UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I Projeto do Curso de Licenciatura em Filosofia Salvador-BA, Janeiro de 2013 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA JAQUES WAGNER Governador OSVALDO BARRETO FILHO Secretário de Educação UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA Reitor ADRIANA DOS SANTOS MARMORI LIMA Vice-Reitora JOSÉ BITES DE CARVALHO Pró-Reitor de Ensino de Graduação MARIA APARECIDA PORTO SILVA Assessora da PROGRAD DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Profa. Dra. Carla Liane N. dos Santos Diretora do Departamento Comissão de Elaboração do Projeto Prof. Dr. Alex Leite Prof. Dr. Joceval Bitencourt Prof. Dr. Adailton Ferreira Prof. Dr. Luciano Santos Prof. Ms. Alan Sampaio SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. A UNEB 1.1. Organização básica da UNEB 1.2. Estrutura departamental da UNEB por área e Municípios 1.3. Área de atuação e inserção regional 1.4. O departamento de educação do campus I 1.5. Infraestrutura 2. O CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 2.1. JUSTIFICATIVA 2.2. Missão e objetivos do curso 2.2.1. Missão 2.2.2. Objetivos Básicos 2.3. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO 2.4. PERFIL DOS FORMANDOS 2.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 2.5.1. Gerais 2.5.2. Específicas 2.6. ORGANIZAÇÃO CURICULAR 2.6.1. Estrutura por eixo de formação 2.6.2. História da Filosofia 2.6.3. Fundamentos de Filosofia 2.6.4. Científicas 2.6.5. Educação Geral 2.6.6. Optativas 2.6.7. Prática como componente curricular 2.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 2.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 2.10. FLUXOGRAMA 2.11. MATRIZ CURRICULAR 2.12. EMENTÁRIO 2.13. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO 2.13.1. Estrutura Financeira e de Apoio ao Curso 2.14. ANEXOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia – Licenciatura, do Departamento de Educação do Campus I da Universidade do Estado da Bahia – UNEB segue as Diretrizes Curriculares Nacionais determinadas pelo Conselho Nacional de Educação, através do Parecer CNE/CES n. 492/2001, Parecer CNE/CES n. 1.363/2011 e a Resolução CNE/CES 12, de 13 de março de 2002. A duração e a carga horária do curso estão de acordo com o Parecer CNE/CP 28/2001 e a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Na estrutura do Projeto, fixamos alguns pontos norteadores: A) A justificativa, onde se apresentam: a razão legal da existência do curso de Filosofia; a vocação da UNEB e do DEDC I para oferecer cursos de Licenciatura; a existência de uma infraestrutura adequada; e a competência da Área de Filosofia em assumir tal tarefa e tornarse um Colegiado. B) Os objetivos, onde se expõem as metas do Curso para formação de um perfil do egresso que agregue competência no âmbito da interpretação de textos filosóficos, da pesquisa acadêmica e da docência. C) O currículo, que compreende: duração e características do Curso; eixos curriculares e seus respectivos componentes; e as razões destes. Apresenta ainda um fluxograma e os professores responsáveis pelos componentes curriculares obrigatórios. D) As leis e resoluções concernentes. E) Os currículos dos professores da Área de Filosofia. O Curso de Filosofia – Licenciatura é concebido a partir de um objetivo principal, a saber: a formação de um profissional, cuja competência aguçada e crítica em leitura de textos filosóficos clássicos e atuais se converta na capacidade de comunicar tal habilidade no campo da docência. A organização do Curso curricular oferece como componentes obrigatórios quase exclusivamente aqueles indicados pelas leis e resoluções concernentes, completando a carga horária exigida com disciplinas optativas. A característica própria desse Curso de Filosofia está no enfoque na leitura técnica dos textos clássicos, inclusive cotejando, quando possível, com a versão em língua originária. 1-A UNEB A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, localizada na Rua Silveira Martins, 2555Cabula, foi criada pela Lei Delegada nº 66 de 1º de junho de 1983 e sua autorização de funcionamento deu-se através do Decreto Presidencial nº 92.937 de 17 de junho de 1986, como Universidade mantida pela Autarquia Universidade do Estado da Bahia, em regime especial e em sistema multicampi de funcionamento, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura da Bahia, com sede na cidade de Salvador, Estado da Bahia. Pela portaria nº 909 de 31 de julho de 1995, o Ministério da Educação e do Desporto, tendo em vista o parecer do Conselho Estadual de Educação da Bahia nº 133/95, reconhece a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, mantida pela autarquia Universidade do Estado da Bahia, com sede e jurisdição em todo o Estado. Através da Lei nº 7.176/97, o Governo da Bahia, no uso das suas atribuições, reestrutura as Universidades Estaduais da Bahia, em setembro de 1997. O decreto governamental nº 038/97 de 10 de dezembro de 1997, do Conselho de Administração da Universidade do estado da Bahia, que dispõe sobre o Regulamento da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, como entidade autárquica, integrante do sistema de Educação Superior do Estado da Bahia, de natureza multicampi, dotada de personalidade jurídica de direito público, autônoma didático-científico, administrativa e de estão financeira e patrimonial. Tem por finalidade desenvolver a Educação Superior, de forma harmônica e planejada, promovendo a formação e aperfeiçoamento acadêmico, científico e tecnológico de recursos humanos, a pesquisa e a extensão, de modo indissociável, voltada para as questões do desenvolvimento socioeconômico, em consonância com as peculiaridades regionais, adotando a estrutura orgânica com base em Departamentos. Por definição legal, em função de sua configuração estrutural e organizacional, e considerando a abrangência de sua área de atuação, compete a UNEB, dentre outros objetivos, estimular a implantação de cursos e campi universitários, nas diversas regiões do Estado. Voltada para o contexto do estado da Bahia, em especial para o seu interior, a UNEB busca dar respostas aos anseios das comunidades onde atua, sem esquecer a universalidade do saber. A interiorização do ensino superior sempre foi a sua meta, não apenas como prática, mas como forma institucional, tornando-se um agente dentro desenvolvimento regional, difundindo o conhecimento em benefício da população, principalmente nas áreas geográficas, cujos baixos indicadores sociais reclamam uma intervenção decisiva. Atualmente conta com 24 Campi e 29 Departamentos, localizados em sedes de municípios baianos, abrangendo uma área geoeconômica de influência de aproximadamente 276.105km² e uma população estimada em 50% do total do Estado. O modelo multicampi da Universidade do estado da Bahia é hoje uma ideia concreta e moderna, resultado de um trabalho integrado em todos os níveis e setores de atividades, tendo como principal objetivo a qualidade do ensino, a produtividade e valorização profissional, bem como a pesquisa e a extensão universitária. 1.1. ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA UNEB ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Conselho Universitário – CONSU Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE Conselho de Administração – CONSAD Reitoria ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO SETORIAL Departamentos Colegiados de Cursos ÓRGÃOS SUPLEMENTÁRES Arquivo Central Biblioteca Central Centro de Estudos de Direito Educacional Centro de Estudo Euclides da Cunha Centro de Estudos das populações Afro-Indo-Americanas Editora da UNEB Museu de Ciência e Tecnologia Núcleo Central de Ética e Cidadania Núcleo de Estudos Canadenses Núcleo de Estudos Flamengos Núcleo de Estudos Japoneses Prefeitura do Campus Serviço Médico Odontológico e Social 1.2. ESTRUTURA DEPARTAMENTAL DA UNEB POR ÁREA E MUNICÍPIOS CAMPUS DEPARTAMENTOS I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII ÁREA DE LOCALIZAÇÃO CONHECIMENTO Ciências Exatas e da Ciências Exatas e da Terra Terra Salvador Ciências da Vida Ciências Humanas Ciências Humanas Ciênc. Humanas e Ciênc. Sociais Educação Educação Educação Ciências da Vida, Letras e Alagoinhas Educação Ciências Exata e da Ciências Exata e da Terra Terra Tecnologia e Ciências Ciências Ambientais e Juazeiro Sociais Sociais Ciências Humanas Ciências Humanas e Educação Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e Jacobina Artes Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e St. Antônio de Artes Jesus Ciências Humanas Ciências Humanas, Letras e Caetité Artes Educação Ciências Exata e da Terra, Senhor do Bonfim Ciências da vida e Educação Educação Ciências Exata e da Terra, Paulo Afonso Ciências da vida e Educação Ciências Humanas Ciências Humanas, Educação Barreiras e Ciências Sociais Educação Letras, Artes e Educação Teixeira de Freitas Educação Letras, Artes e Educação Serrinha Educação Educação Guanambi Educação Educação Itaberaba Educação Letras, Artes e Educação Conceição de Coité Educação Educação Valença Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas e Irecê Tecnologia Ambientais Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas e Bom Jesus da Lapa Tecnologia Ambientais Ciências Humanas e Ciências Humanas, Exatas, Eunápolis Tecnologia Letras e Ambientais Ciências Humanas e Ciências Humanas e Exatas Camaçari Tecnologia Ciências Humanas e Letras Brumado Tecnologia Ciências Humanas e Letras Ipiaú Tecnologia Ciências Humanas e Letras Euclides da Cunnha XXIII XXIV Tecnologia Ciências Humanas e Letras Tecnologia Ciências Humanas e Letras Tecnologia SEABRA Xique-Xique 1.3. ÁREA DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL A presença dos Departamentos em posições estratégicas nas diversas regiões do Estado vem facilitar a coordenação de ações a partir dos centros regionais ou microrregionais mais próximos dos municípios a eles agregados. Essa dimensão territorial permite que a Instituição as esteja diretamente inserida na realidade as diferentes comunidades, participando do desenvolvimento regional através do ensino, pesquisa e extensão, destacando-se, principalmente, no setor quaternário, contribuindo com 60 (sessenta) cursos de graduação para as áreas de educação e saúde, o que representa 81% (oitenta e hum por cento), do total de 74 (setenta e quatro) cursos oferecidos pela Universidade, sendo 72% (setenta e dois por cento), em licenciaturas e 9% (nove por cento) em bacharelados. Com relação ao setor terciário, a Universidade oferece 06 (seis) cursos de bacharelado para atuação em comercio e administração, o que representa 8% (oito por cento) do total dos cursos de graduação da UNEB. No que se refere ao setor secundário (indústria), a UNEB gradua em 04 (quatro) cursos de bacharelados e 01 (hum) curso de licenciatura Química, representando 07 (sete por cento) do total dos cursos da UNEB, sendo 06% (seis por cento) em bacharelado e 1% (hum por cento) em licenciaturas. No setor primário, a UNEB está presente com 03 (três) cursos de bacharelado das áreas de agricultura e pesca, representando 4% (quatro por cento) do total de cursos oferecidos, sendo todos eles de bacharelado. A distribuição geográfica da UNEB e sua atuação no interior do Estado impõem ações integradas com as universidades regionais da rede estadual, de modo que os investimentos dos recursos públicos possam ser otimizados, preservando o perfil multirregional da UNEB. 1.4. O DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPUS I – DEDC I O Departamento de Educação do Campus I da UNEB é oriundo da Faculdade de Educação do Estado da Bahia, FAEEBA, criada pelo Art. 3º, da Lei Delegada 66/83 e vigente até setembro de 1997. Constituída sob modelo ternário, a FAEEBA era uma unidade universitária e dispunha de dois Departamentos e um Colegiado de Curso. Sob esta condição, teve autorização para funcionamento do “Curso de Licenciatura Plena em Educação”, Habilitações de Pré-Escolar e de Séries Iniciais, em caráter experimental, com 80 vagas. Pela Resolução CEE 1.339/84, foi aprovado o seu Regimento como Faculdade de Educação do Estado da Bahia e, em 1985, realizou o seu primeiro vestibular. Atendendo a solicitação do Colegiado, a Resolução CONSEPE nº. 50/91 criou a habilitação Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º. Grau, acrescentando mais 80 vagas às existentes, o que perfez um total de 160, fato que se consolidou pelo Parecer CEE nº. 087/93. Até o momento, a instituição formou mais de 800 pedagogos e mantém, atualmente, mais de 700 discentes matriculados, distribuídos nos três turnos de funcionamento e no Programa REDE UNEB 2000. Pela Lei Estadual 7.176/97, que reestruturou as Universidades Estaduais da Bahia, o modelo organizacional passou a ser binário, tendo sido supressos os departamentos anteriores, e transformada a unidade universitária, FAEEBA, em Departamento, este com status de Faculdade. Nesta condição, a antiga FAEEBA passou a ser Departamento de Educação do Campus I, estrutura organizacional determinada no Art. 2º, da citada Lei, mantendo, conforme o Art.4º do Regulamento da UNEB, aprovado pela Resolução nº. 38/97 do CONSAD e pelo Decreto nº. 7223/97, o Colegiado de Curso como órgão de coordenação didático - científico. O funcionamento do Departamento deu-se por um único curso por mais de vinte anos, chamado, inicialmente, Curso de Pedagogia e, conforme Resolução CONSEPE nº. 236/98, passou a chamar-se Licenciatura em Pedagogia, como também permaneceu o número de vagas de 160 (cento e sessenta) e o funcionamento em 3 (três) turnos. Em seguida, foram implantadas as habilitações de Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e de Gestão e Coordenação do Trabalho Escolar. Em 2008 os cursos foram reformulados por exigência das Resoluções CNE/CP 01 e 02/2002 e CNE/CES n. 01/2006 para permanecer como Licenciatura Plena em Pedagogia com a oferta de 250 vagas distribuídas nos três turnos de funcionamento. Além de Pedagogia, o Departamento de Educação oferece atualmente o curso de Psicologia; Ciências Sociais – Licenciatura e Bacharelado; os Cursos de PósGraduação de Mestrado e de Doutorado em Educação e Contemporaneidade, o Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia Aplicada à Educação e irá oferecer no Processo Seletivo de 2013, o do Curso de Licenciatura em Filosofia. 