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ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA CULTURAL RECREATICA DA FONTE DO BASTARDO
Ampliação e Remodelação das Instalações
RUA DO PICO – FONTE DO BASTARDO
PROJETO DE EXECUÇÃO DE ARQUITECTURA
PROCESSO AQ250
ÍNDICE
I.
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
INTENÇÕES DO PROJECTO
PROGRAMA – QUADRO DE ÁREAS
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO EXISTENTE
MAQUETIZAÇÃO EM 3D DA PROPOSTA
FICHA TÉCNICA
II.
CADERNO DE ENCARGOS
CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS
ESTALEIRO
ALVENARIAS
REVESTIMENTOS
MADEIRAS
PINTURAS
IMPERMEABILIZAÇÕES
MATERIAIS DIVERSOS
AMOSTRAS DE MATERIAIS
III.
PEÇAS DESENHADAS
1. Planta de Situação
Esc.1: 25 000
2. Planta de Localização
Esc.1: 2000
3. Lev. Topográfico/ Levantamento Existente - Plantas
Esc.1: 200
4. Levantamento Existente – Alçados e Cortes
Esc.1: 200
5. Demolir Construir – Planta do piso -1
Esc.1: 100
6. Demolir Construir – Planta do piso 0
Esc.1: 100
7. Demolir Construir – Planta do piso 1
Esc.1: 100
8. Proposta – Planta Cotada Piso -1
Esc.1: 100
9. Proposta – Planta Cotada Piso 0
Esc.1: 100
10. Proposta – Planta Cotada Piso 1
Esc.1: 100
1_22
11. Proposta – Planta Cotada Coberturas
Esc.1: 100
12. Proposta – Alçados
Esc.1: 100
13. Proposta – Cortes AA’, BB’, CC’, DD’
Esc.1: 100
14. Proposta – Cortes EE’, FF’, GG’
Esc.1: 100
15. Planta de Pavimentos – Piso -1
Esc.1: 100
16. Planta de Pavimentos – Piso 0
Esc.1: 100
17. Planta de Pavimentos – Piso 1
Esc.1: 100
18. Planta de Tectos – Piso -1
Esc.1: 100
19. Planta de Tectos – Piso 0
Esc.1: 100
20. Planta de Tectos – Piso 1
Esc.1: 100
21. Mapa de Vãos
Esc.1: 50
22. Mapa de Vãos
Esc.1: 50
23. Mapa de Vãos /Pormenorização (soleira, peitoril, alisares) Esc.1: 50/1:2
24. Mapa de Vãos
Esc.1: 50
25. Mapa de Vãos
Esc.1: 50
26. Mapa de Vãos (Cabines) / Mapa de Armários
Esc.1: 50
27. Mapa de Guardas /Porm. (sanca, rodapé, chaminé)
Esc.1: 50/ 1:20/ 1:2
28. Pormenorização I.S. (Piso 0/piso 1) /Fornos / Palco
Esc.1: 50
29. Pormenorização – Escadas, Nichos e Clarabóias
Esc.1: 50
30. Pormenorização Corte pela Fachada (DD’ e FF’)
Esc.1: 5
31. Cozinha e Copa – Legenda do Equipamento
Esc.1: 50
32. Sinaléctica
Esc. 1:20 S/ Escala
33. Mapa de Acabamentos Piso -1/Piso 0
S/ Escala
34. Mapa de Acabamentos Piso 1
S/ Escala
2_22
I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
O presente Caderno de Encargos diz respeito ao Projecto de Execução de Arquitectura da
Associação Filarmónica Cultural Recreativa da freguesia da Fonte do Bastardo. Trata-se de uma
ampliação / remodelação das instalações e respectivos arranjos exteriores. A ampliação do
equipamento será implantada no terreno contíguo ao edifício existente, a Sul do mesmo.
INTENÇÕES DO REQUERENTE
Esta proposta objectiva a concretização de intenções expressas pelo requerente no cumprimento
de um programa previamente estabelecido, visando a ampliação / remodelação das instalações
da Associação Filarmónica Cultural Recreativa da freguesia da Fonte do Bastardo.
