Escola Básica e Secundária de Valença | Ano 1 | N.º 4 | Abril 2013 Notícias do Universo Identificadas moléculas da atmosfera de planeta gigante extrassolar Uma equipa de cientistas detetou vapor de água e monóxido de carbono num planeta que tem sete vezes a massa de Júpiter. Medições dão indicações sobre formação de sistema estelar. O planeta HR 8799c tem sete vezes a massa de Júpiter. É um gigante a girar em torno de uma estrela a 130 anos-luz de distância da Terra, descoberto em 2008. Agora, os cientistas conseguiram detetar moléculas de monóxido de carbono e vapor de água na sua atmosfera quente através de um potente espectrógrafo, algo que nunca tinha sido feito com esta precisão. Os resultados são descritos num artigo publicado na edição online da revista Science. Pode-se dizer que este é um sistema bebé. A estrela HR 8799a nasceu há 30 milhões de anos, muito antes da linhagem humana evoluir em África, mas há pouquíssimo tempo se compararmos esta data com os 4600 milhões de anos que o Sol tem. Conhecem-se ao todo quatro planetas gigantes a girar em torno desta estrela, todos maiores do que Júpiter. Devido ao seu tamanho e ao seu brilho foram identificados por observação direta. “O sistema só tem 30 milhões de anos de idade, o que faz com que os planetas sejam muito quentes e por isso são mais fáceis de se observarem”, explica Bruce Macintosh, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, Califórnia, Estados Unidos. O planeta HR 8799c é o segundo planeta mais distante. Está, comparativamente, tão longe da sua estrela como Plutão está do Sol. É um planeta gasoso gigante e a equipa inspecionou a sua atmosfera no Observatório Keck no Havai, com um espectrógrafo de alta resolução chamado OSIRIS que consegue observar Representação do planeta HR 8799c uma região muito localizada e distante no céu. E permite descobrir as impressões digitais de moléculas específicas. A equipa observou a região do espectro luminoso situada no infravermelho, uma região do planeta que, devido às altas temperaturas, emite mais brilho. Ao contrário da atmosfera de Júpiter, que contém metano, no caso da atmosfera do planeta HR 8799c não foi encontrada esta molécula. Os cientistas defendem que, devido às altas temperaturas, o carbono tende a transformar-se em monóxido de carbono e não em metano. O rácio das duas moléculas encontradas foi o suficiente para os investigadores compreenderem melhor como se formou este longínquo sistema estelar. As medições permitiram verificar que a atmosfera continha mais monóxido de carbono do que vapor de água. Fonte: FERREIRA, Nicolau – Identificadas moléculas da atmosfera de planeta gigante extrassolar. Público [Em linha]. Disponível em: <www.publico.pt> Notícias do Universo E as antenas apontaram-se ao centro da Via Látea É o maior radiotelescópio do planeta. Situado no deserto de Atacama, no Chile, vai permitir observações inéditas de galáxias, estrelas, poeira e da origem da vida. É um supertelescópio, na verdade são 66 telescópios – antenas – a funcionar em conjunto e apontados para o céu. O Atacama Large Millimeter Array (ALMA) capta a luz emitida por estrelas e galáxias no comprimento de onda do milímetro. Com os dados deste telescópio, os cientistas esperam conseguir ler o que se passou nos instantes a seguir ao Big Bang, que aconteceu há 13,7 mil milhões de anos. Prevê-se que com o ALMA seja possível recuar até aos 13 mil milhões de anos. Vamos poder As antenas recebem radiação do universo saber de que materiais eram feitas as primeiras galáxias e as nuvens de pó e gás que lhes deram origem. Mapa detalhado de como era o Universo com 380 mil anos F oi divulgado o mapa mais pormenorizado de como era o Universo 380 mil anos, depois do Big Bang. A luz desses tempos, que agora nos chega sob a forma de micro-ondas – e que se chama radiação cósmica de fundo – permite ver pequeníssimas diferenças de temperatura no Universo. Foi nas regiões ligeiramente mais quentes que mais tarde nasceram as galáxias, grandes ilhas de concentração de matéria. Este novo mapa, obtido pelo telescópio espacial Planck, revela agora de forma mais refi- nada as diferenças de temperatura da radiação cósmica de fundo. Diferenças essas que vão permitir aos cientistas entrar numa máquina do tempo e viajar até pouco depois do Big Bang, que originou o Universo como o conhecemos. Uma das conclusões é que Universo nasceu há 13820 milhões de anos, sendo assim cerca de 100 milhões de anos mais velho do que se pensava. A idade geralmente apontada era a de 13700 milhões de anos, quando ocorreu o Big Bang. (Fonte: Jornal Público online) Meteoro ou meteorito? Um “meteoroide” é um corpo celeste que navega no espaço. No momento em que atinge a atmosfera terrestre e entra em combustão, transforma-se num “meteoro”. Muitos meteoros não passam de um rasto luminoso visível no céu, devido à combustão causada pelo atrito com o ar. Mas se alguns resíduos atingem o chão e são encontrados, a estes dá-se o nome de “meteoritos”. Escola Básica e Secundária de Valença | Ano 1 | N.