manejo da flora e reflorestamento

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Manejo
da Flora e
Reflorestamento
Manejo da flora e reflorestamento
Esse programa da CESP consiste em um conjunto
de atividades que resultam na conservação da flora, do solo
e dos recursos hídricos nas regiões dos reservatórios da
Companhia. Tais atividades compreendem a coleta de
sementes, produção de mudas, reflorestamento das
margens dos reservatórios e seus afluentes, restauração
das áreas degradadas em canteiros de obras das usinas e
a conservação genética das espécies arbóreas.
Manejo da flora e reflorestamento: da coleta de sementes à conservação genética
Centros de Produção de Mudas
Para desenvolver esse programa, a CESP mantém três
centros de produção de mudas, localizados junto às usinas
hidrelétricas Engenheiro Souza Dias (Jupiá), Paraibuna e
Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera). A capacidade
anual de produção desses três centros chega a 4.000.000
de mudas. São produzidas mudas de alta qualidade genética
e fisiológica de árvores como ipês, figueiras, perobas,
jequitibás, aroeiras, guaritás, ingás e embaúbas, entre outras.
Centro de Produção de Mudas Jupiá: fica no
município de Três Lagoas (MS). Tem capacidade para produzir
até 2.000.000 de mudas por ano, trabalhando com cerca de
130 espécies arbóreas da Floresta Estacional Semidecídua
(Mata de Planalto) e da Savana Arbórea Densa (Cerradão).
Esse centro situa-se na Rodovia BR 262, km 1, Três
Lagoas (MS), CEP 79601-970, telefone (67) 3521-3332.
Centro de Produção de Mudas Paraibuna:
está instalado no município de Paraibuna (SP) e tem
capacidade de produção de 500.000 mudas das espécies
típicas da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica).
O endereço é Rodovia dos Tamoios, km 38, Paraibuna
(SP), CEP 12260-000, telefone (12) 3974-0333.
Centro de Produção de Mudas Primavera: localizado no município de Rosana (SP), esse centro tem capacidade
de produzir até 1.500.000 mudas por ano de espécies dos
mesmos tipos de vegetação trabalhados em Jupiá.
O endereço é Avenida dos Barrageiros, s/n, distrito
de Primavera, Rosana (SP), CEP 19274-000, telefone
(18) 3284-1175.
Importância das matas ciliares
A formação de reservatórios submerge remanescentes
de importantes formações vegetais, como o cerrado e o
cerradão, as diferentes fisionomias da Mata Atlântica e
principalmente os campos de várzeas e remanescentes
da Floresta Estacional Semidecidual Aluvial (mata ciliar).
As matas ciliares, que são aquelas dispostas ao longo das
margens dos cursos d’água, formam uma interface dinâmica
entre os sistemas aquáticos e terrestres adjacentes, diminuindo o escoamento superficial das águas das chuvas,
moderando o aporte de materiais (sólidos e poluentes) e
minimizando processos erosivos, o que favorece a
conservação dos recursos hídricos. Parte da matéria e da
energia das matas ciliares, fixada em frutos, folhas ou à
fauna associada, é transferida para os sistemas aquáticos
adjacentes, contribuindo para a disponibilidade de recursos
alimentares para os diversos organismos aquáticos.
As matas ciliares também propiciam a conexão entre
os vários ecossistemas das bacias, pois funcionam como
corredores de fluxo gênico entre populações vegetais e
animais, favorecendo a polinização e dispersão de sementes
e os movimentos migratórios de animais terrestres e
arborícolas. Bacias hidrográficas onde as matas ciliares estão
bem conservadas têm maior regularidade de vazões, menor
perda de solo, menores níveis de contaminação da água e
dos sedimentos e maior biodiversidade, pois esses ambientes
oferecem abrigo e alimentação para a fauna e propágulos
(pólen, sementes e brotos) para a regeneração natural da
flora em áreas adjacentes.
Programa de Reflorestamento Ciliar
Trata-se de programa de recuperação das matas ciliares
dos reservatórios da CESP e de seus afluentes. As matas
ciliares são essenciais para a conservação dos recursos
hídricos, do solo e das espécies da flora e da fauna.
A CESP tem o compromisso com a restauração ecológica
e a conservação das matas ciliares por objetivos conservacionistas e também utilitários, pelos serviços ambientais
prestados por essas matas: manutenção da disponibilidade
e qualidade da água, redução da perda de volume útil
dos reservatórios por assoreamento e do desgaste de
equipamentos das usinas pela abrasão por sólidos suspensos.
