NORBERTO R. KEPPE A NOVA FÍSICA DA METAFÍSICA DESINVERTIDA (Física - Biologia - Psicologia - Metafísica) Proton Editora Ltda. Av. Rebouças n° 3.819 — Jardim Paulistano 05401-450 São Paulo — Brasil Capa Alexandre Frascari Pedro Jair Cardoso Carlos Alberto Dalarmelino Jr. Ângela Stein Revisão: Maria Regina T. Weckwerth Regina Pacheco Artes Gráficas e Composição Beatriz Perran Taborga de Abreu Mara Lúcia Szankowski Impressão e Acabamentos Gráfica Energética Ltda. Me Rua Pirajussara 413, Butantã — CEP. 05501-020 SP Copyright © 2009 Proton Editora Ltda. Todos os Direitos Reservados ISBN 978-85-7072-032-0 www.editoraproton.com.br [email protected] www.trilogia.ws Tiragem: 2ª edição, 2009 (1.000 exemplares) Índice Dedicatória........................................................................ 1 Prólogo.............................................................................. 5 Intróito.............................................................................. 9 1ª Parte Inversão Fundamental da Física 1 2 3 4 O Engano Fundamental da Física Está na Identificação de Energia Com Matéria......................... Fundamento Errôneo da Física ao Colocar o Material (Partícula) Como Elemento Básico ............................ A Energia Constitui o Início e Centro de Toda Realidade ................................................................... A Desinversão Poderá Resolver Todos os Problemas da Física...................................................................... 13 16 19 22 2ª Parte Energética 1 2 3 4 A Verdadeira Designação da Física Deveria Ser de Energética................................................................... Identidade Entre o Funcionamento do Motor Com a Própria natureza ......................................................... Cada Elemento é Constituído Conforme a Variação do Seu Campo Energético ............................................... Qualquer Fenômeno Físico é Sempre Fruto de Um Movimento Básico Rotativo Energético ...................... 27 30 32 35 I A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe 3ª Parte Vibração 1 2 3 4 Minha Teoria Sobre a Vibração Está Em Oposição à do Movimento.............................................................. Qualquer Coisa Que Se Move é Movimentada Por Outra, Sendo de Início Gerado Pela Vibração (Interna) A Composição do Átomo Fornece Consciência Sobre a Formação de Tudo no Universo .............................. O Elemento Vibratório (Interno) Determina Todos os Outros Inclusive os Movimentos (Externo) ................ 41 44 47 50 4ª Parte Patologia (Social e Humana) 1 2 3 4 As Patologias, Social e Individual, São Provenientes da Inversão Energética................................................ A Patologia é Proveniente da Alteração ao Movimento Duplo Helicoidal Genético............................................ Idêntico Fenômeno ao da Patologia Humana Acontece na Divisão do Átomo ................................... Tanto a Metafísica Tradicional Como a Filosofia da Ciência, Estão Invertidas ............................................. 55 58 63 66 5ª Parte Unificação 1 Do Uno Para o Duplo Formando o Triplo ...................... 2 Não Se Trata de Unificar os Campos da Física, Mas Conscientizar Sua Unificação ..................................... Energia e Matéria Se Identificam Constituindo Uma Só Vibração Substancial .................................................. Necessidade de Conscientizar a Unidade Que Existe Entre Todos os Fenômenos ........................................ 3 4 II 71 74 78 81 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe 6ª Parte Corrigindo a Genética 1 2 3 4 A Dupla Hélice Mostra o Fator Energético no DNA............................................................................ A Genética Será Perfeitamente Entendida Se Considerarmos o Fator Energético .............................. Só a Energética Poderá Corrigir Toda a Estrutura Doentia do Universo .................................................... A Conduta Poderá Sanar Não Só as Enfermidades Como a Própria Estrutura Genética............................. 