Programa completo - Câmara Municipal de Almada

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CULTURA
18ª
7 a 23 de novembro
2014
Ficha Técnica
Câmara Municipal de Almada
Impressão Getbliss
Tiragem 3.500 exemplares
Almada sobe ao palco
De 7 a 23 deste mês, perto de duas dezenas de companhias ou
grupos, profissionais e amadores, mostram o Teatro que fazem
em nove salas do concelho, durante a 18ª Mostra de Teatro.
Almada sobe ao palco.
A iniciativa é já uma tradição entre nós e permite aos diferentes
grupos mostrarem o que levam à cena, continuando a
comprovar a pujança de uma actividade artística com tradição
firme no concelho.
Em cena estarão peças a estrear e algumas criações originais,
abarcando nomes como Maria Rosa Colaço, Raúl Brandão, Sarah
Adamapoulos, Nelson Rodrigues, Büchner ou Shakespeare,
entre outros.
Paralelamente realizam-se actividades complementares
à Mostra, que proporcionam o encontro e o debate entre
criadores e público.
A Mostra de Teatro de Almada é um evento único no país e,
como está aqui tão perto, não será difícil aproveitá-la e usufrui-la.
Organizamo-la por amor ao Teatro e a pensar em quem o faz e
quem o vê. A pensar em si.
Maria do Carmo Borges
Vereadora dos Serviços Municipais de Intervenção Social,
Atividades Económicas e Modernização Administrativa
MOSTRA. ABERTURA
A Mostra de Teatro de Almada atinge este ano a maioridade.
Na cerimónia de abertura, as Produções Acidentais lançam o livro
SINAS, uma recolha das “sinas” escritas por João Vasco Henriques
para o espectáculo “CARNIVAL – comei as vossas crianças”.
O livro, com ilustrações de A.Mimura, autor do cartaz do
espectáculo, será apresentado por José Vaz, escritor e também
actor e encenador d’ O Grito.
“CARNIVAL – comei as vossas crianças” iniciará, nesta 18ª edição,
a maratona de diversidade teatral que já é um marco para todos
os amantes da cultura.
21h30
sexta-feira
7
Produções Acidentais
“CARNIVAL – comei
as vossas crianças”
M/16
Casa da Cerca
© Vitor Cid
Autor Luzia Paramés Textos João Vasco Henriques e Jonathan Swift Encenação
Luzia Paramés Interpretação Ana Margarida Leal, Carla Costa, João Vasco
Henriques, José Carita, Luzia Paramés Canção Alexandre Dale Voz do Padre José
Henrique Neto Lampadário André Pereira Operação de Luz e Som Sandro Esperança
Fotografia Vítor Cid Cartaz A. Mimura Produção Executiva Produções Acidentais
Inquietação. Seria este o mote de CARNIVAL, caso não se tratasse duma festa.
Gostamos de festas: das cores, do canto, da dança, da música, dos vendedores
de banha-da-cobra, dos malabaristas, do baile-mandado, da adivinhação.
Sinas. Desejos. Promessas. Metes a ficha e é “mais uma voltinha, mais uma
viagem!”. Entra no carrossel, sabe o teu destino, pede um desejo, ouve a Palavra
dos Senhores e dança, dança, DANÇA! E se em algum momento te sentires
possuído pela inquietação, cabe a ti encontrar a saída. Não estás sozinho.
Espetáculo de percurso, com cenas que se desenrolam em diferentes locais e que convidam
à intervenção do público.
SOBRE O GRUPO
As Produções Acidentais promovem projetos de criadores de várias áreas artísticas.
Com a recente formalização da Associação, esta intensificou as suas atividades.
Apesar das suas produções serem necessariamente “acidentais”, contam já com 11
criações de teatro, música, escrita, fotografia, artes plásticas e dança. Paralelamente,
têm desenvolvido atividades de formação artística, com crianças e adultos, em ATL
e Escolas e para Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, entre outras entidades.
https://www.facebook.com/ProAcid
5
sábado
16h00
8
Marina Nabais Dança, Associação
Cultural
“DANÇÁRIO”
M/7 | ESTREIA
Biblioteca Municipal Maria Lamas
conversa com o público no final do espetáculo
© Vagalume Filmes
Autor, Dramaturgia e Coreografia Marina Nabais Interpretação Alban Hall
e Marina Nabais Cenografia e Figurinos Ainhoa Vidal Música Alban Hall
Fotografia, Grafismo e Video Vagalume Filmes Produção Executiva Marina
Nabais Dança Coprodução Culturgest e Fundação Lapa do Lobo Apoio
Câmara Municipal de Almada Agradecimentos André Mourão, Catarina
Alfaia, Isabel Correia, Joana Mealha Pierra Perissinotto e Rita Tormenta
Projeto apoiado pelo Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura e
DGArtes - Direção-Geral das Artes
Um DANÇÁRIO é uma coleção das partes do nosso corpo que funcionam por
sistemas. É também a poesia de um espaço de liberdade próprio do corpo, que
se expressa singularmente através de gestos e som. Vamos descobrir a magia da
ligação entre o corpo e a Natureza experienciando os sistemas digestivo, ósseo,
muscular, circulatório, respiratório! E vamos, com certeza, encontrar incríveis
mistérios: por que é que os pulmões se parecem com árvores despidas de folhas
no Inverno, ou as veias com o percurso de um rio e seus afluentes? Ou, ainda,
como é possível que uma noz seja tão semelhante à imagem de um cérebro?
DANÇÁRIO é um convite à dança; à dança da vida.
SOBRE O GRUPO
Marina Nabais é coreógrafa, bailarina, professora e produtora. Neste percurso
artístico, a dança tem sido o motor e o elo de ligação do seu trabalho. Colabora
frequentemente com outros artistas, numa sinergia associativa. Em busca de um
entendimento e relação com o mundo, encontra as suas raízes no devir do corpo
em transformação, onde o movimento está em permanente metamorfose, sempre
conectado com o momento presente. Os principais focos desta exploração são
a consciência e perceção do corpo e das suas potencialidades de movimento;
a anatomia aplicada à dança e o estímulo do imaginário e criatividade. Procura
relacionar-se transversalmente com todas as idades, pois cada etapa de
desenvolvimento humano tem algo de muito precioso a contribuir para esta
procura. Nasceu em Dezembro de 2013, a partir de “a menina dos meus olhos”,
associação cultural, tendo desenvolvido os espetáculos “Por Um Rio”, “Notocorda”,
“O Peso de Uma Semente” e “Sediela”.
