norberto r. keppe a nova física da metafísica

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NORBERTO R. KEPPE
A NOVA FÍSICA DA
METAFÍSICA DESINVERTIDA
(Física - Biologia - Psicologia - Metafísica)
Proton Editora Ltda.
Av. Rebouças n° 3.819 — Jardim Paulistano
05401-450 São Paulo — Brasil
Capa
Alexandre Frascari
Pedro Jair Cardoso
Carlos Alberto Dalarmelino Jr.
Ângela Stein
Revisão:
Maria Regina T. Weckwerth
Regina Pacheco
Artes Gráficas e Composição
Beatriz Perran Taborga de Abreu
Mara Lúcia Szankowski
Impressão e Acabamentos
Gráfica Energética Ltda. Me
Rua Pirajussara 413, Butantã — CEP. 05501-020 SP
Copyright © 2009 Proton Editora Ltda.
Todos os Direitos Reservados
ISBN 978-85-7072-032-0
www.editoraproton.com.br
[email protected]
www.trilogia.ws
Tiragem:
2ª edição, 2009 (1.000 exemplares)
Índice
Dedicatória........................................................................
1
Prólogo..............................................................................
5
Intróito..............................................................................
9
1ª Parte
Inversão Fundamental da Física
1
2
3
4
O Engano Fundamental da Física Está na
Identificação de Energia Com Matéria.........................
Fundamento Errôneo da Física ao Colocar o Material
(Partícula) Como Elemento Básico ............................
A Energia Constitui o Início e Centro de Toda
Realidade ...................................................................
A Desinversão Poderá Resolver Todos os Problemas
da Física......................................................................
13
16
19
22
2ª Parte
Energética
1
2
3
4
A Verdadeira Designação da Física Deveria Ser de
Energética...................................................................
Identidade Entre o Funcionamento do Motor Com a
Própria natureza .........................................................
Cada Elemento é Constituído Conforme a Variação do
Seu Campo Energético ...............................................
Qualquer Fenômeno Físico é Sempre Fruto de Um
Movimento Básico Rotativo Energético ......................
27
30
32
35
I
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
3ª Parte
Vibração
1
2
3
4
Minha Teoria Sobre a Vibração Está Em Oposição à
do Movimento..............................................................
Qualquer Coisa Que Se Move é Movimentada Por
Outra, Sendo de Início Gerado Pela Vibração (Interna)
A Composição do Átomo Fornece Consciência Sobre
a Formação de Tudo no Universo ..............................
O Elemento Vibratório (Interno) Determina Todos os
Outros Inclusive os Movimentos (Externo) ................
41
44
47
50
4ª Parte
Patologia (Social e Humana)
1
2
3
4
As Patologias, Social e Individual, São Provenientes
da Inversão Energética................................................
A Patologia é Proveniente da Alteração ao Movimento
Duplo Helicoidal Genético............................................
Idêntico Fenômeno ao da Patologia Humana
Acontece na Divisão do Átomo ...................................
Tanto a Metafísica Tradicional Como a Filosofia da
Ciência, Estão Invertidas .............................................
55
58
63
66
5ª Parte
Unificação
1
Do Uno Para o Duplo Formando o Triplo ......................
2
Não Se Trata de Unificar os Campos da Física, Mas
Conscientizar Sua Unificação .....................................
Energia e Matéria Se Identificam Constituindo Uma Só
Vibração Substancial ..................................................
Necessidade de Conscientizar a Unidade Que Existe
Entre Todos os Fenômenos ........................................
3
4
II
71
74
78
81
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
6ª Parte
Corrigindo a Genética
1
2
3
4
A Dupla Hélice Mostra o Fator Energético no
DNA............................................................................
A Genética Será Perfeitamente Entendida Se
Considerarmos o Fator Energético ..............................
Só a Energética Poderá Corrigir Toda a Estrutura
Doentia do Universo ....................................................
A Conduta Poderá Sanar Não Só as Enfermidades
Como a Própria Estrutura Genética.............................
87
90
94
97
7ª Parte
Desinversão da Metafísica
1
2
3
4
A Ciência Tem Origem Básica na Mente do Ser
Humano.......................................................................