87 90 94 97 7ª Parte Desinversão da Metafísica 1 2 3 4 A Ciência Tem Origem Básica na Mente do Ser Humano....................................................................... Necessidade de Desinverter a Física Que Seguiu a Metafísica Invertida ..................................................... Consciência Constitui a Dialética Correta Enquanto Patologia a Pseudodialética ........................................ A Conduta Humana (Genética) Só Será Entendida Através da Psicogenética............................................ 103 107 111 116 Índice Remissivo de Autores........................................ 119 Índice Remissivo de Assuntos.................................... 123 Bibliografia da Trilogia Analítica (Psicanálise Integral). 131 III Dedicatória Desta vez estou me dirigindo aos cientistas ligados à Física, biologia (genética) e pensadores ligados à metafísica clamando por socorro, pois os pesquisadores dos setores das ciências chamadas sociais têm revelado certa dificuldade em compreender o que tenho exposto – justamente porque o realizei fundamentado em grande parte na Rainha das Ciências. É por este motivo que carrego a firme convicção de que os cultores desse setor têm muito mais condições de entender meu trabalho. De outro lado, a Física seguiu até agora a metafísica de Aristóteles quase sem variação em seus postulados; se esta última estivesse totalmente correta, tudo bem. No entanto, o estagirita elaborou um pensamento filosófico invertido transmitindo-o para a ciência moderna, motivo pelo qual escrevi este livro tentando corrigir o que for possível. Tenho a impressão que poucos cientistas percebem que estão agindo poderosamente sob influência de um sistema de filosofia. Há cinco anos, publiquei o livro Metafísica (Trilógica) onde procurei desinverter as ideias do pensador grego, e agora as estou aplicando ao campo científico. Quando o pesquisador se baseia de início em um princípio errôneo, tudo o que fizer posteriormente seguirá pela mesma senda. Quando no final do século XIX os cientistas começaram a sintetizar o que chamaram de substâncias orgânicas, passaram a pensar que não existiria qualquer princípio vital que formasse a matéria viva; tal ideia perdura até hoje, motivo pelo qual pesquisadores insistem em retirar a energia da matéria (E = mc² ), e não ao contrário como sempre foi mais lógico e exequível. Será que se pode afirmar que a partícula constitui a menor parte da matéria, ou não seria a manifestação brilhante do campo de força do núcleo, o átomo? Se não fosse assim, não desapareceria do campo de visão na câmara de nevoeiro. Se esta 1 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe constatação for confirmada toda a ideia fundamental desta ciência terá de ser modificada. Se prótons, elétrons e neutrons fossem partículas não se "derreteriam" no ar, pois a energia que se transforma em massa sofre certo período para chegar à sua decomposição geral. Se eles forem pontos brilhantes de forças que só depois formarão a massa, chegaremos à conclusão que os enormes ciclotrons construídos são aparelhos inócuos – a não ser que seus pesquisadores se voltem para o trabalho com a energética (como os simples motores de indução teslianos), pois o Acelerador de Partículas quer realizar processo inverso, transformando o que é secundário e consequente em primário e causador. O físico muitas vezes fornece ideias meio "miraculosas" dos fenômenos que estuda, relacionados com a matéria; se fossem do setor energético seriam mais fáceis de ser entendidos. O que atribui com tanta admiração ao físico trata-se de vibrações energéticas. Quando ele fala em partículas bilhões de vezes menores do que as conhecidas, com toda certeza entrou no mundo da fantasia. O próprio Albert Einstein demorou 20 anos para completar sua Teoria da Relatividade; as dificuldades dos cientistas poderiam ser abreviadas se tivessem bons conhecimentos de filosofia e teologia. Na década de 60, escrevi em Viena um livro intitulado Psicanálise Integral, onde pretendia abarcar a constituição completa do ser humano, vendo-o como matéria e forma, substância e acidente, essência e existência, potência e ato como falava Aristóteles em sua metafísica. Agora, na década de 90 continuo com a mesma intenção, só que após ter conseguido desinverter o aristotelismo, assim como a Física, biologia e a própria psicopatologia; estou querendo