História e Geografia

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HISTÓRIA
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 32 A 38, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
32.
(...) O cônsul, ao partir com seu exército, parece ter, efetivamente, autoridade absoluta em
todos os assuntos; na verdade, contudo, depende do apoio do povo e do Senado, e não é
capaz de levar adiante as operações de guerra sem a colaboração de ambos, pois,
obviamente, as legiões necessitam de suprimentos constante [que dependem do Senado]. É
absolutamente indispensável aos cônsules conquistar a simpatia do povo, pois é este que
ratifica ou rejeita as condições de paz e de tratados.
O Senado, por seu turno, é obrigado a estar atento ao povo nas questões de interesse
público. Se um só dos [dez] tribunos da plebe se opuser, o Senado é incapaz de decidir em
última instância sobre qualquer assunto [graças ao seu poder de veto].
Igualmente, o povo, por seu turno, é submisso ao Senado e respeita-lhe os membros seja
em público, seja na vida privada. (...)
(POLÍBIO, História. Ed. da UnB, 1985. Livro VI, cap. 11-18. IN: FUNARI, Pedro Paulo Abreu.
Roma: vida pública e privada. São Paulo: Atual, 1993. pp 22 e 23)
O texto de Políbio (século II a. C), denota a concepção do mesmo acerca da Constituição
romana. Neste sentido é correto considerar que, para Políbio ...
a) não obstante a existência de um poder supostamente pulverizado, a autoridade dos cônsules
era de fato absoluta, independendo do apoio do Senado e do Povo.
b) havia um real controle entre os poderes políticos, pois cada um dos órgãos era limitado pelo
outro. Esse quase equilíbrio conferia à Constituição romana o atributo da perfeição.
c) o Senado era o órgão centralizador do poder político romano, pois cada um de seus membros
detinha o poder de veto, atribuído aos Senadores pela plebe.
d) a despeito da concentrada autoridade senatorial, os cônsules administravam em
concordância com o povo, pois era este que constituía o exercício e o Senado romanos.
33. “A vida dos servos – Os tributos anuais pagos por um camponês chamado Guichard – que
viveu na Borgonha (atual França), não longe das propriedades do bispo de Mâcon – eram típicos
desses acordos. A cada páscoa ele levava ao cônego Ètienne, seu senhor, um cordeiro; na
estação do feno, devia-lhe seis peças de dinheiro. Quando chegava a época da colheita,
Guichard era obrigado a dar uma medida generosa de aveia, bem como se reunir com outros
camponeses para oferecer um banquete ao cônego. Na colheita da uva, Guichard pagava nova
quantia em dinheiro, além de três pães e um pouco de vinho. Estava livre de obrigações durante
os magros meses de inverno até o início da quaresma, quando o senhor aguardava um capão.
Na metade desse período de penitência, devia mais seis peças de dinheiro, e logo depois
chegava o momento de sacrificar o cordeiro da páscoa e recomeçar todo o ciclo novamente.”
(CAMPANHAS sagradas: 1100 – 1200 . Rio de Janeiro: Time-Life, Cidade Cultural, 1990. p. 31-2.
(História em revista) IN: VICENTINO, Cláudio. História para ensino médio: história geral e do Brasil.
São Paulo: Scipione, 2001. p. 120)
A partir da leitura do texto e das contribuições historiográficas, é correto afirmar que:
a) Guichard era um cidadão da Borgonha, vassalo do bispo de Mâcon, razão pela qual pagava
regularmente a mão morta ao seu senhor.
b) como na antiguidade clássica, as relações entre Guichard e seu senhor, o bispo de Mâcon,
eram marcadas por direitos consuetudinários como, por exemplo, o de obtenção da carta de
franquia pelo vassalo mediante o pagamento de “seis peças de dinheiro” ao senhor.
c) as relações existentes entre Guichard e seu senhor, o cônego Étienne, eram relações de
poder, daí o pagamento de tributos, bem como o cumprimento de obrigações, conforme fica
explícito na entrega da “medida generosa de aveia”.
d) tudo indica que Guichard era um vilão e, como tal, homenageava seu senhor, o bispo de
Mâcon, através da prestação de serviços e cumprimento de obrigações, sobretudo “durante
os magros meses de inverno”.
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34.