6
http://marinanabais.wix.com/marina-nabais- | https://www.facebook.com/marinanabaisdanca
Teatro Extremo
sábado
21h30
8
“DEPOIS DE DARWIN”
M/12
Teatro Extremo
© Vitor Cid
Autor Timberlake Wertenbaker Tradução José Henrique Neto Adaptação Oswaldo
Mendes Dramaturgia Ana Nave e Rui Silvares Encenação Ana Nave Interpretação
Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira Concepção Plástica Rui Silvares
Movimento Félix Lozano Luz Daniel Verdades Sonoplastia Sandro Esperança Vídeo
Paula Rosa Operação de Luz, Som e Vídeo Maria João Montenegro Fotografia Vítor
Cid Grafismo P2F Produção Executiva Teatro Extremo
Integrado nas comemorações dos 20 anos de atividade, o Teatro Extremo
apresenta “Depois de Darwin”, um novo espetáculo do ciclo EmCena a Ciência com
encenação de Ana Nave que se segue a “Einstein” e “Maria Curie”.
Em “Depois de Darwin”, uma companhia de teatro encontra-se a ensaiar um
espetáculo onde é retratada a relação entre Charles Darwin e o capitão Robert
FitzRoy, homem de espírito religioso e colérico, pouco atraído pelas descobertas
científicas que Darwin realizou ao longo de cinco anos na viagem de circumnavegação que ambos partilharam no navio Beagle e que fundamentaram a sua
Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies.
SOBRE O GRUPO
Com atividade regular em Almada desde 1994, o Teatro Extremo constitui-se como Associação Cultural em 1996 e tem instalações próprias desde
1999. Estrutura profissional que conta com o financiamento da SEC/DGArtes,
Câmara Municipal de Almada, Juntas de Freguesia do Concelho de Almada e o
reconhecimento de municípios e instituições públicas e privadas. Até 2014, leva
à cena 45 espectáculos, em produção própria ou em co-produção, investindo
essencialmente na dramaturgia contemporânea e na itinerância. Além-fronteiras,
apresentou-se em Espanha, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo
Verde e Índia e integra redes de produção e criação internacionais, com especial
incidência no mundo lusófono. Organiza desde 1996 “Sementes – Mostra
Internacional de Artes para o Pequeno Público”, festival panorâmico das artes
multidisciplinar e descentralizado para o público familiar que em 2015 realiza
a 20ª edição. Desenvolve um Serviço Educativo com iniciativas de captação/
sensibilização do público e aposta na formação. É membro da ATINJ – Associação
Portuguesa de Teatro para a Infância e Juventude. Em 2002 foi-lhe atribuído a
Medalha de Prata de Mérito Cultural da Cidade pela Câmara Municipal de Almada.
http://www.teatroextremo.com/
7
18h00
domingo
9
Grupo de Teatro da Associação
Cultural Manuel da Fonseca
“O PÁSSARO BRANCO”
M/4 | ESTREIA
Auditório Pluricoop
Autor Maria Rosa Colaço Dramaturgia e Encenação Gisela Barroso Interpretação
Álvaro Afonso, Catarina Oliveira, João Andrade, João Oliveira, Leonor Moura,
Renata Brito e Rodrigo Moura Cenografia, Som e Operação de Som Inês Barroso
Figurinos Catarina Santos Luz e Operação de Luz Nuno Coelho Música Jorge
Lomba Fotografia e Grafismo Aurora Sousa Produção Executiva Associação
Cultural Manuel da Fonseca
Esta história, que junta seres do mar e seres da terra, poderia acontecer em
qualquer lado.
Existe em cada um de nós a esperança de um amanhã melhor, sem fome, sem guerra
e sem frio… cada um de nós deseja a paz. E tal como a autora Maria Rosa Colaço o
imaginou e a realidade demonstra, o futuro está nas crianças.
SOBRE O GRUPO
O Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca existe desde 1994,
tendo participado com regularidade na Mostra de Teatro de Almada, privilegiando
autores portugueses e sobretudo autores do Concelho de Almada. Entre outras, já
pôs em cena as seguintes peças: “O Diário de Anne Frank” de Anne Frank, “És Capaz”
de João Fernando, “Praça da criança” de João Fernando, “O Leão Bonzão” de Nuno
Gomes dos Santos, “João Tolão da Capa Rica” de Ema Paul, “Leandro Rei da Helíria” de
Alice Vieira, “O Café do Retorta” de Paulo Sucena, “A Peregrinação” de Nuno Gomes
dos Santos, “Uma Sereia Chamada Ermelinda” de Alexandre Castanheira, a partir
do original de Romeu Correia “O cais do Ginjal”, “Rebéubeu Pragais ao Ninho” de
João Fernando e Nuno Gomes dos Santos e “Estórias para serem contadas” de Gisela
Barroso e Alberto Amorim.
https://www.facebook.com/acmdf
8
21h30
domingo
9
NNT - Novo Núcleo de Teatro
“HÚMUS:
RECOMPOSTAGEM”
M/12
Cineteatro da Academia Almadense
© Matthieu Lamour
conversa com o público no final do espetáculo
Autor Raul Brandão e William Shakespeare Dramaturgia, Encenação e
Coreografia Sandra Hung Interpretação Carolina Thadeu, Daniel Mendes,
Eduardo Silva, Liliana Pereira, Hugo Pereira, Mariana Vilarigues, Mauro Soares
Cenografia NNT/Sandra Hung Figurinos Carolina Thadeu/NNT Luz e Operação
de Luz Sandra Hung Som e Operação de Som Hugo Pereira Música Hugo Pereira
e Mauro Soares Vídeo João Seiça Fotografia Carolina Thadeu Grafismo NNT
Produção Executiva Carolina Thadeu e Daniel Mendes
Húmus foi ponto de partida. É agora um regresso, um eterno regresso. Um livro,
tal como uma árvore, nasce, cresce e morre. Recomeço - este foi o ponto de
partida para um tríptico: três autores, três visões, três edições. Dele surge agora
uma nova matéria de criação. Os restos continuam a ser repetições. Os restos são
mutações. O que é que estas palavras, as frases, pedem? Outra vez. Um reescrever.
Uma forma diferente de abordar a memória e as recordações, de revisitar. O que
resta deste Húmus?
SOBRE O GRUPO
O Novo Núcleo Teatro (NNT), núcleo de teatro da FCT–UNL, nasceu em 1995.