Necessidade de Desinverter a Física Que Seguiu a
Metafísica Invertida .....................................................
Consciência Constitui a Dialética Correta Enquanto
Patologia a Pseudodialética ........................................
A Conduta Humana (Genética) Só Será Entendida
Através da Psicogenética............................................
103
107
111
116
Índice Remissivo de Autores........................................
119
Índice Remissivo de Assuntos....................................
123
Bibliografia da Trilogia Analítica (Psicanálise Integral).
131
III
Dedicatória
Desta vez estou me dirigindo aos cientistas ligados à
Física, biologia (genética) e pensadores ligados à metafísica
clamando por socorro, pois os pesquisadores dos setores das
ciências chamadas sociais têm revelado certa dificuldade em
compreender o que tenho exposto – justamente porque o realizei
fundamentado em grande parte na Rainha das Ciências. É por
este motivo que carrego a firme convicção de que os cultores
desse setor têm muito mais condições de entender meu trabalho.
De outro lado, a Física seguiu até agora a metafísica de Aristóteles
quase sem variação em seus postulados; se esta última estivesse
totalmente correta, tudo bem. No entanto, o estagirita elaborou um
pensamento filosófico invertido transmitindo-o para a ciência
moderna, motivo pelo qual escrevi este livro tentando corrigir o
que for possível. Tenho a impressão que poucos cientistas
percebem que estão agindo poderosamente sob influência de um
sistema de filosofia. Há cinco anos, publiquei o livro Metafísica
(Trilógica) onde procurei desinverter as ideias do pensador grego,
e agora as estou aplicando ao campo científico. Quando o
pesquisador se baseia de início em um princípio errôneo, tudo o
que fizer posteriormente seguirá pela mesma senda.
Quando no final do século XIX os cientistas começaram a
sintetizar o que chamaram de substâncias orgânicas, passaram a
pensar que não existiria qualquer princípio vital que formasse a
matéria viva; tal ideia perdura até hoje, motivo pelo qual
pesquisadores insistem em retirar a energia da matéria (E = mc² ),
e não ao contrário como sempre foi mais lógico e exequível.
Será que se pode afirmar que a partícula constitui a menor
parte da matéria, ou não seria a manifestação brilhante do campo
de força do núcleo, o átomo? Se não fosse assim, não desapareceria do campo de visão na câmara de nevoeiro. Se esta
1
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
constatação for confirmada toda a ideia fundamental desta
ciência terá de ser modificada. Se prótons, elétrons e neutrons
fossem partículas não se "derreteriam" no ar, pois a energia que
se transforma em massa sofre certo período para chegar à sua
decomposição geral. Se eles forem pontos brilhantes de forças
que só depois formarão a massa, chegaremos à conclusão que os
enormes ciclotrons construídos são aparelhos inócuos – a não ser
que seus pesquisadores se voltem para o trabalho com a
energética (como os simples motores de indução teslianos),
pois o Acelerador de Partículas quer realizar processo inverso,
transformando o que é secundário e consequente em primário e
causador.
O físico muitas vezes fornece ideias meio "miraculosas"
dos fenômenos que estuda, relacionados com a matéria; se
fossem do setor energético seriam mais fáceis de ser entendidos.
O que atribui com tanta admiração ao físico trata-se de vibrações
energéticas. Quando ele fala em partículas bilhões de vezes
menores do que as conhecidas, com toda certeza entrou no
mundo da fantasia. O próprio Albert Einstein demorou 20 anos
para completar sua Teoria da Relatividade; as dificuldades dos
cientistas poderiam ser abreviadas se tivessem bons conhecimentos de filosofia e teologia.
Na década de 60, escrevi em Viena um livro intitulado
Psicanálise Integral, onde pretendia abarcar a constituição
completa do ser humano, vendo-o como matéria e forma,
substância e acidente, essência e existência, potência e ato como
falava Aristóteles em sua metafísica. Agora, na década de 90
continuo com a mesma intenção, só que após ter conseguido
desinverter o aristotelismo, assim como a Física, biologia e a
própria psicopatologia; estou querendo mostrar que teria sido
impossível esta realização se não fosse o processo de
desinversão – incluindo também o fator ternário que representa
tudo o que existe.
