CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA A. Acessos A.01 Acesso noroeste A.02 Acesso oeste A.03 Acesso sudeste CASA DA SUSTENTABILIDADE LEED para Novas Construções Registro Projeto Checklist B. Equipamentos Existentes ESPAÇO SUSTENTÁVEL B.01 Guarda Municipal B.02 Estacionamento B.03 Pista de patinação B.04 Estação bonde CAMPINAS/SP • • • • • • • • • C. Casa da Sustentabilidade C.01 Reuniões C.02 Administração C.03 Exposições B.01 B.04 D. Zonas externas A.03 D.01 Árvores pré-existentes D.02 Jardins lineares D.03 Área gramada D.04 Jardins filtrantes D.05 Estar ao ar-livre D.06 Praça seca D.07 Gramado expositivo D.06 10 pts Prevenção da poluição na atividade da Construção Transporte alternativo, Bicicletário e Vestiário para os ocupantes Desenvolvimento do espaço, Proteção e restauração do Habitat Desenvolvimento do espaço, Maximizar espaços abertos Projeto para águas Pluviais, Controle de quantidade Projeto para águas Pluviais, Controle de qualidade Redução da ilha de calor, Áreas Descobertas Redução da ilha de calor, Áreas Cobertas Redução da Poluição Luminosa Req. 1 1 1 1 1 1 1 1 USO RACIONAL DA ÁGUA • • • • 03 pts Redução no Uso da Água Uso eficiente de água no paisagismo, Uso de água não potável Tecnologias inovadoras para águas servidas Redução do consumo de água Req. 1 1 1 ENERGIA E ATMOSFERA D.03 • • • • • • • • D.05 D.04 C.02 30 pts Comissionamento dos sistemas de energia Performance Mínima de Energia Gestão Fundamental de Gases Refrigerantes, Nã’o uso de CFC’s Otimização da performance energética Geração local de energia renovável Melhoria no comissionamento Medições e Verificações Energia Verde Req. Req. Req. 16 7 2 3 2 MATERIAS E RECURSOS D.07 C.01 B.03 C.03 D.04 A.01 • • • • • • 09 pts Deposito e Colate de materiais recicláveis Gestão de Resíduos da Construção Reuso de Materiais Conteúdo Reciclado Materiais Regionais Madeira Certificada Req. 2 2 2 2 1 QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA D.02 Envoltória ão Área de Inter venç D.01 A.02 • • • • • • • • • • • • • 11 pts Desempenho Mínimo da Qualidade do Ar Interno Controle da fumaça do cigarro Aumento da Ventilação Materiais de Baixa Emissão, Adesivos e Selantes Materiais de Baixa Emissão, Tintas e Vernizes Materiais de Baixa Emissão, Carpetes e sistemas de piso Materiais de Baixa Emissão, Madeiras Compostas e Produtos de Agrofibras Controle de Sistemas, Iluminação Controle de Sistemas, Conforto Térmico Conforto Térmico, Projeto Conforto Térmico, Verificação Iluminação Natural e Paisagem, Luz do dia Iluminação Natural e Paisagem, Vistas INOVAÇÃO E PROCESSO DE PROJETO 03 pts • Inovação no Projeto 3 CRÉDITOS REGIONAIS 02 pts • Prioridades Regionais 2 TOTAL DE PONTUÇÃO DO PROJETO (estimativa de Certificação) B.02 MEMORIAL A Casa da Sustentabilidade (doravante referida como “Casa”) foi concebida para se integrar completamente ao Parque Portugal. Propõe-se que a visita ao edifício seja uma experiência fluida e concatenada com os demais percursos existentes no parque, amalgamando-se aos espaços abertos circundantes tanto através da continuidade de seus fluxos como com seus elementos de arquitetura que procuram diluir a transição entre áreas externas e internas ao longo da promenade. Um percurso periférico protegido pela generosa cobertura do edifício circunda toda a planta, o que significa que independentemente da direção pela qual o visitante se aproxime, uma vez acolhido pela Casa, todas as rotas estão disponíveis. O acesso noroeste prevê uma larga escadaria em leque que se desenvolve ao redor do salão de reuniões principal. Uma pequena fenestração oferece a possibilidade de saber se há alguma atividade de interesse em andamento, ratificando o caráter público do edifício. Aberturas para a casa de bombas responsável por levar a água filtrada pelos jardins aos reservatórios superiores, localizada sob a escadaria que leva à cobertura, reforçam o caráter didático da construção. IMPLANTAÇÃO| ESCALA 1/1.000 LEED OURO para Novas Construções VEGETAÇÃO EXISTENTE