Unidade II FILOSOFIA, COMUNICAÇÃO E ÉTICA Prof. Dr. Vladimir Fernandes Conteúdos da segunda aula Unidade II: Educação, ética e valores 7. Valores e educação 8. Moral, ética e educação 9. Aristóteles e a ética finalista 10. Santo Agostinho e o livre arbítrio 11. A ética racional kantiana 12. Nietzsche e a genealogia da moral 13. Weber: a ética da convicção e a ética da responsabilidade Valores O ser humano constantemente faz escolhas. Escolhas cotidianas: Qual roupa usar? Qual programa de TV assistir? Escolhas mais complexas: Qual profissão escolher? Devo me casar? E qual a base para essas escolhas? São os valores que atribuímos às coisas. Diante do existente não ficamos indiferentes. Constantemente fazemos julgamentos. O ser humano é um ser que valora a realidade. Valores Diariamente fazemos juízos de valor e juízos de realidade. Juízos de realidade: Constatações sobre o existente. Exemplos: A chuva molha a rua. rua A caneta é azul. Pedro está chorando. Juízos de valor: Avaliações sobre o existente. (feio, ( , bonito,, bom,, mau,, certo,, errado etc.) Exemplos: A chuva é bela. A caneta não presta. Pedro não devia chorar. Valores e educação O ser humano faz escolhas a partir de valores. E o que são valores? Valores são aquilo que valem, o que se julga importante; o que se prioriza. Todos possuem uma escala de valores. Geralmente são considerados importantes valores como: saúde, amizade, felicidade, educação, bem estar etc. Dessa forma, os valores orientam a ação, uma vez que a pessoa irá agir de acordo com os valores que julga mais importante. Valores e educação Toda sociedade produz valores? Os valores das diferentes épocas e das diferentes sociedades são os mesmos? Cada época e cada sociedade estabelecem seus próprios valores e, dessa forma, alguns podem coincidir, mas outros não. Nascemos em uma sociedade e herdamos os valores dessa sociedade. Somos educados de acordos com os valores considerados corretos. Valores e educação E como a educação deve lidar com a questão dos valores? A educação visa a formação do ser humano. Tal formação pressupõe valores: Que ser humano se quer formar? Quais valores devem ser transmitidos? Os valores são imutáveis? Se educar pressupõe valores valores, a educação deve refletir sobre os valores herdados no meio social questionando se os mesmos estão a serviço do bem estar comum ou não. Moral É no campo da moral que será designado o “agir correto”. Ou seja, qual é o comportamento adequado da criança, do jovem, da mulher, do professor etc. Moral (mores em latim) significa jeito de ser, costume. Portanto, a moral se manifesta no conjunto de normas e regras que visam regular as relações dos indivíduos em uma sociedade. Revelam os valores morais considerados corretos. Ética e moral A palavra ética vem do grego êthos que significa costume, modo de ser. A ética se caracteriza como um ramo da Filosofia que visa refletir sobre os fundamentos da moral. Ou seja, busca refletir sobre o porquê dos valores, qual o sentido, a quem interessam? Enquanto a moral nos diz como devemos agir a ética reflete sobre o porquê se deve agir dessa forma e não de outra. Moral, ética e educação O ser humano nasce moral? O ser humano não nasce moral ou ético; O ser humano nasce amoral; Aos poucos vai se apropriando da moral do seu grupo. grupo A princípio seguimos uma moral heterônoma. Hetero = “outro” + nomos = “norma”, “regra” Devemos seguir de forma incondicional as regras morais da sociedade? Moral, ética e educação É desejável que se passe de uma moral heterônoma para uma moral autônoma; Autos = “eu mesmo” + nomos = “norma”, “regra”. Autonomia é o mesmo que individualismo? É possível a convivência moral se cada um seguir os seus desejos? Sujeito ético Um dos objetivos da educação é formar o sujeito ético, o sujeito autônomo. Aquele que é capaz de agir com