IMPLANTAÇÃO
O terreno existente tem uma configuração em forma de losângulo irregular e localiza-se no
centro da freguesia da Fonte do Bastardo. Tem área total de 698,00 m2 (artigo nº. 192).
O acesso ao terreno é feito pela Rua do Pico. Está delimitado a Norte pelo edifício da
Associação Filarmónica Cultural Recreativa da Fonte do Bastardo; a Sul pelo Pico da bagacina
(Proprietário Francisco Alberto F. Toste); a Nascente por um terreno de um proprietário particular
(João Lopes Toste) e a Ponte pela Rua do Pico e um terreno de um proprietário particular
(Francisco Alberto F. Toste). O edifício proposto consiste numa ampliação do edifício existente.
Assim, o novo edifício implanta-se a Sul do mesmo mantendo a sua entrada principal pelo
alçado Poente. O novo volume afasta-se dos limites laterais e tardoz 3 metros. O pico da
bagacina localizado a Sul do edifício proposto será removido por razões de segurança.
EXISTENTE
O edifício existente é composto por um volume rectangular, de dois pisos, com cobertura em
duas águas e por várias construções adjacentes que foram surgindo ao longo dos anos.
3_22
1_Planta do edifício e existente, piso 1.
2_Planta demolir/ construir.
CONDICIONANTES
A proposta tem como principais condicionantes a relação interior com o edifício existente,
acessos, configuração do lote, programa e orientação solar. Com a análise elaborada ao edifício
existente, ao seu funcionamento e necessidades programáticas procuraram-se solucionar os
seguintes pontos:
•
clarificação dos percursos / entradas / saídas do palco da sala de espectáculos
existente;
•
instalações sanitárias divididas por sexo, com zonas de duche;
•
instalações sanitárias para pessoas com mobilidade condicionada;
•
qualificação do acesso ao edifício existente e ampliação proposta através de rampa e
escadaria;
•
independência no funcionamento dos espaços propostos;
•
interacção entre edifício existente e proposto através de cotas e pontos de contacto;
•
aproveitamento e requalificação dos espaços existentes;
•
requalificação/ ampliação da sala de ensaios da filarmónica;
•
clarificação de percursos de serviço;
•
funcionalidade entre compartimentos propostos e existentes;
•
valorização dos espaços propostos com luz natural através de clarabóias.
4_22
INTENÇÕES DO PROJECTO
O projecto de execução é o remate de todo o processo arquitectónico. Desenvolve aspectos,
aparentemente “pequenos” mas determinantes para a qualidade espacial de qualquer programa.
Os detalhes construtivos, as caixilharias, o desenho dos pavimentos e rodapés, a localização da
iluminação, os pormenores de serralharia até mesmo o desenho de mobiliário fazem parte de um
conceito estruturador que ao longo do projecto se foi desenvolvendo e aperfeiçoando.
Na escolha dos materiais de construção optou-se pelos materiais que oferecem maior resistência
ao desgaste, compressão, humidade, longevidade e factores como higiene (fácil limpeza),
funcionalidade e economia na colocação, no preço dos diversos elementos da construção.
PROPOSTA
Todos os ‘apêndices’ que se encontram acoplados ao edifício existente serão demolidos
(cozinha regional, sala, hall de entrada do palco, despensa, bar, instalações sanitárias do bar e
instalações sanitárias da sala de espectáculos).
Será construído um novo edifício que se organiza segundo um eixo, Poente – Nascente,
concentra os espaços de distribuição e circulação na zona mais escura, o centro do edifício.
A proposta desenvolve-se principalmente a Sul do edifício existente, é composta por um volume
com diferentes cérceas. O volume orientado a Poente é constituído por dois pisos e procura
‘agarrar’ o edifício existente voltando-se para o pequeno largo que antecede o mesmo. Assim o
piso 0 é composto por: foyer (pé-direito duplo), bar, despensa, entrada para a sala multiusos,
escadas de acesso ao segundo piso, comunicação com o edifício existente, e o piso 1 é
constituído pelo museu, sala de reuniões, gabinete da direcção, escadas de acesso ao piso 0 e
comunicação com o edifício existente.
