projeto pedagógico do curso de licenciatura em filosofia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
Projeto do Curso de Licenciatura em Filosofia
Salvador-BA, Janeiro de 2013
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
JAQUES WAGNER
Governador
OSVALDO BARRETO FILHO
Secretário de Educação
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA
Reitor
ADRIANA DOS SANTOS MARMORI LIMA
Vice-Reitora
JOSÉ BITES DE CARVALHO
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
MARIA APARECIDA PORTO SILVA
Assessora da PROGRAD
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Profa. Dra. Carla Liane N. dos Santos
Diretora do Departamento
Comissão de Elaboração do Projeto
Prof. Dr. Alex Leite
Prof. Dr. Joceval Bitencourt
Prof. Dr. Adailton Ferreira
Prof. Dr. Luciano Santos
Prof. Ms. Alan Sampaio
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. A UNEB
1.1.
Organização básica da UNEB
1.2.
Estrutura departamental da UNEB por área e Municípios
1.3.
Área de atuação e inserção regional
1.4.
O departamento de educação do campus I
1.5.
Infraestrutura
2. O CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
2.1. JUSTIFICATIVA
2.2.
Missão e objetivos do curso
2.2.1. Missão
2.2.2. Objetivos Básicos
2.3. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO
2.4. PERFIL DOS FORMANDOS
2.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
2.5.1. Gerais
2.5.2. Específicas
2.6. ORGANIZAÇÃO CURICULAR
2.6.1. Estrutura por eixo de formação
2.6.2. História da Filosofia
2.6.3. Fundamentos de Filosofia
2.6.4. Científicas
2.6.5. Educação Geral
2.6.6. Optativas
2.6.7. Prática como componente curricular
2.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
2.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
2.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2.10. FLUXOGRAMA
2.11. MATRIZ CURRICULAR
2.12. EMENTÁRIO
2.13. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO
2.13.1. Estrutura Financeira e de Apoio ao Curso
2.14.
ANEXOS
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia – Licenciatura, do Departamento de Educação do
Campus I da Universidade do Estado da Bahia – UNEB segue as Diretrizes Curriculares
Nacionais determinadas pelo Conselho Nacional de Educação, através do Parecer CNE/CES
n. 492/2001, Parecer CNE/CES n. 1.363/2011 e a Resolução CNE/CES 12, de 13 de março
de 2002. A duração e a carga horária do curso estão de acordo com o Parecer CNE/CP
28/2001 e a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.
Na estrutura do Projeto, fixamos alguns pontos norteadores:
A) A justificativa, onde se apresentam: a razão legal da existência do curso de Filosofia; a
vocação da UNEB e do DEDC I para oferecer cursos de Licenciatura; a existência de uma
infraestrutura adequada; e a competência da Área de Filosofia em assumir tal tarefa e tornarse um Colegiado.
B) Os objetivos, onde se expõem as metas do Curso para formação de um perfil do egresso
que agregue competência no âmbito da interpretação de textos filosóficos, da pesquisa
acadêmica e da docência.
C) O currículo, que compreende: duração e características do Curso; eixos curriculares e seus
respectivos componentes; e as razões destes. Apresenta ainda um fluxograma e os professores
responsáveis pelos componentes curriculares obrigatórios.
D) As leis e resoluções concernentes.
E) Os currículos dos professores da Área de Filosofia.
O Curso de Filosofia – Licenciatura é concebido a partir de um objetivo principal, a saber: a
formação de um profissional, cuja competência aguçada e crítica em leitura de textos
filosóficos clássicos e atuais se converta na capacidade de comunicar tal habilidade no campo
da docência.
A organização do Curso curricular oferece como componentes obrigatórios quase
exclusivamente aqueles indicados pelas leis e resoluções concernentes, completando a carga
horária exigida com disciplinas optativas. A característica própria desse Curso de Filosofia
está no enfoque na leitura técnica dos textos clássicos, inclusive cotejando, quando possível,
com a versão em língua originária.
1-A UNEB
A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, localizada na Rua Silveira Martins, 2555Cabula, foi criada pela Lei Delegada nº 66 de 1º de junho de 1983 e sua autorização de
funcionamento deu-se através do Decreto Presidencial nº 92.937 de 17 de junho de 1986,
como Universidade mantida pela Autarquia Universidade do Estado da Bahia, em regime
especial e em sistema multicampi de funcionamento, vinculada à Secretaria de Educação e
Cultura da Bahia, com sede na cidade de Salvador, Estado da Bahia.
Pela portaria nº 909 de 31 de julho de 1995, o Ministério da Educação e do Desporto,
tendo em vista o parecer do Conselho Estadual de Educação da Bahia nº 133/95, reconhece a
Universidade do Estado da Bahia – UNEB, mantida pela autarquia Universidade do Estado da
Bahia, com sede e jurisdição em todo o Estado.
Através da Lei nº 7.176/97, o Governo da Bahia, no uso das suas atribuições,
reestrutura as Universidades Estaduais da Bahia, em setembro de 1997.
O decreto governamental nº 038/97 de 10 de dezembro de 1997, do Conselho de
Administração da Universidade do estado da Bahia, que dispõe sobre o Regulamento da
Universidade do Estado da Bahia – UNEB, como entidade autárquica, integrante do sistema
de Educação Superior do Estado da Bahia, de natureza multicampi, dotada de personalidade
jurídica de direito público, autônoma didático-científico, administrativa e de estão financeira
e patrimonial. Tem por finalidade desenvolver a Educação Superior, de forma harmônica e
planejada, promovendo a formação e aperfeiçoamento acadêmico, científico e tecnológico de
recursos humanos, a pesquisa e a extensão, de modo indissociável, voltada para as questões
do desenvolvimento socioeconômico, em consonância com as peculiaridades regionais,
adotando a estrutura orgânica com base em Departamentos.
Por definição legal, em função de sua configuração estrutural e organizacional, e
considerando a abrangência de sua área de atuação, compete a UNEB, dentre outros objetivos,
estimular a implantação de cursos e campi universitários, nas diversas regiões do Estado.
Voltada para o contexto do estado da Bahia, em especial para o seu interior, a UNEB
busca dar respostas aos anseios das comunidades onde atua, sem esquecer a universalidade do
saber.
A interiorização do ensino superior sempre foi a sua meta, não apenas como prática,
mas como forma institucional, tornando-se um agente dentro desenvolvimento regional,
difundindo o conhecimento em benefício da população, principalmente nas áreas geográficas,
cujos baixos indicadores sociais reclamam uma intervenção decisiva.
Atualmente conta com 24 Campi e 29 Departamentos, localizados em sedes de
municípios baianos, abrangendo uma área geoeconômica de influência de aproximadamente
276.105km² e uma população estimada em 50% do total do Estado.
O modelo multicampi da Universidade do estado da Bahia é hoje uma ideia concreta e
moderna, resultado de um trabalho integrado em todos os níveis e setores de atividades, tendo
como principal objetivo a qualidade do ensino, a produtividade e valorização profissional,
bem como a pesquisa e a extensão universitária.
1.1. ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA UNEB
ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Conselho Universitário – CONSU
Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE
Conselho de Administração – CONSAD
Reitoria
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO SETORIAL
Departamentos
Colegiados de Cursos
ÓRGÃOS SUPLEMENTÁRES
Arquivo Central
Biblioteca Central
Centro de Estudos de Direito Educacional
Centro de Estudo Euclides da Cunha
Centro de Estudos das populações Afro-Indo-Americanas
Editora da UNEB
Museu de Ciência e Tecnologia
Núcleo Central de Ética e Cidadania
Núcleo de Estudos Canadenses
Núcleo de Estudos Flamengos
Núcleo de Estudos Japoneses
Prefeitura do Campus
Serviço Médico Odontológico e Social
1.2. ESTRUTURA DEPARTAMENTAL DA UNEB POR ÁREA E MUNICÍPIOS
CAMPUS DEPARTAMENTOS
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
ÁREA
DE LOCALIZAÇÃO
CONHECIMENTO
Ciências Exatas e da Ciências Exatas e da Terra
Terra
Salvador
Ciências da Vida
Ciências Humanas
Ciências Humanas
Ciênc. Humanas e Ciênc.
Sociais
Educação
Educação
Educação
Ciências da Vida, Letras e Alagoinhas
Educação
Ciências Exata e da Ciências Exata e da Terra
Terra
Tecnologia e Ciências Ciências
Ambientais
e Juazeiro
Sociais
Sociais
Ciências Humanas
Ciências
Humanas
e
Educação
Ciências Humanas
Ciências Humanas, Letras e Jacobina
Artes
Ciências Humanas
Ciências Humanas, Letras e St. Antônio de
Artes
Jesus
Ciências Humanas
Ciências Humanas, Letras e Caetité
Artes
Educação
Ciências Exata e da Terra, Senhor do Bonfim
Ciências da vida e Educação
Educação
Ciências Exata e da Terra, Paulo Afonso
Ciências da vida e Educação
Ciências Humanas
Ciências Humanas, Educação Barreiras
e Ciências Sociais
Educação
Letras, Artes e Educação
Teixeira de Freitas
Educação
Letras, Artes e Educação
Serrinha
Educação
Educação
Guanambi
Educação
Educação
Itaberaba
Educação
Letras, Artes e Educação
Conceição de Coité
Educação
Educação
Valença
Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas e Irecê
Tecnologia
Ambientais
Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas e Bom Jesus da Lapa
Tecnologia
Ambientais
Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas, Eunápolis
Tecnologia
Letras e Ambientais
Ciências Humanas e Ciências Humanas e Exatas
Camaçari
Tecnologia
Ciências Humanas e Letras
Brumado
Tecnologia
Ciências Humanas e Letras
Ipiaú
Tecnologia
Ciências Humanas e Letras
Euclides da Cunnha
XXIII
XXIV
Tecnologia
Ciências Humanas e Letras
Tecnologia
Ciências Humanas e Letras
Tecnologia
SEABRA
Xique-Xique
1.3. ÁREA DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL
A presença dos Departamentos em posições estratégicas nas diversas regiões do Estado vem
facilitar a coordenação de ações a partir dos centros regionais ou microrregionais mais
próximos dos municípios a eles agregados.
Essa dimensão territorial permite que a Instituição as esteja diretamente inserida na realidade
as diferentes comunidades, participando do desenvolvimento regional através do ensino,
pesquisa e extensão, destacando-se, principalmente, no setor quaternário, contribuindo com
60 (sessenta) cursos de graduação para as áreas de educação e saúde, o que
representa 81%
(oitenta e hum por cento), do total de 74 (setenta e quatro) cursos oferecidos pela
Universidade, sendo 72% (setenta e dois por cento), em licenciaturas e 9% (nove por cento)
em bacharelados.
Com relação ao setor terciário, a Universidade oferece 06 (seis) cursos de bacharelado
para atuação em comercio e administração, o que representa 8% (oito por cento) do total dos
cursos de graduação da UNEB.
No que se refere ao setor secundário (indústria), a UNEB gradua em 04 (quatro)
cursos de bacharelados e 01 (hum) curso de licenciatura Química, representando 07 (sete por
cento) do total dos cursos da UNEB, sendo 06% (seis por cento) em bacharelado e 1% (hum
por cento) em licenciaturas.
No setor primário, a UNEB está presente com 03 (três) cursos de bacharelado das
áreas de agricultura e pesca, representando 4% (quatro por cento) do total de cursos
oferecidos, sendo todos eles de bacharelado.
A distribuição geográfica da UNEB e sua atuação no interior do Estado impõem ações
integradas com as universidades regionais da rede estadual, de modo que os investimentos dos
recursos públicos possam ser otimizados, preservando o perfil multirregional da UNEB.
1.4. O DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPUS I – DEDC I
O Departamento de Educação do Campus I da UNEB é oriundo da Faculdade de Educação do
Estado da Bahia, FAEEBA, criada pelo Art. 3º, da Lei Delegada 66/83 e vigente até setembro
de 1997. Constituída sob modelo ternário, a FAEEBA era uma unidade universitária e
dispunha de dois Departamentos e um Colegiado de Curso. Sob esta condição, teve
autorização para funcionamento do “Curso de Licenciatura Plena em Educação”, Habilitações
de Pré-Escolar e de Séries Iniciais, em caráter experimental, com 80 vagas. Pela Resolução
CEE 1.339/84, foi aprovado o seu Regimento como Faculdade de Educação do Estado da
Bahia e, em 1985, realizou o seu primeiro vestibular. Atendendo a solicitação do Colegiado, a
Resolução CONSEPE nº. 50/91 criou a habilitação Magistério das Matérias Pedagógicas do
2º. Grau, acrescentando mais 80 vagas às existentes, o que perfez um total de 160, fato que se
consolidou pelo Parecer CEE nº. 087/93. Até o momento, a instituição formou mais de 800
pedagogos e mantém, atualmente, mais de 700 discentes matriculados, distribuídos nos três
turnos de funcionamento e no Programa REDE UNEB 2000. Pela Lei Estadual 7.176/97, que
reestruturou as Universidades Estaduais da Bahia, o modelo organizacional passou a ser
binário, tendo sido supressos os departamentos anteriores, e transformada a unidade
universitária, FAEEBA, em Departamento, este com status de Faculdade.