mostrar que teria sido impossível esta realização se não fosse o processo de desinversão – incluindo também o fator ternário que representa tudo o que existe. Está chegando ao tempo do ser humano aprender a lidar com os elementos mais elevados de sua personalidade, ou seja, com aquilo que constitui a estrutura essencial, denominada pela Física de energia e pela metafísica de alma ou substância; em 2 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe outras palavras, temos urgentemente de passar a trabalhar com o elemento humano autêntico (emoções e ideias) para finalmente viver conforme a verdadeira realidade. Desde 1976 venho escrevendo sobre os principais problemas que grassam na humanidade e que estão ligados aos poderes econômico-sociais, e por isso mesmo sofrendo total sabotagem da mídia internacional, controlada por um centro estratégico mundial, que maneja os diretores e editores dos mais importantes jornais e televisões dos países ocidentais (e Japão). Espero que com a chegada do 3º Milênio essa triste ditadura formada contra a inteligência sofra o devido retrocesso, para que finalmente a verdadeira civilização assuma seu lugar e, o ser humano consiga viver de acordo com a dignidade que possui. Nota Importante: uso da palavra Física com letra maiúscula para distingui-la de seu uso rotineiro ligado ao físico, e principalmente para mostrar no livro seu contexto principal científico. 3 Prólogo Escrevi 22 livros que versam diretamente sobre a patologia humana e a social; este último constitui uma pesquisa ao contrário, partindo das ciências experimentais sobre o fenômeno da inversão realizado no estudo da Física e da biologia (predominando o da genética) com a finalidade de chegar melhor à compreensão da enfermidade do ser humano e, como decorrência, de sua sociedade neste final do 2º Milênio. Com esta pesquisa, sobre a relação entre Física, biologia e psicologia tenho notado o acerto sobre minhas hipóteses anteriores a respeito da patologia – e o fator que notei de mais fundamental é o da oposição que o ser humano comete contra a vibração energética que constitui o centro da vida, prejudicando o funcionamento do DNA nas células, levando o próprio RNA a elaborar um psicogenoma artificial, caindo nas doenças, corrupção e morte. A genética denomina esse processo de transcriptase inversa, quando os vírus baseados no RNA (retrovírus) realizam inúmeras cópias de si mesmo, formando praticamente um antigenoma; fato idêntico sucede dentro da vibração substancial, quando os psicotipos (autênticos) são substituídos por artificiais, gerando uma psique invertida (emoções e ideias contrárias). Este livro constitui uma tentativa de união da Física com a biologia e a psicologia sob inspiração da metafísica, para chegar ao verdadeiro entendimento do homem. Para compreendê-lo, não apenas temos de entender esses setores científicos para formar ideias certas de qualquer um deles, somos obrigados também a saber dos outros, por exemplo: a psicologia é fundamentada na biologia e Física sob inspiração da metafísica; a biologia precisa do entendimento da Física e psicologia e, a própria Física, da biologia e psicologia (basta ler o trabalho de David Bohm: Causality and Chance in Modern Physics) e sempre sob orientação superior da metafísica. A Física não deixa de ser 5 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe basicamente o estudo da energética material, enquanto que a biologia do mundo vivo e a metafísica especialmente do ser humano; estou querendo mostrar essa necessidade de união de um campo com outro, para entender todo o contexto científico de cada um deles. A Física foi muito reduzida em sua verdadeira dimensão, ao considerá-la como o estudo do elemento material, mesmo que depois tenha desenvolvido a questão energética, após a descoberta do átomo. Cada ciência estudada de per si é cabulosa e árida porque incompleta e incompreensível; de outro lado, a introdução demasiada da matemática ajudou a construir uma ciência quase paralela à verdadeira. Até parece que Deus criou a Física e o diabo a matemática, para impedir o planeta de se desenvolver! Apesar de tudo, verifiquem que tanto Galileu como Newton, quis unir estes dois campos de estudo para entender melhor a Física. O