Em fevereiro de 1748, diante do padre visitador do bispado, a preta forra Catarina de Sousa
foi acusada de obrigar com castigo as suas escravas a que lhe dêem jornal todos os dias de
serviço, e domingos e dias santos, jornal dobrado, ainda que sejam em ofensas de Deus,
porquanto não há vendagem equivalente ao jornal que lhe é pedido (...).
Glossário: jornais = rendimento, ganhos diários
ofensas de Deus = atividades de prostituição e/ou correlatas
(FIGUEIREDO, Luciano. O avesso da memória: cotidiano e trabalho da mulher em Minas Gerais no século XVIII. R.J.:
José Olympio, Brasília: Edunb, 1993. p. 63)
O relato acima remete-nos a um capítulo fundamental da nossa história – o da escravidão. Então,
a partir da leitura do mesmo e dos estudos históricos sobre organização do trabalho escravo é
correto afirmar que:
a) de acordo com a legislação do séc. XVIII, era vedada aos forros a posse de escravos, razão
pela qual Catarina de Souza foi acusada perante o visitador.
b) a prática da prostituição por escravas, na região das Minas, era regulamentada tanto pela
Igreja quanto pelo Estado, como forma de complementar os jornais pedidos pelos
proprietários de escravos.
c) na região das Minas, a administração do trabalho escravo era subordinada à Igreja e, devido
a essa relação, foram realizadas devassas eclesiais no sentido de coibir os castigos
impingidos aos escravos.
d) nas Minas, o comércio ambulante não raramente misturava-se com as atividades de
prostituição, o que se depreende da expressão “ainda que sejam ofensas de Deus”, referida
no relato.
35.
“… chegando ao seringal de destino, o nordestino era chamado de “brabo”, por ser ainda um
novato na extração do látex, não sabendo manejar com habilidade o terçado, a machadinha e
a tigela para colocar o látex coletado. Depois de algum tempo de contato com a floresta e com
o seu novo trabalho é que ele passaria a ser considerado seringueiro. Mas, embora estejamos
falando mais dos seringueiros, encontramos nos seringais outros trabalhadores como gerentes
e guarda-livros (contadores) entre outros.”
(LACERDA, Franciane. A vida e o trabalho nos seringais. IN. Contando a História do Pará.
vol I. (Org.) Edilza Fontes. Belém, E-motion, 2002, p. 305)
A partir da leitura do texto e dos estudos históricos sobre os trabalhadores da borracha,
podemos dizer que:
a) os seringais, seus espaços de trabalho, localizavam-se no interior da floresta Amazônica, o
que explicava, em grande parte, o predomínio da mão-de-obra de nativos da região nesta
atividade.
b) quando chegavam aos seringais, vindos de diversos lugares do país e do exterior,
principalmente de Portugal, eram chamados de “brabos” por não dominarem a técnica de
exploração do látex, por ser esta de grande complexidade e demandar tempo para ser
apreendida.
c) eles encontravam nos espaço dos seringais somente as árvores de seringa, o que
contribuía para a escassez de alimentos, pois tudo vinha de outros lugares e havia,
também, no dito espaço, essencialmente dois tipos de sujeitos sociais: o seringueiro e o
seringalista.
d) eram, na sua maioria, vindos do nordeste e precisavam aprender a habilidade de utilizar o
terçado, a machadinha e a tigela, elementos-chave na extração do látex, para poderem ser
considerados seringueiros pelos demais trabalhadores e pelo patrão.
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36.
CAMPOS. Flávio de e MIRANDA,
Renan Garcia. Oficina de História.
S.Paulo. Moderna, s/n, p.201.
Da análise do gráfico ao lado e dos estudos
históricos desenvolvidos sobre o assunto, é
correto afirmar que:
a) a partir dos meados do século XIX a
elite dirigente desenvolveu seu projeto
gradual de abolição, promovendo a
elaboração de leis abolicionistas e
destinando mais recursos para a
imigração
estrangeira,
o
que
contribuiu para o aumento da entrada
de imigrantes nos cafezais paulistas.
b) com a abolição do tráfico negreiro, em
1870, diminuía, de forma acentuada, a
escravidão
negra
nos
cafezais
paulistas, ao mesmo tempo em que aumentou em cem por cento a entrada do imigrante
europeu, principalmente italiano.
c) o fim do tráfico negreiro, em 1850, e a promulgação da Lei de Terras foram importantes
medidas que desencadearam o fim da escravidão africana e o início da imigração estrangeira,
isto porque, a primeira medida impediu a entrada de escravos a partir daquele ano e a
segunda, motivou os imigrantes europeus a virem para o Brasil, esperançosos de se tornarem
proprietários de terras.
d) a partir da década de 70, do século XIX, o Estado brasileiro, tendo à frente uma elite, passou
a garantir a entrada dos imigrantes europeus, objetivando branquear a população brasileira,
ao mesmo tempo que aprovava as leis abolicionistas, de modo a eliminar a presença negra
no Brasil.