Está chegando ao tempo do ser humano aprender a lidar
com os elementos mais elevados de sua personalidade, ou seja,
com aquilo que constitui a estrutura essencial, denominada pela
Física de energia e pela metafísica de alma ou substância; em
2
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
outras palavras, temos urgentemente de passar a trabalhar com o
elemento humano autêntico (emoções e ideias) para finalmente
viver conforme a verdadeira realidade. Desde 1976 venho escrevendo sobre os principais problemas que grassam na humanidade
e que estão ligados aos poderes econômico-sociais, e por isso
mesmo sofrendo total sabotagem da mídia internacional,
controlada por um centro estratégico mundial, que maneja os
diretores e editores dos mais importantes jornais e televisões dos
países ocidentais (e Japão). Espero que com a chegada do 3º
Milênio essa triste ditadura formada contra a inteligência sofra o
devido retrocesso, para que finalmente a verdadeira civilização
assuma seu lugar e, o ser humano consiga viver de acordo com a
dignidade que possui.
Nota Importante: uso da palavra Física com letra
maiúscula para distingui-la de seu uso rotineiro ligado ao físico, e
principalmente para mostrar no livro seu contexto principal científico.
3
Prólogo
Escrevi 22 livros que versam diretamente sobre a patologia
humana e a social; este último constitui uma pesquisa ao contrário,
partindo das ciências experimentais sobre o fenômeno da inversão
realizado no estudo da Física e da biologia (predominando o da
genética) com a finalidade de chegar melhor à compreensão da
enfermidade do ser humano e, como decorrência, de sua
sociedade neste final do 2º Milênio. Com esta pesquisa, sobre a
relação entre Física, biologia e psicologia tenho notado o acerto
sobre minhas hipóteses anteriores a respeito da patologia – e o
fator que notei de mais fundamental é o da oposição que o ser
humano comete contra a vibração energética que constitui o
centro da vida, prejudicando o funcionamento do DNA nas células,
levando o próprio RNA a elaborar um psicogenoma artificial,
caindo nas doenças, corrupção e morte. A genética denomina
esse processo de transcriptase inversa, quando os vírus
baseados no RNA (retrovírus) realizam inúmeras cópias de si
mesmo, formando praticamente um antigenoma; fato idêntico
sucede dentro da vibração substancial, quando os psicotipos
(autênticos) são substituídos por artificiais, gerando uma psique
invertida (emoções e ideias contrárias).
Este livro constitui uma tentativa de união da Física com a
biologia e a psicologia sob inspiração da metafísica, para chegar
ao verdadeiro entendimento do homem. Para compreendê-lo,
não apenas temos de entender esses setores científicos para
formar ideias certas de qualquer um deles, somos obrigados
também a saber dos outros, por exemplo: a psicologia é
fundamentada na biologia e Física sob inspiração da metafísica;
a biologia precisa do entendimento da Física e psicologia e, a
própria Física, da biologia e psicologia (basta ler o trabalho de
David Bohm: Causality and Chance in Modern Physics) e sempre
sob orientação superior da metafísica. A Física não deixa de ser
5
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
basicamente o estudo da energética material, enquanto que a
biologia do mundo vivo e a metafísica especialmente do ser
humano; estou querendo mostrar essa necessidade de união de
um campo com outro, para entender todo o contexto científico de
cada um deles.
A Física foi muito reduzida em sua verdadeira dimensão, ao
considerá-la como o estudo do elemento material, mesmo que
depois tenha desenvolvido a questão energética, após a
descoberta do átomo. Cada ciência estudada de per si é cabulosa
e árida porque incompleta e incompreensível; de outro lado, a
introdução demasiada da matemática ajudou a construir uma
ciência quase paralela à verdadeira. Até parece que Deus criou a
Física e o diabo a matemática, para impedir o planeta de se
desenvolver! Apesar de tudo, verifiquem que tanto Galileu como
Newton, quis unir estes dois campos de estudo para entender
melhor a Física.