Ao longo dos anos realizaram-se vários workshops orientados por nomes como
Paula Freitas, Ávila Costa, Luís Castanheira, Joana Craveiro, Alexandre Pieroni
Calado, Sandra Hung, João Tempera e Tiago Vieira. Já foram levados a cena textos
de Paul Auster, Boris Vian, Heiner Müller, Georg Büchner, Clarice Lispector, entre
outros. O NNT tem atuado fora da faculdade contando com participações anuais
em festivais de teatro universitário nacionais e internacionais como o FATAL,
Lisboa; a Mostra de Teatro de Almada; a Moita Mostra, Castro D’Aire; o Festival
Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, Brasil e o Festival Entrez dans
L’Arène, França. “Húmus: Tríptico”, produção do ano de 2014 foi eleito o espetáculo
vencedor do prémio FATAL 2014.
http://novonucleoteatro.blogspot.pt/
9
21h30
quinta-feira
13
Alpha Teatro
“O MUNDO FICOU CEGO”
M/16
Cineteatro Academia Almadense
© Luana Santos
Autor Luís Meneses, Marisa Carrière e Sofia Raposo Encenação Sofia Raposo
Assistência de Encenação Teresa Coelho Interpretação Luís Meneses, Marisa
Carrière, Miguel Coelho, Tatiana Santos Coro Celeste Leal, Ermelinda Elvas,
Irina Grelha, Lina Santos, Nazaré Avó, Zulmira Narra Direção Vocal Irina Grelha
Assistência ao Movimento Ana F. Gouveia Cenografia Ana Rafael e Roger Paulino
Figurinos Alpha Teatro e Cantadeiras Alma Alentejana Desenho e Operação de
Luz Jorge Xavier Som Luís Afonso Fotografia Luana Santos Grafismo Ana Rafael
Músicas Fernando Lopes-Graça Produção Alpha Teatro
Em toda a história da humanidade houve personalidades desde filósofos a simples
pensadores que deixaram grandes mensagens e frases que contribuíram para o
molde da mentalidade de toda a sociedade que conhecemos hoje, ainda que
diferente de cultura para cultura. Porém, temos assistido à distorção dessas
mesmas mensagens que têm servido para justificar atos que vão no sentido
oposto ao do seu real objetivo.
O poder político utiliza a crença religiosa da população para a manipular a favor
dos seus interesses. É neste sentido que acreditamos que as supostas frases
de salvação da humanidade foram interpretadas como convinha a cada orgão de
poder. Estas servem de justificação para as imagens de sofrimento que temos vindo a
conhecer na atualidade quando falamos da Síria, da Palestina, do Paquistão, dos EUA,
de Espanha... Criticamos assim a forma como a guerra tem justificado o terror em vez
do amor, concluindo que o homem só não se salva porque não quer ser salvo. “Olho por
olho e o mundo ficará cego” disse Gandhi, e de fato, O Mundo Ficou Cego.
SOBRE O GRUPO
Nasce da união entre jovens atores, encenadores, bailarinos, coreógrafos, músicos, artistas
plásticos com a pretensão de encontrar uma nova forma de criação artística. É dirigida por
Sofia Raposo, Luís Menezes e Marisa Carrière. Está sediada no concelho de Almada e pretende
criar um público envolvente, dinamizando a cultura e a educação nas freguesias do Concelho.
Para além disso, quer efectuar protocolos e intercâmbios nacionais e internacionais. Mea
Culpa foi a sua primeira produção. Já promoveram outros eventos de cariz cultural, encontrase a produzir O Mundo Ficou Cego e neste momento uma peça infantil que já tem data
marcada a estrear em Dezembro deste ano. Alpha porque simboliza a origem do universo.
Alpha porque simboliza a totalidade do conhecimento, do ser, do espaço e do tempo. Alpha
porque acreditamos que independentemente do momento que estamos a atravessar, não
podemos cruzar os braços à espera de qualquer coisa que não acontece. Cada adversidade
exige um recomeço, esse é o nosso sentido.
10
https://pt-br.facebook.com/alphateatroassociacao
21h30
sexta-feira
14
Artes e Engenhos
“WOYZECK 1978”
M/16
Incrível Almadense - Salão de Festas
conversa com o público no final do espetáculo
© João Ferro Martins
Criação e Interpretação Alexandre Pieroni Calado Co-criação e Interpretação
Alexandra Viveiros, Gustavo Vargas, João Ferro Martins Colaboração Científica
Anabela Mendes, Christopher Auretta, Nuno Felix da Costa Imagem e Som João
Ferro Martins Design de Comunicação Miguel Pacheco Gomes Produção Ana
Sêrro e Carolina Thadeu
Projecto de cruzamentos disciplinares tomando como ponto de partida
materiais de arquivo e testemunhos da encenação de Woyzeck, pelo Teatro
da Cornucópia (1978). Reformulação de perguntas - O onírico pode contribuir
para compreender a realidade social? Serve o romantismo alemão um trabalho
artístico e político contemporâneo? O que é a opressão interior? Apenas
a interiorização duma opressão exterior? Ele visa a criação e circulação de
um objecto performativo que oscila entre a coreografia dos registos e a
representação do texto de Georg Büchner.
SOBRE O GRUPO
É uma associação cultural sem fins lucrativos fundada em 2002 com sede na
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta
com um núcleo de criadores teatrais com formação científica, e por arquitectos,
fotógrafos, engenheiros, professores e investigadores universitários. As suas
atividades apresentam um caráter transdisciplinar e orientam-se para a criação
teatral, o nexo arte – ciência e a intervenção comunitária. Atualmente, está a
desenvolver um ciclo de trabalhos centrado na problemática do arquivo e da
memória, tendo levado à cena o trabalho autobiográfico “Aos meus avós” com
direção de Sandra Hung (Casa da Juventude Almada, 2012), “Pregação” (Teatro
A Comuna Lisboa, 2012) e “Quarteto” (Latoaria Lisboa, A Moagem Fundão, Teatro
Municipal de Almada, O Bando Palmela, 2013) de Alexandre Pieroni Calado, a
partir dos materiais de aquivo dos espetáculos “A Pregação” d’O Bando (1989) e
“Quarteto” do Teatro Praga (2006).
http://www.arteseengenhos.com
11
sábado
18h00
15
Ninho de Víboras
“ATÉ AMANHÃ!”
M/12
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
© Nuno Morais
Autor A. Branco Encenação Eduardo Condorcet Interpretação Isabel Simões
Marques e Rogério Jacques Guarda-Roupa Tânia Franco Luz Gabriel Orlando
Operação de Luz Karas Música Pedro Ferreira Fotografia Nuno Morais Grafismo
Carlos Janeiro Produção Executiva Nilza Sousa
Num estabelecimento prisional, um prisioneiro em recuperação por tentativa de
suicídio passa a ter consultas diárias com uma psicóloga. No decurso destas a relação
inicial de desconfiança passa por fases de resistência, de crispação, de conflito
aberto, de aproximação, de necessidade, de dependência e finalmente falhanço nas
tentativas que ambos vão fazendo de se entenderem - um ao outro.
O texto de A. Branco obteve a distinção João Osório de Castro, do Fórum Teatral Ibérico
(2008) e uma Menção Honrosa INATEL/ TEATRO – Novos Textos (2005). O Ninho de
Víboras estreou este espetáculo no Teatro da Trindade em Setembro de 2013.
