Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 CONSTRUINDO HERBÁRIOS DIGITAIS NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO: OFICINA DE BOTÂNICA Carla Joseane Sorge 1, Thainara Marcotto Alba 1, Roque Ismael da Costa Güllich 1, Silvia Cristina Willers Siveris 1 Instituição 1 UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul Autores RESUMO O presente trabalho tem como objetivo divulgar uma oficina de botânica realizada de modo teórico-prático por alunas/bolsistas do PIBIDCiências, da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo-RS, com alunos do 1º ano do ensino médio, no município sede da Universidade. A oficina abordada teve como base as características principais das plantas (tipos de folhas, caule, raiz, flor e fruto), sendo que as principais características encontradas nas plantas da nossa região foram fotografadas e organizadas em um herbário digital, visando interligar o ensino com as novas tecnologias. Este relato visa abordar a relação das novas tecnologias e das aulas práticas no ensino de ciências e compartilhar essa experiência com demais professores da área. Palavras-chave: ensino de botânica, ensino de biologia, formação de professores, novas tecnologias, aulas práticas INTRODUÇÃO Dentre os conteúdos abordados nas disciplinas escolares Biologia e Ciências se encontra o ensino de Botânica, sendo que a abordagem desse conteúdo se baseia, na maior parte das vezes apenas no modelo tradicional: aulas expositivas e de forma teórica. Ademais, as plantas são estáticas, enquanto os animais interagem com os alunos, com isso, os alunos não se interessam tanto pela área da botânica e se não forem instigados pelos professores esse conteúdo se tornará algo chato e não despertará o gosto para estudar essa área. Uma maneira de instigar os alunos é através de aulas práticas, sendo que os professores podem levar para a sala de aula exemplares de plantas e mostrar as características das mesmas para os alunos. Dentro dessa perspectiva, esse relato tem a finalidade de descrever sobre uma oficina de botânica, sendo que esta foi desenvolvida em duas turmas do Ensino Médio Politécnico, na Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, localizada no município de Cerro Largo, RS, Brasil. A referida atividade foi planejada e desempenhada por duas bolsistas, licenciandas do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e participantes do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência, subprojeto Ciências (PIBIDCiências). O programa tem como foco o processo de iniciação a docência em escolas públicas e o subprojeto tem como objetivo principal o ensino de Ciências através da 1147 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 experimentação articulado com V Enebio e II Erebio Regional 1 a proposta formativa de investigação-ação (ALARCÃO,2010). A proposta do ensino politécnico nas escolas é desenvolver com os alunos, projetos articulando a pesquisa e a interdisciplinaridade, estes trabalhos devem integrar as áreas do conhecimento, por isso, necessita-se que os professores também trabalhem em conjunto para planejar ações e intervir (RIO GRANDE DO SUL, 2011). Além de incentivar a pesquisa, a realização dos projetos devem instigar os alunos a participar e se posicionar criticamente frente às situações cotidianas, assim percebemos que o trabalho no ensino de biologia também pode levar em conta a vida real, partindo de plantas conhecidas pelos alunos, por exemplo: Vivemos em uma sociedade na qual os desafios do mundo do trabalho apresentamse cada vez mais complexos, exigindo profissionais críticos e comprometidos, preparados para enfrentar as situações que se apresentam no cotidiano e para contribuir na construção de uma sociedade mais justa (FREITAS et al. 2008, p. 157). . Os integrantes do PIBIDCiências realizam diversas atividades, como a participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática da UFFS, esse grupo está relacionado com a formação continuada dos professores da região, participam professores formadores, licenciandos e professores da rede pública. Estes encontros são mensais, e cada vez discutem-se temas relacionados as práticas docentes, estes temas são escolhidos pelos professores da rede pública. Também são discutidas questões do ensino de Biologia/Ciências como atualização de alguns conteúdos específicos. Desta maneira, estamos nos relacionando com a prática dos professores da rede, ou seja, também estamos aprendendo com a ação docente deles e com o processo de iniciação. O PIBIDCiências, faz o uso do Diário de Bordo, uma ferramenta indispensável para a formação, pois é ele que potencializa as reflexões sobre as aulas práticas que realizamos na escola, também, percebemos que a utilização desta ferramenta auxilia na escrita. Segundo Güllich (2013, p.300): […]o papel das narrativas na formação é especialmente marcante, pois faz com que o hábito de escrever seja desenvolvido desde o início da formação, bem como a pesquisa sobre a própria prática dá contornos ao perfil do professor a ser formado. Com o tempo, o processo tende a fazer com que a escrita se torne parte de sua