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37.
Cartão elaborado pelo desenhista brasileiro Honório
Peçanha, para arrecadação de fundos na campanha de
libertação de Olga Benário Prestes. (In Revista Nossa
História, julho de 2004, p. 17)
Olga Benário Prestes, alemã, judia, comunista, foi
uma das prisioneiras políticas do Estado brasileiro
na década de 30. Sua prisão se insere ...
a)
c)
d)
nacionalmente, no contexto do Governo
Constitucional de Getúlio Vargas, que
desencadeou violenta repressão aos
comunistas após os levantes de 1935 e,
internacionalmente, no governo nazista que,
ao recebê-la deportada, a mantém presa
por ser comunista e judia, identificações
que justificavam sua perseguição pelo
Estado totalitário alemão.
b) dentro do Estado Novo, período ditatorial de
Getúlio Vargas, que desencadeava intensa
perseguição aos judeus sendo, por isso,
presa e deportada para a Alemanha
nazista, onde vem a morrer em uma câmara
de gás ao lado de milhões de judeus, exterminados pela política eugênica de Hitler.
no período do Governo Provisório de Getúlio Vargas, logo após a Revolução de 1930, que,
tendo à frente os Tenentes, desencadeia uma série de perseguições aos chamados
aliancistas, ou seja, aos participantes da ANL (Aliança Nacional Libertadora), sendo ela e seu
marido, Luiz Carlos Prestes, presos por serem líderes desta organização que combatia o
fascismo brasileiro e o alemão.
no início do Governo Ditatorial de Getúlio Vargas, quando sua polícia especial desencadeia
uma intensa repressão aos alemães, italianos e japoneses por seus países participarem do
Eixo que havia desencadeado a 2ª Guerra Mundial, promovendo a prisão e deportação de
centenas de pessoas dessas nacionalidades para seus países de origem.
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38.
Berlim, novembro de 1989.
ARBEX, José. Nacionalismo: o desafio à nova ordem
pós-socialista. SP: Scipione, 1997. p. 74
Manifestação moscovita pela democraticação, no final de 1991.
ARBEX, José. op. cit., p. 41
As fotografias acima representam situações sociais que balizam um período efervescente,
responsável por transformações significativas para a Europa e para o mundo. Elas reportam-se
à (ao):
a)
b)
c)
d)
Primavera de Praga, na Tchecoslováquia.
fim do bloco dos países socialistas do leste europeu.
instituição da Glasnost e da Perestroika, na URSS.
surgimento do sindicato Solidariedade, uma instituição operária independente na Polônia.
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GEOGRAFIA
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 39 A 45, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
39.
“ ... Bali, na Indonésia, uma população passa pelas ruas seguindo uma torre de bambu (...)
enfeitada com flores e fitas (...) toca uma música alegre. Pode parecer carnaval, mas é um
cortejo fúnebre (...) para o (...) ritual de cremação. O povo admira, deixa o que está
fazendo de lado e engrossa o séqüito.
(Revista Terra, junho de 2003)
O texto acima descreve uma paisagem típica da Indonésia, país do Sudeste asiático. Sua
interpretação nos leva a concluir que:
a) a perda plena da identidade cultural dos povos é uma realidade presente nos dias atuais,
fato este que tem estreita relação com a intensificação do processo de globalização, que
ocasionou o aumento dos fluxos de informações, transformando o mundo numa autêntica
“aldeia global”, principalmente no aspecto cultural.
b) apesar da globalização marcar o espaço do tempo atual, o aspecto cultural ainda é um dos
principais elementos de identidade e compreensão de cada povo, em diferentes lugares da
Terra.
c) os mais longínquos lugares e povos da Terra, aqueles que são isolados, pouco ou nenhuma
influência sofrem da globalização de nossos dias, sendo, portanto, a cultura dos mesmos
estática e intransformável como, por exemplo, os esquimós da Região Ártica ou o povo
descrito no texto acima.
d) a exclusão dos países asiáticos dos avanços técnico-científico-informacionais é fator
primordial na manutenção de aspectos culturais, que marcam seus povos, como é o caso
do abordado no texto acima.
40.
“A batalha dos séculos”
“A tragédia da semana passada na escola da cidade de Beslan mostrou a extensão de um
dos conflitos regionais mais longos e violentos da história. Há mais de dois séculos, a
Chechênia, localizada no Cáucaso, uma região montanhosa entre os mares Negro e Cáspio,
é palco de sangrentas batalhas.”
(Revista VEJA: 08/09/2004. p.118)
O texto acima tem como tema um dos mais violentos conflitos regionais do mundo
contemporâneo. Dentre os fatores motivadores desse conflito podem ser observados:
a) o intenso radicalismo religioso da maioria dos chechenos que, em sua grande parte, são
cristãos ortodoxos, ao contrário da população russa que é predominantemente muçulmana.
b) a localização da República da Chechênia, numa região considerada estratégica
economicamente, haja vista que é drenada por importantes cursos fluviais, tornando-a uma
região de solos férteis, cobiçados pela Rússia, que tem a maioria de suas terras ocupadas
por desertos.
c) o desejo dos muçulmanos da Chechênia de dominarem política e religiosamente a
Federação Russa, como forma de expandir o islamismo para além dos limites do Oriente
Médio, daí o apoio da organização terrorista Al Qaeda, onde é a prática religiosa dominante.
d) o desejo de emancipação da República da Chechênia, cuja população é de maioria
islâmica, ao contrário da maioria dos russos, além do que esta república é um importante
pólo de refino de petróleo, abrigando os principais oleodutos que levam o produto para a
Ásia Central, tornando-a estrategicamente importante.
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41.
Atualidades Vestibular 2005. Almanaque Abril.
Abril: SP. 2004, p. 140
A partir da análise do gráfico ao lado e
de seus conhecimentos sobre o assunto,
é correto concluir que:
a) nos últimos anos a concentração
industrial no Sudeste brasileiro se
reduziu, tendo ocorrido expansão
para as demais regiões, sendo a
Região Sul a que teve maior
porcentual de acréscimo de
unidades industriais;
b) a crescente expansão industrial no
espaço brasileiro diminuiu a
concentração desta atividade na Região Sudeste, fazendo com que a mesma perca a condição
de principal região industrial do país.
c) a descentralização da indústria da Região Sudeste favoreceu apenas a Região Nordeste, em
detrimento das demais regiões do país, isto porque seus estados ofereceram maiores
vantagens competitivas à instalação de unidades industriais.
d) nos últimos anos ocorreu aumento da concentração industrial nas diversas regiões
brasileiras, sendo que as Regiões Nordeste e Norte tiveram uma maior expansão em seus
parques industriais.
42. Leia a citação abaixo:
“No Brasil, o processo de modernização caracteriza-se pela velocidade e simultaneidade
de fenômenos de grande impacto e profundidade. O país convive com um processo de
redistribuição espacial de sua população, onde atua uma força propulsora de dispersão
rumo às novas fronteiras econômicas, originando gigantescas migrações em busca de
trabalho, de consumo e de sobrevivência.”
(Adaptado de OLIVA, Jaime, GIANSANT, Roberto. Espaço e modernidade.
Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1991. p.35)
No contexto abordado pelo autor, é verdadeiro afirmar que:
a)
b)
c)
d)
nos dias atuais, os intensos movimentos migratórios apresentam, basicamente, um caráter
inter-regional, provocando um crescimento econômico equilibrado entre as diversas regiões
do país.
atualmente, as grandes metrópoles ainda são os principais pólos de atração populacional,
especialmente Rio de Janeiro e São Paulo, fato motivado pelas maiores chances de oferta
de emprego que, nos últimos anos, têm aumentado de forma significativa.
durante muito tempo a Região Nordeste foi uma área de dispersão populacional, fato
associado, principalmente, aos problemas climáticos da região. Hoje, tal situação ocorre em
menor escala devido à superação dos referidos problemas.
a Região Amazônia é considerada, ainda, uma área de expansão de suas fronteiras
econômicas, o que faz com que a Região seja um espaço de atração para as migrações
oriundas das demais regiões do país, mesmo que tenha havido uma certa retração das
mesmas nos últimos anos.
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43.
