EGITO EGITO Rio Nilo Fonte de vida para o surgimento de uma civilização PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO A FORMAÇÃO DOS NOMOS. O nomo era a reunião de comunidades de aldeias do antigo Egito, as quais formavam clãs, aparentados entre si, venerando o mesmo totem (antepassado comum) PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO A economia dessas comunidades de aldeias encontrava-se no estágio neolítico: utilizavam instrumentos de pedras aperfeiçoados, vigorando a propriedade comum das terras e da água. Divisão de trabalho entre os sexos: Homens – caça, pesca, preparo do solo e dos rebanhos. Mulheres – cultivavam plantas, cozinhavam, moíam o grão e fiavam o linho para confeccionar o vestuário e produziam utilidades domésticas. Trabalho no Antigo Egito PRODUÇÃO DE ALIMENTOS O desenvolvimento da agricultura foi aos poucos convertendo essa atividade no principal meio de existência das populações do antigo Egito. Aperfeiçoamento dos métodos de cultivo, o que fez o trabalho coletivo tornar-se de suma importância no processo de domesticação da natureza e na construção de canais de irrigação. Os campos elevados eram abastecidos por meio de um engenhoso processo de elevação movidos por roldanas. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA O chefe do nomo – o nomarca – dirigia todos os assuntos da comunidade: era, ao mesmo tempo, rei, juiz, e chefe militar. Com o surgimento do excedente de produção, o trabalho dos prisioneiros de guerra passou a ser vantajoso e os mesmo escravizados (pequeno número) FORMAÇÃO DO ESTADO Aproximadamente em 3500 a. C., com a progressiva reunião dos nomos para aproveitamento das águas, formam-se dois Reinos: Baixo Egito na região do Delta e o Alto Egito no Vale do Nilo. Menés – governante do Alto Egito unificou os dois reinos e seus sucessores passaram a denominar-se “Reis do Alto e do Baixo Egito”. Estava completo a unificação territorial e política do Egito. FORMAÇÃO DO ESTADO O Estado Egípcio era uma Monarquia Despótica, em que o soberano era um Deus. Toda a região do Egito era considerada como de sua propriedade. Com o tempo, surgiram indivíduos, saídos dos círculos aristocráticos, dedicados ao culto das divindades – os sacerdotes, que acumularam grandes soma de riquezas e poder e desfrutaram de privilégios. FORMAÇÃO DO ESTADO As práticas mágico-religiosas, segundo crença muito difundida, garantiriam a fertilidade do solo e dos rebanhos. Dessa maneira, a ideologia religiosa era dominante na sociedade do antigo Egito. O Faraó governava por meio de uma aparelho burocrático complexo – os antigos nomos se tornaram províncias e seus governantes eram escolhidos pelo Faraós O numeroso corpo burocrática ainda envolvia os escribas, encarregados dos registros contábeis e administrativos. FORMAÇÃO DO ESTADO O exército, profissionalizada, era empregado na defesa das fronteiras do país contra os inimigos externos, além de manter os camponeses e escravos sob dominação. ESTADO EGÍPCIO O Estado era centralizado e intervencionista. Planejava, controlava e fiscalizava a economia. O excedente, obtido através da cobrança do imposto coletivo às aldeias, concentrou-se nas mãos da classe dirigente. A grande massa populacional era constituída pela população camponesa, os escravos, utilizados principalmente nos trabalhos domésticos, nas grandes construções públicas e no serviço dos templos, não formavam a base da produção. FARAÓ FARAÓ Segundo a crença antiga egípcia, o Rei-deus era considerado imortal. Assim, após a sua vida térrea, acreditava-se que reinaria em um outro mundo. Por isso, seu corpo era embalsamado e colocado no túmulo real – a pirâmide – que o Faraó começava a construir logo que ascendia ao trono. A principio, essa condição de imortalidade restringiu-se apenas ao Faraó, mais tarde, ela estendeu-se à maioria da população. Milhares de vidas foram de trabalhadores foram sacrificadas durante a construção desses túmulos – devido às péssimas condições de trabalho e segurança – cuja finalidade era demonstrar a força e o poder dos governantes, através da utilização do trabalho gratuito das comunidades FARAÓ A autoridade do Faraó aos poucos foi sendo minada pelo aumento do poder dos nomarcas que acumularam uma quantidade de riquezas cada vez maior e aumentaram suas posses as custas das terras dos nomos. Camponeses e trabalhadores, devido às condições de vida cada vez mais difíceis, se rebelaram contra a opressão da aristocracia, ocorrendo uma grande rebelião de camponeses e escravos. Médio Império Aproveitando-se de desorganização politica e social, os Hicsos invadem o Egito. (Usavam cavalos e carros de guerra – desconhecidos no Egito) PRESENÇA DOS HICSOS NOVO IMPÉRIO XVIII dinastia Amósis – após a expulsão do Hicsos – houve a reunificação do país. Tebas volta a ser a capital do Egito e Amon o Deus principal. O Novo Império é considerado como o período de maior esplendor e riqueza do Egito. A massa camponesa e escrava continuava na mesma condição dos períodos anteriores. NOVO IMPÉRIO Revolução Religiosa de Amenófis IV O Deus protetor da cidade de Tebas, tornou-se, no Novo Império, divindade dinástica e nacional, acarretando poder e prestigio para os sacerdotes que cuidavam do seu culto. – o Deus Amon criou o mundo, ele é senhor de todos os homens; ora, o Rei do Egito é Amon encarnado; detém, então, por sua natureza divina, a soberania universal: resistir-lhe é rebelarse contra o próprio criador. O principal objetivo da reforma religiosa foi reforçar a monarquia, enfraquecendo o poderio crescente do clero de Amon, que se tornara o verdadeiro dirigente do Estado, esvaziando a autoridade do Faraó MONOTEÍSMO EGÍPCIO Culto ao Deus Aton – Deus supremo e universal. O culto aos demais deuses foi abolido. Após a morte de Amenófis IV, o culto a Amon foi reestabelecido. BAIXO IMPÉRIO Marcado pelo declínio do poder do Faraó – inúmeros distúrbios e sublevações em todos o Egito. Incursões de vários povos: Líbios, Núbios, Assírios e Persas. RELIGIÃO ANTROPOZOOMÓRFICA ANTROPOMÓRFICA ZOOMÓRFICA RELIGIÃO A religião desempenhou um papel predominante na vida dos antigos egípcios, marcando profundamente o seu sistema cultural. Predominantemente Politeísta, acreditavam na vida pósmorte. A mumificação e o Livro dos Mortos sé era acessíveis à aristocracia, por serem muito caros. “Deus quer o obediente e detesta o desobediente” – os camponeses suportavam o trabalho esperando serem reconhecidos e recompensado no outro mundo. ARQUITETURA, PINTURA E ESCULTURA A Arte egípcia caracterizou-se por estar intimamente associada às concepções religiosa e ao poder do Faraó. A Arquitetura era sólida, de proporções colossais, tentando representar toda a força e o poder da monarquia. A Escultura caracterizou-se pelo convencionalismo e a rigidez, explicados pelas concepções religiosas: as estatuas repetem frequentemente os mesmo tipos, nas mesmas posições. REALIZAÇÕES CIENTIFICAS Os antigos egípcios acumularam grandes conhecimentos empíricos no campo da Matemática, da Medicina e da Astronomia. O processo de mumificação dos cadáveres propiciou o conhecimento do corpo humano e o desenvolvimento da medicina. ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 1. Apontar as características geográficas do Crescente Fértil e as regiões eu o compunham 2. Caracterizar o quadro natural do Egito. 3. Caracterizar as relações de produção típicas da sociedade egípcia antiga. 4. Apontar as principais atividades econômicas do antigo Egito. 5. Explicar a reforma religiosa de Amenófis IV. 6. Estabelecer uma ligação entre o pensamento religioso no Antigo Egito e a vida social e política.