O cientista moderno pensa que não seguir dogmas é não
ver que o está, ou melhor, desde que não perceba que é
dogmático, não o é; critica a atitude de filósofos e teólogos que
falam de ciência, esquecendo que ele não faz outra coisa do que
interferir o tempo todo no campo filosófico e teológico. Acredito
que a ciência atual por ser muito extensa tem mais dogmas do
que qualquer religião do presente e passado; este é o motivo da
irritação dos cientistas com teólogos que constituem enorme
consciência sobre o dogmatismo que fazem. Qualquer pessoa
seja ela cientista, artista, escritor, sociólogo, quando realiza um
trabalho, basicamente está falando de teologia e filosofia.
Muitos têm a ideia de que a filosofia não tem serventia,
vendo o pensador semelhante a um indivíduo fora do mundo;
evidentemente há uma certa razão de considerar desta maneira
este campo isolado, se não for incluído dentro dos outros – assim
como o cientista se torna até perigoso se não tomar em
con-sideração o valor da filosofia e teologia. Se o pesquisador
valorizar esses três campos do conhecimento (ciência, filosofia e
teologia) sofrerá um enorme desenvolvimento. Para haver autêntica
ciência terá de ser feita também uma correção fundamental aos
6
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
erros na mente do ser humano; só aí é que será possível corrigir
todos os enganos da vida social.
Lendo este livro o leitor irá perceber não só a grandeza
desta ciência, mas sua extrema simplicidade, se não lançar mão
em demasia das ideias matemáticas. O ser humano precisa
urgentemente se desinverter e colocar o elemento fundamental
em primeiro lugar entrando nessa nova civilização cósmica,
dentro da qual o energético comandará todos os movimentos.
A metafísica sendo o 3º grau de abstração da mente se
constitui numa maneira de coordenar e desenvolver o pensamento, assim como na Física o estudo e descoberta das leis da
energética que se manifestam na vida física, e as artes o
elemento intermediário de ligação entre um e outro – e não a
matemática, que é o resultado das deduções que o cientista
realiza, muitas vezes erroneamente, por não ter conscientizado
os enganos que comete em seu raciocínio.
7
Introito
Desde que realizei o curso de filosofia baseado na
metafísica aristotélica na FAI (terminando-o na PUC), venho
tentando transmitir a percepção sobre o processo "espontâneo"
do conhecimento, bem como o do desenvolvimento da ciência do
ato (do total) e não do parcial (potencial). Por esse motivo, tenho
a intenção de desenvolver pesquisa sobre o que denominei de
psicoenergética e psicogenética, que seriam a percepção do fator
energético básico, bem como a transmissão de elementos
psicológicos na estrutura humana – tanto assim, que psicótico é
quem carrega excessivamente psicotipos anormais (e o
neurótico, menos – como é evidente).
Para entender a Física temos inicialmente de compreender todas as questões da energia que se manifesta através do
setor do magnetismo, com seus derivados imediatos: eletricidade,
eletrônica (força e movimento, luz, química, tempo e espaço). Tudo
o que existe é estruturalmente vibração energética, aparecendo
também em forma gasosa, líquida e sólida. A mesma energia que
elabora tempo e espaço constitui o ser humano; é por este motivo
que estamos vivendo neles. A Física é ciência fundamental, cujas
leis têm aplicação universal de imediato, se for entendida em sua
verdadeira dimensão.
Este livro é constituído de sete partes sendo as três primeiras
relacionadas com o estudo da Física; para os leitores que não estão
nesse campo e não tiverem paciência para decifrá-lo, aconselho
as quatro últimas que tratam da patologia humana e social
derivada dos elementos vibratórios e energéticos dessa ciência.
Mostro ainda, como não é necessário unificar os fenômenos da
Física, mas apenas descobrir como são unificados já em sua
origem (5a. Parte). Em seguida, como existe estreita relação entre
genética e Física, sendo esta última o caminho para conhecer
9
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
não só a biologia, como a própria psicologia – fechando o ciclo de
conhecimento com a metafísica (6ª e 7ª Partes). De modo geral,
estou procurando mostrar a identidade que existe entre Física,
biologia e psicologia bem como a sua sintonia com a filosofia.