Nesta condição, a antiga FAEEBA passou a ser Departamento de Educação do
Campus I, estrutura organizacional determinada no Art. 2º, da citada Lei, mantendo, conforme
o Art.4º do Regulamento da UNEB, aprovado pela Resolução nº. 38/97 do CONSAD e pelo
Decreto nº. 7223/97, o Colegiado de Curso como órgão de coordenação didático - científico.
O funcionamento do Departamento deu-se por um único curso por mais de vinte anos,
chamado, inicialmente, Curso de Pedagogia e, conforme Resolução CONSEPE nº. 236/98,
passou a chamar-se Licenciatura em Pedagogia, como também permaneceu o número de
vagas de 160 (cento e sessenta) e o funcionamento em 3 (três) turnos. Em seguida, foram
implantadas as habilitações de Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e de
Gestão e Coordenação do Trabalho Escolar. Em 2008 os cursos foram reformulados por
exigência das Resoluções CNE/CP 01 e 02/2002 e CNE/CES n. 01/2006 para permanecer
como Licenciatura Plena em Pedagogia com a oferta de 250 vagas distribuídas nos três turnos
de funcionamento. Além de Pedagogia, o Departamento de Educação oferece atualmente o
curso de Psicologia; Ciências Sociais – Licenciatura e Bacharelado; os Cursos de PósGraduação de Mestrado e de Doutorado em Educação e Contemporaneidade, o Mestrado
Profissional em Gestão e Tecnologia Aplicada à Educação e irá oferecer no Processo Seletivo
de 2013, o do Curso de Licenciatura em Filosofia.
1.5 INFRAESTRUTURA PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO
Os alunos do Curso de Filosofia terão à sua disposição a estrutura física do Departamento de
Educação. Hoje o DEDC I dispõe de doze salas de aulas, todas equipadas com cadeiras
acolchoadas, Data Show, TV de 42 polegadas e com capacidade média para 40 alunos cada.
Temos ainda o projeto de construção de mais duas salas de aulas. Dispomos ainda de dois
Laboratórios de Informática e um Laboratório de Coordenação Interdisciplinar de Estágio e
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Os espaços para o Colegiado e o DA estão sendo
disponibilizados em 2013.
A Biblioteca Central possui mais de 20 mil livros e periódicos. Para os próximos semestres
pretendemos aumentar o acervo bibliográfico com o objetivo de contemplar a demanda
específica da Área de Filosofia.
Do ponto de vista financeiro, o Plano Operativo Anual do DEDC I, para 2013, constará de
proposta financeira para garantir o funcionamento do Curso e a aquisição de livros.
2. O CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
No dia 2 de Junho de 2008, o então Presidente da República em exercício, José Alencar
Gomes da Silva, sancionou a Lei nº 11.684, que torna a disciplina Filosofia obrigatória em
todas as séries do Ensino Médio. Com isso, surge uma demanda efetiva por profissionais de
Filosofia. Cabe-nos, pois, criar condições para que tal lei seja implementada da melhor forma
possível, obedecendo assim à própria vocação de nossa Universidade, de nosso Departamento
e da Área de Filosofia. Ademais, trata-se de uma conquista histórica, no sentido da
recuperação de nossa cidadania, ferida de muitos modos durante o período da Ditadura
Militar. Oxalá o retorno da obrigatoriedade da disciplina Filosofia, juntamente com a de
Sociologia, promova a formação de uma consciência cidadã que favoreça a construção de um
Brasil mais justo, em todos seus aspectos.
2.1. JUSTIFICATIVA
A profissão de professor de Filosofia já traz implicada em sua identidade a necessidade de sua
justificação. Com efeito, se a Filosofia tem como tarefa principal buscar uma compreensão
racional do sentido dos fenômenos, cabe-lhe de modo preliminar pôr em questão o seu próprio
sentido: o que é, afinal, Filosofia e para que filosofar?
Essa questão torna-se ainda mais premente em nosso atual contexto sócio-histórico, no
qual demandas derivadas da imposição global do sistema de mercado tendem a reduzir o
conhecimento à provisão de saberes que atendam às expectativas de produção e consumo e,
portanto, sejam mensuráveis em termos de rendimento mercadológico. Hoje, mais do que
nunca, “saber é poder”. Nessa perspectiva, há quem desconfie da ausência de sentido da
atividade filosófica, pela impossibilidade de operar em termos de utilidade imediata.
No entanto, justamente nessa fragilidade aparente da Filosofia reside, para os que
saibam vê-la, a sua secreta força. Como afirma um dos mais destacados filósofos do século
XX, “se é certo que nada se pode fazer com Filosofia” (antibióticos ou aparelhos celulares,
por exemplo), “resta indagar o que a Filosofia pode fazer conosco, caso a ela nos
dediquemos.” Assim, se a Filosofia não se destina a acrescentar nenhum objeto útil ao mundo,
ela obriga o sujeito a uma profunda revisão de seu modo de pensar e agir, o que implica na
mudança de si mesmo e do espaço humano ao alcance de seus atos e projetos. A
especificidade da Filosofia não está em ser produtiva, mas transformadora: alterando a
consciência dos sujeitos, com seus conceitos, valores e normas, funda a possibilidade de
modificar as próprias estruturas da sociedade, com suas instituições e relações de poder.
Em contraste com a mentalidade vigente, à Filosofia não cabe acrescentar novas
informações sobre os fatos objetivos do mundo, mas refletir sobre o significado dos
fenômenos para a existência humana. Ela não se pergunta, por exemplo, pela causa de uma
doença (esta importante tarefa compete à Ciência), mas o que significa adoecer e como
humanizar a relação com a doença; não indaga sobre os recursos didáticos do ensino, mas o
que significa educar e como humanizar o processo de aprendizagem. A Filosofia não é um
conhecimento a mais, mas um pensamento meditativo que cobra a compreensão do
fundamento de sentido de todo e qualquer conhecimento. Não é mais uma Ciência, mas
reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos; não é uma nova forma de
Religião, mas reflexão crítica sobre o significado e formas das crenças; não é Arte, mas
interpretação crítica das obras de arte e do trabalho artístico; não é Política, mas reflexão
sobre a origem e formas do poder, e assim por diante.
De tal modo ressalta a relevância da Filosofia como discurso de fundamentação
teórica, que a disciplina Introdução à Filosofia consta como obrigatória em quase todos os
cursos oferecidos nos Departamentos da UNEB. Isto torna ainda menos justificável o fato
desta Universidade ainda ser a única, dentre as Universidades públicas do Estado da Bahia, a
não oferecer o curso de Filosofia, não obstante as recomendações legais, os amplos recursos
institucionais disponíveis e a demanda do conjunto da população baiana, para a qual os cursos
de Filosofia disponíveis no Estado são em número proporcionalmente reduzido.
Desta forma, inserido em seu contexto e respondendo a uma demanda local, o Curso
de Licenciatura em Filosofia da Universidade do Estado da Bahia visa oferecer à população
baiana, especialmente aos jovens egressos do Ensino Médio, esta oportuna formação de Nível
Superior na Área de Ciências Humanas, com a qualificação acadêmica e as facilidades de
custeio garantidas por uma universidade pública com a tradição da UNEB.
Atualmente, a Área de Filosofia é composta de dez professores: Dr. Adailton Ferreira Santos,
Ms. Alan da Silva Sampaio, Dr. Alex Sandro Leite, Dr. Gianni Boscolo, Dr. Joceval Andrade
Bitencourt, Ms. José Martins de Lima Neto, Dr. Luciano Costa Santos, Dra. Luciene Maria da
Silva, Esp. Silvio Fonseca Dortas, Dr. Valério Hillesheim. Destes, 2 são professores titulares,
3 adjuntos, 4 assistentes e 1 auxiliar; em geral, com serviços prestados à UNEB entre 10 e 20
anos. Descrevemos a seguir, de modo breve e geral, a formação, a experiência administrativa
e em ensino, pesquisa, extensão e publicações que a Área de Filosofia dispõe atualmente,
conforme declarações que constam no Anexo 2, com os Currículos Lattes de todos os
membros:
A) Formação: Mestrado e Doutorado em Filosofia Moderna e em Filosofia Contemporânea,
nas sub-áreas de Epistemologia e Filosofia da Ciência, Filosofia da Linguagem e Lógica,
Ética, Estética; inclusive em Educação e em Ciências Sociais; além de leitores de
Filosofia Antiga e de Filosofia Medieval. Formação esta que, em alguns casos, envolveu
a experiência de estudo em país estrangeiro – França e Portugal –, com destaque para um
Pós-Doutorado na Itália. Tal formação nos permite hoje dispor de professores que leem
em língua estrangeira (Espanhol, Francês, Italiano, Inglês, Alemão, Latim).
B) Experiência Administrativa: Coordenação de Colegiado (Curso de Pedagogia do
DEDC I); Coordenação Acadêmica (Especialização em História, Cultura Urbana e
Memória, do Colegiado de História, DCH IV); Liderança em Núcleo de Pesquisa (Grupo
de Pesquisa em História e Filosofia da Ciência e Ensino, DEDC I; Núcleo de Estudos de
Cultura e Cidade, DCH IV; Núcleo de Estudos sobre Pensamento e Contemporaneidade,
DEDC I); Implementação e coordenação do Laboratório de Quadrinhos e Ilustrações;
Participação em Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar, em
Organizações Não-Governamentais e em Escolas Comunitárias na Periferia de Salvador.
C) Experiência Docente: A Área de Filosofia tem sido responsável pelas disciplinas de
Filosofia (Introdução à Filosofia; Estética; Ética; Teoria da Ciência; Lógica; Filosofia da
Educação; Filosofia para Criança) para todos os Departamentos do Campus I. Além
disso, professores lecionaram em cursos de Filosofia, em nível de Graduação
(Universidade Católica de Salvador, Faculdade Batista da Bahia e Faculdade de São
Bento da Bahia) e de Pós-Graduação (Faculdade São Bento da Bahia), disciplinas
específicas da área (além das já mencionadas, Filosofia Política; Cosmologia;
Metodologia em Pesquisa da Filosofia; História da Filosofia – Antiga, Medieval,
Moderna, Contemporânea). E dois dos professores são credenciados no Programa de PósGraduação (Mestrado/Doutorado) em Educação e Contemporaneidade da UNEB, sendo
que um deles leciona a disciplina filosófica (obrigatória para as 4 linhas) Bases
Filosóficas da Contemporaneidade. Constam também projetos de Monitoria de Ensino.
E) Experiência em Extensão: Regularmente, os professores oferecem cursos de extensão,
assim como organizam e participam de eventos acadêmicos (encontros, seminários e
congressos) em níveis local, regional, nacional e internacional.
F) Experiência em Pesquisa: Orientações de Monografias de Graduação e de PósGraduação; orientações (em curso) de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado.
Com um número significativo de Dedicação Exclusiva, constam projetos de Iniciação
Científica, de professores que integram Grupos de Pesquisa (CESIMA, da PUC-SP;
SpiN, do IFCS/UFRJ, que estuda a relação entre Spinoza e Nietzsche; Estética e
Existência, da UFBA; Literatura e Sabedoria, da USP/PUC-RJ; Filosofia Moderna e
Contemporânea, da UFBA), incluindo participação em pesquisa com grupos
internacionais, e composição de Grupo de Trabalho da Associação Nacional de PósGraduação em Filosofia - ANPOF (Emmanuel Levinas; Benedictus Spinoza). Destacamse ainda os títulos de: Professor Investigador na Universidade Nova de Lisboa, em
Portugal; Membro do Centro Brasileiro de Estudos sobre Emmanuel Levinas (CEBEL);
Sócio-fundador da Associação Sul-Americana de Filosofia e Teologia Interculturais
(ASAFTI). Constam, ainda, projetos de Monitoria de Extensão.
G) Publicações: em jornais e revistas; anais de congressos; de capítulos de livros; em
revistas acadêmicas referenciadas (Cadernos Nietzsche; Conatus; Análise & Síntese;
Ideação; Cadernos PPG-AU/FAUFBA; Perspectiva Filosofica; Anthropos; Energeia, de
Buenos Aires; Revista do Instituto de Estudos Brasileiros – IEB – da USP; Revista
FAEEBA; Educação em Revista; Revista Brasileira de Educação); livros autorais na área
de Filosofia e afins (Origem do Ocidente: a Antiguidade Grega no Jovem Nietzsche,
2008; O Sujeito Encarnado: A Sensibilidade como Paradigma Ético em Emmanuel
Levinas, 2009; Mário Vário: uma Introdução ao Pensamento de Mário de Andrade, 2005;
O Passeio da Coruja – Ensaios Filosóficos, 1994; Diferenças negadas: o Preconceito aos
Estudantes com Deficiência Visual, 2008); e como organizadores (Arte e Cidade:
Imagens de Jacobina-Bahia, 2006; “Aragem do Sagrado – Deus na Literatura Brasileira
Contemporânea, 2011”.). Destaca-se, ainda, a participação em Conselho Editorial de
revistas acadêmicas (Conatus; Revista Ideação; Revista FAEEBA – Educação e
Contemporaneidade da UNEB).