1.5 INFRAESTRUTURA PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO Os alunos do Curso de Filosofia terão à sua disposição a estrutura física do Departamento de Educação. Hoje o DEDC I dispõe de doze salas de aulas, todas equipadas com cadeiras acolchoadas, Data Show, TV de 42 polegadas e com capacidade média para 40 alunos cada. Temos ainda o projeto de construção de mais duas salas de aulas. Dispomos ainda de dois Laboratórios de Informática e um Laboratório de Coordenação Interdisciplinar de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Os espaços para o Colegiado e o DA estão sendo disponibilizados em 2013. A Biblioteca Central possui mais de 20 mil livros e periódicos. Para os próximos semestres pretendemos aumentar o acervo bibliográfico com o objetivo de contemplar a demanda específica da Área de Filosofia. Do ponto de vista financeiro, o Plano Operativo Anual do DEDC I, para 2013, constará de proposta financeira para garantir o funcionamento do Curso e a aquisição de livros. 2. O CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA No dia 2 de Junho de 2008, o então Presidente da República em exercício, José Alencar Gomes da Silva, sancionou a Lei nº 11.684, que torna a disciplina Filosofia obrigatória em todas as séries do Ensino Médio. Com isso, surge uma demanda efetiva por profissionais de Filosofia. Cabe-nos, pois, criar condições para que tal lei seja implementada da melhor forma possível, obedecendo assim à própria vocação de nossa Universidade, de nosso Departamento e da Área de Filosofia. Ademais, trata-se de uma conquista histórica, no sentido da recuperação de nossa cidadania, ferida de muitos modos durante o período da Ditadura Militar. Oxalá o retorno da obrigatoriedade da disciplina Filosofia, juntamente com a de Sociologia, promova a formação de uma consciência cidadã que favoreça a construção de um Brasil mais justo, em todos seus aspectos. 2.1. JUSTIFICATIVA A profissão de professor de Filosofia já traz implicada em sua identidade a necessidade de sua justificação. Com efeito, se a Filosofia tem como tarefa principal buscar uma compreensão racional do sentido dos fenômenos, cabe-lhe de modo preliminar pôr em questão o seu próprio sentido: o que é, afinal, Filosofia e para que filosofar? Essa questão torna-se ainda mais premente em nosso atual contexto sócio-histórico, no qual demandas derivadas da imposição global do sistema de mercado tendem a reduzir o conhecimento à provisão de saberes que atendam às expectativas de produção e consumo e, portanto, sejam mensuráveis em termos de rendimento mercadológico. Hoje, mais do que nunca, “saber é poder”. Nessa perspectiva, há quem desconfie da ausência de sentido da atividade filosófica, pela impossibilidade de operar em termos de utilidade imediata. No entanto, justamente nessa fragilidade aparente da Filosofia reside, para os que saibam vê-la, a sua secreta força. Como afirma um dos mais destacados filósofos do século XX, “se é certo que nada se pode fazer com Filosofia” (antibióticos ou aparelhos celulares, por exemplo), “resta indagar o que a Filosofia pode fazer conosco, caso a ela nos dediquemos.” Assim, se a Filosofia não se destina a acrescentar nenhum objeto útil ao mundo, ela obriga o sujeito a uma profunda revisão de seu modo de pensar e agir, o que implica na mudança de si mesmo e do espaço humano ao alcance de seus atos e projetos. A especificidade da Filosofia não está em ser produtiva, mas transformadora: alterando a consciência dos sujeitos, com seus conceitos, valores e normas, funda a possibilidade de modificar as próprias estruturas da sociedade, com suas instituições e relações de poder. Em contraste com a mentalidade vigente, à Filosofia não cabe acrescentar novas informações sobre os fatos objetivos do mundo, mas refletir sobre o significado dos fenômenos para a existência humana. Ela não se pergunta, por exemplo, pela causa de uma doença (esta importante tarefa compete à Ciência), mas o que significa adoecer e como humanizar a relação com a doença; não indaga sobre os recursos didáticos do ensino, mas o que significa educar e como humanizar o processo de aprendizagem. A Filosofia não é um conhecimento a mais, mas um pensamento meditativo que cobra a compreensão do fundamento de sentido de todo e qualquer conhecimento. Não é mais uma Ciência, mas reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos; não é uma nova forma de Religião, mas reflexão crítica sobre o significado e formas das crenças; não é Arte, mas interpretação crítica das obras de arte e do trabalho artístico; não é Política, mas reflexão sobre a origem e formas do poder, e assim por diante. De tal modo ressalta a relevância da Filosofia como discurso de fundamentação teórica, que a disciplina Introdução à Filosofia consta como obrigatória em quase todos os cursos oferecidos nos Departamentos da UNEB. Isto torna ainda menos justificável o fato desta Universidade ainda ser a única, dentre as Universidades públicas do Estado da Bahia, a não oferecer o curso de Filosofia, não obstante as recomendações legais, os amplos recursos institucionais disponíveis e a demanda do conjunto da população baiana, para a qual os cursos de Filosofia disponíveis no Estado são em número proporcionalmente reduzido. Desta forma, inserido em seu contexto e respondendo a uma demanda local, o Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade do Estado da Bahia visa oferecer à população baiana, especialmente aos jovens egressos do Ensino Médio, esta oportuna formação de Nível Superior na Área de Ciências Humanas, com a qualificação acadêmica e as facilidades de custeio garantidas por uma universidade pública com a tradição da UNEB. Atualmente, a Área de Filosofia é composta de dez professores: Dr. Adailton Ferreira Santos, Ms. Alan da Silva Sampaio, Dr. Alex Sandro Leite, Dr. Gianni Boscolo, Dr. Joceval Andrade Bitencourt, Ms. José Martins de Lima Neto, Dr. Luciano Costa Santos, Dra. Luciene Maria da Silva, Esp. Silvio Fonseca Dortas, Dr. Valério Hillesheim. Destes, 2 são professores titulares, 3 adjuntos, 4 assistentes e 1 auxiliar; em geral, com serviços prestados à UNEB entre 10 e 20 anos. Descrevemos a seguir, de modo breve e geral, a formação, a experiência administrativa e em ensino, pesquisa, extensão e publicações que a Área de Filosofia dispõe atualmente, conforme declarações que constam no Anexo 2, com os Currículos Lattes de todos os membros: A) Formação: Mestrado e Doutorado em Filosofia Moderna e em Filosofia Contemporânea, nas sub-áreas de Epistemologia e Filosofia da Ciência, Filosofia da Linguagem e Lógica, Ética, Estética; inclusive em Educação e em Ciências Sociais; além de leitores de Filosofia Antiga e de Filosofia Medieval. Formação esta que, em alguns casos, envolveu a experiência de estudo em país estrangeiro – França e Portugal –, com destaque para um Pós-Doutorado na Itália. Tal formação nos permite hoje dispor de professores que leem em língua estrangeira (Espanhol, Francês, Italiano, Inglês, Alemão, Latim). B) Experiência Administrativa: Coordenação de Colegiado (Curso de Pedagogia do DEDC I); Coordenação Acadêmica (Especialização em História, Cultura Urbana e Memória, do Colegiado de História, DCH IV); Liderança em Núcleo de Pesquisa (Grupo de Pesquisa em História e Filosofia da Ciência e Ensino, DEDC I; Núcleo de Estudos de Cultura e Cidade, DCH IV; Núcleo de Estudos sobre Pensamento e Contemporaneidade, DEDC I); Implementação e coordenação do Laboratório de Quadrinhos e Ilustrações; Participação em Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar, em Organizações Não-Governamentais e em Escolas Comunitárias na Periferia de Salvador. C) Experiência Docente: A Área de Filosofia tem sido responsável pelas disciplinas de Filosofia (Introdução à Filosofia; Estética; Ética; Teoria da Ciência; Lógica; Filosofia da Educação; Filosofia para Criança) para todos os Departamentos do Campus I. Além disso, professores lecionaram em cursos de Filosofia, em nível de Graduação (Universidade Católica de Salvador, Faculdade Batista da Bahia e Faculdade de São Bento da Bahia) e de Pós-Graduação (Faculdade São Bento da Bahia), disciplinas específicas da área (além das já mencionadas, Filosofia Política; Cosmologia; Metodologia em Pesquisa da Filosofia; História da Filosofia – Antiga, Medieval, Moderna, Contemporânea). E dois dos professores são credenciados no Programa de PósGraduação (Mestrado/Doutorado) em Educação e Contemporaneidade da UNEB, sendo que um deles leciona a disciplina filosófica (obrigatória para as 4 linhas) Bases Filosóficas da Contemporaneidade. Constam também projetos de Monitoria de Ensino. E) Experiência em Extensão: Regularmente, os professores oferecem cursos de extensão, assim como organizam e participam de eventos acadêmicos (encontros, seminários e congressos) em níveis local, regional, nacional e internacional. F) Experiência em Pesquisa: Orientações de Monografias de Graduação e de PósGraduação; orientações (em curso) de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado. Com um número significativo de Dedicação Exclusiva, constam projetos de Iniciação Científica, de professores que integram Grupos de Pesquisa (CESIMA, da PUC-SP; SpiN, do IFCS/UFRJ, que estuda a relação entre Spinoza e Nietzsche; Estética e Existência, da UFBA; Literatura e Sabedoria, da USP/PUC-RJ; Filosofia Moderna e Contemporânea, da UFBA), incluindo participação em pesquisa com grupos internacionais, e composição de Grupo de Trabalho da Associação Nacional de PósGraduação em Filosofia - ANPOF (Emmanuel Levinas; Benedictus Spinoza). Destacamse ainda os títulos de: Professor Investigador na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal; Membro do Centro Brasileiro de Estudos sobre Emmanuel Levinas (CEBEL); Sócio-fundador da Associação Sul-Americana de Filosofia e Teologia Interculturais (ASAFTI). Constam, ainda, projetos de Monitoria de Extensão. G) Publicações: em jornais e revistas; anais de congressos; de capítulos de livros; em revistas acadêmicas referenciadas (Cadernos Nietzsche; Conatus; Análise & Síntese; Ideação; Cadernos PPG-AU/FAUFBA; Perspectiva Filosofica; Anthropos; Energeia, de Buenos Aires; Revista do Instituto de Estudos Brasileiros – IEB – da USP; Revista FAEEBA; Educação em Revista; Revista Brasileira de Educação); livros autorais na área de Filosofia e afins (Origem do Ocidente: a Antiguidade Grega no Jovem Nietzsche, 2008; O Sujeito Encarnado: A Sensibilidade como Paradigma Ético em Emmanuel Levinas, 2009; Mário Vário: uma Introdução ao Pensamento de Mário de Andrade, 2005; O Passeio da Coruja – Ensaios Filosóficos, 1994; Diferenças negadas: o Preconceito aos Estudantes com Deficiência Visual, 2008); e como organizadores (Arte e Cidade: Imagens de Jacobina-Bahia, 2006; “Aragem do Sagrado – Deus na Literatura Brasileira Contemporânea, 2011”.). Destaca-se, ainda, a participação em Conselho Editorial de revistas acadêmicas (Conatus; Revista Ideação; Revista FAEEBA – Educação e Contemporaneidade da UNEB). 