Só experimentação não é suficiente para explicar todos os
fenômenos de uma ciência, tendo o pesquisador que recorrer ao
campo dedutivo em sua maneira de pensar, para realizar
comparações e conseguir compreender bem o significado da
experiência. O pesquisador moderno tem de perceber, que a questão
da ciência, filosofia e teologia são de dimensão; comparando com
a Física, a ciência seria semelhante ao movimento, a filosofia ao
magnetismo e a teologia à vibração interna. Como sabemos o
movimento é tipicamente humano, enquanto o magnetismo já
envolve uma dimensão maior (lidando com fatores estranhos), e
a eletricidade o grande dínamo de ação atingindo tudo – e
aparentemente parece o contrário!
Para que a intuição funcione acertadamente o indivíduo
necessita ter a mente em ordem, e para que isto aconteça é
fundamental a conscientização dos erros. Portanto, não há outra
saída senão a do conhecimento da psicopatologia, para evitar
que esta impeça a verdade de existir. É da percepção do
aspecto negativo que surge o positivo, pois só o fato de notar
sua "existência", obriga o indivíduo a buscar o elemento certo –
para não dizer que ele já estava vivendo no acerto, o que
justamente o levou a reconhecer o engano; a vida psíquica
sendo energia tem um dinamismo inimaginável à primeira vista.
O entendimento completo de um fenômeno causa imensa
satisfação porque permite entrar em seu interior, seja dos
acontecimentos externos e principalmente os da vida interna; é
o melhor meio de entrosamento com a perfeita e agradável
realidade, tão atacada e destruída pela intransigência dos que
foram alçados aos poderes.
10
1ª Parte
Inversão Fundamental
da Física
11
1
O Engano Fundamental da Física Está
na Identificação de Energia Com Matéria
Acredito que o maior e mais fundamental engano dos cultores
da ciência Física foi a ideia de que a energia seria sempre uma
força derivada da matéria, chegando ao ponto de Einstein
identificar uma com outra em sua famosa fórmula E = mc²
(energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao
quadrado). Ele raciocinou deste modo: se a massa de um corpo
aumenta com a velocidade, e o movimento é uma forma de
energia (cinética), com toda certeza o aumento da massa indica
fato idêntico com a energia. Note o leitor que Einstein elaborou
um pensamento errôneo unindo a ideia de que a energia seria um
subproduto da matéria.
A Física comete os mesmos erros que o evolucionismo de
Darwin, o capitalismo de Adam Smith, o socialismo de Marx, a
psicopatologia de Freud, enfim o que a ciência moderna vem
praticando depois que se desligou de seus fundamentos metafísicos; posso esclarecer do seguinte modo: o pensamento
contemporâneo deixou de realizar uma sequência lógica entre os
fatos, como se tudo o que acontecesse viesse do nada – estou
me referindo principalmente a ideia de que a energia teria sua
origem na matéria – e a matéria, onde?
Não há percepção suficiente para notar que qualquer coisa
que exista necessita de um suporte (anterior), e esse elemento é
o energético que através da ressonância não apenas dá origem à
matéria, mas a sustenta o tempo todo no espaço e tempo em que
foi formada; não podemos nos esquecer que o tipo de ressonância
determina a composição dos elementos de nível superior ou
inferior.
13
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
Aharonov e Bohm denominaram de potenciais quânticos a
energia fundamental (escalar), seguindo a metafísica invertida
aristotélica em seu estudo de potência e existência, como se esta
última fosse proveniente da primeira – em meu último livro,
Metafísica (Trilógica) volume II, páginas 15, 16 e 17, capítulo 1,
"Os Físicos Colocaram Em Sua Ciência a Própria Psicopatologia", esclareço tal questão, inclusive mostrando que a
teoria clássica a respeito do eletromagnetismo V x A = B (o vetor
potencial vezes o campo é igual a B) é errônea (invertida) porque
coloca a energia eletromagnética vinda de algo inferior.
As definições dos fenômenos científicos são extremamente restritivas porque se atém somente ao que é visto no
momento, sem procurar suas causas e significado; estou
mostrando que é impossível realizar ciência sem o conhecimento
da fenomenologia que a forma, e este setor invariavelmente entra
na filosofia e até na teologia. A ciência moderna caiu em erro maior
do que os "filósofos" e "teólogos" da Idade Média por causa da
separação que realizou aos elementos fundamentais e profundos
do conhecimento; atualmente o cientista observa um fenômeno e
aventa de sua cabeça, qualquer explicação às vezes sem nexo, e
principalmente eliminando causas anteriores que realmente
determinaram o acontecimento. Isto aplicado à Física fez com
que seus cultores organizassem sistemas superficiais, em sua
maior parte fora da realidade.