º 3 | Março 2013 Notícias do Universo De que é feito 95% do Universo? A NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) são parceiras na missão Euclid, que visa a pesquisa da matéria negra e da energia negra. Esta missão consiste no lançamento, em 2020, de um telescópio de 1,2 metros de diâmetro, concebido para tentar esclarecer qual é a composição dos 95% do Universo que permanecem desconhecidos até hoje. O telescópio e outros dois instrumentos científicos irão mapear a forma, o brilho e a distribuição, a três dimensões, de dois mil milhões de galáxias, cobrindo mais de um terço de todo o céu e olhando para trás ao longo de três quartos da história do Universo, explica a ESA em comunicado. Com esta expedição, os cientistas esperam resolver “problemas essenciais” para a compreensão da evolução e destino do universo em expansão, nomeadamente os papéis desempenhados pela matéria negra e pela energia negra. A matéria negra é invisível, mas tem gravidade e atua atrasando a expansão, enquanto a energia negra parece estar a acelerar a expansão. Estas duas componentes juntas contabilizam 95% de toda a massa e energia do Universo com a matéria e energia ‘normais’ a contabilizarem a pequena fração que sobra -, mas o que são permanece um “mistério profundo”. (Fonte: www.dn.pt) Meteorito cai no lago Tchebarkoul N ASA atualiza dados sobre meteorito que caiu perto da cidade russa de Cheliabinsk. Cientistas pensam em estratégias para antecipar desastres futuros. No dia 15 de fevereiro de 2013, ao amanhecer, a Rússia testemunhou o que deixou o resto do mundo siderado: os meteoritos caem e podem ter consequências devastadoras. Por volta das 7h20 daquela manhã (3h20 em Lisboa), na cidade de Cheliabinsk, com mais de um milhão de habitantes, a 1800 quilómetros a leste de Moscovo, um meteorito passou pelo céu a velocidades sónicas, afetando 300 edifícios e fazendo estragos de 25 milhões de euros. 1200 pessoas ficaram feridas. Entretanto, a NASA atualizou os números sobre o meteorito. Com a ajuda das observa- ções feitas por mais cinco estações de infrassons que seguiram a chegada da rocha, a agência espacial norte-americana calcula que o seu tamanho à entrada da atmosfera era de 17 metros de diâmetro. O cálculo da massa do meteorito também subiu de 7000 para 10000 toneladas. Na mais inacreditável das coincidências, no dia 15 de fevereiro passou muito perto da Terra um asteroide com 45 metros de diâmetro. O 2012 DA14 ficou apenas a 27600 quilómetros de distância do nosso planeta. Se, por acaso, tivesse colidido com a Terra, os danos provocados poderiam ser terríveis. A conjugação destes dois fenómenos pôs autoridades políticas, agências espaciais e cientistas a discutir sobre a urgência de um sistema eficaz que avise, com antecedência, da chegada de asteroides que representem perigo. O programa Space Situational Awareness está a desenvolver um sistema de telescópios óticos automáticos que podem detetar asteroides e outros objetos em órbitas solares. Segundo o comunicado da ESA, a agência espacial europeia, o objetivo é conseguir encontrar os objetos com mais de 40 metros de diâmetro que se aproximem da Terra com pelo menos três semanas de antecedência. Fonte: www.publico.pt/ciencia/noticia/russos-paramprocura-de-meteorito-no-lago-chebarkul-1584813 O mistério de Tunguska O mistério de Tunguska constitui um dos principais enigmas científicos do século XX. No dia 30 de junho de 1908, na Sibéria, uma enorme explosão, equivalente a várias bombas atómicas, arrasou 2,2 mil quilómetros quadrados de florestas. Momentos antes da deflagração, testemunhas afirmaram ver uma enorme bola de fogo que “cobria grande parte do céu”. O objeto caiu no vale do rio Tunguska, escassamente habitado. As árvores foram derrubadas numa área de 30 quilómetros e o intenso calor fundiu objetos metálicos, destruiu depósitos e exterminou muitas renas. Houve também relatos de uma misteriosa “chuva negra”. Os efeitos da explosão foram ouvidos e sentidos a mil quilómetros em redor. Testemunhas do distrito de Kansk, a 600 quilómetros, disseram que alguns pescadores foram atirados ao rio e os cavalos derrubados por ondas de impacto. Outros efeitos foram notados pelo mundo inteiro, mas a sua causa permaneceu desconhecida por muito tempo, pois as notícias sobre a explosão não foram difundidas. Registaram-se ondas sísmicas como as de um terramoto em toda a Europa, assim como perturbações no campo magnético da Terra. Na época ninguém conseguiu explicar o fenómeno. Relatórios da Ásia ocidental registaram noites até cem vezes mais luminosas que o normal e manchas violetas no céu, como o clarão de Fotografia tirada ao local em 1927, durante a expedição de Leonid Kulik fogos, na direção do norte. Na época da explosão em Tunguska, a Rússia entrava num período de grande inquietação política e a imprensa local não deu cobertura ao facto, que considerou um evento de menor importância numa parte remota do império. Só em 1927 seria organizada, por um mineralogista soviético, uma expedição ao local. Leonid Kulik interessava-se pela queda de meteoritos, mas quando chegou ao local não havia sinal da grande cratera que esperava encontrar. Em lugar disso, deparou-se com um pântano gelado e algumas árvores que, apesar de estarem no centro da explosão, haviam escapado ao efeito do impacto que derrubara tudo em redor. O que quer que houvesse causado aquela explosão não tinha tocado o solo. Durante décadas ninguém soube explicar o fenómeno, mas, atualmente, a teoria do impacto de um asteroide é consensual. Escola Básica e Secundária de Valença | Ano 1 | N.º 2 | Fevereiro 2013 Notícias do Universo Rapaz de 15 anos ajuda pai numa investigação e publica na Nature Afinal, há galáxias anãs a girar em torno de Andrómeda e um adolescente ajudou a descobrir este movimento. N eil diz ter tido sorte de principiante. Mas o francês de 15 anos deu uma ajuda determinante à equipa do seu pai, Rodrigo Ibata, numa descoberta do Observatório Astronómico da Universidade de Estrasburgo, em França. Afinal, as galáxias anãs na vizinhança de Andrómeda – a grande galáxia que está mais perto da nossa casa, a Via Láctea – giram em torno dela. O estudo foi publicado na Nature, uma das mais prestigiadas revistas de ciência, e Neil está entre os 16 autores que assinam o artigo. A descoberta é o resultado de quatro anos de observação das estrelas destas galáxias anãs. Entre 2008 e 2011, uma equipa internacional com a ajuda dos telescópios CanadáFrança-Havai e do telescópio Keck , dos Estados Unidos, mediu o brilho e a posição de milhões de estrelas que compõem as 27 galáxias anãs agora identificadas. Depois, Rodrigo pediu ao filho para visualizar os dados na linguagem de programação Python. Neil reparou que as pequenas galáxias pareciam rodar em torno de Andrómeda. Mas foi o pai que compreendeu o significado dos resultados. “As galáxias estão reunidas num disco muito plano de mais de um milhão de anos-luz de diâmetro que gira lentamente ao redor de si mesmo”, explicou na Nature. “Durante os últimos anos, os astrónomos pensavam que as galáxias ao redor das grandes estruturas como Andrómeda ou a Via Láctea não estavam repartidas de uma forma aleatória”, diz Rodrigo Ibata. O astrofísico intuía o mesmo, já que, se as galáxias estivessem em posições aleatórias, isso poria em causa as teorias vigentes sobre a matéria negra e a formação das galáxias. O estudo confirmou de facto a intuição de Rodrigo Ibata. Neil, que estuda em Estrasburgo, explicou ao jornal francês Le Figaro que no início “não percebeu bem as implicações do que descobriu”. Só depois do pai e dos colegas lhe explicarem é que compreendeu o seu significado. O adolescente diz que o que aconteceu foi “sorte de principiante”. E em relação aos epítetos de “génio” e de “novo Einstein” que já chamam a Neil, o jovem responde com humor: “Não creio que vão ouvir falar sobre mim nos próximos dez ou 20 anos.” (Fonte: www.publico.pt) Sabias que... em Vénus, a 70 quilómetros de altitude, os ventos venusianos atingem velocidades muito superiores aos dos furacões na Terra? Notícias do Universo Duas estrelas uniram-se e deram o fenómeno mais brilhante de sempre no céu N a noite de 30 de abril para 1 de maio de 1006, astrónomos de todo o mundo observaram, à vista desarmada, o acontecimento estrelar mais brilhante no céu de que há memória até hoje. A estrela SN1006 – que os egípcios disseram ter um quarto do brilho da Lua Cheia e três vezes o tamanho de Vénus e os chineses garantiram ter sido visível durante três anos – apareceu de repente. Agora, mais de mil anos depois, concluiu-se que na sua origem esteve provavelmente a colisão de duas estrelas. A 7000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação do Lobo, a SN1006 é uma supernova. Normalmente, estes objetos extremamente brilhantes resultam da explosão de uma estrela supergigante, o que ocorre