consciência, responsabilidade e liberdade. Consciência em relação a si e aos outros; Responsabilidade: reconhecer-se como autor da ação e responder por ela; Liberdade: capacidade de autodeterminar a sua vontade vontade. Interatividade De acordo com a discussão sobre juízos, podemos citar como exemplo de um juízo de valor, a seguinte frase: a) A folha do caderno é branca; b) A farmácia vende remédios; c) A cachoeira é mais bela que a praia; d) A chuva molha a rua; e) O carro dos bombeiros é vermelho. Ética aristotélica Toda ação humana tem por objetivo alguma finalidade, algum bem. Por exemplo: Estudar para se formar e ter uma profissão. Há uma hierarquia de bens, ou seja, alguns são mais fundamentais do que outros. outros Mas qual seria o supra-sumo do bem, será que há um bem final? Existe um fim último superior que condiciona todos os outros? Algo que é desejado por si mesmo sem estar condicionado a outro fim? Segundo Aristóteles, esse fim último é a felicidade. Busto de Aristóteles (384-322 a.C.) Disponível em www.wikipedia.org Ética aristotélica “[...] a ética aristotélica é finalista e eudemonista, quer dizer, marcada pelos fins que devem ser alcançados para que o homem atinja a felicidade (eudaimonía)” (VALLS, 1989). A felicidade é o fim último que todo ser humano deseja. Mas o que é a felicidade? O ser humano enquanto um ser complexo, precisa de vários bens como saúde, amizade, algum dinheiro etc. Para definir a felicidade é necessário explicar qual é a “função” do homem Ética aristotélica Analogia: a função do olho é enxergar, a função do ouvido é escutar, mas qual seria a “função” do ser humano como um todo? Não é apenas viver, pois os vegetais também vivem. Nem apenas sentir prazer e dor, pois os animais também sentem. O que é próprio e específico do ser humano é o pensar. Dessa forma, a atividade mais elevada do ser humano é sua atividade racional, seu pensar. Ética aristotélica O homem não deve apenas viver, mas viver bem. Viver bem implica em aprimorar-se enquanto ser humano: controlar as paixões, fazer escolhas com discernimento e equilíbrio e desenvolver a prática de bons hábitos. “A felicidade é, pois, a atualização das potências da alma humana de acordo com a sua excelência mais completa, a racionalidade” (CHAUI, 2002). O ser ético age de forma racional e, portanto, é senhor de si mesmo. Esse é um dos pressupostos da felicidade. Santo Agostinho É um importante representante do pensamento cristão. Na sua obra Confissões, narra suas experiências pessoais e a sua evolução espiritual. Embora não tenha escrito um tratado exclusivo sobre ética, alguns dos seus textos discutem questões fundamentais para uma reflexão nesse sentido. Com esse objetivo, vamos analisar algumas passagens, do seu livro O livre arbítrio. Santo Agostinho (354-430 d.C) Disponível em www.consciencia.org Santo Agostinho 1.Ev. Se possível, explica-me agora a razão pela qual Deus concedeu ao homem o livrearbítrio da vontade, já que, caso não o houvesse recebido, o homem certamente não teria podido pecar. [ ] [...] 3.Ag. [...] Com efeito, não é pelo fato de uma pessoa poder se servir da vontade também para pecar, que é preciso supor que Deus no-la tenha concedido nessa intenção Há, intenção. Há pois, pois uma razão suficiente para ter sido dada, já que sem ela o homem não poderia viver retamente. Santo Agostinho Ag.