cientista moderno pensa que não seguir dogmas é não ver que o está, ou melhor, desde que não perceba que é dogmático, não o é; critica a atitude de filósofos e teólogos que falam de ciência, esquecendo que ele não faz outra coisa do que interferir o tempo todo no campo filosófico e teológico. Acredito que a ciência atual por ser muito extensa tem mais dogmas do que qualquer religião do presente e passado; este é o motivo da irritação dos cientistas com teólogos que constituem enorme consciência sobre o dogmatismo que fazem. Qualquer pessoa seja ela cientista, artista, escritor, sociólogo, quando realiza um trabalho, basicamente está falando de teologia e filosofia. Muitos têm a ideia de que a filosofia não tem serventia, vendo o pensador semelhante a um indivíduo fora do mundo; evidentemente há uma certa razão de considerar desta maneira este campo isolado, se não for incluído dentro dos outros – assim como o cientista se torna até perigoso se não tomar em con-sideração o valor da filosofia e teologia. Se o pesquisador valorizar esses três campos do conhecimento (ciência, filosofia e teologia) sofrerá um enorme desenvolvimento. Para haver autêntica ciência terá de ser feita também uma correção fundamental aos 6 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe erros na mente do ser humano; só aí é que será possível corrigir todos os enganos da vida social. Lendo este livro o leitor irá perceber não só a grandeza desta ciência, mas sua extrema simplicidade, se não lançar mão em demasia das ideias matemáticas. O ser humano precisa urgentemente se desinverter e colocar o elemento fundamental em primeiro lugar entrando nessa nova civilização cósmica, dentro da qual o energético comandará todos os movimentos. A metafísica sendo o 3º grau de abstração da mente se constitui numa maneira de coordenar e desenvolver o pensamento, assim como na Física o estudo e descoberta das leis da energética que se manifestam na vida física, e as artes o elemento intermediário de ligação entre um e outro – e não a matemática, que é o resultado das deduções que o cientista realiza, muitas vezes erroneamente, por não ter conscientizado os enganos que comete em seu raciocínio. 7 Introito Desde que realizei o curso de filosofia baseado na metafísica aristotélica na FAI (terminando-o na PUC), venho tentando transmitir a percepção sobre o processo "espontâneo" do conhecimento, bem como o do desenvolvimento da ciência do ato (do total) e não do parcial (potencial). Por esse motivo, tenho a intenção de desenvolver pesquisa sobre o que denominei de psicoenergética e psicogenética, que seriam a percepção do fator energético básico, bem como a transmissão de elementos psicológicos na estrutura humana – tanto assim, que psicótico é quem carrega excessivamente psicotipos anormais (e o neurótico, menos – como é evidente). Para entender a Física temos inicialmente de compreender todas as questões da energia que se manifesta através do setor do magnetismo, com seus derivados imediatos: eletricidade, eletrônica (força e movimento, luz, química, tempo e espaço). Tudo o que existe é estruturalmente vibração energética, aparecendo também em forma gasosa, líquida e sólida. A mesma energia que elabora tempo e espaço constitui o ser humano; é por este motivo que estamos vivendo neles. A Física é ciência fundamental, cujas leis têm aplicação universal de imediato, se for entendida em sua verdadeira dimensão. Este livro é constituído de sete partes sendo as três primeiras relacionadas com o estudo da Física; para os leitores que não estão nesse campo e não tiverem paciência para decifrá-lo, aconselho as quatro últimas que tratam da patologia humana e social derivada dos elementos vibratórios e energéticos dessa ciência. Mostro ainda, como não é necessário unificar os fenômenos da Física, mas apenas descobrir como são unificados já em sua origem (5a. Parte). Em seguida, como existe estreita relação entre genética e Física, sendo esta última o caminho para conhecer 9 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe não só a biologia, como a própria psicologia – fechando o ciclo de conhecimento com a metafísica (6ª e 7ª Partes). De modo geral, estou procurando mostrar a identidade que existe entre Física, biologia e