SOBRE O GRUPO
O Ninho de Víboras surgiu em 1996 e participa na Mostra de Teatro desde a
primeira edição, quer com espetáculos, quer com propostas de dinamização
dessa atividade comunitária. Desde então, a atividade deste coletivo artístico
tem sido profícua e constante, priorizando a criação artística contemporânea,
principalmente nas áreas do Teatro e da Dança.
http://ninhodeviborasnews.blogspot.com
12
sábado
21h30
15
Actos Urbanos | Teatro de Areia –
O Mundo do Espectáculo
“RAZIA”
M/12
Cineteatro da Academia Almadense
Autor Sarah Adamopoulos Encenação Joana Sabala Interpretação Ana Pinhal,
António Jesus, João Monteiro, Tatiana Dias Figurinos Criação Colectiva Apoio
Artístico Cláudia Camilo Produção Executiva Teatro de Areia – Associação
Cultural O Mundo do Espectáculo
Três doentes do espírito desfiam um rosário de maledicência, começando numa
ponta (os artistas) e acabando noutra (os escritores de livros de auto-ajuda).
Estranho mas banal exercício de condenação sumária do Outro diferente – de
outra geração, de outra cultura, de outros costumes, ou tão simplesmente de
outros excessos, realizações a que os três arremessam sem pudor a arma de
destruição maciça que constitui a inveja nacional, a que juntam uma também
conhecida exaltação do passado, levando para a cena os nacionalismos da ordem
do dia na Europa dos diferentes.
Espécie de antologia do mal-dizer, Razia é um jogo de culpas disforme como um
espelho de ver monstros. Para rir muito a sério. SOBRE O GRUPO
Actos Urbanos, uma produção do Teatro de Areia – Associação Cultural O Mundo
do Espectáculo, teve início em 2011, com o objetivo de dar resposta a um público
essencialmente adulto, interessado em integrar uma formação em Expressão
Dramática. Sob o olhar de profissionais de áreas artísticas e das ciências sociais
e humanas, os participantes/atores são estimulados a teatralizar as suas próprias
experiências quotidianas e alter-egos em diálogo com a cidade, as culturas
urbanas e a arte, mediante um processo de criação que culmina com a construção
de um espetáculo e a sua apresentação pública.
http://mundo-do-espectaculo.blogspot.pt/
13
7 sex.
8 sáb.
9 dom.
13 qui.
14 sex.
15 sáb.
Produções Acidentais CARNIVAL - comei as vossas crianças
21h30 - Casa da Cerca
Marina Nabais Dança, Associação Cultural DANÇÁRIO
16h00 - Biblioteca Municipal Maria Lamas
Teatro Extremo DEPOIS DE DARWIN
21h30 - Teatro Extremo
Grupo de Teatro da Associação Cultural
Manuel da Fonseca O PÁSSARO BRANCO
18h00 - Auditório Plooricup
NNT - Novo Núcleo de Teatro
HÚMUS: RECOMPOSTAGEM
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
Alpha Teatro O MUNDO FICOU CEGO
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
Artes e Engenhos WOYZECK 1978
21h30 - Incrível Almadense | Salão de Festas
Ninho de Víboras ATÉ AMANHÃ!
18h00 - Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
Actos Urbanos - Teatro de Areia - ACOME RAZIA
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
Calhambeque Almadense MOSTRA. PONTO DE ENCONTRO
A cervejaria “Calhambeque Almadense” irá proporcionar, aos sábados, a seguir aos
espetáculos, o Ponto de Encontro da Mostra. Aqui, participantes e público poderão
conviver informalmente e trocar ideias.
16h00 -Teatro Extremo MOSTRA. TERTÚLIA
“Palcos da tecnologia. Uma incursão da História da Tecnologia no Teatro”
pela Professora Catedrática Maria Paula Diogo
7 sex.
8 sáb.
9 dom.
13 qui.
14 sex.
15 sáb.
16 dom.
17 seg.
19 qua.
20 qui.
21 séx.
22 sáb.
23 dom.
Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
11h00 - Cineteatro da Academia Almadense
Teatro & Teatro - ACOME NOITE DE GUERRA NO MUSEU DO PRADO
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
Teatro na Gandaia VESTIDO DE NOIVA
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
O Grito ITÁLIA-BRASIL 3 A 2
21h30 - Cineteatro da Academia Almadense
Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca
NA MINHA TERRA ISTO ACONTECE (O DIREITO AO SONHO)
21h30 - Auditório Pluricoop
Artes e Engenhos MEDEIA
21h30 - Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala de Ensaios
Cénico da Incrível Almadense O AMOR É UMA INVENÇÃO DO CINEMA
18h00 - Incrível Almadense - Salão de Festas
Teatro ABC.PI CICLO DO AMOR
21h30 - Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala de Ensaios
Crème de la Crème A CADEIRA
17h00 - Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala de Ensaios
GITT - Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria MONÓLOGOS CRUZADOS
21h30 - Recreios Desportivos da Trafaria
Calhambeque Almadense MOSTRA. PONTO DE ENCONTRO
A cervejaria “Calhambeque Almadense” irá proporcionar, aos sábados, a seguir aos
espetáculos, o Ponto de Encontro da Mostra. Aqui, participantes e público poderão
conviver informalmente e trocar ideias.
16 dom.
17 seg.
19 qua.
20 qui.
21 séx.
22 sáb.
23 dom.
16
11h00
domingo
Grupo de Teatro Musical
da Academia Almadense
“SÍTIO DO PICAPAU
AMARELO”
M/3 | ESTREIA
Cineteatro da Academia Almadense
Autor Musical escrito a partir do livro de Monteiro Lobato Dramaturgia,
Adaptação e Encenação Diogo Novo Interpretação André Henriques, Catarina
Mouro, Inês Branco, Lua Santos, Lucília Mateiro, Pedro Alves, Ricardo Botelho,
Sofia Fonseca, Tomás Crawford Nascimento, Yoann Auboyneau Figurinos
Conceição Braga e Lucília Mateiro Coreografia Maria Luísa Carles Luz Diogo
Novo e Maria Luísa Carles Som Diogo Novo Música Piers Chatters Robbinson
Fotografia e Grafismo Joana Pereira Produção Executiva Academia Almadense
O Sítio do Picapau Amarelo preenche os sonhos da infância com as aventuras da
Emília, da Narizinho, do Visconde de Sabugosa, da Dona Benta, da Tia Nastácia
ou da terrível Cuca, que povoam esse Sítio onde tudo era possível. Viver no Sítio
do Picapau Amarelo é viver num país distante e diferente dos outros, um país
onde nem tudo é o que parece, onde as bonecas de trapos falam e os viscondes
feitos de barbas de milho são cultos e sabedores, é viver num país de sonho
onde todos os nossos sonhos são possíveis apenas porque assim o desejamos.