[...] Ora, seria isso uma injustiça, se a vontade livre fosse dada não somente para se viver retamente, mas igualmente para se pecar. Na verdade, como poderia ser castigado, com justiça, aquele que se servisse i de d sua vontade t d para o fim fi mesmo para o qual ela lhe fora dada? Assim, quando Deus castiga o pecador, o que te parece que ele diz senão estas palavras: “Eu te castigo porque não usaste de tua vontade livre para aquilo a que eu a concedi a ti”? Isto é, para agires com retidão. Santo Agostinho Por outro lado, se o homem carecesse do livre-arbítrio da vontade, como poderia existir esse bem, que consiste em manifestar a justiça, condenando os pecados e premiando as boas ações? Ag [...] Ora, todo bem procede de Deus. Não há, de fato, realidade alguma que não proceda de Deus. Considera, agora, de onde pode proceder [...] o pecado – sendo ele movimento defeituoso, e todo defeito vindo do não-ser, não ser não duvides de afirmar, afirmar sem hesitação, que ele não procede de Deus. Santo Agostinho Dessa forma: Deus dotou o ser humano com o livre-arbítrio; O homem pode escolher entre fazer o bem ou o mal; O mal não provém de Deus, mas das escolhas do homem; Se não houvesse livre-arbítrio para o mal o homem não pecaria, mas suas ações não teriam mérito; O mérito da ação consiste em podendo agir mal, não pecar e escolher agir de acordo com os mandamentos divinos. Interatividade Segundo as concepções de Santo Agostinho é correto afirmar: a) No mundo existem coisas ruins, portanto Deus não é bom; b) O homem é filho de Deus, logo quando o homem peca não pode ser culpado; c) Por ter livre-arbítrio o homem só pode praticar o bem; d) Deus dotou o homem de livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal; e) O homem é imperfeito, dessa forma, só pode escolher fazer o mal. Ética kantiana Kant busca fundar uma ética universal e necessária. Uma ética válida para todos os seres humanos e que siga os mesmos princípios. A observação empírica pode nos informar a respeito de como as pessoas agem, mas não porque elas devem agir dessa forma. Daí que essa ética não pode ser fundada na experiência; Kant busca uma fundamentação não nãoempírica para ética, uma fundamentação racional. Immanuel Kant (1724-1804) Disponível em www.consciencia.org Ética kantiana “Por que devo agir de tal forma?” No decorrer dos tempos as respostas, em geral, apontavam para um motivo externo: Deus, tradição, a autoridade paterna etc. A resposta de Kant é: [...] “ ‘devo’ devo – porque sou um ser racional. Eu não preciso perguntar a ninguém o que devo nem por que devo, mas unicamente a mim mesmo enquanto ser racional” (PORTA, 2002). A razão é capaz de produzir e ditar suas próprias leis na forma de imperativos. Mas essa é apenas uma parte da resposta kantiana. Ética kantiana Na realidade, eu não “devo” apenas porque sou um ser racional, mas sim porque não sou um ser exclusivamente racional, mas também sujeito a impulsos e paixões. Um ser absolutamente racional, seguiria a lei ética de modo espontâneo. Contudo, para um ser que não é absolutamente racional, ou seja, que eventualmente pode entrar em contradição com a Razão, à lei adquire o caráter de um imperativo (Cf. PORTA, 2002). Devemos seguir os imperativos ditados pela razão. Ética kantiana O ser livre é aquele que impõe a si mesmo sua própria lei. Em conseqüência, um ser livre é um ser racional e vice-versa. Daí que o agir moral implica em auto determinar à vontade, em agir segundo a razão. Para Kant o primeiro imperativo básico da razão é: “Age de tal forma que a sua ação possa sempre valer como lei universal” universal A ação será ética se você desejar que todos ajam da mesma forma. Ética kantiana Outro imperativo básico da razão é: “Trate todo ser humano sempre como um fim em si mesmo e nunca como um meio”; As coisas que existem no mundo possuem valores relativos, já as pessoas possuem um valor em si. Esse valor em si é absoluto, daí que as pessoas não podem ser empregadas como meios para quaisquer outros fins. As coisas que têm um preço permitem uma troca entre equivalentes, mas o ser humano está acima de qualquer preço. O ser humano é dotado de um valor intrínseco que é a dignidade. Ética kantiana Dessa forma: O ser humano é dotado de vontade. A liberdade da vontade é a autonomia. Daí que uma vontade livre é uma vontade que obedece às leis