psicologia bem como a sua sintonia com a filosofia. Só experimentação não é suficiente para explicar todos os fenômenos de uma ciência, tendo o pesquisador que recorrer ao campo dedutivo em sua maneira de pensar, para realizar comparações e conseguir compreender bem o significado da experiência. O pesquisador moderno tem de perceber, que a questão da ciência, filosofia e teologia são de dimensão; comparando com a Física, a ciência seria semelhante ao movimento, a filosofia ao magnetismo e a teologia à vibração interna. Como sabemos o movimento é tipicamente humano, enquanto o magnetismo já envolve uma dimensão maior (lidando com fatores estranhos), e a eletricidade o grande dínamo de ação atingindo tudo – e aparentemente parece o contrário! Para que a intuição funcione acertadamente o indivíduo necessita ter a mente em ordem, e para que isto aconteça é fundamental a conscientização dos erros. Portanto, não há outra saída senão a do conhecimento da psicopatologia, para evitar que esta impeça a verdade de existir. É da percepção do aspecto negativo que surge o positivo, pois só o fato de notar sua "existência", obriga o indivíduo a buscar o elemento certo – para não dizer que ele já estava vivendo no acerto, o que justamente o levou a reconhecer o engano; a vida psíquica sendo energia tem um dinamismo inimaginável à primeira vista. O entendimento completo de um fenômeno causa imensa satisfação porque permite entrar em seu interior, seja dos acontecimentos externos e principalmente os da vida interna; é o melhor meio de entrosamento com a perfeita e agradável realidade, tão atacada e destruída pela intransigência dos que foram alçados aos poderes. 10 1ª Parte Inversão Fundamental da Física 11 1 O Engano Fundamental da Física Está na Identificação de Energia Com Matéria Acredito que o maior e mais fundamental engano dos cultores da ciência Física foi a ideia de que a energia seria sempre uma força derivada da matéria, chegando ao ponto de Einstein identificar uma com outra em sua famosa fórmula E = mc² (energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado). Ele raciocinou deste modo: se a massa de um corpo aumenta com a velocidade, e o movimento é uma forma de energia (cinética), com toda certeza o aumento da massa indica fato idêntico com a energia. Note o leitor que Einstein elaborou um pensamento errôneo unindo a ideia de que a energia seria um subproduto da matéria. A Física comete os mesmos erros que o evolucionismo de Darwin, o capitalismo de Adam Smith, o socialismo de Marx, a psicopatologia de Freud, enfim o que a ciência moderna vem praticando depois que se desligou de seus fundamentos metafísicos; posso esclarecer do seguinte modo: o pensamento contemporâneo deixou de realizar uma sequência lógica entre os fatos, como se tudo o que acontecesse viesse do nada – estou me referindo principalmente a ideia de que a energia teria sua origem na matéria – e a matéria, onde? Não há percepção suficiente para notar que qualquer coisa que exista necessita de um suporte (anterior), e esse elemento é o energético que através da ressonância não apenas dá origem à matéria, mas a sustenta o tempo todo no espaço e tempo em que foi formada; não podemos nos esquecer que o tipo de ressonância determina a composição dos elementos de nível superior ou inferior. 13 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe Aharonov e Bohm denominaram de potenciais quânticos a energia fundamental (escalar), seguindo a metafísica invertida aristotélica em seu estudo de potência e existência, como se esta última fosse proveniente da primeira – em meu último livro, Metafísica (Trilógica) volume II, páginas 15, 16 e 17, capítulo 1, "Os Físicos Colocaram Em Sua Ciência a Própria Psicopatologia", esclareço tal questão, inclusive mostrando que a teoria clássica a respeito do eletromagnetismo V x A = B (o vetor potencial vezes o campo é igual a B) é errônea (invertida) porque coloca a energia eletromagnética vinda de algo inferior. As definições dos fenômenos científicos são extremamente restritivas porque se atém somente ao que é visto no momento, sem procurar suas causas e significado; estou mostrando que é impossível realizar ciência sem o conhecimento da fenomenologia que a forma, e este