formação/constituição, assumindo a forma desejada: a pesquisa na ação docente. Dessa forma, notamos a importância do PIBIDCiências, às contribuições que este traz para os licenciandos, bem como para o ambiente escolar. Já que, hoje com as condições de ensino que são impostas, muitos professores não tem tempo de preparar aulas práticas e 1148 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 diversificadas, pois tem que “vencer” os conteúdos que estão no currículo. Por isso, o projeto transformou a realidade das escolas que está inserido, pois os integrantes preparam as atividades práticas e experimentais e as aplicam juntamente com a orientação do professor da escola responsável, assim, professor experiente e licenciando trabalhando em conjunto, isto amplia a possibilidade de aprendizado dos estudantes, e dos próprios professores também. Como sabemos, os jovens atuais são muito conectados com as tecnologias. Para que os mesmos se interessem mais pelos conteúdos vistos em sala de aula, uma alternativa é aliar a disciplina com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A oficina de botânica em questão teve como enfoque principal a elaboração de um herbário digital, sendo que poderá ser usado por demais professores em suas aulas sobre plantas. Esse relato tem como um de seus objetivos abordar a questão das novas tecnologias e como estas podem auxiliar o professor em sala de aula, despertando a interação com os alunos e podendo colaborar no ensino e aprendizagem dos mesmos. Outro ponto a ser abordado são as aulas práticas, que conseguem estabelecer uma conexão entre o conteúdo específico da disciplina com o cotidiano dos alunos e, muitas vezes, pouco utilizado como forma de ensino. Além de compartilhar a prática realizada com demais pessoas da área, fazendo com que haja a reflexão da aula realizada, analisando suas falhas e acertos. METODOLOGIA A oficina de botânica abordada nesse relato teve como objetivo principal a elaboração de um herbário digital, através de um programa da internet – ISSUU. O planejamento da oficina ocorreu durante reuniões do PIBIDCiências na escola, sendo que são encontros realizados entre bolsistas, professora titular e professora supervisora da escola. A execução da oficina aconteceu em aulas do ensino médio politécnico, que são aulas que tem como objetivo despertar nos alunos o interesse pela pesquisa, fazendo com que os mesmos a desenvolvam em sala de aula. Esses encontros foram divididos em assuntos raiz, caule, folhas, flor e fruto - e cada assunto foi trabalhado em encontros separados. Os encontros foram de maneira teórico-práticos, com a intenção de envolver os alunos durante os encontros de modo que eles podiam manusear os exemplares de plantas. No decorrer do primeiro encontro abordamos os hábitos da planta, modos de vida, raiz e caule, bem como expomos como seria realizada essa oficina, sendo que o produto final para avaliação seria o produção de um herbário digital. Esse herbário seria montado em um 1149 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 programa de apresentação de slides, sendo que cada slide abordaria uma característica específica da planta. No final, esse produto foi transformado em um livro digital (Anexo A) através do programa online conhecido como ISSUU. Esse livro foi então gravado em CDplayer e entregue a escola, para que possa ser utilizado pelos demais professores da área no ensino fundamental e médio. Vale ressaltar, que antes de ser transformada em livro digital, a apresentação foi devidamente corrigida pelas bolsistas. No segundo encontro levamos para a sala de aula, algumas plantas que possuíam as características abordadas no encontro anterior e deixamos que os alunos as manuseassem e percebessem as diferenças de uma para outra. Lembrando que estávamos mediando à ação com os alunos para explicar qualquer dúvida que viesse a surgir. Após isso, retomamos a parte teórica da oficina que foi sobre as folhas. Após esta parte teórica, restou tempo para que os alunos fossem ao pátio da escola tirar algumas fotos, para darem início à elaboração da apresentação. Essa saída ao pátio foi acompanhada pela professora e pelas bolsistas. Durante o encontro seguinte abordamos as flores, sendo que no caminho para a escola recolhemos alguns exemplares que encontramos, pois tínhamos um objetivo com essa coleta: fazer com que os alunos as observassem e desenhassem as flores. Estando na sala de aula explicamos os conceitos relacionados com as flores, basicamente como se encontra a estrutura e como é formada. Explicamos sobre de que é composto cada verticilo (proteção e reprodução), definindo cada parte com conceitos e imagens. No final de nossa apresentação distribuímos para os alunos, que se encontravam nos grupos de trabalho do herbário digital, as flores que havíamos coletado. Solicitamos aos alunos que desenhassem as flores e que estes desenhos constassem no herbário. Após isso realizamos o corte destas flores para observar mais atentamente a parte reprodutiva feminina e masculina da flor. Ao final da aula, solicitamos alguns voluntários para montagem de uma lâmina sobre os grãos de pólen, sendo