COLÉGIO ESTADUAL YVONE PIMENTEL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Sebastião Malucelli, 1312 – CEP 81050-270 Fone/Fax:3246-3945/3248-6033/3346-4230 Curitiba – Paraná DIVISÃO CELULAR – MITOSE Intérfase = Intervalo entre duas divisões celulares sucessivas. Nesse período, a célula encontra-se em franca atividade metabólica, realizando praticamente todos os processos de síntese necessários a seu desenvolvimento. Compreende três fases: G1 (intervalo) – S (duplicação do DNA) – G2 (produção de proteínas) Mitose = Divisão celular que se caracteriza pela ocorrência de apenas uma duplicação de cromossomos para cada divisão do núcleo, implicando na presença do mesmo número e dos mesmos tipos de cromossomos que existiam na célula original, daí a mitose ser considerada um processo equitativo de divisão. O mecanismo mitótico contribui: - a reprodução dos organismos unicelulares; - a formação das inúmeras células que constituem o corpo dos organismos pluricelulares, garantindo o crescimento do indivíduo; - a renovação dos tecidos pela substituição das células velhas por outras novas; - a regeneração de regiões eventualmente lesadas. As etapas da mitose: Prófase - Condensação da cromatina - Desorganização e desaparecimento da carioteca - Duplicação dos centríolos e migração para os pólos opostos da célula - Formação do fuso acromático Metáfase - Nível máximo de condensação dos cromossomos - Disposição dos cromossomos em “placa equatorial” ou metafásica - Duplicação dos centrômeros - Início da separação das cromátides-irmãs Anáfase - Separação das cromátides-irmãs que serão levadas para os pólos da célula pelo encurtamento dos filamentos do fuso acromático. Telófase - Descondensação dos cromossomos - Reorganização da carioteca (formação dois novos núcleos) - Formação do nucléolo - Formação de duas células-filhas pela citocinese centrípeta DIVISÃO CELULAR – MEIOSE Caracteriza-se pela ocorrência de apenas uma duplicação cromossômica para cada duas divisões nucleares. Dessa maneira, no mecanismo meiótico tem-se a produção de quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos presentes nas células-mãe, daí a meiose ser considerada um processo reducional de divisão celular, ao contrário da mitose. Essa redução cromossômica confere à meiose uma importância fundamental na manutenção do número constante de cromossomos da espécie. De fato, na fecundação, células haplóides (gametas) fundem-se originando o zigoto (célula-ovo) diplóide; e através da meiose, células diplóides formam células haplóides. A meiose apresenta duas divisões celulares, meiose I (reducional) e meiose II (equitativa): MEIOSE I Prófase I – divide-se em 5 subfases: Leptóteno - condensação dos cromossomos Zigóteno - início do pareamento entre cromossomos homólogos (sinapse) Paquíteno - início do crossing-over ou também chamado de permuta ou recombinação Diplóteno - complementação do crossing-over (troca de genes entre os cromossomos homólogos) aumentando a variabilidade genética das células formadas Diacinese - as partes gênicas trocadas (quiasmas) escorregam para as pontes das cromátides determinando um processo chamado de terminalização dos quiasmas. - separação dos cromossomos homólogos com as regiões trocadas, permanecendo lado a lado - condensação cromossômica continua - carioteca e nucléolo desaparecem. Metáfase I - Os cromossomos homólogos pareados (tétrades) se dispõem na zona equatorial. Anáfase I - as cromátides-irmãs não se separam, os cromossomos duplos migram para os pólos da célula Telófase I - descondensação dos cromossomos - reorganização da carioteca e do nucléolo - citocinese, ou seja, formação de duas células-filhas, cada uma com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. MEIOSE II - Semelhante à mitose e ocorre com as duas células-filhas originadas acima, sendo que cada uma delas dará origem a mais duas células-filhas. Portanto, ao término da meiose, teremos a formação de quatro células-filhas.