É precisamente nisso que os habitantes querem que acreditemos, no sonho e
na magia que nos fazem viver o nosso dia-a-dia. Esta peça defende o valor da
amizade e deixa-nos uma mensagem intemporal sobre o mundo dos sonhos: o
verdadeiro mundo das crianças.
SOBRE O GRUPO
O Grupo de Teatro Musical da Academia Almadense, surge na continuação dos
trabalhos realizados em contexto de sala de aulas nas Classes de Canto e Coro da
Escola da Música da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense. O gosto
pelos palcos, música, teatro e dança é alimentado através de projectos como “O Sítio do
Picapau Amarelo”. Contudo, este grupo nasce no ano de 2012, ano em que apresenta
o seu primeiro projecto musical “Annie” que voltara a ser repetido em Abril de 2013.
Devido ao seu enorme sucesso, este grupo aposta numa produção mais ambiciosa e
leva à cena “O Feiticeiro de Oz”, tendo obtido um êxito de bilheteira com mais de 3000
espectadores. “O Feiticeiro de Oz” estreou a 25 de Maio de 2013, e voltou a subir à cena
em Dezembro, numa versão especial de Natal, com sessões especiais para as escolas
do concelho de Almada. No ano de 2014, este grupo tem uma participação especial,
a convite do encenador, na peça Comemorativa dos 55 anos de Carreira de António
Calvário intitulada “Da Revista ao Musical”. Para assinalar a época Natalícia de 2014, este
grupo volta a levar à cena uma peça dedicada ao público infantil, com uma mensagem
muito forte acerca dos valores da amizade, e da bondade, do carinho e do afecto,
também numa versão especial de Natal, “O Sítio do Picapau Amarelo”.
16
http://www.airfa.pt/
21h30
domingo
16
Teatro & Teatro
O Mundo do Espectáculo
“NOITE DE GUERRA NO
MUSEU DO PRADO”
M/12 | ESTREIA
Cineteatro da Academia Almadense
Autor Rafael Alberti Tradução e Encenação Manuel João Interpretação Alexandra
Martins, Ana Califórnia, André Carvalho, Andreia Pinto, Carla Silva Nogueira,
Débora Dantas, Inês Possante, Marlene Silva, Nádia Patrício, Paulo Campanudo,
Pedro Bernardino, Pedro Gonçalves, Rita Miranda e Teresa Alves Cenografia,
Figurinos e Objectos de Cena Ana Mateus, António Frazão, Filipa Castilho, Tiago
Esteves Luz e Som Manuel João Montagem de Som João Graça Grafismo Rui
Falcão Produção Executiva Associação Cultural O Mundo do Espectáculo
“Noite de Guerra no Museu do Prado”, obra do teatro político de Rafael Alberti,
escrita em 1956, inspirou-se num episódio vivido pelo autor durante a Guerra Civil
Espanhola: o salvamento de algumas das maiores obras do Museu do Prado com
a sua trasladação para Valência, fugindo das bombas sobre Madrid (As Meninas
de Velásquez e Carlos V, de Ticiano, entre outras). As figuras de Goya e outros
artistas, ganham vida, emergindo como personagens teatrais numa noite de
cerco à capital (pelos falangistas), e montam uma barricada para se defenderem
dos invasores. Sobrepõem-se dois tempos: o da Guerra da Independência (1808)
e o da Guerra Civil (1936), com o objetivo de nos apresentar a mesma luta popular
pela conquista da liberdade.
SOBRE O GRUPO
Teatro & Teatro é um dos grupos de teatro da Associação Cultural - O Mundo do
Espectáculo. As produções de maior relevo do grupo: “Autocarro” a partir do original
de Helena Teixeira, atriz do grupo, “História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a
Voar” adaptação do texto de Luís Sepúlveda, “Aos Homens Nada Escapa…” a partir
de três textos de Mário Costa, “A Invenção do Amor” a partir do poema de Daniel
Felipe, “Deitada és uma Ilha…” poemas de vários autores, “A Boda” de Bertolt Brecht,
“Onde é Que Eu Me Deixei” a partir de monólogos de Maria J. Árias, Júlia Verdugo e
Charo Solanas, “Morte e Vida Severina” de João Cabral Melo e Neto, “Deixa-me em
Paz!” de Moisés Mato, “Stella – Teatro Breve” a partir de textos de Stella Manault,
“Almada Negreiros” a partir dos textos “Antes de Começar” e “Pierrot e Arlequim”
de Almada Negreiros, “Sobre a Impossibilidade de Amar no Pretérito Imperfeito” de
Dário Facal e “Universos e Frigoríficos” de Jacinto Lucas Pires.
http://mundo-do-espectaculo.blogspot.pt/
17
21h30
segunda-feira
17
Teatro na Gandaia
“VESTIDO DE NOIVA”
M/12
Cineteatro da Academia Almadense
© Sandra Ramos
Autor Nelson Rodrigues Encenação Rui Cerveira Assistência de Encenação Maria
João Garcia Interpretação António Olaio, Carlos Dias Antunes, Elsa Viegas, João
Dacosta, José Balbino, Josefina Correia, Luísa Nápoles, Maria João Garcia, Paulina
Santos, Pedro Gamboa, Rui Pito, Rute HugmeNow e Tânia Ponte Cenografia Daniel
Verdades e Carla Isidro­ Figurinos Carla Isidro Luz Daniel Verdades Operação de
Luz Maria João Montenegro Som e Operação de Som Sandro Esperança Arranjo
Musical João Califórnia Fotografia Sandra Ramos Video António Nobre Grafismo
André Clemente Produção Executiva Gandaia Associação Cultural
Encenada pela primeira vez em 1943, a peça “Vestido de Noiva”, de Nelson
Rodrigues mostra ações simultâneas em três planos - o da realidade, o da
alucinação e o da memória e considera-se que deu início ao processo de
modernização do teatro brasileiro.
A peça gira em torno da vida de Alaíde, personagem representativa da burguesia
do Rio de Janeiro, vítima de um acidente. Enquanto Alaíde se encontra entre a
vida e a morte e os médicos tentam salvá-la, ela vive um tipo muito particular
de viagem interior, uma viagem ao seu passado onde se cruzam as pessoas que
exerceram papéis decisivos na sua vida.
SOBRE O GRUPO
O Teatro na Gandaia é um grupo de “amadores” e surgiu em Novembro de 2012,
como resultado da conjugação de dois fatores fundamentais: a inexistência na
Costa da Caparica de uma “companhia de teatro”, ainda que de amadores; e o
aparecimento da Associação Cultural Gandaia que recuperou, gere e programa o
Auditório Costa da Caparica desde o 1º trimestre de 2012.
