INVERSOR (*). [De inverso + -or.] Adj. 1. Que inverte; inversivo. S. m. 2. O que inverte. 3. Eletrica. Qualquer aparelho que converte corrente contínua em alternada. 4. Eletrônica. Amplificador que inverte a polaridade do sinal de entrada. * Dicionário Aurélio Ao abrirmos e fecharmos a chave do circuito ao lado, ira circular pela bobina do primário uma corrente alternada. Esta corrente criara um fluxo magnético, refletindo uma tensão no secundário. A amplitude desta tensão será proporcional a relação de espiras entre os enrolamentos. Por exemplo: Se a relação for 1:10 e a tensão de bateria de 12v a tensão de pico no secundário será de 120v. A freqüência da rede elétrica no Brasil é de 60 hz, ou seja, 60 ciclos por segundo. A chave da figura anterior deveria abrir e fechar em ± 8,2 ms para obtermos esta freqüência. Substituindo a chave por um transistor (bipolar, FET, IGBT) e aplicando na base (gate) uma onda quadrada ele ira funcionar como uma chave. Neste circuito teríamos uma tensão alternada variando de 0 ao seu valor máximo. A senoide fornecida pela concessionária tem um semiciclo positivo e outro negativo. Uma das formas de obtermos uma tensão variável com semi-ciclos positivos e negativos é o circuito de meia ponte. Os pontos desenhados no transformador indicam o inicio do enrolamento. Note que na figura B a corrente “sai” pelo inicio do enrolamento e na figura C pelo fim. Desta forma a A) B) C) tensão refletida no secundário será defasada em 180º . No circuito A so poderá conduzir um braço de cada vez. Se por falha do circuito de controle os 2 braços conduzirem o transformador ira saturar, perdendo sua capacidade magnética, aumentando muito a corrente e danificando os transistores. O circuito de controle também enviara um sinal defasado de 180º para a base dos transistores. Quando esta circulando por um braço, no outro teremos uma tensão de 2 vezes a tensão de bateria. O indutor não “gosta” de variação brusca de corrente. No circuito ao lado com a chave fechada teremos um tensão no indutor polarizada conforme a fig.1. Ao abrirmos a chave o indutor gera uma F.C.E.M. ( força contra eletro motriz ) de polaridade inversa e amplitude tendendo para infinito. Isto ocorre em qualquer indutor, p.ex : enrolamento de um transformador, bobina de um relê, etc.. A fig.3 mostra a forma de onda no indutor. A parte superior seria com a chave fechada e a parte inferior é provocada pele FCEM. Para minimizarmos este efeito colocasse um diodo polarizado inversamente em paralelo com a bobina. Note que a área da onda quadrada gerada pelo inversor é maior que a área da senoide, ou seja, ao alimentarmos uma carga projetada para trabalhar com uma senoide, com uma onda quadrada de mesma frequência e amplitude , estamos fornecendo mais energia que a carga necessita. Esta sobra de energia é desperdiçada pela carga. Como o inversor é alimentado por bateria estamos diminuindo a autonomia do sistema .Podemos gerar uma onda quadrada com a mesma amplitude, frequência e área de uma senoide. Se a largura deste pulso for fixa, a energia enviada para carga ira variar conforme a quantidade de carga e tensão de bateria. Alguns inversores usam a tecnologia PWM (Pulse Wave Modulation - Modulação por largura de pulso), que através de uma amostra da tensão de saída do inversor ira variar a largura do pulso enviado para base (gate) dos transistores de potência. Existem varias formas de variar a largura dos pulsos. Alguns fabricante utilizam circuitos integrados dedicados para gerar os pulsos do inversor. Os mais comuns são ??3524, ??3525, ??493. Estes circuitos integrados usam um comparador para variar a largura do pulso. Ele gera uma dente de serra através de uma malha de resistor capacitor externa e compara com um nível DC proporcional a tensão de saída. Veja no informativo técnico do 3524 para maiores detalhes Algumas tipos de circuito de potência do inversor. O 5º desenho é de um inversor em onda completa Q1 e Q4 estão saturados enquanto Q2 e Q3 estão cortados e vice-versa. Note que a corrente fluira pela carga em sentido oposto dependendo de quais transistores estão conduzindo. Os outros desenhos são de inversores em meia ponte, Só esta desenhado um braço, o outro é simétrico a estes. Os voltimetros analógicos de bobina movel e digitais são ajustados para medir senoide. As medidas devem ser feitas com voltimetro analógico de ferro movel ou digital TRUE RMS