
Agradecimentos
Ao professor Rodrigo Antonio Martins de Souza e a professora Drª. Em Geografia
Gisele Pietrobelli que nos ajudaram a realizar este trabalho e, juntamente com a
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), nos possibilitaram estagiar
no Museu de Ciências Naturais de Guarapuava.
Referências
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Bigarella, J.J.; Leprevost, A.; Bolsanello, A.; Rochas do Brasil, Ed.: livros técnicos e
científicos editora; Vol.1, p. 43-310.
Sobrinho, Antônio Christino P. Lyra. Ministério de Minas e Energia. Geologia.
Disponível em:
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:7WKNT69FuPwJ:ww
w.geologia.ufc.br/Pqgeo.html+&cd=38&hl=ptBR&ct=clnk&source=encrypted.google.com >. Acesso em: 08 jul. 2011.
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