2.2. MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO
2.2.1. MISSÃO
Formar licenciados capazes de transmitir, analisar e criticar os problemas e conceitos da
história da filosofia.
2.2.2. OBJETIVOS BÁSICOS
1. Desenvolver a capacidade de transmissão dos temas da filosofia estabelecidos nos
componentes curriculares.
2. Promover a reflexão crítica dos conteúdos da filosofia.
3. Pensar a relação entre filosofia e o engajamento ético e político.
2.3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO
1. Estimular a vocação pedagógica no sentido de habilitar licenciados ao exercício da
reflexão filosófica no ensino médio.
2. Promover uma formação que possibilite o enfrentamento dos desafios inerentes ao
trabalho de transmissão da filosofia aos jovens do ensino médio.
3. Despertar o pensamento crítico através dos problemas e conceitos presentes na história
da filosofia.
4. Tornar o trabalho de leitura, escrita e exposição oral da filosofia uma prática vinculada
ao fortalecimento da democracia brasileira.
2.4. PERFIL DOS FORMANDOS
Sólida formação em História da Filosofia, que torna o egresso capaz de compreender e
transmitir os principais temas, problemas e sistemas filosóficos, assim como analisar e refletir
de modo crítico sobre a realidade social em que se insere. Isto significa que, ao final do
Curso, o licenciado estará habilitado para enfrentar os desafios e as dificuldades inerentes à
profissão, sendo capaz de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir
aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamento inovador, crítico
e independente. Este legado será adquirido mediante a leitura e produção de textos filosóficos,
enquanto a experiência da docência será implementada pelo Estágio Curricular e mediante a
reflexão em uma série de disciplinas que problematizam a Educação.
2.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
1. Capacidade de exercer a docência dos principais conteúdos referentes às correntes, autores
e textos clássicos da tradição filosófica;
2. Capacitação para um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a
problemas, nos diversos campos do conhecimento;
3. Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade
sócio-histórico-política;
4. Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais
rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica;
5. Compreensão da importância das questões acerca do sentido e da significação da própria
existência e das produções culturais;
6. Percepção da integração necessária entre a filosofia e a produção científica, artística, bem
como com o agir pessoal e político;
7. Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da
cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos;
8. Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em língua estrangeira;
9. Competência na utilização da informática.
2.6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A forma de estruturação do Curso é por eixo. A disposição por eixos responde à
Resolução CNE/CP 2, de 19 de Fevereiro de 2002, que instituiu a duração e a carga horária
dos cursos de Licenciatura. Tal Resolução é complementada pelo Parecer CNE/CP 28/2001,
de 02 de outubro de 2001, que a mesma Resolução declara, em seu preâmbulo, ter sido um de
seus fundamentos. Parecer CNE 1363/2001; parecer CNE 4/1998, 2002; CNE Resolução
1/2002; CNE/Resolução 2/2002; CNE/Parecer 67/2003. Também serviram como base legal
para a presente proposta a Resolução CNE/CES 12, de 13 de Março de 2002, que estabelece
as Diretrizes Curriculares para os cursos de Filosofia e o Parecer 329/2004 sobre a Carga
horária mínima dos cursos de Graduação na modalidade presencial. E, por fim, destacamos
com especial relevância o Parecer 38/2006 do Conselho Superior de Educação, que torna
obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio de todas as escolas públicas e
privadas do país.
A carga horária de 2.810 horas é assim distribuída:
I–
Prática como componente curricular (405 h): correspondendo à prática em Filosofia,
que requer a interpretação de textos, a pesquisa e a docência na área, este eixo é
constituído pelos seguintes componentes curriculares: Leitura e Produção do Texto
Filosófico 1-4 e Pesquisa e Prática Pedagógica.
II – Estágio Curricular Supervisionado: (405 h), a ser oferecido a do início da segunda
metade do curso, durante quatro semestres.
III – Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural (1800 h), dispostos pelos
seguintes eixos:
A) História da Filosofia: Antiga 1-2; Medieval; Moderna 1-2; Contemporânea 1-2.
(Totalizando 420 h);
B) Fundamentos de Filosofia: Introdução à Filosofia; Ontologia (correspondente à
Filosofia Geral: Problemas Metafísicos); Lógica; Ética; Estética; Filosofia Política;
Filosofia da Linguagem; Teria do Conhecimento; Filosofia da Ciência;
Antropologia Filosófica (totalizando 600 h);
C) Científicas: Sociologia; Psicologia (totalizando 120 h);
D) Educação: Filosofia da Educação; Políticas da Educação; Educação Indígena;
Relações Étnico-Raciais; Libras; Iniciação Musical (totalizando 240 h);
E) Disciplinas Optativas de Filosofia (totalizando 240 h);
F) Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - (totalizando 180 h).
IV – Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (totalizando 200 h).
2.6.1. ESTRUTURA POR EIXOS DE FORMAÇÃO
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares, para os cursos de Filosofia no
Brasil, a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia da UNEB, com os
componentes curriculares de seus eixos de formação comum, visa dar ao discente a base
pedagógica requerida para a apropriação do conteúdo das principais correntes e questões
filosóficas, a leitura de obras clássicas da tradição filosófica e a prática integrada da pesquisa
e ensino em Filosofia. Ainda que adstrito à transmissão do legado conceitual e bibliográfico
da Filosofia, a estrutura curricular do Curso de Licenciatura da UNEB também procura
assegurar ao discente a necessária flexibilidade para que este possa interagir com conteúdos
de disciplinas de outros campos de conhecimento, afins ao pensamento filosófico. De acordo
com isto, os conteúdos dos componentes curriculares básicos do Curso de Licenciatura da
UNEB são os seguintes:
2.6.2. HISTÓRIA DA FILOSOFIA
O conjunto de disciplinas de História da Filosofia constitui uma linha diacrônica
indispensável à iniciação nos principais autores e correntes da Filosofia, referidos aos
respectivos contextos que tornaram possível a afirmação do conteúdo específico de suas
ideias. Nessa perspectiva, o discente tem a oportunidade de compreender que os conceitos
filosóficos surgem de uma complexa interação com o momento histórico a que pertencem
seus autores. Desse modo, tem-se em vista nessas disciplinas históricas a exposição dos
principais autores e correntes filosóficas do período Grego Clássico (História da Filosofia
Antiga), Medieval (História da Filosofia Medieval), Moderno (História da Filosofia Moderna)
e Contemporâneo (História da Filosofia Contemporânea).
2.6.3. FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA
As disciplinas de Fundamentos de Filosofia constituem uma rede sincrônica que visa à
iniciação do discente nas principais questões ou áreas temáticas da tradição filosófica. Nesse
âmbito curricular, o discente é especialmente chamado a fazer experiência da Filosofia como
exercício radical e abrangente de reflexão, que submete o conjunto da experiência humana,
em suas mais significativas dimensões, a uma exaustiva busca de sentido. De acordo com isto,
as disciplinas de fundamentação filosófica são:
1) Introdução à Filosofia: Iniciação no discurso filosófico como visão reflexiva e crítica do
mundo, pela apresentação de temas, conceitos e correntes da tradição filosófica, tendo como
base a interpretação de textos filosóficos.
2) Ontologia: Investigação do ser como primeiro princípio de inteligibilidade, abrangendo a
relação de ser e pensar, ser e devir, essência e existência, dentre outras.
3) Lógica: Iniciação na estruturação do pensamento do ponto de vista de sua correção formal,
segundo os elementos básicos da Lógica Formal e da Lógica Simbólica.
4) Ética: Reflexão sobre o sentido do agir humano do ponto de vista do que é considerado
normativo ou obrigatório na relação com os outros e consigo mesmo.
5) Estética: Reflexão sobre a beleza e o fenômeno artístico, aprofundando-se a compreensão
da relevância da Arte como forma de experiência do sentido e relação com o mundo.
Filosofia Política: Investigação da dimensão social do ser humano do ponto de vista do papel
exercido pelo poder do Estado na organização institucional das relações entre os cidadãos.
6) Filosofia da Linguagem: Reflexão sobre a linguagem como elemento intrínseco à
constituição do sentido e à inter-relação dos sujeitos.
7) Teoria do Conhecimento: Investigação do conhecimento do ponto de vista de sua
possibilidade, origem, essência, formas elementares e relação com a questão da verdade.
8) Filosofia da Ciência: Iniciação ao conhecimento científico, considerando sua constituição
histórica, especificidade, relação com o pensamento filosófico, alcance e limites, e seu
significado na sociedade contemporânea.
9) Antropologia Filosófica: Investigação do sentido do ser humano em suas principais
dimensões constitutivas.
2.6.4. CIENTÍFICAS
Atendendo à orientação prevista nas Diretrizes Curriculares, que obriga à inclusão de
disciplinas científicas na grade curricular dos cursos de Filosofia, optou-se por duas
disciplinas da Área de Ciências Humanas que, além de corresponderem a cursos em atividade
no Campus I da UNEB, permitem uma interface mais estreita com o pensamento filosófico, a
saber:
1) Psicologia: Estudo científico da constituição e desenvolvimento da personalidade nos
aspectos afetivo, mental, cognitivo e social, considerando os fatores que põem em risco o seu
equilíbrio dinâmico.
2) Sociologia: Estudo científico dos processos pelos quais os seres humanos se organizam em
grupos sociais, e das relações entre estes grupos no âmbito de sociedades mais amplas.
2.6.5. EDUCAÇÃO GERAL
Tratando-se de Curso de Licenciatura, as Diretrizes Curriculares preveem disciplinas
da área pedagógica encarregadas de assegurar o entendimento do fenômeno educacional e a
apropriação dos métodos pedagógicos requeridos para a prática do ensino, sem perder de vista
a perspectiva de uma educação inclusiva, bem como as interfaces com nosso contexto
sociocultural e com o âmbito artístico.
1. Filosofia da Educação: Reflexão sobre o sentido do fenômeno educacional como elemento
inerente à realização humana, destacando-se o entendimento da Filosofia como educação do
pensamento.
2. Estrutura e Fundamentos do Ensino: Apresentação crítica da educação no Brasil, em suas
principais fases históricas, e da legislação educacional básica que rege a estrutura e o
funcionamento do Ensino Médio no país.
3. Educação Indígena: Apresentação dos fundamentos da Educação Escolar Indígena, com
destaque para os processos próprios de aprendizagem e a implementação de currículos
específicos, respeitando a identidade étnica e a valorização da língua e da ciência das
comunidades indígenas.
4. Relações Étnico-Raciais: Apresentação de conhecimentos sobre a população negra que
incidem na área educacional, voltando-se para a pesquisa de práticas pedagógicas
comprometidas com a equidade racial no interior da educação escolar e em outros espaços
educativos.
5. Libras: Noções básicas de Libras com vistas a uma comunicação funcional entre ouvintes e
surdos no âmbito escolar, no ensino de língua e literatura portuguesas.
6. Iniciação Musical: Vivência prática e teórica de noções musicais básicas, com ênfase nas
atividades de improvisação, criação e estruturação do discurso musical.
2.6.6. OPTATIVAS
Seguindo a determinação das Diretrizes Curriculares, o Curso de Licenciatura em
Filosofia da UNEB prevê a inserção em sua grade curricular de cinco Disciplinas Optativas,
cujos conteúdos programáticos dialogam com o conjunto das disciplinares obrigatórias,
garantindo à formação do discente um enriquecimento suplementar de conhecimentos com a
necessária margem de flexibilidade individual. As Disciplinas Optativas oferecidas pela
Licenciatura em Filosofia da UNEB são as seguintes:
1) Humanismo no Renascimento.
2) Filosofia da História.
3) Filosofia da Religião.
4) Filosofia do Direito.
5) Filosofia da Arte.
6) Filosofia da Matemática.
7) Filosofia na América Latina.
8) Pensamento Brasileiro.
9) Mitologia Grega.
10) Filosofia da Mente.
11) Hermenêntica.
12) Filosofia do Design.
13) Filosofia e Literatura.
14) Filosofia da Psicologia.
15) Filosofia dos Valores.
16) Filosofia da Cultura.
2.6.7. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURICULAR
A profissão de professor de Filosofia opera com métodos e instrumentos de trabalho
que circunscrevem sua área específica de competência, desatacando-se a leitura e
interpretação de textos filosóficos, a pesquisa conceitual e a docência na área. A fim de
assegurar ao discente o domínio dessas habilidades requeridas à prática da Filosofia, a grade
curricular da Licenciatura em Filosofia da UNEB prevê os seguintes componentes
curriculares:
1) Leitura e Produção do Texto Filosófico 1-4: Iniciação no processo e estratégias de leitura,
interpretação e produção do texto filosófico, com destaque para o exame de obras clássicas da
tradição filosófica.