A confusão que Einstein estabeleceu ao identificar matéria
com energia reduziu extremamente a compreensão dos fenômenos
da Física, principalmente os referentes à eletricidade. Einstein
substituiu o termo quantum criado por Planck pelo nome de fóton
que seria uma unidade meio material, meio energético; em minha
pesquisa vejo tal fenômeno como o resultado imediato da energia
escalar transformada em força sensível – que é elemento
proveniente da energia. A queima de madeira esclarece muito
bem, como a matéria libera a energia que a forma (elemento extra
material) como se fosse uma espécie de alma que a compõe: o
fogo é muito mais forte energeticamente do que a lenha, e como
sabemos o inferior advém do superior, e não o contrário;
comparando-se com a explosão atômica vemos que a energia
liberada está incomensuravelmente acima do urânio enriquecido.
14
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
O dicionário de ciência de Neil Ardley fala na página 34 que
"muitos átomos que construíram nosso corpo pertenceram em
determinada época a distantes estrelas que explodiram há muitos
anos atrás", demonstrando ideia invertida; pelo contrário, a
massa que forma não só o corpo do homem, mas toda a matéria é
construída continuamente por essa constante energia que
elabora a cada segundo bilhões de átomos, em uma contínua
criação. O cientista da Física tem esse privilégio único de assistir
em seus laboratórios ao início desse máximo evento, ou seja, a
visão primeira nos microscópios eletrônicos das partículas
fundamentais que formam a matéria, mostrando nossa total ligação
com o chamado 1º Motor Imóvel (por Aristóteles) através de a
energia fundamental escalar. É claro que qualquer movimento,
como a simples iluminação natural ou artificial é também
suficiente para esclarecer essa fenomenologia.
15
2
Fundamento Errôneo da Física ao Colocar o
Material (Partícula) como Elemento Básico
John Dalton (1766-1844) trabalhava com a química, não
sabendo atinar como se locomoviam as partículas materiais (sal,
areia, pó), pois pareciam ser dotadas de movimento ou vida
própria. Joseph-Louis Gay-Lussac pesquisou a água notando que
possuía dois volumes de vapor originários de três (H2 + O), o que
constituía absurdo segundo cálculos da matemática (2 + 1 = 2).
Este fato esclarece como o uso desta última foi incentivado ao
máximo por Isaac Newton e Galileu Galilei atrapalhando o
desenvolvimento da ciência – não só por causa de sua extrema
rigidez como, principalmente, por ser mais limitada do que a
própria Física.
Amedeo Avogadro (1776-1856) quis realizar uma espécie
de "mágica" com a finalidade de preservar a ideia de Lussac; disse
que se 2 + 1 não poderiam resultar em dois, as 2 moléculas de
hidrogênio somadas com 2 de oxigênio formariam 2 de água
(H2O). Em seguida afirmou que qualquer que fosse a molécula
sempre ocuparia o mesmo volume; como podemos ver, esses
enganos surgiram por causa da ideia invertida de que a base de
todos os fenômenos seria oriunda de partículas físicas.
Joseph John Thomson (1856-1940) observou que aplicando
eletricidade aos raios catódicos formava-se uma corrente elétrica
através do gás, surgindo um brilho fluorescente ao usar pressões
baixas de 10-4 ou 10-5 Torr. Os pesquisadores ingleses pensavam
que as radiações aconteciam através de corpúsculos, enquanto que
os alemães (Hertz) por ondas eletromagnéticas. Thomson mostrou
que os raios desviavam-se quando era colocado um ímã próximo ao
tubo – alterando inteiramente, desde essa época, a noção do
atomismo.