A implantação do projeto respeita a vegetação existente , não exige a retirada de nenhuma espécie e ainda se beneficia de sua localização ao lado das árvores pré-existentes fazendo delas um anteparo contra o sol poente, aumentando o conforto térmico no interior da Casa nos dias de verão. COBERTURA A cobertura é composta por camadas de diferentes materiais. A maior parte dela se resolve com policarbonato reciclado e reciclável, permitindo maior iluminação natural tanto das áreas periféricas como das áreas internas da edificação, apoiado sobre uma estrutura secundária de madeira de reflorestamento. Um forramento de vegetação trepadeira caducifólia apoiada em discretos cabos de aço fixados em paineis modulados filtra a entrada luz do sol excessiva, contribuindo para a manutenção de um microclima agradável junto do edifício. Decks flutuantes cumprem o mesmo papel, além de garantir a visitabilidade da cobertura. Técnicas de cobertura verde também estão presentes no projeto, que abriga hortas educativas que podem ser utilizadas pelo público em programas educativos gerenciados pela Casa da Sustentabilidade. A camada de terra sob a horta oferece vantagem contra o superaquecimento do ambientes internos nos meses de verão. Os generosos balanços não permitem que os raios solares penetrem nas zonas internas no verão e evitam o contato das superfícies verticais de vedação com a água da chuva, garantindo alta durabilidade e baixa necessidade de manutenção do edifício. ESTRUTURA A estrutura portante é composta de pilares e vigas em madeira laminada colada formando sete pórticos ao todo. A escolha da madeira como material principal se dá pela sua baixa pegada ecológica - que se insere nos ciclos ambientais e não contribui com emissões de carbono - assim como por sua versatilidade, durabilidade e vida útil. Além disso, os processos certificados de pré-fabricação das peças de madeira reduzem custos e desperdícios. A quem se aproxima a partir da direção sudoeste, onde se localiza a bastante utilizada entrada 5 do parque (conhecida como o “portão das quadras”), o projeto oferece múltiplos circuitos - o visitante pode optar por descer ao nível da galeria de exposições (cota +641) tanto pelos amplos degraus na extremidade sudeste do edifício como pela suave rampa discretamente incluída no desenho do espaço aberto; também existe a opção de subir à cobertura do edifício para aproveitar a vista panorâmica e conhecer as soluções adotadas na construção do edifício, que faz questão de expor suas técnicas de construção sustentável. VEDAÇÕES A inércia térmica para aquecimento e resfriamento na cidade de Campinas se demonstra aplicável a 35,63% das horas do ano. O projeto opta, portanto, por paredes externas feitas essencialmente a partir de blocos pré-moldados de terra-batida proveniente dos pequenos ajustes topográficos do próprio sítio previstos no projeto. Blocos de terrabatida são uma técnica em franca expansão, amplamente pesquisada atualmente, eles unem a tradição vernacular encontrada, por exemplo, nas casas bandeiristas da região de São Paulo a uma tecnologia ligada a pesquisas de ponta no âmbito da construção sustentável. Os blocos possuem 60cm de espessura e contam com a elevada capacidade de atraso térmico, tornando as paredes externas altamente eficientes na manutenção de uma temperatura média amena. No verão, a envoltória absorve o calor sem permitir o aquecimento interno, no inverno o calor interno da edificação encontra maior facilidade para se manter armazenado. O sistema de vedação se completa com construção a seco baseada em painéis certificados. As amplas portas de acesso no sudeste alinham-se com as portas do acesso noroeste, de modo que a galeria de exposições principal funciona como uma adjacência ao percurso proposto, não exigindo do visitante que dê meia volta e percorra novamente alguma área já visitada se isso não for de seu interesse. Assim, a visita ao edifício se torna muito mais atraente mesmo para o transeunte cotidiano, que muitas vezes