que estávamos do lado explicando cada passo da montagem. Com a lâmina pronta, colocamos no microscópio e todos os alunos puderam visualizar um grão de pólen em aumento de 400X. No encontro seguinte, foram disponibilizados aos alunos alguns tipos de frutos que encontramos na natureza e como os mesmos se encontram estruturados, sendo relacionados com os tipos de flores que a planta apresentava. Os tipos de frutos não foram objeto do herbário, sabendo que são difíceis de encontrar em algumas épocas do ano, e também para não sobrecarregar os alunos. Nos demais encontros, disponibilizamos aos alunos tempo para que concluíssem as fotos e os conceitos de cada parte da planta que deveria constar no herbário. Ao mesmo 1150 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 tempo, ajudamos os alunos na montagem dos slides, que era uma preparação para o herbário digital final. Com os trabalhos concluídos, realizamos a correção dos mesmos e devolvemos aos alunos para que pudessem fazer as alterações solicitadas e finalizar essa apresentação. Com os trabalhos prontos levamos os alunos em outro encontro para a sala de informática, onde auxiliamos para que os mesmos conseguissem criar uma conta na página online ISSUU, onde postaram seus trabalhos. Esse herbário digital ficou em forma de livro digital, em que todos têm acesso, porém para a gravação em CD-player, foi ocupado à apresentação em formato de PDF. REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA A partir dos herbários digitais criados pelos alunos percebemos que eles tiveram facilidade quanto à montagem das lâminas (slides), contudo ainda necessitam desenvolver melhor estas competências, pois alguns não apresentavam as lâminas da maneira adequada, porque depois estas lâminas iriam ser transformadas em livros digitais. Neste sentido, os docentes necessitam propor atividades, aos alunos, que utilizem softwares e programas, pois compreendemos que: na escola, as TIC são um elemento constituinte do ambiente de aprendizagem. Elas podem apoiar a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de capacidades específicas, tanto através de software educacional como de ferramentas de uso corrente. Permitem a criação de espaços de interação e partilha, pelas possibilidades que fornecem de comunicação e troca de documentos. Representam, além disso, uma ferramenta de trabalho do professor e do educador de infância e um elemento integrante da sua cultura profissional, pelas possibilidades alternativas que fornecem de expressão criativa, de realização de projetos e de reflexão crítica (PONTE, 2002, p. 2). Além disso, a maioria das escolas públicas e privadas dispõe de laboratórios de informática com os equipamentos adequados e acesso à internet, então cabe refletir uma questão importante para a educação do país: - porque nos dias atuais não está inserida no currículo das escolas da rede básica pública uma disciplina que desenvolva as competências tecnológicas dos alunos? Ainda, é necessário dotar as escolas com a infraestrutura essencial para responder as demandas da tecnologia, e isto precisa vir acompanhado por políticas que incentivem a formação de professores nesta área que permita aos docentes fazer um uso mais eficaz das TIC (PIRES, 2009). Apesar disso, muitos professores não realizam atividades com o uso de TIC, devido à falta de tempo ou não possuem competências na área. Por isso, também, os programas de formação continuada e outros cursos podem vir a ajudar: 1151 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 [...] é importante propor programas de formação continuada nos quais os objetivos sejam pensados de modo a priorizar o pensamento e as vozes dos professores [...] e assim, problematizar concepções de ciência e ensino de ciências e atender de modo efetivo as reais necessidades dos professores, para que tenham a oportunidade de refletir sobre a sua prática pedagógica, para buscar maneiras de reformulá-la, elevando o nível de conhecimento do seu fazer docente em ciências (RAMOS et al., 2010, p. 1674). Durante a oficina percebemos o quanto alguns alunos estavam curiosos em relação ao assunto plantas, nos relataram que as enxergavam todos os dias, mas não haviam parado ainda para observar os detalhes e as diferenças morfológicas entre cada espécie. Consideramos que essa curiosidade dos alunos acaba por incentivar os próprios professores, porque é isso que se busca em sala de aula, fazer com que o aluno pergunte e participe. Entendemos que sujeitos mais participativos e críticos compreendem melhor os problemas propostos, pois, segundo Oliveira; Stollar; Moraes (2009), o aluno se transforma em agente da construção do seu próprio conhecimento a partir de distintos contextos e processos de significação. Observamos, no andamento das saídas no pátio da escola para coletar material e registrar as estruturas através de fotos, que os alunos compreendiam melhor os conceitos científicos do que nas aulas teóricas, pois ao mesmo tempo em que faziam perguntas, nós bolsistas estávamos presentes mediando o conhecimento que ia sendo significado por eles. Segundo Ramos et al (2010, p. 1672): “[...]nada adiantaria