2) Pesquisa e Prática Pedagógica: Iniciação na pesquisa filosófica, tendo como base o trabalho
orientado sobre bibliografia especializada; e na prática de ensino em Filosofia, pela atuação
docente supervisionada em turmas do Ensino Médio.
2.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado é oferecido durante os últimos quatro semestres.
Conforme a Resolução CONSEPE n. 795/2007 e o Regulamento Geral de Estágio da UNEB,
visa oferecer ao estudante a oportunidade de:
A) Vivenciar situações reais de seu campo de trabalho, de modo a ampliar o
conhecimento e a formação teórico-práticos construídos durante o Curso;
B) Analisar criticamente as condições observadas nos espaços profissionais, com base
nos conhecimentos adquiridos, e propor soluções para os problemas levantados, por
meio de projetos de intervenção social;
C) Desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar projetos na área específica de
seu estágio.
2.8-TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Segue a Resolução n. 622/2004 CONSEPE-UNEB e Anexo Único, que dispõe sobre o
Trabalho de Conclusão de Curso, visando: aprimorar a capacidade de analisar e interpretar
criticamente textos de Filosofia; e desenvolver as habilidades de expressão escrita e técnica na
produção de texto científico de cunho monográfico.
2.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
De acordo com a Resolução n. 1150/10 do CONSEPE, que regulamenta as Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) para os Cursos de Licenciatura da UNEB, são
compreendidas como tais: iniciação científica; monitoria de ensino e de extensão;
aperfeiçoamento em cursos de extensão; participação em seminários, congressos e eventos de
natureza acadêmica e profissional; apresentação de comunicação em eventos acadêmicos em
Filosofia ou áreas afins; publicação; disciplinas em cursos superiores reconhecidos;
participação em estágio não obrigatório, dentre outras.
2.10. FLUXOGRAMA
1
2
HF. Antiga HF.
3
4
5
6
7
8
HF.
HF.
HF.
HF.
HF.
--
I
Antiga II Medieval
Moderna I Moderna
Contemp.
Contemp.
(60)
(60)
(60)
I (60)
II (60)
Intr.
(60)
II (60)
à L. P. Tx. L. P. Tx. Pesq. Prát. L. P. Tx. L. P. Tx. TCC I
Filosofia
Fil. 1
Fil. 2
Ped.
Fil. 3
Fil. 4
(60)
(75)
(75)
(105)
(75)
(75)
Lógica
Ontologia
Antrop.Fil Teoria do F.
(60)
(60)
osófica
Conh.
Ciência
Linguage
(60)
(60)
(60)
m
da F.
(60)
TCC II
(120)
da Libras
--
(60)
(60)
Sociologia
Psicologia Políticas
Ética
F. Política Estética
Iniciação
(60)
(60)
(60)
(60)
Musical
da
(60)
Educação
--
(60)
(60)
Fil.
Educação
da Optativa 1 Optativa 2 Rel. Étn- Estágio I Estágio II Estágio III Estágio
(60)
(60)
Raciais
(60)
--
(90)
(90)
(105)
(60)
--
--
IV
(120)
Ed.
--
--
Optativa 3 Optativa 4
Indígena
(60)
(60)
405 h
300 h
(60)
300 h
315 h
315 h
405 h
345 h
345 h
Abreviaturas utilizadas:
HF. = História da Filosofia
L.P. Tx. Fil. = Leitura e Produção do Texto Filosófico;
Pesq.
Prát.
Fil.
Políticas da Educação;
Estágio = Estágio Supervisionado
=
Pesquisa
e
Prática
Pedagógica;
2.11. MATRIZ CURRICULAR E CORPO DOCENTE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
TEMPO MÍNIMO: 08 semestres
TEMPO MÁXIMO: 14 semestres
CARGA HORÁRIA: 2810 horas
1º Semestre
Componente Curricular
CH
Professor responsável
História da Filosofia Antiga I
60
MS. Alan Sampaio
Introdução à Filosofia
60
Dr. Joceval Bitencourt
Lógica
60
Dr. Gianni Boscolo
Sociologia
60
Dra. Carla Liane
Filosofia da Educação
60
Dr. Luciene Maria da Silva
carga horária total:
300
2º Semestre
Componente Curricular
CH
Professor responsável
História da Filosofia Antiga II
60
Dr. Alex Leite
Leitura e Produção do Texto
75
Dr. Alex Leite/ Ms. Alan Sampaio
Ontologia
60
Dr. Luciano Santos
Psicologia
60
Dra. Larissa
Optativa 1
60
(A combinar)
Filosófico I
carga horária total:
315
3º Semestre
Componente Curricular
CH
Professor responsável
História da Filosofia Medieval
60
Dr. Luciano Santos
Leitura e Produção do Texto
75
Dr. Luciano Santos/ Dr. Gianni Boscolo
Antropologia Filosófica
60
Esp. Silvio Dortas
Políticas da Educação
60
Optativa 2
60
Filosófico II
carga horária total:
(A combinar)
315
4º Semestre
Componente Curricular
CH
História da Filosofia Moderna I
60
Pesquisa e Prática Pedagógica
105
Professor responsável
Dr. Joceval Bitencourt / Dr. Alex Leite
Dr. Gianni Boscolo/ Dra. Luciene M. Santos
Teoria do Conhecimento
60
Dr. Adailton Santos
Ética
60
Dr. Alex Leite/ Dr. Luciano Santos
Relações Étnico-Raciais
60
Educação Indígena
60
carga horária total:
405
5º Semestre
Componente Curricular
CH
Professor responsável
História da Filosofia Moderna II
60
Dr. Joceval Bitencourt / Dr. Alex Leite
Leitura e Produção do Texto
75
Dr. Alex Leite/ Dr. Joceval Bitencourt
Filosofia da Ciência
60
Dr. Adailton Santos
Filosofia Política
60
Ms. José Martins
Estágio Supervisionado I
90
Dr. Gianni Boscolo
Filosófico III
carga horária total:
345
6º Semestre
Componente Curricular
História
da
CH
Professor responsável
Filosofia
60
Ms. José Martins
Leitura e Produção do Texto
75
Ms. Alan Sampaio
Filosofia da Linguagem
60
Dr. Valério Hillesheim
Estética
60
Ms. José Martins
Estágio Supervisionado II
90
Dr. Luciene M. Santos
Contemporânea I
Filosófico IV
carga horária total:
345
7º Semestre
Componente Curricular
História
da
CH
Filosofia
Professor responsável
60
Dr. Luciano Santos/ Dr. Valério Hillesheim
TCC I
60
Dr. Luciano Bomfim
Libras
60
Iniciação Musical
60
Optativa 2
60
Contemporânea II
Estágio Supervisionado III
carga horária total:
105
(A combinar)
Dr. Gianni Boscolo
405
8º Semestre
Componente Curricular
CH
Professor responsável
TCC II
120
Dr. Luciano Bomfim
Estágio Supervisionado III
120
Dra. Luciene M. Silva
Optativa 4
carga horária total:
60
300
(A combinar)
2.12. EMENTÁRIO
1º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite
Filosofia Antiga I
Carga Horária: 60h
EMENTA
O nascimento da filosofia na Grécia. Os pré-socráticos e a filosofia da natureza. Os Sofistas. Sócrates.
Platão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORNFORD, F.M. Antes e depois de Sócrates. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KIRK, G. S, RAVEN, J. E. e SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos, Lisboa: Fundação
Gulbenkian, 1983.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1996.
_____. O Banquete, São Paulo: Nova Cultural, (Col. Os Pensadores), 1991.
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
VERGNIÈRES, Solange. Ética e Política em Aristóteles – physis, ethos, nomos. São Paulo: Paulus, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
HADOT, Pierre. O que é filosofia antiga? São Paulo: Edições Loyola, 1999.
1º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Carga Horária (60 horas)
Prof.(a): Prof. Dr. Joceval Bitencourt
EMENTA
Introdução ao pensamento filosófico. Processo e histórico do filosofar. Exercício da criticidade como
princípio do filosofar. Demarcação dos problemas filosóficos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1996.
ARISTÓTELES. Metafísica, ed. Gredos, Madrid, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEÃO, Emanuel Carneiro. Os Pensadores Originários. Petrópolis: Vozes, 1989
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1987.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1994.
REZENDE, Antonio (org,). Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1986
1º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): Drª Luciene Maria Silva
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Análise das relações entre educação, filosofia e ideologia mediante reflexão critica sobre as
bases filosóficas, princípios e influências das principais concepções e tendências do pensamento
pedagógico. O estatuto da teoria na educação. Correntes clássicas da Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
CROCHIK, José Leon. Preconceito, indivíduo e cultura. São Paulo: Robe Editorial, 1997.
JAEGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MATOS, Olgária. Filosofia: a polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1997.
PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: Ed. 34, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADORNO, Theodor W. Minima Moralia. Reflexões a partir da vida danificada. São Paulo: Ed. Ática,
1993.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo : Martin Claret, 2000.
BRANDÃO, C.R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1981. CHAUI, Marilena Chauí. Cultura e
democracia. São Paulo: Cortez, 2000.
COMENIUS. Didática Magna: aparelho crítico. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Graal
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro, 1985.
MATOS, Olgária. Filosofia. A polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1997.
NIETZSCHE. Escritos sobre educação: tradução, apresentação e notas de Noéli Correia de Melo
Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed PUC/Rio; São Paulo: Loyola, 2003.
NOVAES, Adauto. (Org.) Civilização e Barbárie. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.PATTO, Maria
Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1999.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio, ou Da Educação. São Paulo: Bertrand Brasil, 2000.
SUCHODOLSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. São Paulo: Centauro, 2002.
1º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: LÓGICA
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): VALÉRIO HILLESHEIM
EMENTA
Dimensão formal do raciocínio lógico. Lógica aristotélica e seus desdobramentos. História da lógica. A
lógica dialética. Lógica simbólica. Lógica não clássica ou polivalente (lógicas modais). Lógica como
instrumento da linguagem e da ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral, São Paulo: Editora Mestre JOU, 1978.
HEGENBERG, Leonidas. Dicionário de Lógica. São Paulo: EPU, 1995.
KELLER, Vicente & BASTOS, Cleverson L. Aprendendo Lógica. 9ª Edição, Petrópolis/RJ: Vozes, 2001.
LEFEBVRE, Henri. Lógica formal e lógica dialética. 6ª Edição, Tradução de Carlos Nelson Coutinho,
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANQUINHO, João & MURCHO, Desidério & GOMES, Nelson Gonçalves. Enciclopédia de termos
lógico-filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BONI, A. De (Org.). Lógica e Linguagem na Idade Média. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.
HAACK, Susan. Filosofia das lógicas. Tradução de Cezar Augusto Mortari, São Paulo: Editora UNESP,
2002.
KNEALE, William & KNEALE Martha. O Desenvolvimento da Lógica. 3ª Edição, Tradução de M. S.
Lourenço, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial do Estado,
2001.
PINTO, Paulo Roberto Margutti. Introdução à Lógica Simbólica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
TUGENDHAT, Ernst. Propedêutica Lógico-Semântica. Tradução de Fernando Augusto da Rocha
Rodrigues, Petrópolis/RJ:Vozes, 1997.
1º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): A combinar
SOCIOLOGIA
Prof. Dr. Carla Liane
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Surgimento, formação e desenvolvimento do pensamento sociológico. Abordagens teórico-metodológicos
e respectivas categorias. Estado, Sociedade e Educação. Instituições Educacionais: família, escola, meios
de comunicação e controle social. Correntes sociológicas clássicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
(Coleção
Tópicos).
CASTRO, Ana Maria de; DIAS, Edmundo Fernandes (orgs.). INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO
SOCIOLÓGICO: Émile Durkheim, Weber, Marx e Parsons. São Paulo: Centauro, 2001.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
2º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: História Prof.(a): Prof. Ms. Alan Sampaio
da Filosofia Antiga II
Carga Horária: 60hs
EMENTA
Aristóteles. As escolas helenísticas: o cinismo, o epicurismo e o estoicismo. A liberdade e o
prazer em Epicuro. A filosofia da natureza de Lucrécio. Física e cosmologia nos estóicos. Ética e
conhecimento na filosofia helenística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Metafísica, Porto Alegre: Ed. Globo, 1969.
________. Ética a Nicômaco, São Paulo: Editora Atlas, 2009.
AUBENQUE, Pierre. A Prudência em Aristóteles. São Paulo: Discurso Editora, 2003.
CASSIN, Barbara. Ensaios sofísticos. São Paulo: Siciliano, 1990.
CÍCERO. Sobre a amizade. São Paulo: Nova Alexandria, 2006.
DINUCCI, Aldo e JULIEN, Alfredo. Introdução ao manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS,
2012.
DUHOT, Jean-Joël. Epicteto e a sabedoria estóica. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
DUVERNOY, Jean-François. O epicurismo e sua tradição antiga. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
EPICURO, LUCRÉCIO, CÍCERO e SÊNECA. São Paulo: Nova Cultura (Col. Os pensadores),
1988.
FONTANIER, Jean-Michel. Vocabulário latino da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
HADOT, Pierre. La philosophie comme manière de vivre. Paris: Albin Michel, 2001.