atravessa o parque por necessidade e que dessa maneira pode se sentir convidado a agregar a Casa ao seu roteiro diário e, possivelmente, também a sustentabilidade que ela propala ao seu estilo de vida. 31 O espaço de exposições temporárias conta com pé-direito alto e abundante iluminação natural proveniente tanto das aberturas laterais, protegidas da insolação direta pelas longas projeções da cobertura do edifício, como pela iluminação zenital sobre o alinhamento das portas, onde a proteção dos raios solares se dá pelo posicionamento estratégico de placas solares - gesto que une simbolicamente as estratégias de economia ativa e passiva de energia presentes no edifício. As áreas administrativas integram-se visualmente ao salão de exposições, fazendo proveito de sua iluminação natural. ZONEAMENTO E EXPANSIBILIDADE Os setores que compõem o programa de necessidades da Casa da Sustentabilidade articulam-se de modo a criar um sistema de zonas reconhecível que, quando associado à racionalidade construtiva da estrutura porticada, se torna facilmente expansível em um cenário futuro. Com o edifício se implantando no sentido norte-sul, basta que não se construam obstáculos na direção sul, onde já praticamente não existem espécies vegetais, para que em um segundo momento a Casa possa alongar-se sobre seu próprio eixo de desenvolvimento. CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA “CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP Req. Req. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1/2 68 pts O percurso que leva à cobertura da Casa inclui grandes varandas acomodadas sobre as zonas de pé-direito comum (como as salas de apoio e o setor administrativo) perfeitamente concatenadas ao circuito de visitação. Essas áreas contribuem significativamente para que a Casa da Sustentabilidade seja PLANTA BAIXA | ESCALA 1/400 B C D E F G A B C D E F G B A 1 1 D.05 Plataforma PNE D.01 1 A.03 D.02 C.10 A.04 2 +641 C.06 1 D.07 C.07 C.01 C.09 C.03 C.04 C.05 C.02 D.06 C.08 2 +641 A.01 2 B.04 A D.03 B.06 B.01 3 B.04 B.05 +641 A.02 3 D.04 B.02 +643 B.03 4 3 A B.03 D.07 i: 8,3% Rampa PNE Pla no I i: 4 nclin % ado 2 4 3 realmente como um edifício permeável e convidativo, em simbiose com seu entorno. Se prevê a instalação de um pequeno bar de apoio tanto para a equipe fixa de funcionários como para os usuários do parque e para os visitantes que serão especialmente numerosos nos dias de reuniões do COMDEMA. +642 i: 2,8% Plano Inclinado 4 A cor é utilizada no projeto como estratégia para aumentar a relação de pertencimento dos cidadãos campinenses com a Casa. As escadarias funcionam também como núcleos de contraventamento estrutural. 4 B C D A B C D D.05 B A E F G E F G A. Exposição para público geral (450 m²) B. Espaços de reunião (335,25 m²) C. Administração (210,84 m²) D. Áreas técnicas (58 m2) A.01 Recepção A.02 Exposição A.03 Sanitários Fem/PNE/Masc A.04 Bicicletário B.01 Salão de reunião B.02 Depósito B.03 Sala multiuso B.04 Sala de suporte B.05 Sanitário PNE B.06 Sanitário Fem/Masc C.01 Presidência C.02 Secretaria executiva C.03 Coordenação C.04 Expediente C.05 Reprografia C.06 Biblioteca técnica C.07 Sanitário Fem/Masc C.08 Almoxarifado C.09 Sanitário presidência C.10 Servidores/T.I D.01 Maquinário D.02 Vestiários Fem/Masc D.03 Copa/cozinha D.04 Sanitário/Depósito/Cãmara fria/Lixo D.05 Jardins filtrantes D.06 Segurança D.07 Ar Condicionado O salão de reuniões ganha no projeto especial destaque pela importância dos debates a serem aqui desenvolvidos. Com iluminação e ventilação natural, pé-direito múltiplo e encimado por um característico volume cilíndrico onde se encontram os reservatórios superiores e seus maquinários; o salão possui forma e proporção que o tornam perfeitamente adaptável a layouts de palestras, apresentações culturais, cursos e diversas outras atividades, além de contar com depósito, salas de apoio e infraestrutura multimídia. DIAGRAMA CONSTRUTIVO 01. Placa fotovoltaica 02. Horta 03. Deck flutuante de madeira 04. Estrutura Deck 