Ao centro do lote implantam-se as zonas de serviços (cozinha, fornos, copa, bengaleiro), as
instalações sanitárias masculinas, femininas e para pessoas com mobilidade condicionada. A
copa e a cozinha localizam-se mais a Sul para usufruírem directamente com a ligação para o
exterior, facilitando desta forma cargas e descargas.
A Nascente do terreno desenvolve-se a sala multiusos e o núcleo de apoio ao palco (camarins,
estrado, entrada e saída do palco do ed. existente).
A Norte do edifício existente desenha-se um volume de um piso onde se desenvolve o hall de
5_22
entrada do palco, espaço importante de transição que acolherá os Bailinhos/ Danças de
Carnaval que transitem para a sala de recepção localizada no piso -1 por baixo do palco.
A sala de ensaios situa-se no edifício existente no piso 1 e passará a dispor de um espaço com
tratamento acústico, compartimento para arrumos de instrumentos e instalação sanitária. Manterse-á o acesso pelas escadas do edifício existente e será proposto um novo acesso pelo edifício
novo relacionando-os também através do piso 1.
A sala de ensaios apresenta uma forma irregular optimizando o espaço disponível, a entrada
existente e ainda a nova entrada. Será construída uma parede em gesso cartonado onde estarão
recortadas as janelas existentes no alçado norte. Desta forma, consegue-se um espaço
interiormente renovado utilizando ferramentas arquitectónicas existentes (neste caso os vãos
existentes a norte). Esta sala terá também um espaço de palco/estrado onde se posicionará o
regente durante os ensaios a uma cota mais alta e com uma forma côncava, abraçando
visualmente todos os músicos.
Para uma performance acústica melhorada propomos as seguintes características para a
referida sala:
- as paredes Nascente e Poente deste compartimento serão colocadas cortinas de veludo na cor
cinza escuro Rall 7011;
-as cadeiras serão estufadas na cor cinza escuro Rall 7011;
-e o tecto falso em painéis microperfurados com correcção acústica.
ZONAS A DEMOLIR:
•
hall do palco;
•
sala de apoio ao palco;
•
instalações sanitárias;
•
arrumos a norte;
•
bar, cozinha e instalações sanitárias;
•
cozinha regional.
ZONAS A REMODELAR:
•
antiga copa (por baixo do palco) → sala de recepção;
•
antigo mezzanino da sala de espectáculos
→ sala de ensaios e arrumos de
instrumentos;
•
bar existente → foyer, bar, acesso ao piso 1 e despensa;
6_22
ZONAS A CONSTRUIR:
•
escadaria, plataforma e rampa de acesso ao edifício existente e proposto;
•
esplanada;
•
foyer, bar, despensa, escadas de acesso ao piso 1;
•
instalações sanitárias (fem. , mas. , def.);
•
bengaleiro de apoio à sala de espectáculos e sala multiusos;
•
cozinha regional, forno, copa;
•
sala multiusos (230 lugares) , palco (estrado), camarim de apoio;
•
Hall do palco, escadas.
PROGRAMA da PROPOSTA
EDIFÍCIO PROPOSTO – Construção / Remodelação
PISO -1
1- Sala de Recepção
61.55
m2
existente
2- Hall de entrada
19.36
m2
existente
3- Sala
16.25
m2
existente
4- Sala de Jogos
19.00
m2
remodelação
5- Despensa
3.55
m2
existente
6- Sala de Espectáculos
226.40
m2
novo
7- Hall de entrada - Palco
21.75
m2
existente
8- Palco
61.55
m2
novo
9- Foyer
55.60
m2
novo
10- Arrumos
2.85
m2
novo
11- Bar
10.60
m2
novo
12- Despensa
8.75
m2
novo
13- Arrumos
2.85
m2
novo
14- Instalação Sanitária de deficientes
6.00
m2
novo
15- Instalação Sanitária Feminina
15.60
m2
novo
16- Distribuição
2.00
m2
novo
17- Instalação Sanitária Masculina
13.50
m2
remodelação
PISO 0
7_22
novo
18- Distribuição
15.10
m2
novo
19- Armário
1.00
m2
novo
20- Forno
1.75
m2
novo
21- Bengaleiro
6.25
m2
novo
22- Forno
1.75
m2
novo
23- Cozinha Regional
22.70
m2
novo
24- Copa
26.50
m2
novo
25- Sala Polivalente
212.25
m2
novo
26- Estrado/ Palco (mini palco da sala polivalente)
8.30
m2
novo
27- Distribuição
4.35
m2
novo
28- Camarim Masculino
5.30
m2
novo
29- Camarim Feminino
4.95
m2
novo
30- Distribuição
1.30
m2
existente
31-Escadas
2.95
m2
remodelação
32- Sala de ensaios
80.80
m2
remodelação
33- Arrumos de instrumentos
4.90
m2
remodelação
34- Instalação Sanitária
3.30
m2
remodelação
35- Distribuição
3.70
m2
novo
36- Museu
90.00
m2
novo
37- Escadas
19.00
m2
novo
38- Sala de Reuniões
13.90
m2
novo
39- Gabinete
13.55
m2
PISO 1
Espaços Exteriores
Piso 1 - novo
40- Varanda
1.10
m2
Piso 1 - novo
41- Varanda
3.65
m2
Piso 0 - novo
42- Escadas
3.23
m2
Piso 0 - novo
43- Esplanada
22.15
m2
Piso 0 - novo
44- Patamar de entrada
165.40
m2
Piso 0 - novo
45- Rampa
24.20
m2
Piso 0 - novo
46- Distribuição
3.80
m2
Piso -1 - novo
47- Escadas
6.15
m2
8_22
Totais
Edifício Novo
Ampliação
Área útil
Piso 0
451.00
m2
Área útil
Piso 1
136.45
m2
Área útil
Piso -1 (remodelação)
61.55
m2
Área útil
Piso 0 (remodelação) = 3.55 Piso 0(existente)=342.56
346.11
m2
Área útil
Piso 1(remodelação) =2.95
95.65
m2
Edifício Exis.
Área bruta de Implantação
373.13
m2
Edifício Novo
Área bruta de Implantação
513.58
m2
Edifício Novo
Ampliação
Área Bruta
Piso -1
7.71
m2
Área Bruta
Piso 0
516.83
m2
Área Bruta
Piso 1
182.97
m2
707.51
m2
Edifício Existente
Piso 1(existente)=92.70
Área B. Total
Edifício Existente
Área Bruta
Piso -1
72.14
m2
Área Bruta
Piso 0
376.13
m2
Área Bruta
Piso 1
119.86
m2
568.13
m2
Volumetria (ed. exist. + ed. novo)
6251.00
m3
Cércea
7.00
m
Nº pisos acima cota soleira
2
---
Nº pisos abaixo cota soleira
1
---
Área B. Total
Espaços Exteriores
Área Útil
Piso -1
6.15
m2
Área Útil
Piso 0
218.78
m2
Área Útil
Piso 1
4.75
m2
223.53
m2
Área Útil Total
9_22
CONSTRUÇÃO
Estrutura Geral – Sistema de pilar e vigas, com sapatas de fundação; laje plana, de acordo com
o respectivo projecto de estabilidade.
Cobertura – Laje aligeirada de betão com impermeabilização e lajetas térmicas, com pendente
de 1%, conforme desenho de pormenor em anexo. Impermeabilização de acordo com o mapa de
medições. Escoamento da rede de águas pluviais conforme projecto de especialidades.
3_Alçados da proposta.
A proposta contempla duas cores para os paramentos exteriores: o branco e o cinza escuro no
edifício existente e o basalto serrado para o edifício proposto
Paramentos:
• Exteriores – Argamassa de cimento, cal hidráulico e areia ao traço 1:1:4 em volume,
com areado fino.