INWOOD, Brad. Os Estóicos. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.
LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: UNB, 1988.
SÊNECA. Sobre a vida feliz. São Paulo: Nova Alexandria, 2005.
2º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Leitura e Produção do Texto Filosófico I
Carga Horária: 75 hs
Prof.(a): Prof.
Ms. Alan Sampaio – Prof. Dr. Alex Leite
EMENTA
Leitura e análise de textos da filosofia antiga. Identificação das ideias e dos problemas através dos textos.
Oficina de construção do texto filosófico.
BIBLOGRAFIA BÁSICA
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida):
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR
PSICOLOGIA
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): Prof. Drª Larissa Ornelas
EMENTA
Psicologia como ciência e sua evolução histórica. Objeto de estudo e conceito. Principais correntes da
Psicologia. Psicologia e Educaçã
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, A. M. B. & FURTADO, O. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia
CARVALHO, M. C. A Família Contemporânea em Debate. São Paulo: EDUC/ Cortez, 2002.
DEWALD, Paul. Psicoterapia: uma abordagem dinâmica. Porto Alegre: Artes Mèdicas, 1981.
FADIMAN, J. & FRAZER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: Habra, 1980.
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
PINCUS & DARE. Psicodinâmica da Família. Porto Alegre, Artes Médicas, 1981.
SANDLER, J. e col. Técnica da Psicanálise Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
WAGNER, A. (coord) Família em Cena: Tramas, dramas e transformações. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEE, H. O ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
RAPPAPORT, C. R. (et al) Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.
2º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Prof.(a): Dr. Valério Hillesheim
Ontologia
Carga Horária:
60 hs
EMENTA
Ser como fundamento do pensamento, da linguagem e das estruturas da existência humana. Problema
ontológico da unidade e da diferença na filosofia clássica e moderna. Ontologia e Metafísica. Ontologia e
História.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTTELES. Metafísica – Ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentário de Giovanni
Reale. Vol. I. – Ensaio Introdutório. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001.
______. Vol. II. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
______. Vol. III. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo – parte I. 4ª edição, Tradução de Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1993.
______. Ser e Tempo – parte II. 3ª edição, Tradução de Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis, RJ: Vozes,
1993.
______. Os Conceitos Fundamentais da Metafísica – Mundo, Finitude, Solidão. Tradução de Marco
Antônio Casanova, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
SARTRE, Jean Paul. O Ser e o Nada – Ensaio de Ontologia Fenomenológica. 5ª edição, Tradução de
Paulo Perdigão, Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
3º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Luciano Costa Santos
Filosofia Medieval
Carga Horária: 60hs
EMENTA
Encontro do Cristianismo com a Filosofia Grega Clássica. Patrística Grega. Santo Agostinho e a Patrística
Latina. Primeira Escolástica. Santo Tomás de Aquino e a Alta Escolástica. Escolástica posterior.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGOSTINHO, S. As Confissões. São Paulo: Ed. Paulus, 1997.
AQUINO, S. Tomás. Suma Teológica. São Paulo: Ed. Loyola, 2004.
ANSELMO, S. Textos escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1979.
GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Ed. Martions Fontes, 1995.
JAEGER, Werner. Cristianismo Primitivo e Paidéia Grega. Lisboa: Edições Setenta, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGOSTINHO, S. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
______________. A Cidade de Deus. Vols I e II. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 1990.
ALTANER, B.; STUIBER, A. Patrologia. São Paulo: Paulus, 2004.
AQUINO, S. Tomás de. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
FIGUEIREDO, Fernando Antônio. Introdução à Patrística. Petrópolis: Vozes, 2009.
GILSON, Etienne; BOEHNER, Philoteus. História da Filosofia Cristã. Petrópolis-RJ, Ed. Vozes, 2003, 8ª
Ed.
GILSON. Etienne. O Espírito da Filosofia Medieval. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2006.
GOMES, C. Folch. Antologia dos Santos Padres. São Paulo: Ed. Paulinas, 1979, 4ª Ed.
OCKHAM, William. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril Cultural.
ZILLES, Urbano. Fé e Razão no Pensamento Medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993.
3º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): A combinar
Antropologia Filosófica
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Ementa: O homem como problema filosófico. Antropologia grega e clássica, medieval, moderna e
contemporânea. O homem em seus principais aspectos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica - Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da
cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HEIDEGGER, Martin. Sobre o Humanismo. Lisboa: Guimarães, 1998
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, N. A sabedoria da filosofia. Petrópolis, Ed. Vozes, 1991
CASSIRER, E. Antropologia Filosófica. São Paulo: MestreJou,1972
DALLE NOGARE, P. Humanismos e anti-Humanismos, Petrópolis: Ed. Vozes, 1979.
RABUSKE, E. Antropologia Filosófica. Petrópolis: Ed. Vozes, 1987.
VAZ, H. Antropologia Filosófica- Vol.1. Ed. Loyola, 1991.
STEVENSON, L.7 Teorias sobre a natureza humana. R. de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976
3º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos
Produção do Texto Filosófico II
Carga Horária: 75 hs
EMENTA
Leitura e análise de textos da filosofia medieval. Identificação das ideias e dos problemas através dos
textos. Oficina de construção do texto filosófico.
BIBLOGRAFIA BÁSICA
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
3º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Políticas da Educação
Carga Horária: 60h
Prof.(a): Prof. Drª Luciene Maria Santos
EMENTA
Organização e funcionamento da educação no Brasil. Aspectos legais e as práticas escolares.
Políticas educacionais A educação brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, J.R.M. A nova Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Rio de Janeiro:Instituto de
Pesquisas Avançadas em Educação, 1997.AZEVEDO, Fernando de et al. A reconstrução educacional no
Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. n.79, jul./set. 1960, p. 108‐127.
BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e a cultura.BOURDIEU, P.;
BOLTANSKI, L.; SAINT‐M ARTIN, M . As estratégias de reconversão: as classes sociais e o sistema de
ensino. In: DURAND, J.C. (org.) Educação e Hegemonia de Classe. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.CHAUI,
Marilena. A reforma do ensino. Revista Discurso. São Paulo, n. 8, 1978.CUNHA, L. A. Escola particular
x escola pública. Revista ANDE. n. 2, 1981.FREITAG, Bárbara. Escolar, estado e sociedade. São Paulo:
Edart, 1977 FREINET, Celestin. Para uma escola do povo. Lisboa: Presença, 1973.GARCIA, Walter E.
Educação brasileira contemporânea: organização e
Funcionamento. São Paulo: McGraw Hill do
Brasil, 1976.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARCIA, Leonor Margaleff. La calidad educativa en un mundo globalizado: intercambio de experiencias
y perspectivas. Madrid: Universidad de Alcalá, 2001.
NAGLE, Jorge. A educação na primeira república. In FAUSTO, B. História geral da civilização brasileira.
São Paulo: Difel, 1978. v.2
NUNES P., Ivan. Sindicatos de maestros, estado y políticas educacionales en America Latina in Final do
século: desafios da educação na America Latina. São Paulo: Cortez, 1990.
ORTIZ, R. (Org.) Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. (Coleção Grandes
Cientistas Sociais, 39).
PAIVA, Vanilda. Produção e qualificação para o trabalho. In FRANCO, M.L.; ZIBAS, D. Final
do século: desafios da educação na América Latina. São Paulo: Cortez, 1990.
RIBEIRO, M. Competência X democratização: um desafio da pós‐modernidade à
universidade pública brasileira. Universidade e Sociedade. São Paulo, ano 7, n.12, 1997.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Prof.(a): Dr. Joceval Bitencourt – Dr. Alex Leite
DA FILOSOFIA
MODERNA I
Carga Horária
Período
60 horas
EMENTA
Descartes e a racionalidade moderna. Espinosa e Leibniz. O Empirismo inglês: Locke e
Hume.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DESCARTES – Obras Escolhidas) – introdução de Gilles-Gaston Granger; Pref. E notas: Gérard Lebrun;
Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior; Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1994
DESCARTES – Oeuvres philosophiques, VS. I, II e III – Ed. F. Alquié, Paris: Classiques Garnier, 1997
ÉTICA – Spinoza, Benedictus – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008
Leibniz - Col. Os Pensadores, VS. I e II, São Paulo: Abril Cultural, 1988
ESPINOSA. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural - 1983
ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO – Locke, Col. Os Pensadores, São Paulo: Abril
Cultural, 1979
TRATADO DA NATUREZA HUMANA – Devid Hume – São Paulo: Ed. UNESP: Imprensa Oficial do
Estado.
OBRAS FILOSÓFICAS – GEORGE BERKELEY – São Paulo: Ed. UNESP, 2010
BERKELEY . Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1989
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, NICOLA: História da Filosofia. 14 Vols. Lisboa: Ed. Presença.
CHATELET, FRANÇOIS (org.) História da Filosofia. 8 vols. Lisboa: D. Quixote.
BRÉHIER, É. História da Filosofia. 5 vols. São Paulo: Mestre Jou, 1978
RUSSEL, B . História da Filosofia Ocidental. Lisboa: Livros Horizonte.
DICIONÁRIOS E VOCABULÁRIOS
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 14 vols. São Paulo: Mestre Jou.
CUVILLIER, A.: Vocabulário de Filosofia. Lisboa: Livros Horizontes.
FERRATER MORA, J. Dicionário de Filosofia. Lisboa: D. Quixote.
LALANDE, ANDRÉ. Vocabulário - técnico e crítico – da Filosofia. V. I e II, Lisboa: Ed. Rés.
ROSENTAL, M. M., e JUDINE, P. F.: Dicionário Filosófico. 5 vols. Lisboa: Estampa.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
TEORIA DO CONHECIMENTO
Carga Horária: 60 horas
Prof.(a):
Mst. ADAILTON FERREIRA DOS SANTOS
EMENTA
Natureza e limites do conhecimento humano. Problema e estrutura do conhecimento, sua validade e
formas de justificação. Abordagem das teorias clássicas, modernas e contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Metafísica. traduções de Valentín García Yebra, Edição trilingüe, Madrid, Gredos, l982;
de Jean Tricot, Paris, Vrin, l970; e de Leonel Vallandro, Porto Alegre: Globo, l969.
HUME, David, Investigação acerca do Entendimento Humano, São Paulo: Nova Cultural, Col. Os
Pensadores, 1992.
PLATÃO. Teeteto, tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes, Coleção Amazônia, Belém:
Universidade Federal do Pará, 1973.
KANT, I. Crítica da Razão Pura, Portugal: Ed. Fund. Gulbenkian, 1998.
BERKELEY, George. Três diálogos entre Hilas e Filonous em oposição aos céticos e ateus. São Paulo:
Abril Cultural, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERKELEY, George. Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano. Trad. Antonio Sérgio et
al. São Paulo: Abril Cultural, 1996.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas, São Paulo: Abril Cultural, 1972.
GIRODAN A.; VECCHI, G. As Origens do Saber. 2 (ed). Artes Médicas, 1996.
HABERMAS, J. Erkenntnis und Interesse, Frankfurt-am-Main: uhrkamp Verlag, 1968/1973 (Postface).
HEIDEGGER, M. Kant et le probléme de la métaphysique, introduction et traduction de l’allemand par
Alphonse de Walter Biemel, Paris: Gallimard, 1953.
KANT, I. Prolegômenos a toda Metafísica Futura que queira Apresentar-se como Ciência. Lisboa:
Edições 70. 1987.
LOCKE, J. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural,
1988.
MERLEAU-PONTY. M. Fenomenologia da Percepção. SP: Martins Fontes.
SANTOS, A. F. As Theses Doutorais da Faculdade de Medicina da Bahia: Registros das Ideias de
Ciência da Escola Tropicalista Baiana (1850-1889). Tese de Doutorado. PPGHC, Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo-PUCSP, SP, 2012.
SMITH, Norman K. The Philosophy of David Hume: a Critical Study of its Origins and Central
Doctrines. New York: St Martin’s Press1966.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Relações Étnico-raciais na Escola
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): Prof. Dr. Raphael Rodrigues Vieira Filho
EMENTA
Ementa: A identidade como produção social histórica. Raça e etnia. Democracia Racial. O etnocentrismo.
Ideologia do recalque nos currículos materiais pedagógicos e práticas escolares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade cultural
e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997.
COSTA, Marisa Vorraber (org.) O Currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Lázaro. Contribuição dos povos negros para as ciências. Disponível em
www.smec.salvador.ba.gov.br.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar.
Trad.
Guacira Lopes Louro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
SILVA, Ana Célia da. A discriminação do negro no livro didático. 2. ed. Salvador: EDUFBA/CEAO,
2004.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): Prof. Ms. José A. Laranjeiras Sampaio
EDUCAÇÃO INDÍGENA
Carga Horária 60 hs
EMENTA
Fundamentos Gerais da Educação Escolar Indígena. Incorporação dos processos próprios de
aprendizagem e implementação de currículos específicos, respeitando a identidade étnica, valorização da
língua e da ciência das comunidades indígenas. Legislação específica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARANTE, Elizabeth Aracy Rondon. Uma escola “Myky-iranxe”. In: A Questão da Educação
Indígena. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 91-95.