A GEOGRAFIA DA VIOLÊNCIA NO CAMPO
(Adaptado de Ariovaldo U de Oliveira, A
Geografia das lutas no campo. p. 46 e
49)
Interprete o mapa ao lado. Com
base no mesmo é verdadeiro
afirmar que:
a) os conflitos pela posse da
terra ocorrem em todas as
regiões brasileiras, sendo,
porém, inexpressivos na
Amazônia, principalmente
devido à baixa densidade
demográfica
que
a
mesma apresenta, o que
torna mais fácil o acesso
à
terra
pelos
trabalhadores rurais.
b) na Região Centro Sul,
especialmente no Estado
do Mato Grosso, os
conflitos
fundiários
apresentam uma baixa
proporção, fato associado
à estrutura minifundiária
1. Bico do Papagaio
aí predominante, que foi
2. Vales do Mearim e Pindaré
herdada da colonização
3. Zona Bragantina
4. Alta Floresta
européia efetivada na
5. Rondônia
Região.
c) na Amazônia Legal, em especial onde se localizam as fronteiras agrícolas recentes, como é o
caso do sul e sudeste do Pará e área do Bico do Papagaio, os conflitos fundiários fazem parte
do cenário cotidiano, ocorrendo aí uma grande concentração de vítimas fatais nestes
conflitos.
d) como na Região Nordeste, a base da economia é a indústria, a atividade agrícola torna-se
insignificante, fazendo com que os conflitos pela posse da terra sejam de pequeno realce,
inclusive no oeste da Bahia, área de grande concentração de latifúndios.
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44. A Região Amazônica sofreu intensas transformações espaciais, decorrentes do processo de
ocupação recente da região. Essas transformações, sejam elas econômicas, demográficas ou
administrativas, alteraram de forma significativa a dinâmica espacial. Entre essas
transformações destacamos:
a)
b)
c)
d)
uma alteração no padrão energético regional, haja vista que foram construídas grandes
usinas hidrelétricas, principalmente na porção oriental da região. Tal fato tem estreita ligação
com a implantação dos Grandes Projetos, que necessitam de grande produção energética
para seus funcionamentos.
ocorreu um aumento significativo da produção extrativa vegetal, como conseqüência da
implantação das reservas extrativistas, que têm entre seus objetivos o desenvolvimento
sustentável.
a implantação de eixos rodoviários, no sentido leste–oeste, como a Belém–Brasília e a
Santarém–Cuiabá, que provocaram uma mudança no padrão de ocupação regional, fazendo
com que o transporte fluvial fosse substituído com eficácia, principalmente na Amazônia
Ocidental.
uma diminuição do efetivo populacional, uma vez que os eixos de penetração rodoviária
possibilitaram uma maior mobilidade das populações ribeirinhas.
45.
“Queimadas provocam alerta verde”
“Há poucos dias esse alerta foi dado em relação ao município de São Félix do Xingu,
no Pará, que vem aparecendo como o campeão em desmatamentos, tendo perdido
ano passado cerca de 1.300 Km2 de sua floresta.
(Diário do Pará. 29/08/2004. Caderno Mercantil)
“Choro da Amazônia”
(fragmentos)
Da temática abordada nestes dois textos, é
verdadeiro afirmar que:
Porque te vestes de amarelo fogo
Que cheiro de queimadas sai de tuas
entranhas!
Que sangue rubro é esse que sinto em teu
olhar ao por do sol!
Amazônia!
Suas lágrimas se tornam ácidas
Quem mata a esperança de suas matas
.............................................................
a) constituem a principal causa da
formação de chuvas ácidas, que têm
se tornado comum na Amazônia,
principalmente
nos
espaços
próximos às áreas urbanas, que são
mais densamente povoadas.
b) são mais praticadas nas áreas de
expansão
de
empreendimentos
agropecuários, onde a implantação
Vanderli Medeiros
de pastagens ocorre em larga
escala. Tal fato reforça o slogan
defendido pelos ambientalistas: “a destruição da floresta acompanha a pata do boi”
c) têm como principal área de ocorrência o noroeste do Pará, estando vinculadas, em especial,
ao desenvolvimento das atividades do Projeto Jarí, um dos grandes projetos mínerometalúrgicos que atuam no Estado.
d) constituem uma prática usual da pequena agricultura familiar que, por ser a principal atividade
econômica da Região, é a que mais colabora para as proporções consideráveis que adquire
no contexto regional e nacional.
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