da razão. Assim, a autonomia da vontade pressupõe escolher máximas que possam ser universalizadas. O ser humano é livre não quando age sem lei, mas sim quando é capaz de agir seguindo as próprias leis que foram ordenadas pela sua própria razão. Daí que na perspectiva kantiana, ser livre é ser racional, é agir segundo os mandamentos da razão. Interatividade Segundo as concepções de Immanuel Kant, a verdadeira moral compreende: a) Seguir rigorosamente os mandamentos divinos; b) Obedecer as ordens determinadas pelas nossas paixões e desejos; c) Guiar-se apenas pelas orientações de pessoas formadas em Filosofia; d) Seguir os mandamentos ditados pela nossa própria ó i razão; ã e) Seguir a moral determinada pela tradição do nosso país. Nietzsche e a genealogia da moral Nietzsche, em sua obra Para genealogia da Moral, faz uma investigação sobre os fundamentos da moral. Qual a origem dos valores bom e mau? No dicionário encontramos as seguintes definições: Bom. adj. 2 Benévolo, bondoso, benigno. 3 Misericordioso, caritativo. (AURÉLIO). Mau. adj. 3. De má qualidade; inferior. 5. V malvado (1): pessoa má. V. má (AURÉLIO). (AURÉLIO) Para Nietzsche é necessário rever como estes valores foram estabelecidos. Nietzsche (1844-1900) Disponível em www.wikipedia.org Nietzsche e a genealogia da moral É necessário examinar como estes valores foram fundamentados para descobrir qual o seu valor de origem. Os historiadores da moral explicam que a origem do conceito "bom" esta relacionado às ações não-egoístas, benignas. Segundo Nietzsche, essa ideia é falsa. Para ele o juízo "bom" foi cunhado pelos próprios "bons" que se intitularam como tal. Não tem origem no bondoso, no benigno, mas sim nos nobres e poderosos que são os capazes de criar valores. Nietzsche e a genealogia da moral Os “superiores” do distanciamento que se encontravam dos “inferiores” tomaram para si o direito de criar valores. Qual o sentido etimológico da palavra “bom”, na sua origem? A idéia de “distinção”, “nobreza” é a idéia mãe da qual se origina a idéia “bom” e, a noção de “vulgar”, “plebeu”, “baixo”, transforma-se na idéia de “mau”. Nas raízes da palavra “bom” bom está à matriz de homens superiores, em contraposição “mau” designa os simples, comum, “ruim”, baixo. Nietzsche e a genealogia da moral Bom é quem extravasa a própria força, que enfrenta o perigo, que luta e ruim quem é rancoroso e fraco. (Cf. Marton, 1993). Moral de senhores é a moral dos nobres, dos fortes, dos poderosos. Moral de escravos é a moral dos fracos, a moral de rebanho, dos ressentidos. Mas “ ‘Os senhores’ foram abolidos; a moral do homem comum venceu” (Nietzsche, 1983). Para Nietzsche, este fato tem como base o judaísmo e o cristianismo que inverteram os verdadeiros valores e criaram uma rebelião dos “escravos da moral”. Nietzsche e a genealogia da moral A moral dos fracos se origina de uma negação. Vêem na força e na potência dos senhores um mau, um perigo a ser combatido. Como eles não podem se igualar e combater os mais fortes, designam estes por maus e se autodenominam “bons”. Impossibilitados de vencer os fortes invertem então os valores. O que significava “bom” bom passa a ser denominado como “mau” e vice versa Nietzsche e a genealogia da moral Os fortes fazem parte de uma aristocracia natural, daqueles que efetivam sua vontade de potência. Como estão no mesmo patamar, fazem um acordo, um contrato para não se destruírem mutuamente. Mas os ressentidos querem um acordo igual para todos, as mesmas regras tanto para os fortes como para os fracos. Querem uma democracia. Segundo Nietzsche não há uma igualdade natural entre os homens. Nietzsche e a genealogia da moral A ideia de igualdade, qualquer que seja ela, democrática, cristã, socialista, contraria a idéia originária da correlação de forças. É natural que a força se manifeste dominando e