• Interiores – Estanhado. Nas zonas húmidas (instalações sanitárias e copa) aplicação de
azulejos conforme desenhos de pormenor em anexo.
Cantarias:
• Soleiras e peitoris em basalto amaciado com arestas biseladas, conforme desenho de
pormenor e mapa de vãos em anexo.
10_22
Serralharia:
• Varandas e corrimãos em aço inoxidável conforme desenho de pormenor e mapa de
guardas em anexo.
Carpintaria
• Portas interiores folheadas em madeira de Tola revestida a verniz incolor mate para
madeiras sobre duas demãos de tapa-poros no mínimo, com dimensões, pormenores e
especificidades de compartimentação (E30C) conforme mapa de vãos em anexo.
• As portas identificadas com E30C deverão ter resistência ao fogo padrão de produtos de
construção, estanquidade a chama e gases quentes, classe C durante 30 minutos.
• Armários em madeira/lamelado de tola revestida com verniz incolor mate e portas em
folheado de Tola, puxadores em aço inoxidável cromado, tipo ‘JNF’ conforme mapa de
armários em anexo.
4_Planta
do
Piso
0
(planta
5_Planta do Piso 1(planta de pavimentos).
de
pavimentos).
Pavimentos:
• Interiores
Mosaico cerâmico antiderrapante nas zonas húmidas (instalações sanitárias, copa e
cozinha).
Soalho flutuante, madeira nobre “sucupira” nas zonas nobres tais como museu, sala de
ensaios, gabinete e sala da direcção, zona de apoio ao palco e sala multiusos.
• Exteriores
Esplanada mosaico cerâmico antiderrapante.
Zona envolvente ao edifício camada de desgaste – betuminoso.
Juntas:
•
•
•
•
Mosaico (60x60), juntas na cor preta, a especificar pela fiscalização;
Azulejo “Verde Clorofila”, juntas na cor branco (I.S. Def. e I.S. Piso 1);
Azulejo “Preto”, juntas na cor preto (I.S. Fem. e Mas.);
Azulejo “Branco”, juntas na cor branco (copa e Cozinha).
Caixilharia:
• Caixilharia de alumínio anodizado, tipo “EXTRUSAL”, na cor “Noir Sablé”, ref.100S,
conforme desenho do mapa de vãos;
11_22
Pintura:
• Exteriores – Tinta plástica na cor branco e cinza escuro, conforme desenhos de
acabamentos exteriores.
• Interiores – Tinta plástica, conforme desenho mapa de acabamentos e planta de tectos.
Iluminação e Instalações Eléctricas:
• A localização de iluminação e a escolha de material eléctrico e de iluminação será de
acordo com o projecto de especialidade.
Sinalética:
Os principais compartimentos serão devidamente identificados com placas de sinalética em
vidro temperado de 8mm de espessura com texto e desenhos aplicados em vinil na cor preto,
placas tipo “JNF” IN.26.600, aparafusadas á parede a 1,50m de altura e a 15 cm da ombreira da
porta, conforme desenho de pormenor em anexo.
Todos os elementos omissos deverão cumprir a legislação em vigor.
12_22
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO EXISTENTE
13_22
MAQUETIZAÇÃO EM TRÊS DIMENSÕES _ PROPOSTA
14_22
FICHA TÉCNICA
Autora do Projecto de Arquitectura _ Arq.ª Filipa Bettencourt
Desenhadores_ Des. Cristiano Pamplona
Levantamento Topográfico_ Top. Paulo Barcelos
Maquetização em 3D _ José Rodrigues
Especialidades _ P.E. Projectos de Engenharia
15_22
II. CADERNO DE ENCARGOS
CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS
1. ESTALEIRO
O Empreiteiro obriga-se a cumprir toda a legislação respeitante à construção, do pessoal e
segurança no trabalho, incluindo o fornecimento de dispositivos de protecção, bem como plano
de higiene e segurança se tal lhe for exigido.
Todos os trabalhos necessários para a execução da obra, nomeadamente as redes provisórias
de alimentação e distribuição de águas, electricidade, telefone e esgotos, bem como eventual
execução de vedação, são do encargo exclusivo do Empreiteiro.