A principal opção metodológica do Teatro na Gandaia é a de convidar para cada
produção encenadores de reconhecido mérito profissional e artístico, exteriores
ao grupo, para desenvolverem e criarem de raiz projetos teatrais originais e
inovadores. E assim foi, desde a primeira produção do grupo, apresentada em
2013: As Aves de Aristófanes, Com Final Revolucionário, numa encenação da
actriz e encenadora Ana Nave. Já este ano estreámos a peça Vestido de Noiva,
de Nelson Rodrigues e encenação de Rui Cerveira, ator do Teatro Extremo, que
também ele se estreou, de forma brilhante aliás, na encenação.
O grupo é composto por cerca de trinta (30) elementos, com algumas desistências
e novas entradas, como é normal num grupo de amadores.
18
http://gandaia.pt/
21h30
quarta-feira
19
O Grito
“ITÁLIA-BRASIL 3 A 2”
M/12
Cineteatro da Academia Almadense
Autor Davide Enia Tradução Alessandra Balsamo Encenação Anabela Neves
Interpretação José Vaz Figurinos Anabela Neves Cenografia, Luz e Operação
de Luz Jorge Xavier Grafismo Nuno Nascimento Produção Executiva André
Carvalho e Jefferson Oliveira
Um espetáculo feito dos humores, frustrações, palpitações e idiossincrasias que
envolvem o futebol, onde se entretecem humaníssimas e comoventes lições de vida:
de saber viver e saber morrer com verdade e dignidade. Histórias de futebol que se
transmutam num olhar compassivo, divertido e irónico sobre as misérias da existência.
Um espetáculo para quem gosta de futebol e para quem lhe é indiferente ou,
porventura, o detesta.
SOBRE O GRUPO
O Grito iniciou a sua atividade em 1995. Tem desenvolvido a sua atividade,
principalmente, no Centro Cultural Juvenil de S.to Amaro, em Almada. A par da
criação de espetáculos e de múltiplas ações de dinamização cultural, o Grito
desenvolve regularmente programas de formação e iniciação nas diversas
disciplinas técnicas e artísticas ligadas ao mundo do espetáculo. O Grito procura
suscitar a reflexão e promover a mobilização da consciência crítica e cultural.
Tendo um público amplo e heterogéneo como destinatário, os espetáculos d’o
Grito privilegiam o ato de comunicação com o espetador e o prazer da fruição
lúdica, sem contudo abdicar de um repertório exigente e culturalmente relevante
que percorre linguagens muito variadas e os mais diversos géneros teatrais.
http://www.ogrito.pt/
19
21h30
quinta-feira
20
Grupo de Teatro da Associação
Cultural Manuel da Fonseca
“NA MINHA TERRA
ISTO ACONTECE
(O DIREITO AO SONHO)”
M/10 | ESTREIA
Auditório Pluricoop
Adaptação de João Fernando inédito de Ferrer Asturiano Encenação Coletivo
Interpretação David Correia e Joana Coelho Operação de Luz e Som Nuno
Coelho Música João Fernando Produção Executiva Associação Cultural Manuel
da Fonseca
Joana e David, amigos de toda a vida e “secretamente” enamorados um do outro,
partilham sonhos e discutem os problemas e as dificuldades que a sociedade lhes
vai colocando a cada passo no caminho que traçaram para alcançarem os seus
objetivos. Estão inseridos num meio solidário que, se por um lado os protege
e lhes dá uma sensação de relativa segurança, por outro se revela uma “bolha”
difícil de romper quando se quer viver e ter sucesso fora desse ambiente, numa
sociedade que se lhes afigura e eivada de inúmeros perigos e armadilhas, uma
vez que, manifestamente, não se rege pelos mesmos valores. Durante a peça
exercitam as asas para um voo que não sabem como começar, confrontam, de
forma veemente, as suas ideias e discutem a estratégia a assumir para concretizar
os seus sonhos.
SOBRE O GRUPO
O Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca existe desde 1994,
tendo participado com regularidade na Mostra de Teatro de Almada, privilegiando
autores portugueses e sobretudo autores do Concelho de Almada. Entre outras,
já pôs em cena as seguintes peças: “O Diário de Anne Frank” de Anne Frank, “És
Capaz” de João Fernando, “Praça da criança” de João Fernando, “O Leão Bonzão”
de Nuno Gomes dos Santos, “João Tolão da Capa Rica” de Ema Paul, “Leandro Rei
da Helíria” de Alice Vieira, “O Café do Retorta” de Paulo Sucena, “A Peregrinação”
de Nuno Gomes dos Santos, “Uma Sereia Chamada Ermelinda” de Alexandre
Castanheira, a partir do original de Romeu Correia “O cais do Ginjal”, “Rebéubeu
Pragais ao Ninho” de João Fernando e Nuno Gomes dos Santos e “Estórias para
serem contadas” de Gisela Barroso e Alberto Amorim.
https://www.facebook.com/acmdf
20
21h30
sexta-feira
21
Artes e Engenhos
“MEDEIA”
M/16
Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala de Ensaios
© Carolina Thadeu
Autor A partir de reescritas contemporâneas do Mito de Medeia Dramaturgia
Anabela Mendes Apoio à Dramaturgia Luísa Sousa Encenação Francisco
Salgado e Sandra Hung Interpretação Sandra Hung Figurinos Carolina Thadeu
Design de Comunicação Miguel Pacheco Gomes Direcção de Produção Ana
Sêrro Produção Executiva Carolina Thadeu
Um solo, uma montagem teatral, uma leitura sobre o Mito de Medeia a partir de
reescritas contemporâneas do Mito. Uma proposta centrada no trabalho do ator
e na importância da palavra enquanto agente da ação - a palavra surge como
geradora de imagens, de estados físicos e psíquicos, sendo uma potencial arma
de combate. Procuramos estar na direção contrária do mimético, daquilo que
se encerra em si próprio e tem uma única significação, daquilo que nos impede
de imaginar e renomear. Procuramos estar na direção dos nossos fantasmas,
no encontro com os nossos mortos e com o insondável.