ARGÜELLO, Carlos A. Etno conhecimento na escola indígena. In: Cadernos de Educação Escolar
Indígena – nº 1, vol 1. 2002.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação popular: contribuição ao debate da educação do índio. in A
Questão da Educação Indígena. São Paulo: Ed Brasiliense –– Brasil, 1981. p. 152-161.
CAVALCANTI, Marilda do Couto & Tereza M. Maher. Interação trascultural na formação do professor
índio. In: Lingüística Indígena e Educação na América Latina. Campina: Ed. da Unicamp, 1993, p.
217-230.
ELFORTE, Andila Inácio. A trajetória da liberdade. In: Cadernos de Educação Escolar Indígena – nº 1,
vol 1. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUPRAT, Débora. O direito de ser índio e seu significado. In: Porantim, ano XXVII, nº 231. Brasília:
CIMI, 2000.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. A educação escolar indígena no plano nacional de educação. Subsídio
para o I Encontro Nacional de Coordenadores de Projetos na Área da Educação Indígena, Comitê
Nacional de Educação Escolar Indígena/MEC, Brasília, 1997.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC.. Plano Nacional de Educação – proposta do executivo ao
congresso nacional. Brasília, 1998.
PAULA, Eunice Dias de. A educação escolar indígena no plano nacional de educação e o CIMI. in:
Porantim, ano XIX, nº 2001, Brasília: CIMI, 1997.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
PESQUISA E PRÁTICA
PEDAGÓGICA
Carga Horária (105)
Prof.(a): Prof. Dr. Gianni Boscolo – Prof. Dr.
Luciene Santos
EMENTA
Pesquisa, Didática, Métodos e Práticas pedagógicas aplicadas ao Ensino de Filosofia. Abordagens
educacionais e filosóficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALICHET, François (Org). Enseigner la philosophie. Pourquoi? Comment?, Strasbourg.CRDP:
d’Alsace, 1997.
ARANTES, Paulo; FABRINI, Ricardo; FAVARETTO, Celso; MUCHAIL, Salma Tannus; SILVA,
Franklin Leopoldo e. Filosofia e seu ensino. Petrópolis, RJ: Vozes. CORNELLI, Gabriele; DANELON,
Marcio; GALLO, Silvio (Orgs.). Filosofia do ensino de Filosofia Petrópolis, RJ: Vozes (Série Filosofia e
Crianças; Volume VII).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IZUZQUIZA, I. La clase de Filosofía como simulación de la actividad filosófica. Madrid, Ediciones
Anaya, 1982.
GONÇALVES, Rita de Athayde; MELLER, Marisa Carpes; RIBAS, Maria Alice Coelho; ROCHA, Ronai
Pires da; RODRIGUES, Ricardo Antonio (Orgs.). Filosofia e ensino: a Filosofia na escola. Ijuí, RS:
Unijuí.
RUSS, J. Les méthodes en philosophie. Paris: Armand Colin, 1992.
4º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
ÉTICA
Carga Horária: 60 horas
Prof.(a):
Prof. Dr. Valério Hillesheim
EMENTA
Ética enquanto reflexão crítica sobre os fundamentos do comportamento moral humano. A Ética como
ciência da moral. Correntes clássicas da Ética. Ética e contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
KANT, I. Fundamentos da Metafísica dos Costumes. Ediouro, Rio de Janeiro: 1996.
MOORE, George Edward. Principia Ethica. Tradução de Márcio Pugliesi e Divaldo Roque de Meira, São
Paulo: Ícone Editora, 1998.
NIETZSCHE, F. Além do Bem e do Mal. Rio de Janeiro: Martin Claret, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANTO-SPERBER, Monique. Dicionário de Ética e Filosofia Moral – Vol. I. Tradução de Ana Maria
Ribeiro-Althoff et all. Coleção Idéias. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003.
______. Vol. II. Tradução de Ana Maria Ribeiro-Althoff et all. Coleção Idéias. São Leopoldo, RS:
UNISINOS, 2003.
COMPARATO, Fábio Konder. Ética – Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
SCHNEEWIND, J.B. A Invenção da Autonomia. Coleção Idéias, tradução de Magda França Lopes, São
Leopoldo, RS: UNISINOS, 2001.
SINGER, Peter. Ética Prática. Tradução de Jefferson Luiz Camargo, São Paulo: Martins Fontes, 1994.
VASQUEZ, A . S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre Ética. 2ª edição. Tradução de Róbson Ramos dos Reis et all.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
5º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II
Carga Horária
60 horas
EMENTA
Prof.(a):Prof. Dr. Joceval Bitencourt –Prof. Dr.
Alex Leite
Período
Iluminismo. Hegel . Kant.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRÍTICA DA RAZÃO PURA – Immanuel Kant, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985
CRITICA DA RAZÃO PRÁTICA – Immanuel Kant – Col. Os Pensadores - São Paulo: Abril Cultural,
1983
DICIONARIO KANT – Howard Caygill – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000
FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – Hegel, G. W. F., In. Col. Os Pensadores, São Paulo: Abril
Cultural, 1979
GÉNESIS Y ESTRUCTURA DE LA FENOMENOLOGIA DEL ESPÍRITO DE HEGEL – Jean
Hyppolite – Barcelona: Ed. Penísula, 1974
DICIONÁRIO DE HEGEL – Michael Inwood – Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar,1007
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, NICOLA: História da Filosofia. 14 Vols. Lisboa: Ed. Presença.
CHATELET, FRANÇOIS (org.) História da Filosofia. 8 vols. Lisboa: D. Quixote.
BRÉHIER, É. História da Filosofia. 5 vols. São Paulo: Mestre Jou, 1978
RUSSEL, B . História da Filosofia Ocidental. Lisboa: Livros Horizonte.
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 14 vols. São Paulo: Mestre Jou.
CUVILLIER, A.: Vocabulário de Filosofia. Lisboa: Livros Horizontes.
FERRATER MORA, J. Dicionário de Filosofia. Lisboa: D. Quixote.
LALANDE, ANDRÉ. Vocabulário - técnico e crítico – da Filosofia. V. I e II, Lisboa: Ed. Rés.
ROSENTAL, M. M., e JUDINE, P. F.: Dicionário Filosófico. 5 vols. Lisboa: Estampa.
5º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Prof.(a):
Ms. ADAILTON FERREIRA DOS SANTOS
Carga Horária: 60 hs
EMENTA
Concepções epistemológicas modernas e contemporâneas. Natureza da Ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de
Janeiro,: Contraponto, 1996.
FEYERABEND, Paul, Contra o Método, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. Trad. por L. Hegenberg e O. S. da Mota. Editora Cultrix,
2000.
WITTGENSTEIN, Ludwig, Tractatus Lógico-philosophicus, São Paulo: EDUSP, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACHELARD, G. A Epistemologia. Trad. Portuguesa de F. L. Godinho & M. C. Oliveira. Lisboa,
Edições 70, 2001.
BACON, F. Novum Organum ou Verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Tradução
de José Aluysio Reis de Andrade, 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984 (Coleção Os Pensadores).
DUTRA, Luiz Henrique de A. Introdução à Teoria da Ciência. 2.ed. Florianópolis: UFSC, 2003
JÚNIOR, Francisco P. & CASTRO, Dinorah B. História das Ideias na Bahia. Salvador, CDPB, 2006.
KOYRE A. Estudos de História do Pensamento Científico. São Paulo, FORENSE UNIVERSITARIA,
1991
LAKATOS, I. The Methodology of Scientific Research Programmes. Cambridge University Press.
LINS, Ivan. A História do Positivismo do Brasil. São Paulo, Nacional, 1967.
ROSSI, Paolo. A Ciência e a Filosofia dos Modernos: Aspectos da revolução científica.
Trad.: Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1992.
SANTOS, F. A. A Natureza da Ciência: interface para a História da Ciência no Ensino de Ciência. In:
Jornada de História da Ciência e Ensino, PUC, São Paulo, 26 a 28 de julho de 2007.
SILVA, C. C. (Org.). Estudos de História e Filosofia das Ciências. Livraria da Física, São Paulo, SP,
2006.
5º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite – Prof. Dr. Joceval
Produção do Texto Filosófico III
Bitencourt
Carga Horária: 75 hs
EMENTA
Leitura e análise de textos da filosofia moderna. Identificação das ideias e dos problemas através dos
textos. Oficina de construção do texto filosófico.
BIBLOGRAFIA BÁSICA
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida):
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
5º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Carga Horária (90 HORAS)
Prof.(a): Dr. GIANNI BOSCOLO
EMENTA
Observação e interação com professores e alunos de ensino de Filosofia no Ensino Médio. Planejamento
e elaboração de projetos a serem aplicados em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
5º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Prof.(a):
FILOSOFIA POLÍTICA
Pro. Dr. Valério Hillesheim
Carga Horária: 60 hs
EMENTA
Principais concepções filosóficas da política, da Grécia clássica à contemporaneidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política – A Filosofia Política e as Lições dos Clássicos. Tradução
de Daniela Beccaccia Versiani, Rio de Janeiro: Campus, 2000.
______. O Filósofo e a Política – Antologia. Tradução de César Benjamin e Vera Ribeiro, Rio de Janeiro:
Contraponto, 2003.
CAILLÉ, ALAIN et all. História Crítica da Filosofia Moral e Política. Tradução de António Campelo
Amaral et all. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo, 2005.
CHÂTELET, Oliver Duhamel & PISIERE-KOUCHNER, Evelyne. História das Idéias Políticas.
Tradução de Nelson Coutinho, Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
WFFORT, Francisco (Org.). Os Clássicos da Política – Vol. I e II. São Paulo: Ática, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOBBIO, Norberto. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. 4ª edição, Tradução de Nelson
Coutinho, São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
CASSIRER, Ernst. O Mito do Estado. Tradução de Álvaro Cabral, Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
HABERMAS, J. . Teoria do Agir Comunicativo- Racionalidade da ação e racionalização social. Vol. I.
Tradução de Paulo Astor Soethe, São Paulo: Martins Fontes, 2012.
JOUVENEL, Bertrand. As origens do Estado Moderno – Uma história das ideias políticas no século XIX.
Tradução de Mamede de Souza Freitas, Rio de Janeiro: Zahar, s.d.
LOSURDO, Domenico. Hegel, Marx e a Tradição Liberal – Liberdade, Igualdade, Estado. Tradução de
Carlos A. Fernando Nicola Dastoli, São Paulo: Editora Unesp, 1998.
OLIVEIRA, Manfredo et all. (org.). Filosofia Política Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
ROSENFIELD, Denis L. Lições de Filosofia Política – O Estatal, o Público e o Privado. Porto Alegre:
L&PM, 1996.
SKINNER, Quentin, As fundações do pensamento político moderno. Tradução de Renato Janine Ribeiro
e Laura Teixeira Motta, São Paulo: Editora Schwarcz Ltda, 2000.
6º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos
DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I
Carga Horária : 60
EMENTA
Transição do pensamento moderno para o contemporâneo. Contestadores do sistema hegeliano:
Schopenhauer; Kierkegaard; Marx. Bergson e a crítica do Positivismo. Nietzsche.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERGSON, Henri. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
KIERKEGAARD, Soren A. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos e Filosóficos e Outros Textos Escolhidos. São Paulo: Nova Ed.
Cultural, 1989.
NIETZSCHE, Friedrich. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Ed. UNESP, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Vol. 10. Lisboa: Editorial Presença.
BERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BRÉHIER, Émile. História da Filosofia. Vol. II, Fasc. 4. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1981.
KIERKEGAARD, Soren A. Temor e Tremor. In Col. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural,
1989.
MARX, Karl. A Ideologia Alemã. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2002.
___________. Manifesto do Partido Comunista. Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco,
2008.
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
____________________. Genealogia da Moral. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2009.
SCHOPENHAUER, Arthur. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea – Vol. 1. São Paulo: Ed. EPU/EDUSP, 1977
6º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÉTICA
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): José Martins
EMENTA
Reflexão filosófica sobre as principais correntes estéticas clássicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os pensadores).
KANT. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden, Antônio Marques. 2. ed. Rio de
Janeiro: Florence Universitária, 1995.
MERLEAU-PONTY. O olho e o espírito: seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A
dúvida de Cézanne/Maurice Merleau-Ponty. Tradução de Paulo Neves e Ermanita Galvão Gomes Pereira.
São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
NIETZSCHE. O nascimento da tragédia: ou Helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
PLATÃO. O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza, 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os
pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENJAMIN, W. Magia e técnica: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo
Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; v.1).
DESCARTES. Discurso del método. La dióptrica. Los meteoros. La geometria”. Traducción de Guillermo
Quintás. Barcelona: Círculo de Lectores, 1996. Pg. 143 – 147, 168 – 171.
HEGEL. Cursos de Estética. Trad. Marco Aurélio Werle. São Paulo: Edusp, 2001.