setor invariavelmente entra na filosofia e até na teologia. A ciência moderna caiu em erro maior do que os "filósofos" e "teólogos" da Idade Média por causa da separação que realizou aos elementos fundamentais e profundos do conhecimento; atualmente o cientista observa um fenômeno e aventa de sua cabeça, qualquer explicação às vezes sem nexo, e principalmente eliminando causas anteriores que realmente determinaram o acontecimento. Isto aplicado à Física fez com que seus cultores organizassem sistemas superficiais, em sua maior parte fora da realidade. A confusão que Einstein estabeleceu ao identificar matéria com energia reduziu extremamente a compreensão dos fenômenos da Física, principalmente os referentes à eletricidade. Einstein substituiu o termo quantum criado por Planck pelo nome de fóton que seria uma unidade meio material, meio energético; em minha pesquisa vejo tal fenômeno como o resultado imediato da energia escalar transformada em força sensível – que é elemento proveniente da energia. A queima de madeira esclarece muito bem, como a matéria libera a energia que a forma (elemento extra material) como se fosse uma espécie de alma que a compõe: o fogo é muito mais forte energeticamente do que a lenha, e como sabemos o inferior advém do superior, e não o contrário; comparando-se com a explosão atômica vemos que a energia liberada está incomensuravelmente acima do urânio enriquecido. 14 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe O dicionário de ciência de Neil Ardley fala na página 34 que "muitos átomos que construíram nosso corpo pertenceram em determinada época a distantes estrelas que explodiram há muitos anos atrás", demonstrando ideia invertida; pelo contrário, a massa que forma não só o corpo do homem, mas toda a matéria é construída continuamente por essa constante energia que elabora a cada segundo bilhões de átomos, em uma contínua criação. O cientista da Física tem esse privilégio único de assistir em seus laboratórios ao início desse máximo evento, ou seja, a visão primeira nos microscópios eletrônicos das partículas fundamentais que formam a matéria, mostrando nossa total ligação com o chamado 1º Motor Imóvel (por Aristóteles) através de a energia fundamental escalar. É claro que qualquer movimento, como a simples iluminação natural ou artificial é também suficiente para esclarecer essa fenomenologia. 15 2 Fundamento Errôneo da Física ao Colocar o Material (Partícula) como Elemento Básico John Dalton (1766-1844) trabalhava com a química, não sabendo atinar como se locomoviam as partículas materiais (sal, areia, pó), pois pareciam ser dotadas de movimento ou vida própria. Joseph-Louis Gay-Lussac pesquisou a água notando que possuía dois volumes de vapor originários de três (H2 + O), o que constituía absurdo segundo cálculos da matemática (2 + 1 = 2). Este fato esclarece como o uso desta última foi incentivado ao máximo por Isaac Newton e Galileu Galilei atrapalhando o desenvolvimento da ciência – não só por causa de sua extrema rigidez como, principalmente, por ser mais limitada do que a própria Física. Amedeo Avogadro (1776-1856) quis realizar uma espécie de "mágica" com a finalidade de preservar a ideia de Lussac; disse que se 2 + 1 não poderiam resultar em dois, as 2 moléculas de hidrogênio somadas com 2 de oxigênio formariam 2 de água (H2O). Em seguida afirmou que qualquer que fosse a molécula sempre ocuparia o mesmo volume; como podemos ver, esses enganos surgiram por causa da ideia invertida de que a base de todos os fenômenos seria oriunda de partículas físicas. Joseph John Thomson (1856-1940) observou que aplicando eletricidade aos raios catódicos formava-se uma corrente elétrica através do gás, surgindo um brilho fluorescente ao usar pressões baixas de 10-4 ou 10-5 Torr. Os pesquisadores ingleses pensavam que as radiações aconteciam através de corpúsculos, enquanto que os alemães (Hertz) por ondas eletromagnéticas. Thomson mostrou que os raios desviavam-se quando era colocado um ímã próximo ao tubo – alterando inteiramente, desde essa época, a noção do atomismo. 16 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe Em minha opinião, toda a confusão adveio do pensamento que o aspecto físico é que produziria força, e não que exista uma única substância energética que se manifesta em ressonância material, sendo que as partículas constituem criações imediatas da força essencial (escalar, conforme designou Tesla); de maneira que, uma vez o cientista percebe a existência de corpúsculos (conforme os ingleses), de outra, a presença de energia como os pesquisadores germânicos admitiram. Fato muito significativo é que Thomson procurou avaliar a massa das partículas desses raios, chegando à conclusão que eram menores do que qualquer átomo, fornecendo-lhe a designação de elétron, responsável pela eletricidade; deu a ideia que o átomo não era maciço como havia afirmado John Dalton mas um fluído de carga positiva que envolvia os elétrons de carga negativa, semelhante a um panetone onde o fluído seria a massa e os elétrons as frutas cristalizadas. Em 1911, Rutherford descobriria os prótons dando a ideia que o núcleo atômico seria formado por partículas positivas (prótons) encapsulados pelos elétrons; foi a hipótese que prevaleceu. Ernest Rutherford (1871-1937), seguidor e aluno de Joseph J. Thomson, notou que a radiação atravessava chapas de metais, negando a teoria de seu mestre; não desejando contradizê-lo, o cientista neozelandês explicou que os átomos do metal seriam quase vazios – comparou este novo modelo ao sistema solar, colocando o sol como núcleo. Em minha hipótese, este vazio está carregado pela maior energia, que inclusive dá origem às partículas que o rodeiam; aliás, Rutherford diz que o diâmetro do núcleo seria 10.000 vezes menor do que o do átomo. Trata-se de uma ideia invertida, quando o físico coloca uma concepção a priori em lugar de pesquisar melhor o fenômeno. Este físico seguiu a descoberta de Henri Becquerel colocando um campo magnético na trajetória da radiação do urânio, levando-o a se dividir e tomar sentidos opostos, recebendo o nome de alpha e beta. Este fato confirma minha ideia de que a energia escalar em si carrega uma força de ação e outra de repulsão, que depois impulsiona as partículas (matéria) no mesmo sentido – exatamente como acontece: 1) com os raios alpha dotados de energia positiva (à semelhança do 17 A Nova Física da Metafísica Desinvertida Norberto R. Keppe próton), 2) com os raios beta (idênticos à função do elétron), 3) os raios gama com atuação eletromagnética, produzindo luz (como o neutron). Rutherford chegou a transformar um elemento em outro, como nitrogênio em oxigênio através das radiações alpha, e do boro ao potássio; sua explicação é que bombardeando o núcleo haveria mutações e desintegrações – não porque ele fosse formado por partículas; o que acontece realmente é a formação de um novo tipo de elemento ao alterar a energia do núcleo. Esta experiência prova a definição moderna de massa: ressonância escalar aprisionada em determinado local. Niels Bohr (1885-1962) trabalhou com Thomson e Rutherford, aceitando também a teoria dos quanta de Max Planck que admitia a natureza ondulatória das radiações; comparou o microcosmo ao macrocosmo mostrando que os planetas seriam como os elétrons segurando a radiação do núcleo. Tenho a impressão que o rumo mais ou menos correto em que a Física vinha se desenvolvendo estancou nesse dinamarquês, pois em seguida as explicações adentraram pelo caminho das incertezas com Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger que tentaram transformar a mecânica ondulatória em quântica. Parece mesmo que o microcosmo imita o macrocosmo, o que significa que o movimento das partículas é idêntico ao dos planetas e demais astros ao redor do sol – mas com a ressalva de que existe uma imensa energia (escalar) a qual dispõe cada elemento em sua posição correta, aliás, como o próprio Newton afirmou: "não era o movimento dos astros que criaria a força de gravidade existente nas estrelas e demais corpos celestes, mas esta seria proveniente diretamente da energia." Ernest Lawrence (1901-1958) construiu o primeiro ciclotron para acelerar partículas, já que havia identificação entre energia e matéria (E = mc², conforme a definição de Einstein); com a construção de enormes aparelhos conseguiram identificar novas partículas subatômicas (positron, quark) e os físicos voltaram à ideia inicial da origem material do átomo (Dalton, Avogadro, Thomson). 18