16
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
Em minha opinião, toda a confusão adveio do pensamento que o aspecto físico é que produziria força, e não que
exista uma única substância energética que se manifesta em
ressonância material, sendo que as partículas constituem criações
imediatas da força essencial (escalar, conforme designou Tesla);
de maneira que, uma vez o cientista percebe a existência de
corpúsculos (conforme os ingleses), de outra, a presença de
energia como os pesquisadores germânicos admitiram. Fato muito
significativo é que Thomson procurou avaliar a massa das
partículas desses raios, chegando à conclusão que eram menores
do que qualquer átomo, fornecendo-lhe a designação de elétron,
responsável pela eletricidade; deu a ideia que o átomo não era
maciço como havia afirmado John Dalton mas um fluído de carga
positiva que envolvia os elétrons de carga negativa, semelhante a
um panetone onde o fluído seria a massa e os elétrons as frutas
cristalizadas. Em 1911, Rutherford descobriria os prótons dando a
ideia que o núcleo atômico seria formado por partículas positivas
(prótons) encapsulados pelos elétrons; foi a hipótese que
prevaleceu.
Ernest Rutherford (1871-1937), seguidor e aluno de Joseph
J. Thomson, notou que a radiação atravessava chapas de metais,
negando a teoria de seu mestre; não desejando contradizê-lo, o
cientista neozelandês explicou que os átomos do metal seriam
quase vazios – comparou este novo modelo ao sistema solar,
colocando o sol como núcleo. Em minha hipótese, este vazio está
carregado pela maior energia, que inclusive dá origem às
partículas que o rodeiam; aliás, Rutherford diz que o diâmetro do
núcleo seria 10.000 vezes menor do que o do átomo. Trata-se de
uma ideia invertida, quando o físico coloca uma concepção a
priori em lugar de pesquisar melhor o fenômeno.
Este físico seguiu a descoberta de Henri Becquerel
colocando um campo magnético na trajetória da radiação do
urânio, levando-o a se dividir e tomar sentidos opostos,
recebendo o nome de alpha e beta. Este fato confirma minha
ideia de que a energia escalar em si carrega uma força de ação
e outra de repulsão, que depois impulsiona as partículas
(matéria) no mesmo sentido – exatamente como acontece: 1)
com os raios alpha dotados de energia positiva (à semelhança do
17
A Nova Física da Metafísica Desinvertida
Norberto R. Keppe
próton), 2) com os raios beta (idênticos à função do elétron), 3) os
raios gama com atuação eletromagnética, produzindo luz (como
o neutron). Rutherford chegou a transformar um elemento em
outro, como nitrogênio em oxigênio através das radiações alpha,
e do boro ao potássio; sua explicação é que bombardeando o
núcleo haveria mutações e desintegrações – não porque ele
fosse formado por partículas; o que acontece realmente é a
formação de um novo tipo de elemento ao alterar a energia do
núcleo. Esta experiência prova a definição moderna de massa:
ressonância escalar aprisionada em determinado local.
Niels Bohr (1885-1962) trabalhou com Thomson e Rutherford,
aceitando também a teoria dos quanta de Max Planck que admitia
a natureza ondulatória das radiações; comparou o microcosmo
ao macrocosmo mostrando que os planetas seriam como os
elétrons segurando a radiação do núcleo. Tenho a impressão que o
rumo mais ou menos correto em que a Física vinha se desenvolvendo estancou nesse dinamarquês, pois em seguida as
explicações adentraram pelo caminho das incertezas com Werner
Heisenberg e Erwin Schrödinger que tentaram transformar a
mecânica ondulatória em quântica.
Parece mesmo que o microcosmo imita o macrocosmo, o
que significa que o movimento das partículas é idêntico ao dos
planetas e demais astros ao redor do sol – mas com a ressalva de
que existe uma imensa energia (escalar) a qual dispõe cada
elemento em sua posição correta, aliás, como o próprio Newton
afirmou: "não era o movimento dos astros que criaria a força de
gravidade existente nas estrelas e demais corpos celestes, mas
esta seria proveniente diretamente da energia."
Ernest Lawrence (1901-1958) construiu o primeiro ciclotron
para acelerar partículas, já que havia identificação entre energia e
matéria (E = mc², conforme a definição de Einstein); com a
construção de enormes aparelhos conseguiram identificar novas
partículas subatômicas (positron, quark) e os físicos voltaram à
ideia inicial da origem material do átomo (Dalton, Avogadro,
Thomson).
18
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