HEIDEGGER. A origem da obra de arte. Tradução Maria da Conceição Costa. Lisboa: Edições 70, 1999.
73p. (Biblioteca de filosofia contemporânea, 12).
PAZ, Octavio. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
VALVERDE, M. Estética da comunicação: sentido, forma e valor nas cenas da cultura. Salvador:
Quarteto, 2007.
6º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos – Prof. Dr.
Produção do Texto Filosófico IV
Valério Hillesheim
Carga Horária: 75 hs
EMENTA
Leitura e análise de textos da filosofia contemporânea. Identificação das ideias e dos problemas através
dos textos. Oficina de construção do texto filosófico.
BIBLOGRAFIA BÁSICA
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida):
A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA
6º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO Prof.(a): Drª Luciene Maria Silva
SUPERVISIONADO II
Carga Horária (90 HORAS)
EMENTA
Aplicação de projetos (intervenção, didático, pedagógico, imersão) com alunos de Filosofia no Ensino
Médio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
6º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): VALÉRIO HILLESHEIM
FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Carga Horária - 60 hs
EMENTA
Estudo histórico crítico da filosofia da linguagem, dos clássicos antigos aos contemporâneos. A
reviravolta linguística na filosofia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, M. A. de. Reviravolta Linguístico-Pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo:
Loyola, 1996.
PLATÃO. Diálogos: Crátilo (ou sobre a justeza dos nomes). Vol. IX. Trad. Carlos A. Nunes. Belém:
UFPA, 2001.
HO. De Magistro. Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução de Luiz Henrique Lopes dos Santos.
São Paulo: EDUSP, 1994.
WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural,
1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HABERMAS, J. . Teoria do Agir Comunicativo- Racionalidade da ação e racionalização social. Vol. I.
Tradução de Paulo Astor Soethe, São Paulo: Martins Fontes, 2012.
______. Teoria do Agir Comunicativo – Sobre a crítica da razão funcionalista. Vol. II. Tradução de
Flávio Beno Siebeneichler, São Paulo: Martins Fontes, 2012.
______. Teoria da Racionalidade e Teoria da Linguagem. Vol. II. Tradução de Lumir Nahodil, Lisboa:
Edições 70, 2010.
PAVIANI, J. Formas do Dizer: Questões de Método, Conhecimento e Linguagem. Porto Alegre.
EDIPUCRS, 1998.
LEVINSON, Stephen C. Pragmática. Tradução de Luís Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, 2007.
RABUSKE, Edvino. Filosofia da Linguagem e Religião. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
TUGENDHAT, Ernst. Lições Introdutórias à Filosofia Analítica da Linguagem. Tradução de Ronai
Rocha, Ijuí: UNIJUÍ, 2006.
7º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Dr. Luciano Costa Santos
Filosofia Contemporânea II
Carga Horária: 60 hs
EMENTA
Principais correntes filosóficas da primeira metade do século XX: Fenomenologia, Filosofia da Existência,
Escola de Frankfurt, Hermenêutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1985.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 2005, 15ª Ed..
HUSSERL, Edmund. A Crise da Humanidade Européia e a Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
RICOEUR, Paul. O Conflito das Interpretações: Ensaios de Hermenêutica. Rio de Janeiro: Imago Editora,
1978.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 1997, 2ª ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DARTIGUES, André. O que é Fenomenologia? São Paulo: Centauro Editora, 2002.
DELACAMPAGNE, C. História da Filosofia no Século XX. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1997.
GADAMER, Hans-George. Verdade e Método. Petrópolis-RJ, Ed. Vozes, 1997.
GILES, Thomas R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: Editora PedagógicaUniversitária, 1989.
HEIDEGGER, Martin. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1989.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro editora, 2007.
HUSSERL, Edmund. A Idéia de Fenomenologia. Lisboa: Edições 70, s/d.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1994.
SARTRE, Jean-Paul. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989.
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea – Vols. 1 e 2. São Paulo: Ed. EPU/EDUSP, 1977.
7º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a):
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Esp. Sheila Batista
(LIBRA) INSTRUMENTAL
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Noções de língua portuguesa e lingüística; parâmetros em libras; noções lingüísticas de libras; sistema de
Transcrição; tipos de frases em libras; incorporação de negação, teoria de tradução e interpretação;
classificadores de LIBRAS; técnicas de tradução da libras/português; técnicas de tradução de
português/libras
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Livro de Libras. http://www.libras.org.br/livro_libras.php
SACKS, Oliver. W., 1993. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Oliver Sacks: tradução Laura
Teixeira Motta. São Paulo: Compania das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KARNOPP ; QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LET 808
SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima (org). Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a
prática pedagógica /(Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos) Brasília: MEC, SEESP, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
7º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO Prof.(a): Dr. Gianni Boscolo
SUPERVISIONADO III
Carga Horária 105 hs
EMENTA
Execução e avaliação do processo ensino e aprendizagem em uma ou mais séries do Ensino Médio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
7º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR: Introdução Prof.(a):Prof.Dra. Katharina Doring
à Educação Musical
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Princípios e conceitos básicos da Música como linguagem artística. Introdução da Música como área de
conhecimento na prática e teoria. Ênfase na vivência lúdica e no fazer musical, alicerçada pelas atividades
de apreciação, execução e criação musical, complementadas pela reflexão e avaliação sobre a importância
na prática musical. Fundamentos de noções teóricos, sócio-culturais e históricos. Ênfase na música e
cultura popular brasileira – identidade e diversidade musical e cultural. Interdisciplinaridade com as áreas
de ludicidade, artes visuais e cênicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIANCARDI, Emilia. Raízes Musicais da Bahia. Salvador: Bahiatursa, 2000.
CASCUDO, Luis Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro. São Paulo: Edit. Livraria Martins, 1956.
DUARTE, Aderbal. Percepção Musical. Método de solfejo baseado na MPB. Salvador: Editora Boanova,
1996.
FERNANDES, José N.: Oficinas de Música no Brasil. Rio de Janeiro: Papyrus.e Cóp., 1997.
FREGTMAN, Carlos. O Tão da Música. São Paulo: Editora Pensamento, 1987.
GAINZA, Violeta Hemsy de: A improvisação como técnica pedagógica. Cadernos de Estudo: Educação
Musical I, UFMG; Atravez: São Paulo, 1990.
_______. La improvisacion musical. Buenos Aires: Ricordi, 1983.
KOELLREUTTER, Hans J.: Educação Musical no Terceiro Mundo. Cadernos de Estudo: Educação
Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990.
________. Todos os artigos no Caderno de Estudo: Educação Musical 6. UFMG; São Paulo: Atravez,
1997.
MARCONDES, Marcos Antonio (ed) Enciclopédia da Música Brasileira, Erudita, Folclórica.
Popular, São Paulo: [s.n], 1977.
MOURA, Leda Camargo de; BOSCARDIN, Maria, ZAGONEL, Bernadete. Musicalizando crianças.
São Paulo; Editora Ática, 1996.
PENNA, Maura. Reavaliações e buscas em música. São Paulo: Edições Loyola, 1990.
SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Educação Musical para Pré-Escola. São Paulo: Editora Ática, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, Regina Márcia Simão. Repensando o ensino de música. Cadernos de Estudo: Educação
Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990.
SCHAFER, Murray R. O ouvido pensante. São Paulo: EDUMESP, 1992.
TINHORAO, J. R. Pequena história da música popular. Da modinha á canção do protesto. Petrópolis:
Vozes, 1978.
7º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
TCCI
Carga Horária - 60 hs
Prof.(a): Dr. Luciano Bomfim
EMENTA
.
Elaboração de projeto de pesquisa filosófica, acompanhado de pesquisa no campo exploratório e
levantamento bibliográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
8º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
TCC II
Carga Horária – 120 hs
Prof.(a): Dr. Luciano Bomfim
EMENTA
.
Pesquisa orientada. Seminários de orientação. Redação e apresentação de trabalho de conclusão de curso
(monografia)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
8º SEMESTRE
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Estágio IV
Carga Horária – 120 hs
Prof.(a): Dr. Gianni Boscolo
EMENTA
.
Ementa: Compartilhamento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem em uma ou mais séries do
Ensino Médio. Análise coletiva da experiência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Prof.(a): Prof. Ms. Adailton Ferreira
HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA E
ENSINO
Carga Horária – 60 hs
EMENTA
Dedica-se a investigar e a reflexão da histórica da ciência e ensino de ciências. A abordagem contemplam
a discussão sobre o percurso do saber entre; os antigos, os clássicos, os medievos e os modernos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de
Janeiro,: Contraponto, 1996.
CANGUILHEM, G. Études D'Histoire et de Philosophie des Sciences. 2º ed. Paris, Librairie
Philosophique J. Vrin, 1970.
LEDERMAN, N. Students’ and Teachers Conceptions of the nature of Science: A Review of the
Research. Journal of Research in Science Teaching, 29, 4, 1992, p.331-359.
MATHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno
Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, v.12, nº 3, p.164-214, dez. 1995.
SANTOS, A. F. & tal. O Estabelecimento das Ciências no Brasil: estudos de casos. In: BELTRAN, H.
M., SAITO, F., TRINDADE, S. L., (Orgs.). História da Ciência: Tópicos Atuais. Editora Livraria da
Física, São Paulo, SP, 2010, p. 165-192.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHALMERS, A.F. A Fabricação da Ciência. Traduzido por Beatriz Sidou. São Paulo: Editora da UNESP,
1994, cap. 4.
FREIRE JR, O. A Relevância da Filosofia e da História das Ciências para a Formação de Professores de
Ciências. In: Epistemologia e ensino de ciências. SILVA FILHO, W. J. Salvador, Arcádia, 2002, p. 13-30.
GIL-PÉREZ, D. et al. Para uma Imagem não Deformada do Trabalho Científico. Ciência & Educação, 7,
2, 2001, p.125-153.
HARRES, J.B.S. Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a natureza da ciência e
suas implicações para o Ensino. Investigações no Ensino de Ciências, 4, 3, 1999.
VAN FRASSSEN, B. C. A imagem científica. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
LAUDAN, Larry; Donovan, Arthur; Laudan, Rachel; Barker, Peter; Brown, Harold; Leplin, Jarrett;
Thagard, Paul; Wykstra, Steve. “Mudança científica: modelos filosóficos e pesquisa histórica”. [Tradução
por Caetano Ernesto Plastino.] Estudos Avançados v. 7, n. 19, 1993, pp. 7-89.
PATY, M. Ciência: aquele obscuro objeto de pensamento e uso. In: SILVA FILHO, W. (org).
Epistemologia e Ensino de Ciências. Salvador: Arcádia, 2002.
PRAIA, J.F; CACHAPUZ, A.F.C.; GIL-PÉREZ, D. Problema, teoria e observação em ciência: para uma
reorientação epistemológica da educação em ciência. Ciência & Educação, 8,1, 2002, p.127-145.
KOSMINSKY, L.; GIORDAN, M. Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio.
Química Nova na Escola, 15, p.11-18, 2002.
SANTOS, A. F. “Escola Tropicalista Baiana: Registro de uma nova ciência na Gazeta Médica da Bahia
(1866-1889)”. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em História da Ciência, PUCSP,
2008, p. 42.
___. As Theses Doutorais da Faculdade de Medicina da Bahia: Registros das Ideias de Ciência da Escola
Tropicalista Baiana (1850-1889). Tese de Doutorado. PPGHC, Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo-PUCSP, SP, 2012.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a): Prof. Dr. Joceval Bitencourt
HUMANISMO – XIV/XVII
Carga Horária (60 HORAS)
EMENTA
Uma reflexão filosófica do humanismo do século XIV ao século XVII: Dante, Petrarca, Boccaccio,
Erasmo de Roterdão, Campanela, Giordano Bruno, Maquiavel, Dante, Thomas Morus, Pascal, Copérnico
Galileu, Kepler.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASSIRER, Ernest. Indivíduo e Cosmo na Filosofia do Renascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
HALL, A. Rupert. A Revolução da Ciência 1500.- 1750. Lisboa: Ed. 70, 1988
Carta sobre o humanismo
HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o Humanismo. Madrid: Alianza Editora, 2000. Wiesner-Hanks, Merry E. Early
Modern Europe, 1450-1789. New York: Cambridge University Press, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONDOLFO, Rodolfo. FIGURAS E IDEIAS DA FILOSOFIA DA RENASCENÇA. São Paulo: Mestre
Jou, 1967
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. Historia Del Pensamiento Filosófico y Científico, v. II,
Barcelona; ed. Herder, 1988
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
FILOSOFIA DA RELIGIÃO
Carga Horária - 60 hs
Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos
EMENTA
Apresentação das principais concepções sobre Deus e a Religião da história do pensamento ocidental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGOSTINHO, S. A Verdadeira Religião. São Paulo: Ed. Paulinas, 1987.
BERGSON, H. As Duas Fontes da Moral e da Religião. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
KANT, I. A Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1992.
KIERKEGAARD, S. Temor e Tremor. Col. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1989.
PLATÃO. Timeu. Belém: UFPA, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTRADA, José Antonio. Deus nas Tradições Filosóficas – I. Aporia e Problemas da Teologia Natural.
São Paulo: Ed. Paulus, 2003.
LANGLOIS, Luc et al. Os Filósofos e a Questão de Deus. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
MONDIN, Battista. Quem é Deus? Elementos de Teologia Filosófica. São Paulo: Ed. Paulus, 2005, 2ª ed.
OTTO, Rudolf. O Sagrado. São Leopoldo-RS/Petrópolis-RJ: EST/Ed. Vozes, 2007.
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Ed. Paulus, 2007, 6ª ed.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
FILOSOFIA NA AMÉRICA LATINA
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos
EMENTA
Principais representantes do pensamento filosófico concebido a partir do contexto latinoamericano
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONDY, Salazar. ¿Existe una Filosofía en Nuestra América? México: Ed. Siglo XXI, 1968
DUSSEL, Enrique. Método para uma Filosofia da Libertação. São Paulo: Edições Loyola, 1986.
KUSH, Rodolfo. El Pensamiento Indígena y Popular en América. In Obras completas – Tomo II. RosarioArgentina: Editorial Fundación Ross, 2000.
SCANNONE, Juan Carlos. Nuevo Punto de Partida de la Filosofia Latinoamericana. Buenos Aires:
Editorial Guadalupe, 1990.
ZEA, Leopoldo. La Filosofía Latinoamericana como Filosofía Sin Más. México: Ed. Siglo XXI, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BETANCOURT, Raul Fornet. Interculturalidade: Crítica, Diálogo e Perspectivas. São Leopoldo-RS: Ed.
Nova Harmonia, 2004
CULLEN, Carlos. Fenomenología de La Crisis Moral. Sabiduría de La Experiencia de los Pueblos.
Buenos Aires: Ediciones Castañeda, 1978.
SALAS, Ricardo. Ética Intercultural: (Re) Leituras do Pensamento Latinoamericano. São Leopoldo-RS:
Ed. Nova Harmonia, 2010.
SIDEKUM, Antônio (Org.). Alteridade e Multiculturalismo. Ijuí-RS: Ed. Unijuí, 2003.
SILVA, Neusa V. et al. (Org.). Temas de Filosofia Intercultural. São Leopoldo-RS: Ed. Nova Harmonia,
2004.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
PENSAMENTO BRASILEIRO
Carga Horária (60 HORAS)
Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos
EMENTA
Possibilidade e sentido de um pensamento brasileiro. Apresentação de intérpretes clássicos do Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Vol. 2 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova
Aguilar, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Vol. 3 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed.
Nova Aguilar, 2002.
PRADO, Paulo. Retrato do Brasil. Vol. 2 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar,
2002.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Vol. 3 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de
Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 2002.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Oswald. Do Pau-Brasil à Antropofagia e às Utopias. Rio de Janeiro: Ed. Civilização
Brasileira, 1972.
AXT, Gunter et AL. (Orgs). Intérpretes do Brasil. Porto Alegre: Ed. Artes e Ofícios, 2004.
MOTA, Lourenço D (Org.). Um Banquete nos Trópicos – 1 e 2. São Paulo: Ed. Senac, 1999, 2001.
PAIM, Antônio. História das Ideias Filosóficas no Brasil. Londrina: UEL, 1997.
RISÉRIO, Antônio. A Utopia Brasileira. São Paulo:
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
FILOSOFIA DA CULTURA
Carga Horária: 60h
Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite
EMENTA
O conceito filosófico de cultura. Natureza humana e vida cultural. Processo de subjetivação através da
cultura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERGSON, H. Las dos fuentes de la moral y de la religión, Madrid: Editorial Tecnos, 1996.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência, São Paulo: Cosac Naify, 2011.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização, São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
JAEGER, Werner. Paidéia – a formação do homem grego, São Paulo: Martins Fontes, 1995.
NIETZSCHE, F. A genealogia da moral, São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
YOVEL, Yirmiyahu. Espinosa e outros hereges, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1993.
BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2 – o uso dos prazeres, São Paulo: Graal, 2007.
_________________. História da sexualidade 3 – o cuidado de si, São Paulo: Graal, 2005.
SAMPAIO, Luiz Sergio Coelho. Filosofia da Cultura – Brasil: luxo ou originalidade, Rio de Janeiro,
Ágora da Ilha.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE
CURRICULAR: Prof.(a):
FILOSOFIA DOS VALORES
Carga Horária: 60 hs
EMENTA
Reflexão filosófica sobre o conceito de Valor ao longo da História da Filosofia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOVE, Laurent. Espinosa e a psicologia social – ensaios de ontologia política e antropogênese, Belo
Horizonte: Autêntica, 2010.
GIGANDET, A. e MOREL, P.-M. Ler Epicuro e os Epicuristas, São Paulo: Loyola, 2011.
ILDEFONSE, Frédérique. Os estóicos I – Zenão, Cleantes – Crisipo, São Paulo: Estação Liberdade, 2007.
NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal, São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELEUZE, Gilles. Espinosa – filosofia prática, São Paulo: Escuta, 2002.
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O anti-édipo – capitalismo e esquizofrenia, Lisboa: Assírio e
Alvim, 1966.
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche educador, São Paulo: Scipione, 1993.
ROSSET, Clément. A alegria – a força maior, Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
Prof.(a): Dr.
HERMENÊUTICA
Valério Hillesheim
Carga Horária: 60 hs
EMENTA
Análise sistemática e histórica dos principais pensadores da filosofia hermenêutica: Schleiermacher,
Dilthey, Heidegger, Gadamer, Habermas e Ricoeur.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DASCAL, Marcelo. Interpretação e Compreensão. Tradução de Márcia Heloísa Lima da Rocha, São
Leopoldo/RS: UNISINOS, 2003.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método – Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 2ª
edição, Tradução de Flávio Paulo Meurer, Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
RICOEUR, Paul. O Discurso da Acção. Lisboa: Edições 70, 1988.
______. O Conflito das Interpretações. Tradução de Hilton Japiassú, Rio de Janeiro: Imago, 1978.
VATTIMO, Gianni. Para além da interpretação: o significado da hermenêutica para a filosofia. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CESAR, Constança Marcondes (Org.). Paul Ricoeur – Ensaios. São Paulo: Paulus, 1998.
D’AGOSTINI, Franca. Analíticos e Continentais. Tradução de Benno Dischinger, Coleção Idéias, São
Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003.
ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. 1ª Edição, São Paulo: Editora Perspectiva, 2000.
PAISANA, João. Fenomenologia e Hermenêutica – A Relação entre as Filosofias de Husserl e Heidegger.
Lisboa: Presença, 1992.
RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa – Tomos. I, II e III. Tradução de Marina Appenszeller e Roberto Leal
Ferreira, Campinas: SP, Papirus, 1994.
OPTATIVAS
LICENCIATURA EM FILOSOFIA
HABILITAÇÃO: FILOSOFIA
COMPONENTE CURRICULAR:
FILOSOFIA DA ARTE
Carga Horária: 60hs
Prof.(a): Ms. José Martins
EMENTA
Concepções e teorias da arte. Reflexão filosófica sobre o conceito de Arte em seus diversos aspectos.
Processo criativo na Arte.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os pensadores).
HEIDEGGER. A origem da obra de arte. Tradução Maria da Conceição Costa. Lisboa: Edições 70, 1999.
73p. (Biblioteca de filosofia contemporânea, 12).
MERLEAU-PONTY. O olho e o espírito: seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A
dúvida de Cézanne/Maurice Merleau-Ponty. Tradução de Paulo Neves e Ermanita Galvão Gomes Pereira.
São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
NIETZSCHE. O nascimento da tragédia: ou Helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
SCHOPENHAUER. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Edunesp, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica: ensaios
sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993.
HEGEL. Da arte e do gênio. Obras incompletas. 3. ed., Trad. Rubens R. Torres Filho. São Paulo: Abril
Cultural, 1983. (Os Pensadores).
MERQUIOR, José Guilherme. Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin. Rio de Janeiro, Ed.
Tempo brasileiro, 1965.
SUASSUNA, Ariano. Inicição Estética. Editora UFPE, 1996.
TAINE, Hypolito. Philosophie de l’arte. Paris: Hachette, 1906.
2.13. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO
O Curso de Filosofia - Licenciatura do DEDC I, aqui apresentado, será ofertado a
partir do 2º semestre letivo de 2013.
Para o seu desenvolvimento, será utilizada a
infraetrutura do DEDC I obedecendo-se as normas de funcionamento estabelecidas pela
UNEB.
Serão ofertadas
60
vagas anuais, a serem preenchidas através dos processos
seletivos admitidos pela UNEB. A duração do curso é de quatro anos, com a matrícula
semestral, concentrando-se os estudos nos turnos diurno e/ou noturno.
2.13.1. Estrutura Financeira e de Apoio ao Curso
Os alunos do Curso de Filosofia – Licenciatura terão à sua disposição os Laboratórios
do SEIN – Serviço de Informática para apoio às atividades de ensino e de pesquisa; o
Laboratório do NETI para aprofundamento de pesquisa e de estudos de informática e de
informação; o suporte da Biblioteca Central, com mais de 20 mil livros e periódicos, sendo
que a partir da autorização do curso, o DEDC I providenciará a aquisição de livros para
complementar o acervo inicial dos dois primeiros semestres letivos do curso; o Laboratório da
Coordenação Interdisciplinar de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
As salas de aulas e Auditório todos equipados com cadeiras acolchoadas, com Data
Show, TV de 42 polegadas. Além disso, foram construídas seis novas salas de aula para dar
suporte ao curso, sendo quatro com capacidade para trinta alunos em cada uma delas e duas
com capacidade para 60 alunos por sala.
Do ponto de vista financeiro, o Plano Operativo Anual do DEDC I para 2013.2.
constará de proposta financeira para garantir o funcionamento pleno do curso, reservando-se
recurso financeiro para aquisição de livros.
2.14. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será construída segundo as exigências inerentes ao processo de formação
dos Licenciados em Filosofia. Será uma atividade processual. Assim, elaboraremos tanto
avaliações escritas quanto orais com o objetivo de aperfeiçoar o ensino da Filosofia.
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 1 : Bases Legais
ANEXO 2: Currículo Lattes da Comissão de Elaboração
ANEXO 3: Planta do Departamento
ANEXO 1: BASES LEGAIS
Brasil, MEC/CNE.
Parecer 492/2001. Brasília: CNE, 2001
Brasil, MEC/CNE.
Parecer 1.363/2001. Brasília: CNE, 2001.
Brasil, MEC/CNE.
Parecer 4/1998. Brasília: CNE, 2002.
Brasil, MEC/CNE
Resolução 1/2002. Brasília: CNE, 2002
Brasil, MEC/CNE
Resolução 2/2002. Brasília: CNE, 2002.
Brasil, MEC/CNE
Parecer 67/2003. Brasília: CNE/2003
Brasil, MEC/CNE
Parecer 38/2006. Brasília: CNE/2006.
Parecer CNE/CES 776 de 1997
Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
Parecer CNE/CES 492 de 2001
Estabelece Diretrizes Curriculares para os Cursos de
Filosofia, História, Ciências Sociais etc.
Resolução
CNE/CP
2
de
19
Fevereiro de 2002
de Institui a duração e a carga horária dos cursos de
Licenciatura, de Graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior.
Decreto 3276, de 6/12/1999
Dispõe sobre a formação em nível superior de
professores para atuar na Educação Básica.
LDBEN 9394 de 1996
Estabelece diretrizes e bases da Educação Nacional.
Parecer CNE/CES 329/2004
Retifica o Parecer CNE nº 329/2004, referente à carga
horária mínima dos cursos de Graduação, Licenciaturas,
na modalidade presencial.
Parecer CNE/CES 184/2006
Ratifica Parecer CNE/CES nº 329/2004, referente à
carga horária mínima dos cursos de Graduação,
licenciaturas, na modalidade presencial.
Resolução CEE/BA 69 de 2007
Estabelece normas para a inclusão das disciplinas
Filosofia e Sociologia no Ensino Médio nas escolas
baianas.
Resolução n. 622/2004 CONSEPE- Regulamenta Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
UNEB e Anexo Único
Resolução
CONSEPE-UNEB
nº Regulamenta o Estágio Curricular.
795/2007
Resolução n. 1150/10 do CONSEPE
Regulamenta
as
Atividades
Acadêmico-Científico-
Culturais - AACC - para os cursos de Licenciatura da
UNEB.
Lei nº 11.684/2008
Lei que incluiu Filosofia e Sociologia como obrigatórias
em todos os anos do Ensino Médio.
Resolução CNE/CES 12, de 13 de Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
março de 2002.
Filosofia.
Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de
outubro de 2001
Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
ANEXO2. CURRICULO LATTES DA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO:
Adailton Ferreira Santos
Currículo Lattes
Alan da Silva Sampaio
Currículo Lattes
Alex Sandro Leite
Currículo Lattes
Joceval Andrade Bitencourt
Currículo Lattes
Luciano Costa Santos
Currículo Lattes
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