2.2. MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO 2.2.1. MISSÃO Formar licenciados capazes de transmitir, analisar e criticar os problemas e conceitos da história da filosofia. 2.2.2. OBJETIVOS BÁSICOS 1. Desenvolver a capacidade de transmissão dos temas da filosofia estabelecidos nos componentes curriculares. 2. Promover a reflexão crítica dos conteúdos da filosofia. 3. Pensar a relação entre filosofia e o engajamento ético e político. 2.3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO 1. Estimular a vocação pedagógica no sentido de habilitar licenciados ao exercício da reflexão filosófica no ensino médio. 2. Promover uma formação que possibilite o enfrentamento dos desafios inerentes ao trabalho de transmissão da filosofia aos jovens do ensino médio. 3. Despertar o pensamento crítico através dos problemas e conceitos presentes na história da filosofia. 4. Tornar o trabalho de leitura, escrita e exposição oral da filosofia uma prática vinculada ao fortalecimento da democracia brasileira. 2.4. PERFIL DOS FORMANDOS Sólida formação em História da Filosofia, que torna o egresso capaz de compreender e transmitir os principais temas, problemas e sistemas filosóficos, assim como analisar e refletir de modo crítico sobre a realidade social em que se insere. Isto significa que, ao final do Curso, o licenciado estará habilitado para enfrentar os desafios e as dificuldades inerentes à profissão, sendo capaz de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamento inovador, crítico e independente. Este legado será adquirido mediante a leitura e produção de textos filosóficos, enquanto a experiência da docência será implementada pelo Estágio Curricular e mediante a reflexão em uma série de disciplinas que problematizam a Educação. 2.5. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 1. Capacidade de exercer a docência dos principais conteúdos referentes às correntes, autores e textos clássicos da tradição filosófica; 2. Capacitação para um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a problemas, nos diversos campos do conhecimento; 3. Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-histórico-política; 4. Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica; 5. Compreensão da importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais; 6. Percepção da integração necessária entre a filosofia e a produção científica, artística, bem como com o agir pessoal e político; 7. Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos; 8. Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em língua estrangeira; 9. Competência na utilização da informática. 2.6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A forma de estruturação do Curso é por eixo. A disposição por eixos responde à Resolução CNE/CP 2, de 19 de Fevereiro de 2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura. Tal Resolução é complementada pelo Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de outubro de 2001, que a mesma Resolução declara, em seu preâmbulo, ter sido um de seus fundamentos. Parecer CNE 1363/2001; parecer CNE 4/1998, 2002; CNE Resolução 1/2002; CNE/Resolução 2/2002; CNE/Parecer 67/2003. Também serviram como base legal para a presente proposta a Resolução CNE/CES 12, de 13 de Março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Filosofia e o Parecer 329/2004 sobre a Carga horária mínima dos cursos de Graduação na modalidade presencial. E, por fim, destacamos com especial relevância o Parecer 38/2006 do Conselho Superior de Educação, que torna obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio de todas as escolas públicas e privadas do país. A carga horária de 2.810 horas é assim distribuída: I– Prática como componente curricular (405 h): correspondendo à prática em Filosofia, que requer a interpretação de textos, a pesquisa e a docência na área, este eixo é constituído pelos seguintes componentes curriculares: Leitura e Produção do Texto Filosófico 1-4 e Pesquisa e Prática Pedagógica. II – Estágio Curricular Supervisionado: (405 h), a ser oferecido a do início da segunda metade do curso, durante quatro semestres. III – Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural (1800 h), dispostos pelos seguintes eixos: A) História da Filosofia: Antiga 1-2; Medieval; Moderna 1-2; Contemporânea 1-2. (Totalizando 420 h); B) Fundamentos de Filosofia: Introdução à Filosofia; Ontologia (correspondente à Filosofia Geral: Problemas Metafísicos); Lógica; Ética; Estética; Filosofia Política; Filosofia da Linguagem; Teria do Conhecimento; Filosofia da Ciência; Antropologia Filosófica (totalizando 600 h); C) Científicas: Sociologia; Psicologia (totalizando 120 h); D) Educação: Filosofia da Educação; Políticas da Educação; Educação Indígena; Relações Étnico-Raciais; Libras; Iniciação Musical (totalizando 240 h); E) Disciplinas Optativas de Filosofia (totalizando 240 h); F) Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - (totalizando 180 h). IV – Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (totalizando 200 h). 2.6.1. ESTRUTURA POR EIXOS DE FORMAÇÃO Em conformidade com as Diretrizes Curriculares, para os cursos de Filosofia no Brasil, a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia da UNEB, com os componentes curriculares de seus eixos de formação comum, visa dar ao discente a base pedagógica requerida para a apropriação do conteúdo das principais correntes e questões filosóficas, a leitura de obras clássicas da tradição filosófica e a prática integrada da pesquisa e ensino em Filosofia. Ainda que adstrito à transmissão do legado conceitual e bibliográfico da Filosofia, a estrutura curricular do Curso de Licenciatura da UNEB também procura assegurar ao discente a necessária flexibilidade para que este possa interagir com conteúdos de disciplinas de outros campos de conhecimento, afins ao pensamento filosófico. De acordo com isto, os conteúdos dos componentes curriculares básicos do Curso de Licenciatura da UNEB são os seguintes: 2.6.2. HISTÓRIA DA FILOSOFIA O conjunto de disciplinas de História da Filosofia constitui uma linha diacrônica indispensável à iniciação nos principais autores e correntes da Filosofia, referidos aos respectivos contextos que tornaram possível a afirmação do conteúdo específico de suas ideias. Nessa perspectiva, o discente tem a oportunidade de compreender que os conceitos filosóficos surgem de uma complexa interação com o momento histórico a que pertencem seus autores. Desse modo, tem-se em vista nessas disciplinas históricas a exposição dos principais autores e correntes filosóficas do período Grego Clássico (História da Filosofia Antiga), Medieval (História da Filosofia Medieval), Moderno (História da Filosofia Moderna) e Contemporâneo (História da Filosofia Contemporânea). 2.6.3. FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA As disciplinas de Fundamentos de Filosofia constituem uma rede sincrônica que visa à iniciação do discente nas principais questões ou áreas temáticas da tradição filosófica. Nesse âmbito curricular, o discente é especialmente chamado a fazer experiência da Filosofia como exercício radical e abrangente de reflexão, que submete o conjunto da experiência humana, em suas mais significativas dimensões, a uma exaustiva busca de sentido. De acordo com isto, as disciplinas de fundamentação filosófica são: 1) Introdução à Filosofia: Iniciação no discurso filosófico como visão reflexiva e crítica do mundo, pela apresentação de temas, conceitos e correntes da tradição filosófica, tendo como base a interpretação de textos filosóficos. 2) Ontologia: Investigação do ser como primeiro princípio de inteligibilidade, abrangendo a relação de ser e pensar, ser e devir, essência e existência, dentre outras. 3) Lógica: Iniciação na estruturação do pensamento do ponto de vista de sua correção formal, segundo os elementos básicos da Lógica Formal e da Lógica Simbólica. 4) Ética: Reflexão sobre o sentido do agir humano do ponto de vista do que é considerado normativo ou obrigatório na relação com os outros e consigo mesmo. 5) Estética: Reflexão sobre a beleza e o fenômeno artístico, aprofundando-se a compreensão da relevância da Arte como forma de experiência do sentido e relação com o mundo. Filosofia Política: Investigação da dimensão social do ser humano do ponto de vista do papel exercido pelo poder do Estado na organização institucional das relações entre os cidadãos. 6) Filosofia da Linguagem: Reflexão sobre a linguagem como elemento intrínseco à constituição do sentido e à inter-relação dos sujeitos. 7) Teoria do Conhecimento: Investigação do conhecimento do ponto de vista de sua possibilidade, origem, essência, formas elementares e relação com a questão da verdade. 8) Filosofia da Ciência: Iniciação ao conhecimento científico, considerando sua constituição histórica, especificidade, relação com o pensamento filosófico, alcance e limites, e seu significado na sociedade contemporânea. 9) Antropologia Filosófica: Investigação do sentido do ser humano em suas principais dimensões constitutivas. 2.6.4. CIENTÍFICAS Atendendo à orientação prevista nas Diretrizes Curriculares, que obriga à inclusão de disciplinas científicas na grade curricular dos cursos de Filosofia, optou-se por duas disciplinas da Área de Ciências Humanas que, além de corresponderem a cursos em atividade no Campus I da UNEB, permitem uma interface mais estreita com o pensamento filosófico, a saber: 1) Psicologia: Estudo científico da constituição e desenvolvimento da personalidade nos aspectos afetivo, mental, cognitivo e social, considerando os fatores que põem em risco o seu equilíbrio dinâmico. 2) Sociologia: Estudo científico dos processos pelos quais os seres humanos se organizam em grupos sociais, e das relações entre estes grupos no âmbito de sociedades mais amplas. 2.6.5. EDUCAÇÃO GERAL Tratando-se de Curso de Licenciatura, as Diretrizes Curriculares preveem disciplinas da área pedagógica encarregadas de assegurar o entendimento do fenômeno educacional e a apropriação dos métodos pedagógicos requeridos para a prática do ensino, sem perder de vista a perspectiva de uma educação inclusiva, bem como as interfaces com nosso contexto sociocultural e com o âmbito artístico. 1. Filosofia da Educação: Reflexão sobre o sentido do fenômeno educacional como elemento inerente à realização humana, destacando-se o entendimento da Filosofia como educação do pensamento. 2. Estrutura e Fundamentos do Ensino: Apresentação crítica da educação no Brasil, em suas principais fases históricas, e da legislação educacional básica que rege a estrutura e o funcionamento do Ensino Médio no país. 3. Educação Indígena: Apresentação dos fundamentos da Educação Escolar Indígena, com destaque para os processos próprios de aprendizagem e a implementação de currículos específicos, respeitando a identidade étnica e a valorização da língua e da ciência das comunidades indígenas. 4. Relações Étnico-Raciais: Apresentação de conhecimentos sobre a população negra que incidem na área educacional, voltando-se para a pesquisa de práticas pedagógicas comprometidas com a equidade racial no interior da educação escolar e em outros espaços educativos. 5. Libras: Noções básicas de Libras com vistas a uma comunicação funcional entre ouvintes e surdos no âmbito escolar, no ensino de língua e literatura portuguesas. 6. Iniciação Musical: Vivência prática e teórica de noções musicais básicas, com ênfase nas atividades de improvisação, criação e estruturação do discurso musical. 2.6.6. OPTATIVAS Seguindo a determinação das Diretrizes Curriculares, o Curso de Licenciatura em Filosofia da UNEB prevê a inserção em sua grade curricular de cinco Disciplinas Optativas, cujos conteúdos programáticos dialogam com o conjunto das disciplinares obrigatórias, garantindo à formação do discente um enriquecimento suplementar de conhecimentos com a necessária margem de flexibilidade individual. As Disciplinas Optativas oferecidas pela Licenciatura em Filosofia da UNEB são as seguintes: 1) Humanismo no Renascimento. 2) Filosofia da História. 3) Filosofia da Religião. 4) Filosofia do Direito. 5) Filosofia da Arte. 6) Filosofia da Matemática. 7) Filosofia na América Latina. 8) Pensamento Brasileiro. 9) Mitologia Grega. 10) Filosofia da Mente. 11) Hermenêntica. 12) Filosofia do Design. 13) Filosofia e Literatura. 14) Filosofia da Psicologia. 15) Filosofia dos Valores. 16) Filosofia da Cultura. 2.6.7. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURICULAR A profissão de professor de Filosofia opera com métodos e instrumentos de trabalho que circunscrevem sua área específica de competência, desatacando-se a leitura e interpretação de textos filosóficos, a pesquisa conceitual e a docência na área. A fim de assegurar ao discente o domínio dessas habilidades requeridas à prática da Filosofia, a grade curricular da Licenciatura em Filosofia da UNEB prevê os seguintes componentes curriculares: 1) Leitura e Produção do Texto Filosófico 1-4: Iniciação no processo e estratégias de leitura, interpretação e produção do texto filosófico, com destaque para o exame de obras clássicas da tradição filosófica. 2) Pesquisa e Prática Pedagógica: Iniciação na pesquisa filosófica, tendo como base o trabalho orientado sobre bibliografia especializada; e na prática de ensino em Filosofia, pela atuação docente supervisionada em turmas do Ensino Médio. 2.7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO O Estágio Curricular Supervisionado é oferecido durante os últimos quatro semestres. Conforme a Resolução CONSEPE n. 795/2007 e o Regulamento Geral de Estágio da UNEB, visa oferecer ao estudante a oportunidade de: A) Vivenciar situações reais de seu campo de trabalho, de modo a ampliar o conhecimento e a formação teórico-práticos construídos durante o Curso; B) Analisar criticamente as condições observadas nos espaços profissionais, com base nos conhecimentos adquiridos, e propor soluções para os problemas levantados, por meio de projetos de intervenção social; C) Desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar projetos na área específica de seu estágio. 2.8-TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Segue a Resolução n. 622/2004 CONSEPE-UNEB e Anexo Único, que dispõe sobre o Trabalho de Conclusão de Curso, visando: aprimorar a capacidade de analisar e interpretar criticamente textos de Filosofia; e desenvolver as habilidades de expressão escrita e técnica na produção de texto científico de cunho monográfico. 2.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES De acordo com a Resolução n. 1150/10 do CONSEPE, que regulamenta as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) para os Cursos de Licenciatura da UNEB, são compreendidas como tais: iniciação científica; monitoria de ensino e de extensão; aperfeiçoamento em cursos de extensão; participação em seminários, congressos e eventos de natureza acadêmica e profissional; apresentação de comunicação em eventos acadêmicos em Filosofia ou áreas afins; publicação; disciplinas em cursos superiores reconhecidos; participação em estágio não obrigatório, dentre outras. 2.10. FLUXOGRAMA 1 2 HF. Antiga HF. 3 4 5 6 7 8 HF. HF. HF. HF. HF. -- I Antiga II Medieval Moderna I Moderna Contemp. Contemp. (60) (60) (60) I (60) II (60) Intr. (60) II (60) à L. P. Tx. L. P. Tx. Pesq. Prát. L. P. Tx. L. P. Tx. TCC I Filosofia Fil. 1 Fil. 2 Ped. Fil. 3 Fil. 4 (60) (75) (75) (105) (75) (75) Lógica Ontologia Antrop.Fil Teoria do F. (60) (60) osófica Conh. Ciência Linguage (60) (60) (60) m da F. (60) TCC II (120) da Libras -- (60) (60) Sociologia Psicologia Políticas Ética F. Política Estética Iniciação (60) (60) (60) (60) Musical da (60) Educação -- (60) (60) Fil. Educação da Optativa 1 Optativa 2 Rel. Étn- Estágio I Estágio II Estágio III Estágio (60) (60) Raciais (60) -- (90) (90) (105) (60) -- -- IV (120) Ed. -- -- Optativa 3 Optativa 4 Indígena (60) (60) 405 h 300 h (60) 300 h 315 h 315 h 405 h 345 h 345 h Abreviaturas utilizadas: HF. = História da Filosofia L.P. Tx. Fil. = Leitura e Produção do Texto Filosófico; Pesq. Prát. Fil. Políticas da Educação; Estágio = Estágio Supervisionado = Pesquisa e Prática Pedagógica; 2.11. MATRIZ CURRICULAR E CORPO DOCENTE LICENCIATURA EM FILOSOFIA TEMPO MÍNIMO: 08 semestres TEMPO MÁXIMO: 14 semestres CARGA HORÁRIA: 2810 horas 1º Semestre Componente Curricular CH Professor responsável História da Filosofia Antiga I 60 MS. Alan Sampaio Introdução à Filosofia 60 Dr. Joceval Bitencourt Lógica 60 Dr. Gianni Boscolo Sociologia 60 Dra. Carla Liane Filosofia da Educação 60 Dr. Luciene Maria da Silva carga horária total: 300 2º Semestre Componente Curricular CH Professor responsável História da Filosofia Antiga II 60 Dr. Alex Leite Leitura e Produção do Texto 75 Dr. Alex Leite/ Ms. Alan Sampaio Ontologia 60 Dr. Luciano Santos Psicologia 60 Dra. Larissa Optativa 1 60 (A combinar) Filosófico I carga horária total: 315 3º Semestre Componente Curricular CH Professor responsável História da Filosofia Medieval 60 Dr. Luciano Santos Leitura e Produção do Texto 75 Dr. Luciano Santos/ Dr. Gianni Boscolo Antropologia Filosófica 60 Esp. Silvio Dortas Políticas da Educação 60 Optativa 2 60 Filosófico II carga horária total: (A combinar) 315 4º Semestre Componente Curricular CH História da Filosofia Moderna I 60 Pesquisa e Prática Pedagógica 105 Professor responsável Dr. Joceval Bitencourt / Dr. Alex Leite Dr. Gianni Boscolo/ Dra. Luciene M. Santos Teoria do Conhecimento 60 Dr. Adailton Santos Ética 60 Dr. Alex Leite/ Dr. Luciano Santos Relações Étnico-Raciais 60 Educação Indígena 60 carga horária total: 405 5º Semestre Componente Curricular CH Professor responsável História da Filosofia Moderna II 60 Dr. Joceval Bitencourt / Dr. Alex Leite Leitura e Produção do Texto 75 Dr. Alex Leite/ Dr. Joceval Bitencourt Filosofia da Ciência 60 Dr. Adailton Santos Filosofia Política 60 Ms. José Martins Estágio Supervisionado I 90 Dr. Gianni Boscolo Filosófico III carga horária total: 345 6º Semestre Componente Curricular História da CH Professor responsável Filosofia 60 Ms. José Martins Leitura e Produção do Texto 75 Ms. Alan Sampaio Filosofia da Linguagem 60 Dr. Valério Hillesheim Estética 60 Ms. José Martins Estágio Supervisionado II 90 Dr. Luciene M. Santos Contemporânea I Filosófico IV carga horária total: 345 7º Semestre Componente Curricular História da CH Filosofia Professor responsável 60 Dr. Luciano Santos/ Dr. Valério Hillesheim TCC I 60 Dr. Luciano Bomfim Libras 60 Iniciação Musical 60 Optativa 2 60 Contemporânea II Estágio Supervisionado III carga horária total: 105 (A combinar) Dr. Gianni Boscolo 405 8º Semestre Componente Curricular CH Professor responsável TCC II 120 Dr. Luciano Bomfim Estágio Supervisionado III 120 Dra. Luciene M. Silva Optativa 4 carga horária total: 60 300 (A combinar) 2.12. EMENTÁRIO 1º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite Filosofia Antiga I Carga Horária: 60h EMENTA O nascimento da filosofia na Grécia. Os pré-socráticos e a filosofia da natureza. Os Sofistas. Sócrates. Platão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORNFORD, F.M. Antes e depois de Sócrates. São Paulo: Martins Fontes, 2001. KIRK, G. S, RAVEN, J. E. e SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos, Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1983. PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1996. _____. O Banquete, São Paulo: Nova Cultural, (Col. Os Pensadores), 1991. VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. VERGNIÈRES, Solange. Ética e Política em Aristóteles – physis, ethos, nomos. São Paulo: Paulus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HADOT, Pierre. O que é filosofia antiga? São Paulo: Edições Loyola, 1999. 1º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Carga Horária (60 horas) Prof.(a): Prof. Dr. Joceval Bitencourt EMENTA Introdução ao pensamento filosófico. Processo e histórico do filosofar. Exercício da criticidade como princípio do filosofar. Demarcação dos problemas filosóficos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1996. ARISTÓTELES. Metafísica, ed. Gredos, Madrid, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEÃO, Emanuel Carneiro. Os Pensadores Originários. Petrópolis: Vozes, 1989 BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1987. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1994. REZENDE, Antonio (org,). Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1986 1º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): Drª Luciene Maria Silva FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Análise das relações entre educação, filosofia e ideologia mediante reflexão critica sobre as bases filosóficas, princípios e influências das principais concepções e tendências do pensamento pedagógico. O estatuto da teoria na educação. Correntes clássicas da Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995. CROCHIK, José Leon. Preconceito, indivíduo e cultura. São Paulo: Robe Editorial, 1997. JAEGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1995. MATOS, Olgária. Filosofia: a polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1997. PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: Ed. 34, 1999. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, Theodor W. Minima Moralia. Reflexões a partir da vida danificada. São Paulo: Ed. Ática, 1993. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo : Martin Claret, 2000. BRANDÃO, C.R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1981. CHAUI, Marilena Chauí. Cultura e democracia. São Paulo: Cortez, 2000. COMENIUS. Didática Magna: aparelho crítico. São Paulo: Martins Fontes, 2006. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Graal HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro, 1985. MATOS, Olgária. Filosofia. A polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1997. NIETZSCHE. Escritos sobre educação: tradução, apresentação e notas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed PUC/Rio; São Paulo: Loyola, 2003. NOVAES, Adauto. (Org.) Civilização e Barbárie. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio, ou Da Educação. São Paulo: Bertrand Brasil, 2000. SUCHODOLSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. São Paulo: Centauro, 2002. 1º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: LÓGICA Carga Horária (60 HORAS) Prof.(a): VALÉRIO HILLESHEIM EMENTA Dimensão formal do raciocínio lógico. Lógica aristotélica e seus desdobramentos. História da lógica. A lógica dialética. Lógica simbólica. Lógica não clássica ou polivalente (lógicas modais). Lógica como instrumento da linguagem e da ciência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral, São Paulo: Editora Mestre JOU, 1978. HEGENBERG, Leonidas. Dicionário de Lógica. São Paulo: EPU, 1995. KELLER, Vicente & BASTOS, Cleverson L. Aprendendo Lógica. 9ª Edição, Petrópolis/RJ: Vozes, 2001. LEFEBVRE, Henri. Lógica formal e lógica dialética. 6ª Edição, Tradução de Carlos Nelson Coutinho, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANQUINHO, João & MURCHO, Desidério & GOMES, Nelson Gonçalves. Enciclopédia de termos lógico-filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006. BONI, A. De (Org.). Lógica e Linguagem na Idade Média. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995. HAACK, Susan. Filosofia das lógicas. Tradução de Cezar Augusto Mortari, São Paulo: Editora UNESP, 2002. KNEALE, William & KNEALE Martha. O Desenvolvimento da Lógica. 3ª Edição, Tradução de M. S. Lourenço, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991. MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial do Estado, 2001. PINTO, Paulo Roberto Margutti. Introdução à Lógica Simbólica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. TUGENDHAT, Ernst. Propedêutica Lógico-Semântica. Tradução de Fernando Augusto da Rocha Rodrigues, Petrópolis/RJ:Vozes, 1997. 1º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): A combinar SOCIOLOGIA Prof. Dr. Carla Liane Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Surgimento, formação e desenvolvimento do pensamento sociológico. Abordagens teórico-metodológicos e respectivas categorias. Estado, Sociedade e Educação. Instituições Educacionais: família, escola, meios de comunicação e controle social. Correntes sociológicas clássicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Coleção Tópicos). CASTRO, Ana Maria de; DIAS, Edmundo Fernandes (orgs.). INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO: Émile Durkheim, Weber, Marx e Parsons. São Paulo: Centauro, 2001. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 2º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: História Prof.(a): Prof. Ms. Alan Sampaio da Filosofia Antiga II Carga Horária: 60hs EMENTA Aristóteles. As escolas helenísticas: o cinismo, o epicurismo e o estoicismo. A liberdade e o prazer em Epicuro. A filosofia da natureza de Lucrécio. Física e cosmologia nos estóicos. Ética e conhecimento na filosofia helenística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Metafísica, Porto Alegre: Ed. Globo, 1969. ________. Ética a Nicômaco, São Paulo: Editora Atlas, 2009. AUBENQUE, Pierre. A Prudência em Aristóteles. São Paulo: Discurso Editora, 2003. CASSIN, Barbara. Ensaios sofísticos. São Paulo: Siciliano, 1990. CÍCERO. Sobre a amizade. São Paulo: Nova Alexandria, 2006. DINUCCI, Aldo e JULIEN, Alfredo. Introdução ao manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 2012. DUHOT, Jean-Joël. Epicteto e a sabedoria estóica. São Paulo: Edições Loyola, 1996. DUVERNOY, Jean-François. O epicurismo e sua tradição antiga. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. EPICURO, LUCRÉCIO, CÍCERO e SÊNECA. São Paulo: Nova Cultura (Col. Os pensadores), 1988. FONTANIER, Jean-Michel. Vocabulário latino da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HADOT, Pierre. La philosophie comme manière de vivre. Paris: Albin Michel, 2001. INWOOD, Brad. Os Estóicos. São Paulo: Odysseus Editora, 2006. LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: UNB, 1988. SÊNECA. Sobre a vida feliz. São Paulo: Nova Alexandria, 2005. 2º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Produção do Texto Filosófico I Carga Horária: 75 hs Prof.(a): Prof. Ms. Alan Sampaio – Prof. Dr. Alex Leite EMENTA Leitura e análise de textos da filosofia antiga. Identificação das ideias e dos problemas através dos textos. Oficina de construção do texto filosófico. BIBLOGRAFIA BÁSICA A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida): A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR PSICOLOGIA Carga Horária (60 HORAS) Prof.(a): Prof. Drª Larissa Ornelas EMENTA Psicologia como ciência e sua evolução histórica. Objeto de estudo e conceito. Principais correntes da Psicologia. Psicologia e Educaçã BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCK, A. M. B. & FURTADO, O. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia CARVALHO, M. C. A Família Contemporânea em Debate. São Paulo: EDUC/ Cortez, 2002. DEWALD, Paul. Psicoterapia: uma abordagem dinâmica. Porto Alegre: Artes Mèdicas, 1981. FADIMAN, J. & FRAZER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: Habra, 1980. MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982. PINCUS & DARE. Psicodinâmica da Família. Porto Alegre, Artes Médicas, 1981. SANDLER, J. e col. Técnica da Psicanálise Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982. WAGNER, A. (coord) Família em Cena: Tramas, dramas e transformações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEE, H. O ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. RAPPAPORT, C. R. (et al) Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981. 2º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): Dr. Valério Hillesheim Ontologia Carga Horária: 60 hs EMENTA Ser como fundamento do pensamento, da linguagem e das estruturas da existência humana. Problema ontológico da unidade e da diferença na filosofia clássica e moderna. Ontologia e Metafísica. Ontologia e História. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTTELES. Metafísica – Ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentário de Giovanni Reale. Vol. I. – Ensaio Introdutório. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001. ______. Vol. II. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002. ______. Vol. III. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HEIDEGGER, M. Ser e Tempo – parte I. 4ª edição, Tradução de Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. ______. Ser e Tempo – parte II. 3ª edição, Tradução de Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993. ______. Os Conceitos Fundamentais da Metafísica – Mundo, Finitude, Solidão. Tradução de Marco Antônio Casanova, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. SARTRE, Jean Paul. O Ser e o Nada – Ensaio de Ontologia Fenomenológica. 5ª edição, Tradução de Paulo Perdigão, Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 3º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Luciano Costa Santos Filosofia Medieval Carga Horária: 60hs EMENTA Encontro do Cristianismo com a Filosofia Grega Clássica. Patrística Grega. Santo Agostinho e a Patrística Latina. Primeira Escolástica. Santo Tomás de Aquino e a Alta Escolástica. Escolástica posterior. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINHO, S. As Confissões. São Paulo: Ed. Paulus, 1997. AQUINO, S. Tomás. Suma Teológica. São Paulo: Ed. Loyola, 2004. ANSELMO, S. Textos escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1979. GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média. São Paulo: Ed. Martions Fontes, 1995. JAEGER, Werner. Cristianismo Primitivo e Paidéia Grega. Lisboa: Edições Setenta, 1991. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGOSTINHO, S. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. ______________. A Cidade de Deus. Vols I e II. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 1990. ALTANER, B.; STUIBER, A. Patrologia. São Paulo: Paulus, 2004. AQUINO, S. Tomás de. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. FIGUEIREDO, Fernando Antônio. Introdução à Patrística. Petrópolis: Vozes, 2009. GILSON, Etienne; BOEHNER, Philoteus. História da Filosofia Cristã. Petrópolis-RJ, Ed. Vozes, 2003, 8ª Ed. GILSON. Etienne. O Espírito da Filosofia Medieval. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2006. GOMES, C. Folch. Antologia dos Santos Padres. São Paulo: Ed. Paulinas, 1979, 4ª Ed. OCKHAM, William. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril Cultural. ZILLES, Urbano. Fé e Razão no Pensamento Medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993. 3º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): A combinar Antropologia Filosófica Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Ementa: O homem como problema filosófico. Antropologia grega e clássica, medieval, moderna e contemporânea. O homem em seus principais aspectos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica - Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1997. HEIDEGGER, Martin. Sobre o Humanismo. Lisboa: Guimarães, 1998 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAGNANO, N. A sabedoria da filosofia. Petrópolis, Ed. Vozes, 1991 CASSIRER, E. Antropologia Filosófica. São Paulo: MestreJou,1972 DALLE NOGARE, P. Humanismos e anti-Humanismos, Petrópolis: Ed. Vozes, 1979. RABUSKE, E. Antropologia Filosófica. Petrópolis: Ed. Vozes, 1987. VAZ, H. Antropologia Filosófica- Vol.1. Ed. Loyola, 1991. STEVENSON, L.7 Teorias sobre a natureza humana. R. de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976 3º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos Produção do Texto Filosófico II Carga Horária: 75 hs EMENTA Leitura e análise de textos da filosofia medieval. Identificação das ideias e dos problemas através dos textos. Oficina de construção do texto filosófico. BIBLOGRAFIA BÁSICA A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA 3º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Políticas da Educação Carga Horária: 60h Prof.(a): Prof. Drª Luciene Maria Santos EMENTA Organização e funcionamento da educação no Brasil. Aspectos legais e as práticas escolares. Políticas educacionais A educação brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, J.R.M. A nova Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Rio de Janeiro:Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação, 1997.AZEVEDO, Fernando de et al. A reconstrução educacional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. n.79, jul./set. 1960, p. 108‐127. BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e a cultura.BOURDIEU, P.; BOLTANSKI, L.; SAINT‐M ARTIN, M . As estratégias de reconversão: as classes sociais e o sistema de ensino. In: DURAND, J.C. (org.) Educação e Hegemonia de Classe. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.CHAUI, Marilena. A reforma do ensino. Revista Discurso. São Paulo, n. 8, 1978.CUNHA, L. A. Escola particular x escola pública. Revista ANDE. n. 2, 1981.FREITAG, Bárbara. Escolar, estado e sociedade. São Paulo: Edart, 1977 FREINET, Celestin. Para uma escola do povo. Lisboa: Presença, 1973.GARCIA, Walter E. Educação brasileira contemporânea: organização e Funcionamento. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1976. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, Leonor Margaleff. La calidad educativa en un mundo globalizado: intercambio de experiencias y perspectivas. Madrid: Universidad de Alcalá, 2001. NAGLE, Jorge. A educação na primeira república. In FAUSTO, B. História geral da civilização brasileira. São Paulo: Difel, 1978. v.2 NUNES P., Ivan. Sindicatos de maestros, estado y políticas educacionales en America Latina in Final do século: desafios da educação na America Latina. São Paulo: Cortez, 1990. ORTIZ, R. (Org.) Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. (Coleção Grandes Cientistas Sociais, 39). PAIVA, Vanilda. Produção e qualificação para o trabalho. In FRANCO, M.L.; ZIBAS, D. Final do século: desafios da educação na América Latina. São Paulo: Cortez, 1990. RIBEIRO, M. Competência X democratização: um desafio da pós‐modernidade à universidade pública brasileira. Universidade e Sociedade. São Paulo, ano 7, n.12, 1997. 4º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Prof.(a): Dr. Joceval Bitencourt – Dr. Alex Leite DA FILOSOFIA MODERNA I Carga Horária Período 60 horas EMENTA Descartes e a racionalidade moderna. Espinosa e Leibniz. O Empirismo inglês: Locke e Hume. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DESCARTES – Obras Escolhidas) – introdução de Gilles-Gaston Granger; Pref. E notas: Gérard Lebrun; Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior; Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1994 DESCARTES – Oeuvres philosophiques, VS. I, II e III – Ed. F. Alquié, Paris: Classiques Garnier, 1997 ÉTICA – Spinoza, Benedictus – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008 Leibniz - Col. Os Pensadores, VS. I e II, São Paulo: Abril Cultural, 1988 ESPINOSA. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural - 1983 ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO – Locke, Col. Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1979 TRATADO DA NATUREZA HUMANA – Devid Hume – São Paulo: Ed. UNESP: Imprensa Oficial do Estado. OBRAS FILOSÓFICAS – GEORGE BERKELEY – São Paulo: Ed. UNESP, 2010 BERKELEY . Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1989 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAGNANO, NICOLA: História da Filosofia. 14 Vols. Lisboa: Ed. Presença. CHATELET, FRANÇOIS (org.) História da Filosofia. 8 vols. Lisboa: D. Quixote. BRÉHIER, É. História da Filosofia. 5 vols. São Paulo: Mestre Jou, 1978 RUSSEL, B . História da Filosofia Ocidental. Lisboa: Livros Horizonte. DICIONÁRIOS E VOCABULÁRIOS ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 14 vols. São Paulo: Mestre Jou. CUVILLIER, A.: Vocabulário de Filosofia. Lisboa: Livros Horizontes. FERRATER MORA, J. Dicionário de Filosofia. Lisboa: D. Quixote. LALANDE, ANDRÉ. Vocabulário - técnico e crítico – da Filosofia. V. I e II, Lisboa: Ed. Rés. ROSENTAL, M. M., e JUDINE, P. F.: Dicionário Filosófico. 5 vols. Lisboa: Estampa. 4º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: TEORIA DO CONHECIMENTO Carga Horária: 60 horas Prof.(a): Mst. ADAILTON FERREIRA DOS SANTOS EMENTA Natureza e limites do conhecimento humano. Problema e estrutura do conhecimento, sua validade e formas de justificação. Abordagem das teorias clássicas, modernas e contemporâneas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Metafísica. traduções de Valentín García Yebra, Edição trilingüe, Madrid, Gredos, l982; de Jean Tricot, Paris, Vrin, l970; e de Leonel Vallandro, Porto Alegre: Globo, l969. HUME, David, Investigação acerca do Entendimento Humano, São Paulo: Nova Cultural, Col. Os Pensadores, 1992. PLATÃO. Teeteto, tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes, Coleção Amazônia, Belém: Universidade Federal do Pará, 1973. KANT, I. Crítica da Razão Pura, Portugal: Ed. Fund. Gulbenkian, 1998. BERKELEY, George. Três diálogos entre Hilas e Filonous em oposição aos céticos e ateus. São Paulo: Abril Cultural, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERKELEY, George. Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano. Trad. Antonio Sérgio et al. São Paulo: Abril Cultural, 1996. DESCARTES, R. Meditações Metafísicas, São Paulo: Abril Cultural, 1972. GIRODAN A.; VECCHI, G. As Origens do Saber. 2 (ed). Artes Médicas, 1996. HABERMAS, J. Erkenntnis und Interesse, Frankfurt-am-Main: uhrkamp Verlag, 1968/1973 (Postface). HEIDEGGER, M. Kant et le probléme de la métaphysique, introduction et traduction de l’allemand par Alphonse de Walter Biemel, Paris: Gallimard, 1953. KANT, I. Prolegômenos a toda Metafísica Futura que queira Apresentar-se como Ciência. Lisboa: Edições 70. 1987. LOCKE, J. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Trad. de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MERLEAU-PONTY. M. Fenomenologia da Percepção. SP: Martins Fontes. SANTOS, A. F. As Theses Doutorais da Faculdade de Medicina da Bahia: Registros das Ideias de Ciência da Escola Tropicalista Baiana (1850-1889). Tese de Doutorado. PPGHC, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUCSP, SP, 2012. SMITH, Norman K. The Philosophy of David Hume: a Critical Study of its Origins and Central Doctrines. New York: St Martin’s Press1966. 4º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Relações Étnico-raciais na Escola Carga Horária (60 HORAS) Prof.(a): Prof. Dr. Raphael Rodrigues Vieira Filho EMENTA Ementa: A identidade como produção social histórica. Raça e etnia. Democracia Racial. O etnocentrismo. Ideologia do recalque nos currículos materiais pedagógicos e práticas escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade cultural e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. COSTA, Marisa Vorraber (org.) O Currículo nos limiares do contemporâneo. 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Subsídio para o I Encontro Nacional de Coordenadores de Projetos na Área da Educação Indígena, Comitê Nacional de Educação Escolar Indígena/MEC, Brasília, 1997. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC.. Plano Nacional de Educação – proposta do executivo ao congresso nacional. Brasília, 1998. PAULA, Eunice Dias de. A educação escolar indígena no plano nacional de educação e o CIMI. in: Porantim, ano XIX, nº 2001, Brasília: CIMI, 1997. 4º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA Carga Horária (105) Prof.(a): Prof. Dr. Gianni Boscolo – Prof. Dr. Luciene Santos EMENTA Pesquisa, Didática, Métodos e Práticas pedagógicas aplicadas ao Ensino de Filosofia. Abordagens educacionais e filosóficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GALICHET, François (Org). Enseigner la philosophie. Pourquoi? Comment?, Strasbourg.CRDP: d’Alsace, 1997. ARANTES, Paulo; FABRINI, Ricardo; FAVARETTO, Celso; MUCHAIL, Salma Tannus; SILVA, Franklin Leopoldo e. Filosofia e seu ensino. Petrópolis, RJ: Vozes. CORNELLI, Gabriele; DANELON, Marcio; GALLO, Silvio (Orgs.). Filosofia do ensino de Filosofia Petrópolis, RJ: Vozes (Série Filosofia e Crianças; Volume VII). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR IZUZQUIZA, I. La clase de Filosofía como simulación de la actividad filosófica. Madrid, Ediciones Anaya, 1982. GONÇALVES, Rita de Athayde; MELLER, Marisa Carpes; RIBAS, Maria Alice Coelho; ROCHA, Ronai Pires da; RODRIGUES, Ricardo Antonio (Orgs.). Filosofia e ensino: a Filosofia na escola. Ijuí, RS: Unijuí. RUSS, J. Les méthodes en philosophie. Paris: Armand Colin, 1992. 4º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA Carga Horária: 60 horas Prof.(a): Prof. Dr. Valério Hillesheim EMENTA Ética enquanto reflexão crítica sobre os fundamentos do comportamento moral humano. A Ética como ciência da moral. Correntes clássicas da Ética. Ética e contemporaneidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996. KANT, I. Fundamentos da Metafísica dos Costumes. Ediouro, Rio de Janeiro: 1996. MOORE, George Edward. Principia Ethica. Tradução de Márcio Pugliesi e Divaldo Roque de Meira, São Paulo: Ícone Editora, 1998. NIETZSCHE, F. Além do Bem e do Mal. Rio de Janeiro: Martin Claret, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANTO-SPERBER, Monique. Dicionário de Ética e Filosofia Moral – Vol. I. Tradução de Ana Maria Ribeiro-Althoff et all. Coleção Idéias. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003. ______. Vol. II. Tradução de Ana Maria Ribeiro-Althoff et all. Coleção Idéias. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003. COMPARATO, Fábio Konder. Ética – Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. SCHNEEWIND, J.B. A Invenção da Autonomia. Coleção Idéias, tradução de Magda França Lopes, São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2001. SINGER, Peter. Ética Prática. Tradução de Jefferson Luiz Camargo, São Paulo: Martins Fontes, 1994. VASQUEZ, A . S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre Ética. 2ª edição. Tradução de Róbson Ramos dos Reis et all. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 5º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II Carga Horária 60 horas EMENTA Prof.(a):Prof. Dr. Joceval Bitencourt –Prof. Dr. Alex Leite Período Iluminismo. Hegel . Kant. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CRÍTICA DA RAZÃO PURA – Immanuel Kant, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985 CRITICA DA RAZÃO PRÁTICA – Immanuel Kant – Col. Os Pensadores - São Paulo: Abril Cultural, 1983 DICIONARIO KANT – Howard Caygill – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000 FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – Hegel, G. W. F., In. Col. Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1979 GÉNESIS Y ESTRUCTURA DE LA FENOMENOLOGIA DEL ESPÍRITO DE HEGEL – Jean Hyppolite – Barcelona: Ed. Penísula, 1974 DICIONÁRIO DE HEGEL – Michael Inwood – Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar,1007 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAGNANO, NICOLA: História da Filosofia. 14 Vols. Lisboa: Ed. Presença. CHATELET, FRANÇOIS (org.) História da Filosofia. 8 vols. Lisboa: D. Quixote. BRÉHIER, É. História da Filosofia. 5 vols. São Paulo: Mestre Jou, 1978 RUSSEL, B . História da Filosofia Ocidental. Lisboa: Livros Horizonte. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 14 vols. São Paulo: Mestre Jou. CUVILLIER, A.: Vocabulário de Filosofia. Lisboa: Livros Horizontes. FERRATER MORA, J. Dicionário de Filosofia. Lisboa: D. Quixote. LALANDE, ANDRÉ. Vocabulário - técnico e crítico – da Filosofia. V. I e II, Lisboa: Ed. Rés. ROSENTAL, M. M., e JUDINE, P. F.: Dicionário Filosófico. 5 vols. Lisboa: Estampa. 5º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA DA CIÊNCIA Prof.(a): Ms. ADAILTON FERREIRA DOS SANTOS Carga Horária: 60 hs EMENTA Concepções epistemológicas modernas e contemporâneas. Natureza da Ciência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro,: Contraponto, 1996. FEYERABEND, Paul, Contra o Método, Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. Trad. por L. Hegenberg e O. S. da Mota. Editora Cultrix, 2000. WITTGENSTEIN, Ludwig, Tractatus Lógico-philosophicus, São Paulo: EDUSP, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BACHELARD, G. A Epistemologia. Trad. Portuguesa de F. L. Godinho & M. C. Oliveira. Lisboa, Edições 70, 2001. BACON, F. Novum Organum ou Verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade, 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984 (Coleção Os Pensadores). DUTRA, Luiz Henrique de A. Introdução à Teoria da Ciência. 2.ed. Florianópolis: UFSC, 2003 JÚNIOR, Francisco P. & CASTRO, Dinorah B. História das Ideias na Bahia. Salvador, CDPB, 2006. KOYRE A. Estudos de História do Pensamento Científico. São Paulo, FORENSE UNIVERSITARIA, 1991 LAKATOS, I. The Methodology of Scientific Research Programmes. Cambridge University Press. LINS, Ivan. A História do Positivismo do Brasil. São Paulo, Nacional, 1967. ROSSI, Paolo. A Ciência e a Filosofia dos Modernos: Aspectos da revolução científica. Trad.: Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1992. SANTOS, F. A. A Natureza da Ciência: interface para a História da Ciência no Ensino de Ciência. In: Jornada de História da Ciência e Ensino, PUC, São Paulo, 26 a 28 de julho de 2007. SILVA, C. C. (Org.). Estudos de História e Filosofia das Ciências. Livraria da Física, São Paulo, SP, 2006. 5º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Leitura e Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite – Prof. Dr. Joceval Produção do Texto Filosófico III Bitencourt Carga Horária: 75 hs EMENTA Leitura e análise de textos da filosofia moderna. Identificação das ideias e dos problemas através dos textos. Oficina de construção do texto filosófico. BIBLOGRAFIA BÁSICA A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida): A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA 5º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Carga Horária (90 HORAS) Prof.(a): Dr. GIANNI BOSCOLO EMENTA Observação e interação com professores e alunos de ensino de Filosofia no Ensino Médio. Planejamento e elaboração de projetos a serem aplicados em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 5º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): FILOSOFIA POLÍTICA Pro. Dr. Valério Hillesheim Carga Horária: 60 hs EMENTA Principais concepções filosóficas da política, da Grécia clássica à contemporaneidade BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política – A Filosofia Política e as Lições dos Clássicos. Tradução de Daniela Beccaccia Versiani, Rio de Janeiro: Campus, 2000. ______. O Filósofo e a Política – Antologia. Tradução de César Benjamin e Vera Ribeiro, Rio de Janeiro: Contraponto, 2003. CAILLÉ, ALAIN et all. História Crítica da Filosofia Moral e Política. Tradução de António Campelo Amaral et all. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo, 2005. CHÂTELET, Oliver Duhamel & PISIERE-KOUCHNER, Evelyne. História das Idéias Políticas. Tradução de Nelson Coutinho, Rio de Janeiro: Zahar, 2000. WFFORT, Francisco (Org.). Os Clássicos da Política – Vol. I e II. São Paulo: Ática, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOBBIO, Norberto. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. 4ª edição, Tradução de Nelson Coutinho, São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. CASSIRER, Ernst. O Mito do Estado. Tradução de Álvaro Cabral, Rio de Janeiro: Zahar, 1976. HABERMAS, J. . Teoria do Agir Comunicativo- Racionalidade da ação e racionalização social. Vol. I. Tradução de Paulo Astor Soethe, São Paulo: Martins Fontes, 2012. JOUVENEL, Bertrand. As origens do Estado Moderno – Uma história das ideias políticas no século XIX. Tradução de Mamede de Souza Freitas, Rio de Janeiro: Zahar, s.d. LOSURDO, Domenico. Hegel, Marx e a Tradição Liberal – Liberdade, Igualdade, Estado. Tradução de Carlos A. Fernando Nicola Dastoli, São Paulo: Editora Unesp, 1998. OLIVEIRA, Manfredo et all. (org.). Filosofia Política Contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. ROSENFIELD, Denis L. Lições de Filosofia Política – O Estatal, o Público e o Privado. Porto Alegre: L&PM, 1996. SKINNER, Quentin, As fundações do pensamento político moderno. Tradução de Renato Janine Ribeiro e Laura Teixeira Motta, São Paulo: Editora Schwarcz Ltda, 2000. 6º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I Carga Horária : 60 EMENTA Transição do pensamento moderno para o contemporâneo. Contestadores do sistema hegeliano: Schopenhauer; Kierkegaard; Marx. Bergson e a crítica do Positivismo. Nietzsche. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGSON, Henri. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. KIERKEGAARD, Soren A. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. MARX, Karl. Manuscritos Econômicos e Filosóficos e Outros Textos Escolhidos. São Paulo: Nova Ed. Cultural, 1989. NIETZSCHE, Friedrich. Textos Escolhidos. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Ed. UNESP, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Vol. 10. 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BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os pensadores). KANT. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden, Antônio Marques. 2. ed. Rio de Janeiro: Florence Universitária, 1995. MERLEAU-PONTY. O olho e o espírito: seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A dúvida de Cézanne/Maurice Merleau-Ponty. Tradução de Paulo Neves e Ermanita Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. NIETZSCHE. O nascimento da tragédia: ou Helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. PLATÃO. O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza, 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os pensadores). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, W. Magia e técnica: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; v.1). DESCARTES. Discurso del método. La dióptrica. Los meteoros. 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BIBLOGRAFIA BÁSICA A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA BIBLIOGRAFIA BÁSICA (sugerida): A SER INDICADA PELO PROFESSOR QUANDO A DISCIPLINA FOR MINISTRADA 6º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO Prof.(a): Drª Luciene Maria Silva SUPERVISIONADO II Carga Horária (90 HORAS) EMENTA Aplicação de projetos (intervenção, didático, pedagógico, imersão) com alunos de Filosofia no Ensino Médio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 6º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): VALÉRIO HILLESHEIM FILOSOFIA DA LINGUAGEM Carga Horária - 60 hs EMENTA Estudo histórico crítico da filosofia da linguagem, dos clássicos antigos aos contemporâneos. A reviravolta linguística na filosofia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, M. A. de. Reviravolta Linguístico-Pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Loyola, 1996. PLATÃO. Diálogos: Crátilo (ou sobre a justeza dos nomes). Vol. IX. Trad. Carlos A. Nunes. Belém: UFPA, 2001. HO. De Magistro. Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984. WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução de Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: EDUSP, 1994. WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HABERMAS, J. . Teoria do Agir Comunicativo- Racionalidade da ação e racionalização social. Vol. I. Tradução de Paulo Astor Soethe, São Paulo: Martins Fontes, 2012. ______. Teoria do Agir Comunicativo – Sobre a crítica da razão funcionalista. Vol. II. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler, São Paulo: Martins Fontes, 2012. ______. Teoria da Racionalidade e Teoria da Linguagem. Vol. II. Tradução de Lumir Nahodil, Lisboa: Edições 70, 2010. PAVIANI, J. Formas do Dizer: Questões de Método, Conhecimento e Linguagem. Porto Alegre. EDIPUCRS, 1998. LEVINSON, Stephen C. Pragmática. Tradução de Luís Carlos Borges, São Paulo: Martins Fontes, 2007. RABUSKE, Edvino. Filosofia da Linguagem e Religião. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994. TUGENDHAT, Ernst. Lições Introdutórias à Filosofia Analítica da Linguagem. Tradução de Ronai Rocha, Ijuí: UNIJUÍ, 2006. 7º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: História da Prof.(a): Dr. Luciano Costa Santos Filosofia Contemporânea II Carga Horária: 60 hs EMENTA Principais correntes filosóficas da primeira metade do século XX: Fenomenologia, Filosofia da Existência, Escola de Frankfurt, Hermenêutica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 2005, 15ª Ed.. HUSSERL, Edmund. A Crise da Humanidade Européia e a Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996. RICOEUR, Paul. O Conflito das Interpretações: Ensaios de Hermenêutica. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1978. SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 1997, 2ª ed. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DARTIGUES, André. O que é Fenomenologia? São Paulo: Centauro Editora, 2002. DELACAMPAGNE, C. História da Filosofia no Século XX. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1997. GADAMER, Hans-George. Verdade e Método. Petrópolis-RJ, Ed. Vozes, 1997. GILES, Thomas R. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: Editora PedagógicaUniversitária, 1989. HEIDEGGER, Martin. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1989. HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro editora, 2007. HUSSERL, Edmund. A Idéia de Fenomenologia. Lisboa: Edições 70, s/d. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1994. SARTRE, Jean-Paul. Textos Escolhidos. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1989. STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea – Vols. 1 e 2. São Paulo: Ed. EPU/EDUSP, 1977. 7º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Esp. Sheila Batista (LIBRA) INSTRUMENTAL Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Noções de língua portuguesa e lingüística; parâmetros em libras; noções lingüísticas de libras; sistema de Transcrição; tipos de frases em libras; incorporação de negação, teoria de tradução e interpretação; classificadores de LIBRAS; técnicas de tradução da libras/português; técnicas de tradução de português/libras BIBLIOGRAFIA BÁSICA Livro de Libras. http://www.libras.org.br/livro_libras.php SACKS, Oliver. W., 1993. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Oliver Sacks: tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Compania das Letras, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KARNOPP ; QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. LET 808 SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima (org). Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica /(Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos) Brasília: MEC, SEESP, 2004. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1989. 7º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO Prof.(a): Dr. Gianni Boscolo SUPERVISIONADO III Carga Horária 105 hs EMENTA Execução e avaliação do processo ensino e aprendizagem em uma ou mais séries do Ensino Médio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 7º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Introdução Prof.(a):Prof.Dra. Katharina Doring à Educação Musical Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Princípios e conceitos básicos da Música como linguagem artística. Introdução da Música como área de conhecimento na prática e teoria. Ênfase na vivência lúdica e no fazer musical, alicerçada pelas atividades de apreciação, execução e criação musical, complementadas pela reflexão e avaliação sobre a importância na prática musical. Fundamentos de noções teóricos, sócio-culturais e históricos. Ênfase na música e cultura popular brasileira – identidade e diversidade musical e cultural. Interdisciplinaridade com as áreas de ludicidade, artes visuais e cênicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCARDI, Emilia. Raízes Musicais da Bahia. Salvador: Bahiatursa, 2000. CASCUDO, Luis Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro. São Paulo: Edit. Livraria Martins, 1956. DUARTE, Aderbal. Percepção Musical. Método de solfejo baseado na MPB. Salvador: Editora Boanova, 1996. FERNANDES, José N.: Oficinas de Música no Brasil. Rio de Janeiro: Papyrus.e Cóp., 1997. FREGTMAN, Carlos. O Tão da Música. São Paulo: Editora Pensamento, 1987. GAINZA, Violeta Hemsy de: A improvisação como técnica pedagógica. Cadernos de Estudo: Educação Musical I, UFMG; Atravez: São Paulo, 1990. _______. La improvisacion musical. Buenos Aires: Ricordi, 1983. KOELLREUTTER, Hans J.: Educação Musical no Terceiro Mundo. Cadernos de Estudo: Educação Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990. ________. Todos os artigos no Caderno de Estudo: Educação Musical 6. UFMG; São Paulo: Atravez, 1997. MARCONDES, Marcos Antonio (ed) Enciclopédia da Música Brasileira, Erudita, Folclórica. Popular, São Paulo: [s.n], 1977. MOURA, Leda Camargo de; BOSCARDIN, Maria, ZAGONEL, Bernadete. Musicalizando crianças. São Paulo; Editora Ática, 1996. PENNA, Maura. Reavaliações e buscas em música. São Paulo: Edições Loyola, 1990. SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Educação Musical para Pré-Escola. São Paulo: Editora Ática, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Regina Márcia Simão. Repensando o ensino de música. Cadernos de Estudo: Educação Musical I, UFMG; São Paulo: Atravez, 1990. SCHAFER, Murray R. O ouvido pensante. São Paulo: EDUMESP, 1992. TINHORAO, J. R. Pequena história da música popular. Da modinha á canção do protesto. Petrópolis: Vozes, 1978. 7º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: TCCI Carga Horária - 60 hs Prof.(a): Dr. Luciano Bomfim EMENTA . Elaboração de projeto de pesquisa filosófica, acompanhado de pesquisa no campo exploratório e levantamento bibliográfico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. 8º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: TCC II Carga Horária – 120 hs Prof.(a): Dr. Luciano Bomfim EMENTA . Pesquisa orientada. Seminários de orientação. Redação e apresentação de trabalho de conclusão de curso (monografia) BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. 8º SEMESTRE LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Estágio IV Carga Horária – 120 hs Prof.(a): Dr. Gianni Boscolo EMENTA . Ementa: Compartilhamento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem em uma ou mais séries do Ensino Médio. Análise coletiva da experiência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Referências condicionadas pela temática escolhida em consoante anuência do orientador. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): Prof. Ms. Adailton Ferreira HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA E ENSINO Carga Horária – 60 hs EMENTA Dedica-se a investigar e a reflexão da histórica da ciência e ensino de ciências. A abordagem contemplam a discussão sobre o percurso do saber entre; os antigos, os clássicos, os medievos e os modernos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro,: Contraponto, 1996. CANGUILHEM, G. Études D'Histoire et de Philosophie des Sciences. 2º ed. Paris, Librairie Philosophique J. Vrin, 1970. LEDERMAN, N. Students’ and Teachers Conceptions of the nature of Science: A Review of the Research. Journal of Research in Science Teaching, 29, 4, 1992, p.331-359. MATHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, v.12, nº 3, p.164-214, dez. 1995. SANTOS, A. F. & tal. O Estabelecimento das Ciências no Brasil: estudos de casos. In: BELTRAN, H. M., SAITO, F., TRINDADE, S. L., (Orgs.). História da Ciência: Tópicos Atuais. Editora Livraria da Física, São Paulo, SP, 2010, p. 165-192. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHALMERS, A.F. A Fabricação da Ciência. Traduzido por Beatriz Sidou. São Paulo: Editora da UNESP, 1994, cap. 4. FREIRE JR, O. A Relevância da Filosofia e da História das Ciências para a Formação de Professores de Ciências. In: Epistemologia e ensino de ciências. SILVA FILHO, W. J. Salvador, Arcádia, 2002, p. 13-30. GIL-PÉREZ, D. et al. Para uma Imagem não Deformada do Trabalho Científico. Ciência & Educação, 7, 2, 2001, p.125-153. HARRES, J.B.S. Uma revisão de pesquisas nas concepções de professores sobre a natureza da ciência e suas implicações para o Ensino. Investigações no Ensino de Ciências, 4, 3, 1999. VAN FRASSSEN, B. C. A imagem científica. São Paulo: Editora UNESP, 2007. LAUDAN, Larry; Donovan, Arthur; Laudan, Rachel; Barker, Peter; Brown, Harold; Leplin, Jarrett; Thagard, Paul; Wykstra, Steve. “Mudança científica: modelos filosóficos e pesquisa histórica”. [Tradução por Caetano Ernesto Plastino.] Estudos Avançados v. 7, n. 19, 1993, pp. 7-89. PATY, M. Ciência: aquele obscuro objeto de pensamento e uso. In: SILVA FILHO, W. (org). Epistemologia e Ensino de Ciências. Salvador: Arcádia, 2002. PRAIA, J.F; CACHAPUZ, A.F.C.; GIL-PÉREZ, D. Problema, teoria e observação em ciência: para uma reorientação epistemológica da educação em ciência. Ciência & Educação, 8,1, 2002, p.127-145. KOSMINSKY, L.; GIORDAN, M. Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio. Química Nova na Escola, 15, p.11-18, 2002. SANTOS, A. F. “Escola Tropicalista Baiana: Registro de uma nova ciência na Gazeta Médica da Bahia (1866-1889)”. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em História da Ciência, PUCSP, 2008, p. 42. ___. As Theses Doutorais da Faculdade de Medicina da Bahia: Registros das Ideias de Ciência da Escola Tropicalista Baiana (1850-1889). Tese de Doutorado. PPGHC, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUCSP, SP, 2012. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): Prof. Dr. Joceval Bitencourt HUMANISMO – XIV/XVII Carga Horária (60 HORAS) EMENTA Uma reflexão filosófica do humanismo do século XIV ao século XVII: Dante, Petrarca, Boccaccio, Erasmo de Roterdão, Campanela, Giordano Bruno, Maquiavel, Dante, Thomas Morus, Pascal, Copérnico Galileu, Kepler. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASSIRER, Ernest. Indivíduo e Cosmo na Filosofia do Renascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2001. HALL, A. Rupert. A Revolução da Ciência 1500.- 1750. Lisboa: Ed. 70, 1988 Carta sobre o humanismo HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o Humanismo. Madrid: Alianza Editora, 2000. Wiesner-Hanks, Merry E. Early Modern Europe, 1450-1789. New York: Cambridge University Press, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONDOLFO, Rodolfo. FIGURAS E IDEIAS DA FILOSOFIA DA RENASCENÇA. São Paulo: Mestre Jou, 1967 REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. Historia Del Pensamiento Filosófico y Científico, v. II, Barcelona; ed. Herder, 1988 OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA DA RELIGIÃO Carga Horária - 60 hs Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos EMENTA Apresentação das principais concepções sobre Deus e a Religião da história do pensamento ocidental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINHO, S. A Verdadeira Religião. São Paulo: Ed. Paulinas, 1987. BERGSON, H. As Duas Fontes da Moral e da Religião. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. KANT, I. A Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1992. KIERKEGAARD, S. Temor e Tremor. Col. Os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1989. PLATÃO. Timeu. Belém: UFPA, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ESTRADA, José Antonio. Deus nas Tradições Filosóficas – I. Aporia e Problemas da Teologia Natural. São Paulo: Ed. Paulus, 2003. LANGLOIS, Luc et al. Os Filósofos e a Questão de Deus. São Paulo: Edições Loyola, 2009. MONDIN, Battista. Quem é Deus? Elementos de Teologia Filosófica. São Paulo: Ed. Paulus, 2005, 2ª ed. OTTO, Rudolf. O Sagrado. São Leopoldo-RS/Petrópolis-RJ: EST/Ed. Vozes, 2007. ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Ed. Paulus, 2007, 6ª ed. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA NA AMÉRICA LATINA Carga Horária (60 HORAS) Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos EMENTA Principais representantes do pensamento filosófico concebido a partir do contexto latinoamericano BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONDY, Salazar. ¿Existe una Filosofía en Nuestra América? México: Ed. Siglo XXI, 1968 DUSSEL, Enrique. Método para uma Filosofia da Libertação. São Paulo: Edições Loyola, 1986. KUSH, Rodolfo. El Pensamiento Indígena y Popular en América. In Obras completas – Tomo II. RosarioArgentina: Editorial Fundación Ross, 2000. SCANNONE, Juan Carlos. Nuevo Punto de Partida de la Filosofia Latinoamericana. Buenos Aires: Editorial Guadalupe, 1990. ZEA, Leopoldo. La Filosofía Latinoamericana como Filosofía Sin Más. México: Ed. Siglo XXI, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BETANCOURT, Raul Fornet. Interculturalidade: Crítica, Diálogo e Perspectivas. São Leopoldo-RS: Ed. Nova Harmonia, 2004 CULLEN, Carlos. Fenomenología de La Crisis Moral. Sabiduría de La Experiencia de los Pueblos. Buenos Aires: Ediciones Castañeda, 1978. SALAS, Ricardo. Ética Intercultural: (Re) Leituras do Pensamento Latinoamericano. São Leopoldo-RS: Ed. Nova Harmonia, 2010. SIDEKUM, Antônio (Org.). Alteridade e Multiculturalismo. Ijuí-RS: Ed. Unijuí, 2003. SILVA, Neusa V. et al. (Org.). Temas de Filosofia Intercultural. São Leopoldo-RS: Ed. Nova Harmonia, 2004. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: PENSAMENTO BRASILEIRO Carga Horária (60 HORAS) Prof.(a): Prof. Dr. Luciano Santos EMENTA Possibilidade e sentido de um pensamento brasileiro. Apresentação de intérpretes clássicos do Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Vol. 2 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 2002. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Vol. 3 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 2002. PRADO, Paulo. Retrato do Brasil. Vol. 2 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 2002. PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Vol. 3 da Col. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Aguilar, 2002. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Oswald. Do Pau-Brasil à Antropofagia e às Utopias. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1972. AXT, Gunter et AL. (Orgs). Intérpretes do Brasil. Porto Alegre: Ed. Artes e Ofícios, 2004. MOTA, Lourenço D (Org.). Um Banquete nos Trópicos – 1 e 2. São Paulo: Ed. Senac, 1999, 2001. PAIM, Antônio. História das Ideias Filosóficas no Brasil. Londrina: UEL, 1997. RISÉRIO, Antônio. A Utopia Brasileira. São Paulo: OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA DA CULTURA Carga Horária: 60h Prof.(a): Prof. Dr. Alex Leite EMENTA O conceito filosófico de cultura. Natureza humana e vida cultural. Processo de subjetivação através da cultura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGSON, H. Las dos fuentes de la moral y de la religión, Madrid: Editorial Tecnos, 1996. CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência, São Paulo: Cosac Naify, 2011. FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização, São Paulo: Companhia das Letras, 2010. JAEGER, Werner. Paidéia – a formação do homem grego, São Paulo: Martins Fontes, 1995. NIETZSCHE, F. A genealogia da moral, São Paulo: Companhia das Letras, 1998. YOVEL, Yirmiyahu. Espinosa e outros hereges, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1993. BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2 – o uso dos prazeres, São Paulo: Graal, 2007. _________________. História da sexualidade 3 – o cuidado de si, São Paulo: Graal, 2005. SAMPAIO, Luiz Sergio Coelho. Filosofia da Cultura – Brasil: luxo ou originalidade, Rio de Janeiro, Ágora da Ilha. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): FILOSOFIA DOS VALORES Carga Horária: 60 hs EMENTA Reflexão filosófica sobre o conceito de Valor ao longo da História da Filosofia BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOVE, Laurent. Espinosa e a psicologia social – ensaios de ontologia política e antropogênese, Belo Horizonte: Autêntica, 2010. GIGANDET, A. e MOREL, P.-M. Ler Epicuro e os Epicuristas, São Paulo: Loyola, 2011. ILDEFONSE, Frédérique. Os estóicos I – Zenão, Cleantes – Crisipo, São Paulo: Estação Liberdade, 2007. NIETZSCHE, F. Além do bem e do mal, São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELEUZE, Gilles. Espinosa – filosofia prática, São Paulo: Escuta, 2002. DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O anti-édipo – capitalismo e esquizofrenia, Lisboa: Assírio e Alvim, 1966. DIAS, Rosa Maria. Nietzsche educador, São Paulo: Scipione, 1993. ROSSET, Clément. A alegria – a força maior, Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: Prof.(a): Dr. HERMENÊUTICA Valério Hillesheim Carga Horária: 60 hs EMENTA Análise sistemática e histórica dos principais pensadores da filosofia hermenêutica: Schleiermacher, Dilthey, Heidegger, Gadamer, Habermas e Ricoeur. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DASCAL, Marcelo. Interpretação e Compreensão. Tradução de Márcia Heloísa Lima da Rocha, São Leopoldo/RS: UNISINOS, 2003. GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método – Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 2ª edição, Tradução de Flávio Paulo Meurer, Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. RICOEUR, Paul. O Discurso da Acção. Lisboa: Edições 70, 1988. ______. O Conflito das Interpretações. Tradução de Hilton Japiassú, Rio de Janeiro: Imago, 1978. VATTIMO, Gianni. Para além da interpretação: o significado da hermenêutica para a filosofia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CESAR, Constança Marcondes (Org.). Paul Ricoeur – Ensaios. São Paulo: Paulus, 1998. D’AGOSTINI, Franca. Analíticos e Continentais. Tradução de Benno Dischinger, Coleção Idéias, São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003. ECO, Umberto. Os Limites da Interpretação. 1ª Edição, São Paulo: Editora Perspectiva, 2000. PAISANA, João. Fenomenologia e Hermenêutica – A Relação entre as Filosofias de Husserl e Heidegger. Lisboa: Presença, 1992. RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa – Tomos. I, II e III. Tradução de Marina Appenszeller e Roberto Leal Ferreira, Campinas: SP, Papirus, 1994. OPTATIVAS LICENCIATURA EM FILOSOFIA HABILITAÇÃO: FILOSOFIA COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA DA ARTE Carga Horária: 60hs Prof.(a): Ms. José Martins EMENTA Concepções e teorias da arte. Reflexão filosófica sobre o conceito de Arte em seus diversos aspectos. Processo criativo na Arte. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os pensadores). HEIDEGGER. A origem da obra de arte. Tradução Maria da Conceição Costa. Lisboa: Edições 70, 1999. 73p. (Biblioteca de filosofia contemporânea, 12). MERLEAU-PONTY. O olho e o espírito: seguido de A linguagem indireta e as vozes do silêncio e A dúvida de Cézanne/Maurice Merleau-Ponty. Tradução de Paulo Neves e Ermanita Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. NIETZSCHE. O nascimento da tragédia: ou Helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. SCHOPENHAUER. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Edunesp, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. HEGEL. Da arte e do gênio. Obras incompletas. 3. ed., Trad. Rubens R. Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Pensadores). MERQUIOR, José Guilherme. Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin. Rio de Janeiro, Ed. Tempo brasileiro, 1965. SUASSUNA, Ariano. Inicição Estética. Editora UFPE, 1996. TAINE, Hypolito. Philosophie de l’arte. Paris: Hachette, 1906. 2.13. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA DO CURSO O Curso de Filosofia - Licenciatura do DEDC I, aqui apresentado, será ofertado a partir do 2º semestre letivo de 2013. Para o seu desenvolvimento, será utilizada a infraetrutura do DEDC I obedecendo-se as normas de funcionamento estabelecidas pela UNEB. Serão ofertadas 60 vagas anuais, a serem preenchidas através dos processos seletivos admitidos pela UNEB. A duração do curso é de quatro anos, com a matrícula semestral, concentrando-se os estudos nos turnos diurno e/ou noturno. 2.13.1. Estrutura Financeira e de Apoio ao Curso Os alunos do Curso de Filosofia – Licenciatura terão à sua disposição os Laboratórios do SEIN – Serviço de Informática para apoio às atividades de ensino e de pesquisa; o Laboratório do NETI para aprofundamento de pesquisa e de estudos de informática e de informação; o suporte da Biblioteca Central, com mais de 20 mil livros e periódicos, sendo que a partir da autorização do curso, o DEDC I providenciará a aquisição de livros para complementar o acervo inicial dos dois primeiros semestres letivos do curso; o Laboratório da Coordenação Interdisciplinar de Estágio e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. As salas de aulas e Auditório todos equipados com cadeiras acolchoadas, com Data Show, TV de 42 polegadas. Além disso, foram construídas seis novas salas de aula para dar suporte ao curso, sendo quatro com capacidade para trinta alunos em cada uma delas e duas com capacidade para 60 alunos por sala. Do ponto de vista financeiro, o Plano Operativo Anual do DEDC I para 2013.2. constará de proposta financeira para garantir o funcionamento pleno do curso, reservando-se recurso financeiro para aquisição de livros. 2.14. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO A avaliação será construída segundo as exigências inerentes ao processo de formação dos Licenciados em Filosofia. Será uma atividade processual. Assim, elaboraremos tanto avaliações escritas quanto orais com o objetivo de aperfeiçoar o ensino da Filosofia. LISTA DE ANEXOS ANEXO 1 : Bases Legais ANEXO 2: Currículo Lattes da Comissão de Elaboração ANEXO 3: Planta do Departamento ANEXO 1: BASES LEGAIS Brasil, MEC/CNE. Parecer 492/2001. Brasília: CNE, 2001 Brasil, MEC/CNE. Parecer 1.363/2001. Brasília: CNE, 2001. Brasil, MEC/CNE. Parecer 4/1998. Brasília: CNE, 2002. Brasil, MEC/CNE Resolução 1/2002. Brasília: CNE, 2002 Brasil, MEC/CNE Resolução 2/2002. Brasília: CNE, 2002. Brasil, MEC/CNE Parecer 67/2003. Brasília: CNE/2003 Brasil, MEC/CNE Parecer 38/2006. Brasília: CNE/2006. Parecer CNE/CES 776 de 1997 Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação Parecer CNE/CES 492 de 2001 Estabelece Diretrizes Curriculares para os Cursos de Filosofia, História, Ciências Sociais etc. Resolução CNE/CP 2 de 19 Fevereiro de 2002 de Institui a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura, de Graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Decreto 3276, de 6/12/1999 Dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na Educação Básica. LDBEN 9394 de 1996 Estabelece diretrizes e bases da Educação Nacional. Parecer CNE/CES 329/2004 Retifica o Parecer CNE nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos cursos de Graduação, Licenciaturas, na modalidade presencial. Parecer CNE/CES 184/2006 Ratifica Parecer CNE/CES nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos cursos de Graduação, licenciaturas, na modalidade presencial. Resolução CEE/BA 69 de 2007 Estabelece normas para a inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia no Ensino Médio nas escolas baianas. Resolução n. 622/2004 CONSEPE- Regulamenta Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). UNEB e Anexo Único Resolução CONSEPE-UNEB nº Regulamenta o Estágio Curricular. 795/2007 Resolução n. 1150/10 do CONSEPE Regulamenta as Atividades Acadêmico-Científico- Culturais - AACC - para os cursos de Licenciatura da UNEB. Lei nº 11.684/2008 Lei que incluiu Filosofia e Sociologia como obrigatórias em todos os anos do Ensino Médio. Resolução CNE/CES 12, de 13 de Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de março de 2002. Filosofia. Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de outubro de 2001 Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. ANEXO2. CURRICULO LATTES DA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO: Adailton Ferreira Santos Currículo Lattes Alan da Silva Sampaio Currículo Lattes Alex Sandro Leite Currículo Lattes Joceval Andrade Bitencourt Currículo Lattes Luciano Costa Santos Currículo Lattes