SOBRE O GRUPO
É uma associação cultural sem fins lucrativos fundada em 2002 com sede na
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Conta
com um núcleo de criadores teatrais com formação científica, e por arquitetos,
fotógrafos, engenheiros, professores e investigadores universitários. As suas
atividades apresentam um caráter transdisciplinar e orientam-se para a criação
teatral, o nexo arte – ciência e a intervenção comunitária. Atualmente, está a
desenvolver um ciclo de trabalhos centrado na problemática do arquivo e da
memória, tendo levado à cena o trabalho autobiográfico “Aos meus avós” com
direção de Sandra Hung (Casa da Juventude Almada, 2012), “Pregação” (Teatro
A Comuna Lisboa, 2012) e “Quarteto” (Latoaria Lisboa, A Moagem Fundão, Teatro
Municipal de Almada, O Bando Palmela, 2013) de Alexandre Pieroni Calado, a
partir dos materiais de arquivo dos espetáculos “A Pregação” d’O Bando (1989) e
“Quarteto” do Teatro Praga (2006).
http://www.arteseengenhos.com
21
sábado
18h00
22
Cénico da Incrível Almadense
“O AMOR É UMA
INVENÇÃO DO
CINEMA”
M/12
Incrível Almadense - Salão de Festas
Autor Luís Alves Milheiro Encenação Eugénia Conceição Interpretação Eduardo
Pereira, Mara Martins, Miriam Rebelo, Nelson Sousa Figurantes Alberto Oliveira,
Carla Silva, Odete Ribeiro, Paula Viegas, Rui Ribeiro, Teresa Menezes e Vitor Pinto
Cenografia José Brás e Vitor Rosado Figurinos Alice Rolo Luz e Operação de Luz
José Carlos Santos Som e Operação de Som Pedro Khun Fotografia e Grafismo
Fernando Viana Produção Executiva Cénico da Incrível Almadense
Luís Milheiro, num texto simples e com humor, aborda um tema transversal no
tempo e que faz parte do quotidiano. A trama desenvolve-se à volta de Ricardo,
que namora com Alice, mas também anda com a Teresa... E tudo correria de
vento em popa se Teresa e Alice não descobrissem a verdade… E depois que a
descobrem, que acontecerá a Ricardo? Isso é o que o público irá descobrir.
SOBRE O GRUPO
O Teatro marcou presença na Incrível Almadense desde inícios do Séc. XX,
tendo presenteado os sócios e a comunidade com espetáculos de sucesso,
nomeadamente revista à portuguesa, género bastante apreciado pela população.
Passaram pelas lides cénicas da Incrível várias gerações de atores, atrizes,
encenadores, cenógrafos e demais técnicos, sempre dignificando o nome da
Coletividade e da secção de teatro. Já nos finais dos anos 80, o teatro pausou
na Incrível Almadense, tendo estagnado por 10 longos anos. Contudo, em 1998,
no âmbito das comemorações dos 150 anos da Incrível Almadense, foi reativado
o Cénico da Incrível Almadense e, desde aí, não mais parou, apresentando
produções teatrais quer de autores portugueses quer de autores estrangeiros
de renome e ainda mantendo uma apresentação contínua de espetáculos de
variedades – os denominados cafés-concertos. O grupo é puramente amador,
de atividade gratuita e por “amor à camisola”, portanto. Os participantes são de
variadas faixas etárias e com grandes elencos, o que torna este um grupo singular
no contexto teatral do Concelho de Almada.
http://cenicoincrivelalmadense.blogspot.pt/
22
sábado
21h30
22
Teatro ABC.PI
“CICLO DO AMOR”
M/12 | ESTREIA
Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala de Ensaios
© Sandra Ramos
Autor Salomão Tradução João Ferreira de Almeida Dramaturgia Teatro ABC.PI
Direcção Artística Laurinda Chiungue Interpretação e Manipulação Magda
Moreira e Ricarda Melo Cenografia, Coreografia e Música Teatro ABC.PI Figurinos
Natacha Pereira Luz André Almeida Produção Executiva Teatro ABC.PI
Das páginas da Bíblia Sagrada para o palco, o “Cântico dos Cânticos” de Salomão,
transforma-se: primeiro foi o discurso da amada, disposto no espetáculo “O
Cântico da Sulamita”. Com o “Ciclo do Amor”, segue-se nesta trilogia do texto
bíblico, a voz do amado, e através desta, no que respeita ao amor, a interpretação
feminina do sentir masculino se estabelece.
SOBRE O GRUPO
O Teatro ABC.PI surge em 2003 com a união de jovens atores, na altura estudantes
da ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema, Antigo Conservatório Nacional), e
do encenador Rogério de Carvalho. E estabelece-se pelo percurso de procura e de
entrega artística de jovens criadores, revelando-se, artística e profissionalmente,
em 2005 – ano de estreia do seu primeiro espetáculo “A Apologia de Sócrates”, de
Platão. Espetáculo apresentado em Julho de 2005 no 22º Festival Internacional
de Teatro de Almada, e que recebe, nesse mesmo ano, a distinção da crítica
de Teatro do Jornal Expresso ao Festival. “A Apologia de Sócrates” foi reposta
em 2007 no Teatro Municipal de Almada e teve digressão ao Porto, através da
sua apresentação ao público em geral e também à comunidade educativa,
nomeadamente, a alunos e professores do ensino secundário e universitário,
no Estúdio Zero (espaço da Companhia “As Boas Raparigas...”). A “A Apologia
de Sócrates” marcou o início do processo de criação e produção do Teatro ABC.
PI, que pelo reconhecimento, valorização, aproximação e cumplicidade plena
do público em geral ao seu trabalho, evolui a visão de um teatro revelador e
renovador, através de um discurso artístico pleno, eficaz e transparente.
http://teatroabcpi.tumblr.com/ | www.facebook.com/TeatroABC.PI
23
17h00
domingo
23
Crème de la Crème
“A CADEIRA”
M/12 | ESTREIA
Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala de Ensaios
Autor Anabela Mira e Hugo Gama Dramaturgia e Encenação Hugo Gama e Nuno
Coelho Assistência de Encenação Pedro Barreiros Interpretação Anabela Mira
Cenografia e Figurinos Paulo Robalo Luz e Operação de Luz Jochen Pasternaki
Música Nuno Cintrão Fotografia Paulo Maria Grafismo Francisco Vaz da Silva
Produção Executiva Teresa Rouxinol
Uma cadeira encontra-se por aí, e achado não é roubado. Ocupa-se, e pronto.
Dá-se-lhe o uso que se acha mais conveniente, fazemos-lhe o reconhecimento,
instalamo-nos. Eis-nos. Já não faltará muito para que declaremos a sua
independência: ela pertence-nos, assim como sempre pertencemos à cadeira.
É o território onde todas as ideias se projectam (pois que não se pensa melhor
estando de pé, nem carregando um piano às costas). Nós somos a liberdade, a
democracia, a paz, o pão, como é que alguém se atreve a roubar-nos não apenas
a cadeira mas todos estes valores que custaram toda uma vida a construir? Quem,
na sua cadeira, não se sentirá ameaçado?
Este é um espectáculo de uma dramaturgia própria, contemporânea, que surge
do trabalho do actor, e que encontra no jogo do Clown a linguagem para gerar
uma estreita cumplicidade com o público.