realizar atividades práticas, se estas não propiciarem o momento da discussão teórico-prática que transcende o conhecimento de nível fenomenológico e os saberes cotidianos dos alunos”. Então nos propomos a produção também de aulas práticas, observando, desenhando e apontando o nome das estruturas morfológicas da flor, por exemplo de azaleia: Rhododendron simsii. Além disso, quando observaram um grão de pólen ficaram motivados a aprender biologia, pois a maioria nunca havia visto algo no microscópio. Concordamos com Chiesa (2007, p. 41), quando afirma que: a motivação tem um papel central no sucesso do aprendizado, em especial a motivação intrínseca. O indivíduo aprende com mais facilidade se está fazendo isso por si mesmo, e com o desejo de entender. Percebe-se que motivação também é necessária para que exista aprendizagem e deve ser aproveitada para a significação conceitual dentro de um processo constante de aprendizagens significativas. Percebemos que uma aula diferenciada pode ajudar o aluno a compreender melhor os conceitos científicos visto em aula, pois como sabemos o ensino de botânica no ensino médio torna-se problemático devido à excessiva memorização de nomes e conceitos científicos, isso acaba desinteressando os alunos pelo assunto. Neste sentido, Bizzo (2009, p. 106) afirma que: 1152 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 “é importante, no entanto, que o professor esteja atento para a possibilidade de que esse resultado pode ser transformado significativamente e de que a botânica pode vir a ser um dos temas mais excitantes para os alunos, capaz de despertar-lhes um enorme interesse”. Sendo que para ensinar botânica o professor precise apenas sair para o pátio da escola. CONCLUSÃO Esta oficina surgiu como possibilidade de transformar o ensino de botânica para esses alunos, associando os conceitos relacionados com: raiz, caule, folha, flor e fruto – com práticas associadas e saídas ao pátio da escola, possibilitando aos alunos uma atividade diferenciada, a construção de um herbário digital. Além do planejamento, vale destacar que nós como licenciandas, nos preparamos para esta oficina, sanando qualquer dúvida que viesse a surgir no decorrer do processo. Essa sequencia de atividades demonstrou que existe a possibilidade de relacionar as aulas práticas com o ensino de ciências, despertando nos alunos um interesse maior pelo seu ensino-aprendizagem. O próprio planejamento da oficina, fez com que as licenciandas se juntassem para pensar a melhor forma de apresentar os conceitos, sempre se preocupando com o melhor método para que os alunos realmente aprendessem, e ao passarem por alguma planta no seu cotidiano se lembrassem da oficina que tiveram durante as aulas do seminário integrado. Todo esse projeto só teve efetividade devido ao PIBIDCiências, e a relação que o programa possui com as escolas da rede publica de Cerro Largo. O foco do programa é inserção dos licenciandos no ambiente escolar e relacionar as aulas práticas com o ensino de ciências. Sendo que abre um leque de oportunidades para os bolsistas, ao modo que desperta nos mesmos o gosto de planejar aulas diferenciadas, fugindo do tradicionalismo baseado no livro didático. REFERÊNCIAS ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2011. BIZZO, Nélio. Mais Ciências no Ensino Fundamental: metodologia de ensino em foco. 1 ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2009. 1153 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014 V Enebio e II Erebio Regional 1 CHIESA, Bruno della. Um “ABC” do Cérebro. Texto traduzido e adaptado do livro Understanding the brain: the birth of a learning science. Revista Educação. São Paulo: Segmento, 2007. FREITAS, Ana Lúcia Souza de; GESSINGER, Rosana Maria; LIMA, Valderez Maria do Rosário. Problematização. In A gestão da aula universitária na PUCRS. Porto alegre: Edipucrs, 2008. GÜLLICH, Roque Ismael da Costa. Investigação-Formação-Ação em Ciências: um caminho para reconstruir a relação entre o livro didático, o professor e o ensino. 1 ed. Curitiba: Prismas, 2013. OLIVEIRA, Maria de; STOLLAR, Herenildes Lemes F.; MORAES, Karen C. Matinez de. TORNANDO O ENSINO DE CIÊNCIAS (BIOLOGIA CELULAR) MAIS DINÂMICO E EFICAZ ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS. In: XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encotro Latino Americano de Pós-Graduação. São Jose dos Campos: UNIVAP, 2009. Disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/index.html Acesso em: 18 de nov. 2013. PIRES, Sónia Maria Barbosa. As TIC no currículo escolar. EDUSER: revista de educação. v. 1. p. 43 – 54. 2009. RIO GRANDE DO SUL. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO; Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico e Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio. 20112014; Governo do Estado do Rio Grande do Sul, 2011. RAMOS, Luciana da Silva; ANTUNES, Fabiano; SILVA, Lenice H. de Arruda da; CONCEPÇÕES DE PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS. Revista da SBEnBio. Número 03. p. 1666 – 1674. out. 2010. ANEXO Anexo A: 1154 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia