26/04/2016 - Aula Egito

Propaganda
EGITO
EGITO
Rio
Nilo
Fonte de vida
para o
surgimento de
uma
civilização
PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO
A FORMAÇÃO DOS NOMOS.
O nomo era a reunião de comunidades de aldeias do antigo
Egito, as quais formavam clãs, aparentados entre si,
venerando o mesmo totem (antepassado comum)
PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO
A economia dessas comunidades de aldeias encontrava-se no
estágio neolítico: utilizavam instrumentos de pedras
aperfeiçoados, vigorando a propriedade comum das terras e
da água.
Divisão de trabalho entre os sexos:
Homens – caça, pesca, preparo do solo e dos rebanhos.
Mulheres – cultivavam plantas, cozinhavam, moíam o grão e
fiavam o linho para confeccionar o vestuário e produziam
utilidades domésticas.
Trabalho no Antigo Egito
PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS
O desenvolvimento da agricultura foi aos poucos
convertendo essa atividade no principal meio de existência
das populações do antigo Egito.
Aperfeiçoamento dos métodos de cultivo, o que fez o trabalho
coletivo tornar-se de suma importância no processo de
domesticação da natureza e na construção de canais de
irrigação.
Os campos elevados eram abastecidos por meio de um
engenhoso processo de elevação movidos por roldanas.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
O chefe do nomo – o nomarca – dirigia todos os assuntos da
comunidade: era, ao mesmo tempo, rei, juiz, e chefe militar.
Com o surgimento do excedente de produção, o trabalho dos
prisioneiros de guerra passou a ser vantajoso e os mesmo
escravizados (pequeno número)
FORMAÇÃO DO ESTADO
Aproximadamente em 3500 a. C., com a progressiva reunião
dos nomos para aproveitamento das águas, formam-se dois
Reinos: Baixo Egito na região do Delta e o Alto Egito no Vale
do Nilo.
Menés – governante do Alto Egito unificou os dois reinos e
seus sucessores passaram a denominar-se “Reis do Alto e do
Baixo Egito”.
Estava completo a unificação territorial e política do Egito.
FORMAÇÃO DO ESTADO
O Estado Egípcio era uma Monarquia Despótica, em que o
soberano era um Deus.
Toda a região do Egito era considerada como de sua
propriedade.
Com o tempo, surgiram indivíduos, saídos dos círculos
aristocráticos, dedicados ao culto das divindades – os
sacerdotes, que acumularam grandes soma de riquezas e
poder e desfrutaram de privilégios.
FORMAÇÃO DO ESTADO
As práticas mágico-religiosas, segundo crença muito
difundida, garantiriam a fertilidade do solo e dos rebanhos.
Dessa maneira, a ideologia religiosa era dominante na
sociedade do antigo Egito.
O Faraó governava por meio de uma aparelho burocrático
complexo – os antigos nomos se tornaram províncias e seus
governantes eram escolhidos pelo Faraós
O numeroso corpo burocrática ainda envolvia os escribas,
encarregados dos registros contábeis e administrativos.
FORMAÇÃO DO ESTADO
O exército, profissionalizada, era empregado na defesa das
fronteiras do país contra os inimigos externos, além de
manter os camponeses e escravos sob dominação.
ESTADO EGÍPCIO
O Estado era centralizado e intervencionista. Planejava,
controlava e fiscalizava a economia.
O excedente, obtido através da cobrança do imposto coletivo
às aldeias, concentrou-se nas mãos da classe dirigente.
A grande massa populacional era constituída pela
população
camponesa,
os
escravos,
utilizados
principalmente nos trabalhos domésticos, nas grandes
construções públicas e no serviço dos templos, não formavam
a base da produção.
FARAÓ
FARAÓ
Segundo a crença antiga egípcia, o Rei-deus era
considerado imortal. Assim, após a sua vida térrea,
acreditava-se que reinaria em um outro mundo. Por isso, seu
corpo era embalsamado e colocado no túmulo real – a
pirâmide – que o Faraó começava a construir logo que
ascendia ao trono.
A principio, essa condição de imortalidade restringiu-se
apenas ao Faraó, mais tarde, ela estendeu-se à maioria da
população.
Milhares de vidas foram de trabalhadores foram
sacrificadas durante a construção desses túmulos – devido
às péssimas condições de trabalho e segurança – cuja
finalidade era demonstrar a força e o poder dos governantes,
através da utilização do trabalho gratuito das comunidades
FARAÓ
A autoridade do Faraó aos poucos foi sendo minada pelo
aumento do poder dos nomarcas que acumularam uma
quantidade de riquezas cada vez maior e aumentaram suas
posses as custas das terras dos nomos.
Camponeses e trabalhadores, devido às condições de vida
cada vez mais difíceis, se rebelaram contra a opressão da
aristocracia, ocorrendo uma grande rebelião de camponeses
e escravos.
Médio Império
Aproveitando-se de desorganização politica e social, os
Hicsos invadem o Egito.
(Usavam cavalos e carros de guerra – desconhecidos no
Egito)
PRESENÇA DOS HICSOS
NOVO IMPÉRIO
XVIII dinastia Amósis – após a expulsão do Hicsos – houve a
reunificação do país. Tebas volta a ser a capital do Egito e
Amon o Deus principal.
O Novo Império é considerado como o período de maior
esplendor e riqueza do Egito.
A massa camponesa e escrava continuava na mesma
condição dos períodos anteriores.
NOVO IMPÉRIO
Revolução Religiosa de Amenófis IV
O Deus protetor da cidade de Tebas, tornou-se, no Novo
Império, divindade dinástica e nacional, acarretando poder
e prestigio para os sacerdotes que cuidavam do seu culto. – o
Deus Amon criou o mundo, ele é senhor de todos os homens;
ora, o Rei do Egito é Amon encarnado; detém, então, por sua
natureza divina, a soberania universal: resistir-lhe é rebelarse contra o próprio criador.
O principal objetivo da reforma religiosa foi reforçar a
monarquia, enfraquecendo o poderio crescente do clero de
Amon, que se tornara o verdadeiro dirigente do Estado,
esvaziando a autoridade do Faraó
MONOTEÍSMO EGÍPCIO
Culto ao Deus Aton – Deus supremo
e universal.
O culto aos demais deuses foi
abolido.
Após a morte de Amenófis IV, o
culto a Amon foi reestabelecido.
BAIXO IMPÉRIO
Marcado pelo declínio do poder do Faraó – inúmeros
distúrbios e sublevações em todos o Egito.
Incursões de vários povos: Líbios, Núbios, Assírios e Persas.
RELIGIÃO
ANTROPOZOOMÓRFICA
ANTROPOMÓRFICA
ZOOMÓRFICA
RELIGIÃO
A religião desempenhou um papel predominante na vida dos
antigos egípcios, marcando profundamente o seu sistema
cultural.
Predominantemente Politeísta, acreditavam na vida pósmorte.
A mumificação e o Livro dos Mortos sé era acessíveis à
aristocracia, por serem muito caros.
“Deus quer o obediente e detesta o desobediente” – os
camponeses suportavam o trabalho esperando serem
reconhecidos e recompensado no outro mundo.
ARQUITETURA, PINTURA E
ESCULTURA
A Arte egípcia caracterizou-se por estar intimamente
associada às concepções religiosa e ao poder do Faraó.
A Arquitetura era sólida, de proporções colossais, tentando
representar toda a força e o poder da monarquia.
A Escultura caracterizou-se pelo convencionalismo e a
rigidez, explicados pelas concepções religiosas: as estatuas
repetem frequentemente os mesmo tipos, nas mesmas
posições.
REALIZAÇÕES
CIENTIFICAS
Os antigos egípcios acumularam grandes conhecimentos
empíricos no campo da Matemática, da Medicina e da
Astronomia.
O processo de mumificação dos cadáveres propiciou o
conhecimento do corpo humano e o desenvolvimento da
medicina.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
1. Apontar as características geográficas do Crescente Fértil
e as regiões eu o compunham
2. Caracterizar o quadro natural do Egito.
3. Caracterizar as relações de produção típicas da sociedade
egípcia antiga.
4. Apontar as principais atividades econômicas do antigo
Egito.
5. Explicar a reforma religiosa de Amenófis IV.
6. Estabelecer uma ligação entre o pensamento religioso no
Antigo Egito e a vida social e política.
Download