05. Policarbonato Reciclado 06. Estrutura de fixação do Policarbonato 07. Quadro metálico para vegetação trepadeira 08. Estrutura secundária em madeira 09. Haletas articuladas 10. Calha pluvial 11. Viga madeira laminada colada 12. Pilar de madeira laminada colada 13. Laje inloco 14. Bloco de terra batida 15. Chapa de vedação à seco 16. Viga de baldrame 17. Jardim filtrante de britas e vegetais 01 03 02 04 05 09 10 06 07 DEMANDA ENERGÉTICA POR MÊS EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) HORAS /dia DIAS 8 Computador 150 20 0,15 Xerox 400 20 24 Servidor 600 30 8 Televisor 85 20 2 Projetor 200 8 0,15 Microondas 700 20 24 Geladeira 130 30 24 Expositor refrigerado 160 30 8 Expositor aquecido 150 30 3 Bomba elétrica 600 30 8 20 Iluminação área 1 18 2 6 Iluminação área 2 18 3 20 Iluminação área 3 18 Qtd. CONSUMO /mês (kWh) ENERGIA 20 480 1 1,2 O projeto da Casa da Sustentabilidade prevê o consumo médio de 2.036,86 kWh por mês, contabilizando equipamentos e 1 432 iluminação (tanto das áreas de uso regular quanto de uso esporádico). Para suprir essa demanda energética o projeto 3 40,8prevê a 16 utilização de um sistema de placas solares fotovoltaicas (255 WP de potência) tendo em vista que a cidade 53de Campinas possui 6,3 3 energia280,8 bons índices solarimetricos, com uma média de 4,9 kWh/m² por mês. O projeto de captação e produção de gera uma 3 345,6 média de 2.247,19 kWh por mês ao ano, produzindo mais energia do que é demandado; nos meses de excedente de produção a 3 108 162 energia é direcionada para a rede sendo retornável nos meses em que a demanda supera a produção; a Casa3 da Sustentabilidade 30 86,4 torna-se, assim, independente de outras fontes de energia. A iluminação segue critérios de certificação de60 energia, 12,96 para isso, 60 interiores, 64,8controle utilizam-se: lâmpadas fluorescentes tubulares T5 em toda a edificação, desligamento automático das luminárias TOTAL 2036,86 individual de iluminação por ambiente, ambientes controlados por sistema de automação com sensores de presença nos espaços de uso temporário (banheiros, almoxarifado, etc.). DEMANDA ENERGÉTICA POR MÊS EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) HORAS /dia DIAS 8 Computador 150 20 0,15 Xerox 400 20 24 Servidor 600 30 8 Televisor 85 20 2 Projetor 200 8 0,15 Microondas 700 20 24 Geladeira 130 30 24 Expositor refrigerado 160 30 8 Expositor aquecido 150 30 3 Bomba elétrica 600 30 8 20 Iluminação área 1 18 2 6 Iluminação área 2 18 3 20 Iluminação área 3 18 Qtd. 20 1 1 3 5 3 3 3 3 3 30 60 60 TOTAL CONSUMO /mês (kWh) 480 1,2 432 40,8 16 6,3 280,8 345,6 108 162 86,4 12,96 64,8 2036,86 PRODUÇÃO ENERGÉTICA POR MÊS (placa voltáica Canadian CSI CS6P-255P) I.SOLAR (kWh) POTÊNCIA (W) DIAS Qtd. PRODUÇÃO /mês (kWh) 5,33 2446,47 5,56 2552,04 5,22 2395,98 4,53 2079,27 4,06 1863,54 3,56 1634,04 255 30 60 4,19 1923,21 4,58 2102,22 4,75 2180,25 5,58 2561,22 5,86 2689,74 5,53 2538,27 MÉDIA 2247,19 MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro O edifício foi concebido para ser altamente didático em todos os seus aspectos, seja do ponto de vista da construção da arquitetura e da paisagem, seja nas suas instalações técnicas. O projeto expõe e contextualiza suas estratégias: convida o visitante a percorrer todas as suas áreas de maneira fluida e acolhedora enquanto o instiga e o ensina. A Casa é um edifício racional sem ser monótono, econômico sem ser banal e simbólico sem ser perdulário. ÁGUA PRODUÇÃO ENERGÉTICA POR MÊS (placa voltáica Canadian CSI CS6P-255P) No momento em que Brasil, (W) sobretudo o estado de/mês São Paulo, passa por uma crise hídrica sem precedentes e com poucas MÊS I.SOLAR (kWh)o POTÊNCIA DIAS Qtd. PRODUÇÃO (kWh) Janeiro 5,33 2446,47 CONSUMO E PRODUÇÃO ENERGÉTICA perspectivas de melhora do quadro do tratamento e fornecimento de água,MENSAL é imprescindível que construções novas (sobretudo Fevereiro 5,56 2552,04 3000 uma Março edificação que possuam sistemas de captação e reaproveitamento de águas pluviais, 5,22 trate sobre meio