na última fase da sua vida e que lança para o espaço grandes quantidades de matéria. À medida que a temperatura e o brilho diminuem, as supernovas vão perdendo o encanto inicial. Dependendo da massa que a estrela tinha do início da sua vida, a supernova transforma-se depois numa estrela de neutrões ou num buraco negro. Mas no caso da SN1006 as coisas passaram-se de maneira diferente. Pertence a um tipo especial de supernovas (as Ia), que surgem quando uma anã branca ganha massa até ficar 1,4 vezes do “tamanho” do Sol. Na Via Láctea, a nossa galáxia, além da SN1006, conhecem-se apenas outras três supernovas deste tipo: a supernova de Tycho Brahe (SN1572), a de Kepler (SN1604) e a SN185. Para atingir a massa suficiente para explodir numa supernova, uma anã branca tem de estar acompanhada por uma estrela ainda numa fase inicial da vida, à qual vai roubando matéria. Ou tem de ter uma companheira igual a si própria (outra anã branca) e fundir-se com ela. Em qualquer destas duas hipóteses, o resultado é uma explosão e o nascimento de um objeto muito brilhante. Só que, no primeiro caso, a estrela companheira sobrevive ao roubo pela anã branca e os seus restos podem ainda encontrar-se ao lado da supernova que entretanto se formou. E no segundo caso, as duas anãs brancas desaparecem na fusão e transformam-se numa nova estrela. O grupo de cientistas analisou a supernova de Tycho Brahe e encontrou a seu lado a estrela que terá sido a companheira sugada. Esses resultados levaram a equipa, do Instituto de Astrofísica de Canárias e da Universidade de Barcelona, a pensar que a SN1006 podia ter nascido da mesma forma – e os cientistas foram à procura dessa estrela, que se teria encontrado com uma anã branca e dado origem à supernova. Para sua surpresa, não a encontraram. O estudo, feito com um espectrógrafo de alta resolução instalado num dos telescópios do Observatório Europeu do Sul, no Chile, permitiu analisar diversos tipos de estrelas à volta do local da explosão. Estrelas gigantes, subgigantes e anãs foram estudadas, mas, de todas, apenas quatro estão à mesma distância do que resta da supernova de 1006 e todas são gigantes, sem vestígios de terem sido sugadas pela estrela que lhe deu origem. Como a SN1006 está solitária, a equipa concluiu que, há oito mil anos, a união de duas anãs brancas foi tão violenta que, sete mil anos mais tarde, no ano 1006, a sua luz chegou-nos com grande esplendor. Hoje, a beleza da supernova não é menos deslumbrante e ainda pode ser apreciada, mas só através de telescópios. (Fonte: www.publico.pt) Escola Básica e Secundária de Valença | Ano 1 | N.º 1 | Janeiro 2013 Notícias do Universo Avistada a maior galáxia em espiral do Universo O satélite Galex, da NASA, captou acidentalmente a maior galáxia em espiral alguma vez avistada. O efeito resulta, explicam os astrónomos, de uma colisão com uma galáxia vizinha menor, a IC 4970. A NGC 6872 situa-se a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, e será cinco vezes maior que a nossa Via Láctea. A equipa de cientistas, que reúne elementos da Agência Espacial Norte-Americana, do Observatório Europeu do Sul, no Chile, e da Universidade de São Paulo, procurava dados sobre a formação de novas estrelas, quando se deparou com o acontecimento. “Não estávamos à procura de uma espiral, foi um presente”, admitiu Rafael Eufrásio, membro do Goddard Space Flight Center, da NASA. O Galex, telescópio espacial especializado em descobrir novas estrelas, mostrou também que a colisão tornou a galáxia NGC 6872 ainda maior. “A galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte, em 500 mil anos luz de distância”, acrescentou o mesmo responsável. Rafael Eufrásio disse, ainda, que esta descoberta mostra como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho “com pequenos rearranjos no universo”. Passeando no interior de um enxame de estrelas O enxame globular Tucana 47 não é visível no hemisfério norte, mas, no hemisfério sul, este aglomerado de milhões de estrelas unidas pela gravidade é uma marca dos céus. O telescópio VISTA, do Observatório Europeu do Sul (ESO, sigla em inglês), fotografou-o. O VISTA capta imagens do céu utilizando luz visível e infravermelhos. O telescópio tem vindo a mapear o universo no monte Paranal, no Chile. A imagem do enxame globular Tucana 47 foi tirada durante um rastreio da região das Nuvens de Magalhães. É um dos vários enxames globulares a orbitar a nossa galáxia. Está a 15000 anos-luz de distância da Terra e tem um diâmetro de 120 anos-luz. Apesar de ser muito menos brilhante do que a Lua, num céu limpo e sem poluição luminosa, tem o mesmo tamanho dela.