subjugando. “Exigir à força que não se manifeste como tal, que não seja uma vontade de dominar uma rede de inimigos, de resistência e de combate, é tão insensato como exigir à fraqueza que se manifeste como força” (NIETZSCHE, 1992) O sujeito não escolhe ser forte ou fraco. Ele é um ou outro. A ética segundo Max Weber Texto: “A política como vocação” (1919). Preocupação com uma ética que leve em conta suas possíveis conseqüências práticas, principalmente na esfera política. Para Weber há dois tipos distintos de ética: a ética de convicção e a ética de responsabilidade. Na ética da convicção toda ação é alimentada na convicção aos princípios valorativos fundamentais da própria crença. O adepto age segundo sua convicção moral que é boa e, portanto, suas ações estão justificadas. Max Weber (1864-1920) Disponível em www.wikipedia.org Weber: a ética da convicção Na ética da convicção quando os fins se mostram catastróficos o adepto não se julga responsável por tal resultado. Exemplo: Ele fez sua parte, agindo por convicção, mas se o resultado não foi o esperado esse pode ser atribuído à vontade divina, à incompreensão humana, à decadência do mundo etc. Sua única responsabilidade é manter acesa a chama da convicção para que ela não se extinga. Weber: a ética da convicção Os partidários da ética da convicção, condenam o uso de meios violentos ou perigosos. Mas na ação prática sempre se recorre a esses meios para justificar que se alcance a paz ou um mundo melhor. Por exemplo: quando um ataque violento é justificado como necessário para instaurar a paz. Ou quando a igreja lançou mão das práticas da inquisição para purificar os infiéis. As guerras santas das diferentes religiões sempre se apoiaram na defesa da fé legitima e com isso justificavam suas ações violentas. Weber: a ética da responsabilidade Já os adeptos da ética da responsabilidade, sabem que não podem lavar as mãos às possíveis conseqüências dos seus atos. Qualidades fundamentais para o homem político: a paixão, o sentimento de responsabilidade e o senso de proporção. Paixão no sentido de devoção apaixonada a uma causa e não como uma forma de agir puramente subjetiva e vazia. Essa paixão não pode estar desconectada de um sentimento de responsabilidade, que funciona como a estrela guia da ação. Weber: a ética da responsabilidade A essas duas qualidades deve-se unir o senso de proporção, ou seja, a capacidade de pesar as conseqüências e decidir com serenidade Essa é a grande dificuldade para o chefe político: saber unir a ardente paixão ao frio senso de proporção. É necessário, ao mesmo tempo, possuir a paixão por uma causa e a capacidade de recolhimento para tomar as melhores decisões. Weber: a ética da responsabilidade A ação política, muitas vezes, recorre a violência. As justificativas são colocadas nos fins nobres a serem alcançados. Esse argumento é usado tanto por socialistas quanto pelos nazistas. Aquele que se dedica à política deve estar consciente desses paradoxos éticos: fins bons versus meios problemáticos. Os governantes não devem lavar as mãos às conseqüências desencadeadas por seus atos. Devem assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando desencadeiam fatos não previstos. Interatividade Considerando as concepções que defende Nietzsche, pode-se afirmar que, segundo ele: a) Existe uma igualdade natural entre todos os homens; b)) Em sua origem, g , o conceito “bom” era atribuído as pessoas boas e caridosas; c) O forte deve controlar sua vontade de dominar e lutar pela igualdade democrática; d) A “moral moral de senhores senhores” fortaleceu fortaleceu-se se com o advento do cristianismo; e) Nas raízes da palavra “bom” está à matriz de homens superiores, corajosos e fortes. “Há duas coisas que me enchem de assombro e admiração: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim” (Kant). ATÉ A PRÓXIMA!