ambiente e ecologia) 2395,98 Abril 4,53 2079,27 2500 cinzas e negras. Sendo assim, o projeto proposto para a sede da COMDEMA aparamenta toda a área de sua cobertura assim como Maio 4,06 1863,54 Junho 3,56 1634,04 seus pisos externos com sistemas de30recolhimento de água.2000 O tratamento das águas é exposto e integrado com o paisagismo do 255 60 Julho 4,19 1923,21 projeto, a exposição do sistema para os usuários e visitantes da Casa da Sustentabilidade. As águas cinzas captadas Agostopossibilitando 4,58 2102,22 1500 4,75 2180,25 sãoSetembro recuperadas através de um sistema de jardins filtrantes. O jardim filtrante é uma técnica de biorremediação que se utiliza da Outubro 5,58 2561,22 1000 Novembro 5,86 2689,74 combinação de certas espécies de plantas (no Brasil, cerca de 40 espécies podem se utilizadas para essa finalidade) que visa a Dezembro 5,53 2538,27 filtragem de águas cinzas através da extração, e tratamento dos poluentes da água contaminada. O sistema é 30% mais 500 MÉDIA fixação 2247,19 econômico que as técnicas convencionais visando o mesmo objetivo. As águas negras produzidas na edificação são destinadas a 0 2 3 4anaeróbia 5 6dos 7efluentes 8 9 10 11 12 fossas sépticas biodigestoras que tratam o esgoto sanitário através1 da biodigestão resultando em esgoto mês tratado e biofertilizante que pode ser utlizado na manutenção do paisagismo da Casa. A precipitação da chuva, assim como as PRODUÇÃO/mês (kWh) CONSUMO /mês (kWh) MÉDIA PRODUÇÃO ANO /mês águas cinzas, é tratada através da fitorremediação de jardins filtrantes que reciclam a água e a direcionam para os reservatórios a fim de serem utilizadas para o consumo posterior. 08 11 13 kWh 12 VENTILAÇÃO 16 A Casa da Sustentabilidade está planejada para garantir conforto aos seus usuários de maneira passiva. Além da alta inércia térmica da construção, o projeto prevê a possibilidade de ventilação natural cruzada em todos os ambientes de permenência. A associação de aberturas altas - ora venezianadas ora esquadrias móveis a aberturas baixas, permite que haja suficiente diferença de pressão no ar para que a corrente se estabeleça. A área administrativa e os salões de reuniões contam com sistema de condicionamento de ar de apoio para situações de excessão. 14 17 POPULAÇÃO Fixa Temporária DEMANDA ÁGUA POR MÊS CONSUMO (l/dia) Qtd. (pessoas) CONSUMO TOTAL /mês (m³) 50 25 37,5 2 250 15 TOTAL 52,5 o Inverno (~40 ) o 450,0 400,0 CAPTAÇÃO DE ÁGUA POR MÊS MÊS P.P.M (mm) CAPTAÇÃO TOTAL /mês (m³) Janeiro 243,3 430,5 Fevereiro 195,6 346,1 Março 152,5 269,8 Abril 67,5 119,4 Maio 59 104,4 Junho 46,9 83,0 Julho 30,6 54,1 Agosto 31,8 56,3 Setembro 66,1 116,9 Outubro 126 222,9 Novembro 141,8 250,9 Dezembro 210,9 373,1 MÉDIA 202,3 ÁREA Verão (~80 ) CONSUMO MENSAL E CAPTAÇÃO DE ÁGUA 500,0 Cobertura não vegetada 1970 m² Coef . De Runoff : 0,8 Cobertura vegetada: 379 m² Coef. De Runoff : 0,25 350,0 300,0 m³ 15 250,0 MÉDIA CAPTAÇÃO /mês (m³) 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 1 2 3 4 5 CAPTAÇÃO TOTAL /mês (m³) 6 7 mês 8 9 10 11 12 CONSUMO TOTAL /mês (m³) A cobertura visitável permite conhecer as soluções de captação de água da chuva e de energia solar, além de familiarizar o visitante com outras soluções ecológicas de construção como iluminação zenital e coberturas verdes - aqui aproveitadas como hortas educativas. Um amplo deck flutuante configura-se como um espaço aberto público singular, que oferece longas visuais sobre o parque enquanto se conecta ao passeio contínuo disponível ao visitante. CONSUMO MENSAL E CAPTAÇÃO DE ÁGUA 500,0 450,0 400,0 350,0 DECK m³ 300,0 250,0 HORTA 200,0 DECK HORTA 150,0 100,0 50,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 mês CAPTAÇÃO TOTAL /mês (m³) CONSUMO TOTAL /mês (m³) MÉDIA CAPTA VARANDA BAR/VARANDA SALÃO DE REUNIÕES CORTE LONGITUDINAL AA | ESCALA 1/175 31 EXPOSIÇÕES EXPOSIÇÕES ADMINISTRAÇÃO CORTE TRANSVERSAL BB | ESCALA 1/175 CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA “CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP 2/2