Diretrizes Diretrizes Brasileiras Brasileiras para para oo Rastreamento Rastreamento do do Câncer Câncer do do Colo Colo do do Útero: Útero: perspectivas perspectivas de de novas novas abordagens abordagens para para 2015 2015 Fábio FábioRussomano Russomano--IFF/Fiocruz IFF/Fiocruz Maio Maiode de2014 2014 Possíveis conflitos de interesses Responsável por serviço público de Patologia Cervical (IFF/Fiocruz) Colaborador do INCA Responsável por clínica privada de colposcopia VI VIConferência Conferência Internacional Internacionalpara para aaSaúde Saúdeda daMulher Mulher PAISM PAISM 1984 1977 1a 1afase fasede de intensificação intensificação 1995 1988 Programa Programa de deSaúde Saúde MaternoMaternoinfantil infantil Política PolíticaNacional Nacionalde de Atenção AtençãoOncológica Oncológica 1998 1997-1998 2002 Pacto Pactopela pela Saúde Saúde 2005 2006 2010 2011-2014 Viva Viva Mulher Mulher 2a 2afase fasede de intensificação intensificação Plano Planode de Fortalecimento Fortalecimentoda da Prevenção, Prevenção, Diagnóstico Diagnósticoee Tratamento Tratamento Eixo 3: Garantia de tratamento adequado das lesões precursoras 3.1) Implantar Centros Qualificadores de Ginecologistas 3.2) Consolidar a Rede Colaborativa para Prevenção e Controle do Câncer do Colo do Útero, 3.5) Revisar e atualizar as diretrizes clínicas para o controle do câncer do colo do útero com base nas evidências científicas disponíveis. Brasil/MS/INCA. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2010. Disponível em http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Livro_DARAO_utero.pdf. Regras para encaminhamento para colposcopia priorizam mulheres com maior probabilidade de serem portadoras de câncer ou lesões pré-invasivas SISCOLO (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?siscolo/ver4/DEF/ Brasil/BRCCOLO4.def, acessado em 0`9Mai2010) Regras para encaminhamento para colposcopia priorizam mulheres com maior probabilidade de serem portadoras de câncer ou lesões pré-invasivas SISCOLO (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe ?siscolo/ver4/DEF/Brasil/BRCCOLO4.def, acessado em 0`9Mai2010) V&T: 17,1 dias Tratamento Captação Biópsia prévia: 102,5 dias Monteiro, et al. 2009. Efetividade da abordagem “ver e tratar” em lesões pré-invasivas no colo uterino. Tratamento O Ver-e-tratar implica em menor número de consultas O Ver-e-tratar implica em menos perdas Biópsia prévia Monteiro et al., 2009. Efetividade da abordagem “ver e tratar” em lesões pré-invasivas no colo uterino. Ver & Tratar O Ver-e-tratar, respeitados os critérios estabelecidos nas Diretrizes, não implica em sobretratamento Critérios para o V&T: Cito = HSIL, colposcopia com achados maiores e JEC visível até o 1o cm Monteiro et al., 2009. Efetividade da abordagem “ver e tratar” em lesões pré-invasivas no colo uterino. Recomendações de Rastreamento: Iniciar aos 25 anos http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?siscolo/ver4/DEF/Brasil/BRCCOLO4.def 65 Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Programas de Prevenção e Controle de Câncer (ProOnco). Instituto Nacional do Câncer (INCA). 1988. Consenso Periodicidade e Faixa Etária no Exame de Prevenção do Câncer CérvicoUterino. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Programas de Prevenção e Controle de Câncer (ProOnco). Instituto Nacional do Câncer (INCA). 2011. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero Recomendações de Rastreamento: trienal 93% 93% 91% 84% 64% Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação de Programas de Prevenção e Controle de Câncer (ProOnco). Instituto Nacional do Câncer (INCA). 1988. Consenso Periodicidade e Faixa Etária no Exame de Prevenção do Câncer CérvicoUterino. Alto % de mulheres realizando o preventivo anualmente = muitas mulheres fora do rastreio Periodicidade do exame citopatológico em mulheres de 25 a 59 anos, 2010 1 a 2 anos = 70% Fonte: SISCOLO/DATASUS Adaptado de Flávia Correa (INCA/DARAO) - [email protected] Razão entre lesão de alto grau/carcinoma invasor em elevação (2001–2011) Disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_ controle_cancer_colo_utero/indicadores/p4_razao_entre_lesao_alto_grau_carcinoma_invasivo Adaptado de Flávia Correa (INCA/DARAO) - [email protected] Mortalidade por CA do colo do útero em queda Azevedo e Silva et al. Mortalidade por câncer no Brasil, 1980 - 2009. Apresentação no VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, São Paulo, novembro 2011. Adaptado de Flávia Correa (INCA/DARAO) - [email protected] Diretrizes ... •São“sistematicamente desenvolvidas para auxiliar médico e paciente sobre as decisões adequadas para cuidados de saúde em circunstâncias clínicas específicas”[i]. •“São escritas para melhorar a qualidade do cuidado, para melhorar a adequação do atendimento, para melhorar o custo-efetividade, e para servir como ferramentas educacionais.”[ii, iii] •Não devem substituir o julgamento médico, pois nunca serão contempladas todas as situações clínicas específicas[iv]. [i] Committee to Advise the Public Health Service on Clinical Practice Guidelines, Institute of Medicine. In: Field MJ, Lohr KN, eds. Clinical practice guidelines: directions of a new program. Washington, DC: National Academy Press, 1990. Apud Kisch, 2001. Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [ii] Centers for Disease Control. Guidelines: improving the quality. US Department of Health and Human Services, 1996. Apud Kisch, 2001. Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [iii] Gross PA. Practice guidelines for infectious diseases: rationale for a work in progress. Clin Infect Dis 1998; 26:1037–41. . Apud Kisch, 2001. Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. [iv] Kisch, 2001. Guide to development of practice guidelines. Clin Infect Dis 2001;32:8511. Confecção Confecção de de um um projeto projeto ee constituição constituição de de um um time time gestor gestor O processo de revisão e atualização Revisão Revisão dos dos capítulos capítulos da da versão versão 2011 2011 Revisão Revisão ee atualização atualização das das recomendações recomendações àà luz luz de de novas novas evidências evidências Oficina Oficina presencial presencial em em agosto agosto de de 2014 2014 Discussão Discussão das das evidências evidências ee novas novas recomendações recomendações em em webreuniões webreuniões abertas abertas Consulta Consulta Pública Pública (setembro (setembro de de 2014) 2014) Texto Texto final final Dezembro Dezembro de de 2014 2014 Web e videoconferências Grupo aberto no facebook Participantes Time Gestor (Rede Colaborativa para a Qualificação do Diagnóstico e Tratamento das lesões precursoras do Câncer do Colo do Útero): I - Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS); II - Instituto Nacional de Câncer (INCA/MS); III - Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ/MS); IV - Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC); e V - Instituto de Ginecologia da UFRJ. Comitê de especialistas: Universidade de Brasília Sociedade Brasileira de Citopatologia Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Sociedade Brasileira de Citologia Clínica Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade PORTARIA No- 1.472 (GM), DE 24 DE JUNHO DE 2011 Capítulo Líder Grupo revisor Citologia normal Rita Zanine Dulcimary Dias Bitencourt (Curitiba) Evandro Russo (Prof da UFSC, Florianópolis) Método, periodicidade e população-alvo do rastreamento Luiz Carlos Zeferino e Joana Bragança Bastos Gulnar Azevedo e Silva, José Eluf Neto, José Humberto Fregnani, Maricy Tacla, Marcia Terra Cardeal, Neila Speck, Tania Lago LSIL Flavia Miranda Correa Filomena Aste, Edson Fedrizzi, Angela Império, Juliana Monteiro AGC, AIS e AdenoCA Walquíria Quida Salles Pereira Primo Walquíria Quida Salles Pereira Primo, Etelvino de Souza Trindade, Adalberto Xavier Ferro Filho, Paulo Sérgio Viero Naud, Wanuzia Miranda Moreira ASC e AOI Yara Furtado Gutemberg Almeida, Maria José de Camargo, Jupira Mesquita, Andréa Cytryn HSIL HSIL micro Cancer Isabel Cristina Chulvis do Val Susana Aidé, Rita Zanine, Manoel Afonso, Yara Furtado, Renato Bravo Citologia durante a colposcopia/investig ação de canal Letícia Katz Nathalie Raibolt, Marise Moreira, Fábio Russomano Tornando a JEC visível Adriana Campaner e Rosane Figueiredo Alves Grupos revisores Novidades!!! 2011: Menção a novas tecnologias e suas aplicações e limitações Categorização da força da recomendação Conflitos de Interesse Novas recomendações Rastreio Mulheres jovens Abordagem após diagnóstico histopatológico Considerações sobre possibilidade de lesões vaginais Seguimento pós tratamento 2015: Utiliza a nova nomenclatura colposcópica (Rio, 2011) Fluxogramas simplificados Uso de testes de HPV (na indicação para colposcopia e no seguimento sem lesão comprovada) Situações especiais: até 20 e entre 21 e 25 anos Tópicos especiais: citologia durante a colposcopia, investigação do canal e tornando a JEC visível Recomendações de Rastreamento • Exame citopatológico • Intervalo entre os exames deve ser de 3 anos, após 2 exames negativos, com intervalo anual • 25 a 64 anos • Teste de HPV em situações de rastreio organizado Ou Outeste teste HPV HPV JEC JEC totalmente totalmente visível? visível? Ou OuEZT EZT Ou Ou Curetagem Curetagem endocervical endocervical Ou Ou Conização Conização Ou Ou Curetagem Curetagem endocervical endocervical Ou Oupresentes presentes células células endometriais endometriais atípicas atípicas Persistência Persistênciade deAGC: AGC: ••Mulheres com mais Mulheres com maisde de35 35anos, anos,prole prolecompleta completaeenova novacitologia citologiacom comAGC-H AGC-Hmerecem merecemuma uma investigação investigaçãomais maisinvasiva, invasiva,podendo podendoser serindicada indicadaaaconização. conização. ••Mulheres Mulherescom commenos menosde de35 35anos, anos,prole proleincompleta incompletaeenova novacitologia citologiaAGC-US AGC-USdevem devemser ser mantidas em seguimento citológico. mantidas em seguimento citológico. ••Entre Entreesses essesdois doisextremos extremosdevem devemser serconsideradas consideradasoutras outrasqueixas queixasda dapaciente pacienteeeachados achados do exame clínico para a tomada de decisão quanto à conduta seguinte. do exame clínico para a tomada de decisão quanto à conduta seguinte. Solicitar Solicitaraa revisão revisãoda da lâmina lâminaeenova nova citologia citologia Ou Ou Curetagem Curetagem endocervical endocervical Ou Outeste testeHPV HPV em emmulheres mulheres>> 35 35anos anos Considerando-se Considerando-seaaalta altapossibilidade possibilidadede de sobretratamento e efeitos adversos a sobretratamento e efeitos adversos a conduta conduta“ver “vereetratar” tratar”ééinaceitável inaceitávelnas nas mulheres mulherescom comcitologia citologiade deLSIL. LSIL. Se Seachado achadomenor, menor,aabiópsia biópsiaéé opcional opcionalse se<<30 30anos, anos,rastreio rastreioprévio prévio negativo e ausência de história negativo e ausência de históriade de doença cervical de baixo ou alto grau doença cervical de baixo ou alto grau Até Até 24 24 anos anos 25 25 anos anos Inaceitável Inaceitávelantes antes dos dos25 25anos anos Revisão Revisãoda dalâmina lâmina inicial inicial HSIL – situações especiais, HSILmicro, Ca epidermoide, AIS e AdenoCa ... Gostaria de obter uma cópia desta apresentação? www.abgrj.org.br Grato pela atenção!