Concluída a empreitada, os materiais empregues nestas instalações provisórias são pertença do
Empreiteiro.
Após a conclusão da obra o Empreiteiro deverá regularizar e reconstruir se necessário todas as
zonas afectadas pelo trabalho e levantamento do estaleiro e de outras obras provisórias.
2. ALVENARIAS
Os blocos a utilizar deverão ser de 1ª escolha e classificados, ficando a sua aprovação a cargo
da fiscalização.
Quando prontos para aplicação, deverão apresentar valores de tensão de rotura superiores a 50
kg/cm2 que permitam utilizar tensões de segurança iguais ou superiores a 10 kg/cm2.
É conveniente fazer-se o ensaio prévio das paredes a erguer para avaliar o número de blocos
inteiros e fracções que a constituirão, dando especial atenção à disposição dos cunhais.
As juntas, quer verticais, quer horizontais, não deverão ter espessuras superiores a 1,5cm.
As argamassas a utilizar no assentamento, serão de cimento e areia ao traço 1:3 (em volume).
As argamassas deverão ser utilizadas logo que amassadas, sendo rejeitadas as que não tenham
sido aplicadas depois de decorridas duas horas desde o início da amassadura.
Os blocos serão assentes a matar junta e não devem ser molhados nem antes nem durante a
sua colocação.
Os lintéis de ressalva dos vãos consideram-se incluídos no trabalho e serão realizados com
elementos próprios do mesmo fabricante ou serão de betão ligeiramente armado.
A fiscalização poderá, nos casos em que julgue necessário, exigir que a ligação entre as
alvenarias exteriores e os elementos de betão da estrutura seja assegurada por intermédio de
ferros deixados nos elementos da estrutura e fixados às alvenarias através das suas juntas
horizontais.
16_22
As alvenarias deverão apresentar-se, depois de acabadas, com superfícies bem desempenadas.
A tolerância nos alinhamentos e na verticalidade será de 0,5 cm como máximo admissível.
Serão revestidas com projecção de monomassa para exteriores com aditivo adesivo para
enchimento e secagem de fendas e vazios de alvenarias.
Alvenaria de blocos de tijolo em paredes com 15cm de espessura no limpo assentes com
argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 de volume.
3. REVESTIMENTOS
3.1. Reboco de paredes interiores
Serão revestidas com argamassa de cimento, cal hidráulico e areia ao traço 1:1:4 em volume.
Este reboco será então guarnecido com acabamento final estanhado.
Os rebocos depois de executados deverão apresentar-se perfeitamente desempenados, planos,
sem irregularidades no seu acabamento, sem riscos ou fissuras ou quaisquer outras
imperfeições.
O acabamento estanhado deverá apresentar-se sem quaisquer imperfeições quando projectada
uma luz de 500 w.
Duma maneira geral os rebocos não deverão ter espessuras superiores a 2 cm para o que se
exige o máximo cuidado na elevação das alvenarias. Se por qualquer motivo aquela espessura
tiver que ser excedida, os rebocos deverão ser executados em duas camadas, uma de
enchimento e regularização e outra a do reboco propriamente dito. Estas duas operações
deverão ser espaçadas de 24 horas aproximadamente.
O assentamento dos mosaicos cerâmicos deverá ser feito com guias de modo a poder garantir o
alinhamento da sua colocação.
Os mosaicos cerâmicos, depois de bem molhados, serão assentes de modo a serem bem
ligados à parede e ou ao pavimento por meio de cimento cola de forma a apresentarem uma
superfície bastante lisa.
Antes do assentamento os mosaicos cerâmicos deverão ser imersos em água limpa durante o
maior espaço de tempo possível e postos a escorrer alguns minutos antes da aplicação.
Concluído o assentamento, as juntas dos mosaicos cerâmicos serão refechadas com massas
apropriadas na cor a especificar, e os revestimentos serão cuidadosamente limpos.
As argamassas a utilizar serão:
Para a camada de regularização:
Cimento e areia ao traço 1:3 em volume
Para a camada de assentamento:
Cimento cola ao traço 1:4 em volume podendo ser adicionado uma pequena
percentagem de cal em pó para conferir melhor trabalhabilidade à argamassa.
17_22
O assentamento dos mosaicos cerâmicos far-se-á antes da 1ª camada ter terminado a presa,
sendo todas as peças batidas para expulsar possíveis bolhas de ar que prejudiquem a aderência
dos mosaicos cerâmicos à argamassa. Utilizar-se-á maço de borracha ou de madeira.
O excesso de argamassa que reflua pelas juntas deverá ser limpa imediatamente com pano
húmido.
Quando as dimensões das paredes não comportarem um número exacto de mosaicos
cerâmicos, os cortes que houver a fazer deverão ser iguais em ambos os extremos.
Como qualidade do assentamento é exigida o perfeito cruzamento das juntas verticais com as
horizontais e não deverão ser observadas depressões ou elevações superiores a 2mm ajustando
uma régua de 2 metros de comprimento à superfície revestida, em qualquer posição ou direcção.
As juntas entre mosaicos cerâmicos não terão em caso nenhum mais que 1,5mm de largura.
A fiscalização poderá exigir a realização dos seguintes ensaios de acordo com as Normas
Portuguesas:
NP 305 – Determinação de dispersão das dimensões
NP 306 – Determinação de deformação
NP 307 – Estabilidade do vidrado
4. MADEIRAS
As madeiras a empregar na obra deverão ser bem cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós
viciosos, isentas de caruncho, fendas ou falhas que comprometam a sua resistência. As
madeiras serão de 1ª escolha, isto é, são seleccionadas, para que mesmo pequenos defeitos
(nós, fendas, etc.) não ocorram com grande frequência, nem com grandes dimensões, nem em
zonas das peças em que se encontrem instaladas as maiores tensões.
Todas as madeiras a reutilizar deverão ser cuidadosamente limpas e libertas de todos os pregos
ou outros elementos estranhos.
4.1. Carpintarias
Todas as peças de madeira serão cuidadosamente executadas segundo os preceitos técnicos e
as indicações fornecidas ao empreiteiro. Este deverá apresentar à fiscalização os respectivos
detalhes e as amostras que forem julgadas necessárias antes da respectiva execução.
Sempre que seja necessária a substituição de peças existentes por novas, estas seguirão o
desenho de pormenor das anteriores, a não ser que se especifiquem em contrário.
Todas as partes da madeira em contacto com as alvenarias ou betão, serão nas faces que
fazem contacto perfeitamente preservadas por pinturas a óleo fervido a quente ou poliuretano
expandido, salvo quaisquer outras disposições indicadas.
18_22
As madeiras que venham a ficar em contacto com os paramentos exteriores, só serão assentes
depois da parede ter sido pintada no local do contacto com um impermeabilizante.
As semblagens de ligação das diferentes peças de madeira serão sempre feitas com toda a
perfeição e com dimensões e formas proporcionadas aos esforços a que estão sujeitas.
4.2. Portas interiores
Todas as portas interiores serão, conforme desenho de mapa de vãos, conforme desenhos de
pormenor.
Toda a ferragem a utilizar será em aço inox com acabamento mate e as fechaduras serão em
aço inox, com línguas e testas com o mesmo material e acabamento de acordo com as
medições anexas.
O assentamento das portas deve ser feito de forma que as partes móveis trabalhem
suavemente, sem prisões, apresentando sempre uma folga uniforme em todo o seu contorno
com as partes fixas e nunca superior a 1,5mm.
Deve ser dada a maior atenção ao assentamento das portas, na forma como se fixam as
dobradiças aos aros.
4.3. RODAPÉS e RODATECTOS
Os rodapés serão sempre executados segundo desenho de pormenor.
O assentamento será feito por meio de colagem com produto específico para o efeito.
Serão postos os roda tectos nas zonas que assim o justifique, conforme mapa de acabamentos e
planta de tectos.
Execução dos tectos falsos e gesso cartonado tipo “pladur”, devidamente nivelados sem juntas
visíveis e com a respectiva alheta devidamente unida, reforçando as arestas com fita metálica ou
perfis L.
5. PINTURAS
5.1. Pintura com tinta de emulsão plástica no interior
As superfícies a pintar deverão ser previamente libertadas, na sua totalidade, de areias mal
ligadas, utilizando uma escova ou um pano que não largue fios mas sem alterar a textura do
reboco.
Antes de iniciar a pintura deve ser verificado se as superfícies se encontram perfeitamente secas
e isentas de ressalga, usando se necessário um produto que garanta a eliminação do salitre.
A pintura compreenderá as seguintes operações:
1ª - Aplicação de uma demão de selante anti-alcalino diluído em “White-Spirit” na proporção
aconselhada pelo fabricante para se obter a perfeita penetração no reboco;
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2ª - Aplicação da 1ª demão de tinta de emulsão;
3ª - Aplicação da 2ª demão de tinta;
Após a última demão a superfície deverá apresentar-se com um acabamento uniforme sem se
conhecer a sombra do fundo, pois não se verificando estas condições terão que ser dadas as
demãos necessárias para se obter o acabamento desejado.
Não se poderão executar pinturas em dias excessivamente húmidos.
5.2. Envernizamentos sobre madeira
Este acabamento compreenderá, no mínimo as seguintes operações:
1ª - Aplicação de tapa-poros nas demãos necessárias, de acordo com as indicações do
fabricante;
2ª - Lixagem cuidadosa, em diversas direcções, sem levantar “pêlo da madeira”;
3ª - Aplicação de 3 demãos de verniz cera acetinado, lixando ligeiramente entre cada aplicação,
se houver aparecimento de “pêlo”, até se obter uma superfície absolutamente lisa com um brilho
uniforme.
As pinturas em paredes exteriores terão os mesmos procedimentos usados e descritos nas
paredes interiores.
6. IMPERMEABILIZAÇÕES
Os trabalhos de impermeabilização não deverão efectuar-se em tempo de chuva ou humidade,
devendo a superfície a impermeabilizar encontrar-se perfeitamente seca e limpa na altura da
aplicação do produto.
A protecção da camada impermeável deverá ser executada logo após a aplicação, a fim de se
evitarem perfurações e o aparecimento das ondas que se produzem por efeito das dilatações e
contracções rápidas.
A camada impermeável deverá apresentar-se com a forma de uma superfície contínua, tendo a
mesma resistência em todos os seus pontos e em todas as direcções e oferecendo um
coeficiente de impermeabilização de 100% em relação à superfície fora da junta.
Deverão tomar-se as precauções necessárias para que todas as ligações com trabalho já
anteriormente feito saiam perfeitas e não constituam pontos fracos da camada impermeável.
As ligações com superfícies verticais, tubos de descarga de águas saponáceas, tubo de
ventilação, etc., deverão ser feitas de modo a assegurar-se a perfeita impermeabilização dessas
ligações, empregando o empreiteiro o processo mais adequado a cada caso, e conforme as
indicações da Fiscalização.
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No caso das impermeabilizações por várias camadas, as juntas devem fazer-se de modo que
nunca se sobreponham. As sobreposições para emendas numa mesma camada terão o mínimo
de 15cm.
7. MATERIAIS DIVERSOS
Todos os restantes materiais a empregar na obra e que não tenham sido expressamente
referidos neste Caderno de Encargos, terão as características exigidas pela legislação que lhes
for aplicável ou, quando esta não existir, a que melhor convenha aos fins em vista.
8. AMOSTRAS DE MATERIAIS
O Empreiteiro obriga-se a apresentar previamente à Fiscalização amostras dos materiais a
empregar, acompanhados de certificados de origem e de análises ou ensaios feitos em
Laboratório Oficial, quando tal lhe for exigido, os quais depois de aprovados, servirão de padrão.
Angra do Heroísmo, 10 de Novembro de 2009
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Filipa Bettencourt
Arquitecta
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PEÇAS DESENHADAS
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