IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG CÂNCER

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IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG
II Salão de Extensão
http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao
ISSN 2318-8014
CÂNCER: PREVALÊNCIA DOS CASOS NO HOSPITAL POMPÉIA DE CAXIAS DO
SUL/RS NO ANO DE 2015
Larissa de Camargo Subtila, Fernanda Formolob, Tiago Daltoéc.
a)
Graduanda de Biomedicina; Faculdade da Serra Gaúcha; [email protected]
b)
Mestre em Biotecnologia (UCS). Faculdade da Serra Gaúcha; [email protected]
c)
Mestre em Epidemiologia (UFRGS). Hospital Pompéia; [email protected]
Informações de Submissão
a
Larissa de Camargo Subtil, endereço:
Rua Domingos Oliva dos Santos, 337,
apto 502 – Caixas do Sul – RS – CEP:
95012-320
Palavras-chave:
Câncer, prevalência, saúde pública, epidemiologia.
INTRODUÇÃO: O câncer se configura como um considerável problema de saúde pública,
sendo responsável por cerca de oito milhões de mortes por ano, de acordo com a World
Health Organization (WHO). A frequência de distribuição dos diferentes tipos de câncer
varia de acordo com cada região, em consequência de suas respectivas características (DA
SILVA et al., 2015). Em um contexto mais próximo, a região Sul do Brasil é a segunda
colocada com maior número de casos (INCA, 2014). Diante desse contexto, objetivou-se
analisar a prevalência dos tipos de neoplasias, no ano de 2015, entre pacientes em
atendimento no Instituto do Câncer do Hospital Pompéia de Caxias do Sul/RS (INCAN).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O câncer apresenta-se como o crescimento desordenado
de células que se dividem rapidamente, invadindo tecidos e órgãos, dando origem a tumores
malignos. Dentre as causas conhecidas para o câncer é válido ressaltar fatores ambientais e
internos, tais como cigarro, exposição ao sol, hábitos alimentares, condições genéticas e
histórico familiar. As estimativas para 2014 e 2015, apontaram o surgimento de 576 mil
novos casos, sendo 52% destes acometendo o sexo masculino e 48% o sexo feminino. No
mesmo documento, apontou-se que os casos de pele não melanoma, seria o tipo mais
incidente para ambos os sexos (182 mil), seguido de próstata (69 mil), mama feminina (75
mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil)
(INCA, 2014). Comparando os dados obtidos com estimativas fornecidas pelo Instituto
Caxias do Sul – RS, de 04 a 06 de outubro de 2016
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Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), este estudo tem ênfase na análise e
comparação da prevalência dos tipos de câncer. MATERIAL E MÉTODOS: Através dos
prontuários médicos eletrônicos dos pacientes atendidos no INCAN, no ano de 2015, foram
coletados dados necessários, tais como prevalência do câncer, sexo e idade dos pacientes, para
a posterior análise, através de planilhas elaboradas no programa Microsoft Excel.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Mediante a coleta de dados, observou-se que o INCAN
recebeu 520 pacientes novos no ano de 2015, portadores de neoplasias, sendo as dez mais
prevalentes: mama feminina (19,8%), próstata (18,26%), cólon e reto (9,0%), pulmão
(5,76%), esôfago (3,26%), laringe (3,26%), bexiga (3,26%), estômago (3,07%), melanoma
(2,88%) e cérebro (2,88%). Sendo destes 55,2% do sexo masculino e 44,8% feminino, com
idade prevalente entre 51 e 70 anos, correspondendo a 53,7% dos casos. Dado isso, pode-se
afirmar que há conformidade com a estimativa fornecida pelo INCA, para o ano de 2014, nos
casos de câncer de mama feminino, sendo que este propunha cerca de 10.370 casos,
totalizando 20,8%, liderando a primeira posição para o sexo feminino na região sul do Brasil.
Ademais, o câncer de próstata foi o segundo mais prevalente na coleta de dados e, segundo o
INCA, ocupa a primeira posição para o sexo masculino, com 19,3% dos casos. A terceira
posição foi ocupada pelo câncer de cólon e reto, cuja prevalência no sexo masculino também
se apresentou em terceiro lugar (4,3%), e em segundo lugar para o sexo feminino (6,4%) de
acordo com a estimativa. O que difere dos dados apresentados cuja prevalência no sexo
feminino foi de 4,0% e masculino 4,8%. CONCLUSÃO: Dado os fatos apresentados, é
possível verificar uma alta prevalência de casos de câncer na cidade de Caxias do Sul.
Destarte, é necessário o contínuo desenvolvimento de pesquisas acerca deste tema, para que o
fornecimento de informações e estratégias de prevenção do câncer sejam cada vez mais
efetivos.
REFERÊNCIAS
DA SILVA, Carina Siqueira Martelli; BONADIMAN, Priscila de Oliveira Bolzan;
FEDOSSE, Elenir; REZER, João Felipe Peres Rezes. Prevalência de câncer entre usuários de
um hospital localizado na região central do Rio Grande do Sul. Revista Contexto & Saúde,
v. 15, n. 12, p. 23-27, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Estimativa 2014: Incidência de câncer
no Brasil. INCA, 2014. Disponível em: < http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/estimativa24042014.pdf > Acesso em: 14 de jul. de 2015.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Cancer.
http://www.who.int/cancer/en/ > Acesso em: 10 de jul. de 2015
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