SOBRE O GRUPO
A Crème de la Crème é uma associação fundada em 2000 por dois actores,
Anabela Mira e Andreas Piper, companhia orientada para as linhas teatrais do
Clown, Commedia del’Arte e Máscara. Tem desenvolvido a sua actividade na
realização de espectáculos de teatro e de animação, destacando-se no teatro para
a infância: “Hotzenplotz” um thriller infantil, encenado por Miguel Moreira (2000)
e “Venceslau” por Óscar Clemente(2001). E para adultos “Mr. Pipon” encenado
por Erik de Bont (2006) e “Bom apetite!” por Pepa Diaz-Meco (2010). Em paralelo,
dedica-se à formação teatral, dentro das suas linguagens condutoras.
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https://m.facebook.com/profile.php?id=617527294995663
21h30
domingo
23
GITT – Grupo de Iniciação
Teatral da Trafaria
“MONÓLOGOS
CRUZADOS”
M/16 | ESTREIA
Recreios Desportivos da Trafaria
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor Xico Braga Dramaturgia, Encenação, Cenografia Vitor Mio Interpretação
José Teixeira e Rute Moura Figurinos Mila Bernardes e Rute Moura Luz Vitor Mio
Operação de Luz Ramon Rodal Som Vitor Azevedo Operação de Som Gabriel
Alexandre Fotografia Paulo Nunes Grafismo Vitor Mio Produção Executiva Mila
Bernardes/GITT
SINOPSE
Partindo de dois monólogos aparentemente sem qualquer ligação - o da mulher
que procura reencontrar-se e o do dramaturgo desesperado por ser representado
- a dramaturgia faz o exercício de encontrar as pontes necessárias entre os dois
textos, de forma a conferir-lhes unidade e a permitir novas leituras/interpretações,
suportando-se de um exigente trabalho de atores.
SOBRE O GRUPO
Grupo de Teatro amador e independente, encontrou nos Recreios Desportivos
da Trafaria a compreensão e o apoio para que nas suas instalações pudessem
desenvolver toda a sua atividade desde a sua fundação até a presente data. Em
1996 por escritura pública constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos.
Efetuaram-se espetáculos em diversas localidades do país e em Luanda (Angola).
Passaram pelo GITT, várias pessoas, entre atores, cenógrafos, encenadores e
técnicos, tais como, Fernanda Lapa, Rogério de Carvalho, Alberto Pimenta,
José Caldas, Dalton Asseff, Marques d’Arede, Filipe Domingues, Maria Emília
Castanheira e Arq. José Manuel Castanheira.
O GITT realizou 5 Ciclos de Cultura de 1978 a 1982 e sempre no período de 24 de
Abril a 10 de Junho de cada ano. Estes ciclos eram compostos de espetáculos de
Teatro, Música, Cinema, Dança, Poesia e Exposições. Tem participado em todas as
Mostras de Teatro de Almada.
http://gitt.do.sapo.pt/
25
MOSTRA.TERTÚLIA
9 novembro | DOMINGO | 16h00
Teatro Extremo
“Palcos da tecnologia. Uma incursão da História da Tecnologia no
Teatro” pela Professora Catedrática Maria Paula Diogo
MOSTRA. PONTO DE ENCONTRO
8,15, 22 novembro | SÁBADO
Calhambeque Almadense
A cervejaria “Calhambeque Almadense” irá proporcionar, aos
sábados, a seguir aos espetáculos, o Ponto de Encontro da Mostra.
Aqui, participantes e público poderão conviver informalmente e
trocar ideias.
Ao lado da Academia Almadense e do seu renovado CineTeatro,
onde irá decorrer a maior parte dos espetáculos da Mostra de
Teatro de Almada de 2014, próximo do antigo Teatro Municipal
e do Teatro Extremo, o “Calhambeque Almadense” está ligado
à história do teatro em Almada. Já nos meados dos anos 80, o
seu proprietário, o Sr. Salvado, dedicava desvelada atenção às
artes cénicas e aos seus protagonistas, fornecendo refeições, não
raro a horas tardias, para eventos como o Festival de Teatro de
Almada, que então decorria em Almada Velha. Joaquim Benite,
Virgílio Martinho e António Carvalho, para referir tão só alguns
dos já ausentes, e tantas outras referências do nosso teatro, têm
marcado presença assídua nas suas mesas. Espontaneamente,
neste espaço têm surgido debates e tertúlias. Para aqui se têm
agendado reuniões, ao longo dos anos. Muitas gentes do teatro
lhe chamam ainda “O Escritório”.
Na 18ª Mostra de Teatro de Almada, onde reabre as suas portas
o Cine Teatro da Academia, que, nos anos 80 e 90, acolheu os
espetáculos e a atividade da Companhia de Teatro de Almada e
de muitas outras estruturas de produção locais, o “Calhambeque
Almadense” prolonga uma relação antiga, oferecendo, como
sempre, momentos de amizade e descontração.
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CALHAMBEQUE ALMADENSE
R. Capitão Leitão, 60-A
Salas de espetáculo
Auditório da Pluricoop
Calçadinha da Horta nº23, Páteo da Pluricoop, Pragal
Tel.: 21 272 50 74
BIBLIOTECA MUNICIPAL MARIA LAMAS
Rua do Moinho ao Raposo, Caparica
Tel.: 21 193 40 20
CASA DA CERCA – CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Rua da Cerca, Almada
Tel.: 21 272 49 50
CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE CACILHAS
Rua Trindade Coelho nº 3, Cacilhas
Tel.: 21 272 07 57 / 21 272 82 10
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE
Rua Capitão Leitão nº64, Almada
Tel.: 21 272 97 50
INCRÍVEL ALMADENSE
Rua da Incrível Almadense, Almada
Tel.: 21 275 09 29
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA
Rua Guedes Coelho nº7, Trafaria (antigo Casino)
Tel.: 21 295 05 26
TEATRO EXTREMO
Rua Serpa Pinto nº16, Almada
Tel.: 21 272 36 60
Teatro Municipal Joaquim Benite
Av. Prof. Egas Moniz, Almada
Tel.: 21 273 93 60
BILHETEIRA
Bilhete normal | €5.00
Jovens com idade inferior a 30 anos | € 3.50
Seniores com idade superior a 65 anos | € 3.50
Grupos a partir de 4 pessoas | €3.50
RESERVAS
CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA
DIVISÃO DE AÇÃO SOCIOCULTURAL
Seg. a Sex.: 9h30 – 12h30 / 14h00 – 17h30
Tel.: 21 273 81 02 | e-mail: [email protected]
Levantamento dos bilhetes nos respetivos espaços 30 minutos antes do início
dos espetáculos.
www.m-almada.pt
http://mostradeteatrodealmada.blogspot.pt/
CMA | DCOM nov 2014
Apoios
Organização
Grupos de Teatro do Concelho
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