Manejo da flora e reflorestamento: da coleta de sementes à conservação genética
Centros de Produção de Mudas da CESP
Programa de Fomento Florestal
Nome
Ano da implantação
Município
Endereço
CEP
Telefone
Jupiá
1984
Três Lagoas (MS)
Rod. BR 262, km 1
79601-970
(67) 3521-3332
Paraibuna
1978
Paraibuna (SP)
Rod. dos Tamoios, km 38,
12260-000
(12) 3974-0333
Primavera
1982
Rosana (SP)
Av. dos Barrageiros, s/n
19274-000
(18) 3284-1175
Por meio desse programa a CESP cede as mudas, os
projetos e a assistência técnica necessária para a recuperação
de matas ciliares de reservatórios e afluentes em áreas de
terceiros, através de Contratos de Cooperação Recíproca com
os proprietários rurais interessados, aos quais cabe implantar
e conservar as áreas reflorestadas. A CESP ganha com a
conservação dos recursos hídricos, matéria-prima para a
produção de energia hidrelétrica. Para os proprietários os
ganhos são a conformidade legal, a beleza cênica e a valorização de suas propriedades e seus produtos, em um mercado
cada vez mais exigente quanto à sustentabilidade ambiental.
Os interessados nesse programa devem entrar em
contato com o Centro de Produção de Mudas mais próximo.
Coleta de sementes
O processo severo de desmatamento já ocorrido e
o atual isolamento e fragmentação dos remanescentes
florestais comprometem as estruturas genética e demográfica
das espécies vegetais. Nesse contexto, os reflorestamentos
devem ser representativos da variabilidade genética das
diversas espécies utilizadas, possibilitando a conservação
dessas espécies. A coleta de sementes deve funcionar
como uma amostragem representativa do estoque de genes
existentes em cada população de árvores. Coletas de
sementes de um número pequeno de árvores representarão
uma parcela pequena da variabilidade genética existente
na população original, e as mudas produzidas a partir dessas
sementes sofrerão perda dessa variabilidade. A CESP realiza
as coletas de sementes em remanescentes florestais bem
conservados, coletando de 12 a 30 árvores de cada espécie,
com quantidade similar de sementes de cada árvore. Com
esse procedimento, é evitada a perda de variabilidade
genética das espécies manejadas, fazendo do reflorestamento uma ferramenta efetiva de conservação dessas espécies.
Implantação e manutenção de
reflorestamento
A tecnologia de restauração florestal adotada pela
CESP foi desenvolvida por meio de cooperação com o Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais, vinculado à Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. Essa
tecnologia se fundamenta nos conceitos de sucessão
Programa de Fomento Florestal
Primavera
1982
Rosana (SP)
Av. dos Barrageiros, s/n
19274-000
(18) 3284-1175
Por meio desse programa a CESP cede as mudas, os
projetos e a assistência técnica necessária para a recuperação
de matas ciliares de reservatórios e afluentes em áreas de
terceiros, através de Contratos de Cooperação Recíproca com
os proprietários rurais interessados, aos quais cabe implantar
e conservar as áreas reflorestadas. A CESP ganha com a
conservação dos recursos hídricos, matéria-prima para a
produção de energia hidrelétrica. Para os proprietários os
ganhos são a conformidade legal, a beleza cênica e a valorização de suas propriedades e seus produtos, em um mercado
cada vez mais exigente quanto à sustentabilidade ambiental.
Os interessados nesse programa devem entrar em
contato com o Centro de Produção de Mudas mais próximo.
Coleta de sementes
O processo severo de desmatamento já ocorrido e
o atual isolamento e fragmentação dos remanescentes
florestais comprometem as estruturas genética e demográfica
das espécies vegetais. Nesse contexto, os reflorestamentos
devem ser representativos da variabilidade genética das
diversas espécies utilizadas, possibilitando a conservação
dessas espécies. A coleta de sementes deve funcionar
como uma amostragem representativa do estoque de genes
existentes em cada população de árvores. Coletas de
sementes de um número pequeno de árvores representarão
uma parcela pequena da variabilidade genética existente
na população original, e as mudas produzidas a partir dessas
sementes sofrerão perda dessa variabilidade. A CESP realiza
as coletas de sementes em remanescentes florestais bem
conservados, coletando de 12 a 30 árvores de cada espécie,
com quantidade similar de sementes de cada árvore. Com
esse procedimento, é evitada a perda de variabilidade
genética das espécies manejadas, fazendo do reflorestamento uma ferramenta efetiva de conservação dessas espécies.
Implantação e manutenção de
reflorestamento
A tecnologia de restauração florestal adotada pela
CESP foi desenvolvida por meio de cooperação com o Instituto
de Pesquisas e Estudos Florestais, vinculado à Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. Essa
tecnologia se fundamenta nos conceitos de sucessão
ecológica e de diversidade de espécies. As espécies
arbóreas são separadas em grupos ecológicos definidos
por sua capacidade de colonização de ambientes.
São chamadas pioneiras as espécies resistentes à
insolação direta, com crescimento rápido, frutificação
precoce e ciclo de vida curto, aptas a colonizar ambientes
inóspitos. Espécies que não toleram insolação plena,
crescendo à sombra de outras árvores, com ciclos de vida
longos, e exigentes em solos mais ricos, portanto, inaptas
para colonização de áreas abertas, e aquelas características
intermediárias entre esses grupos são classificadas como
não pioneiras. Espécies desses diferentes grupos ecológicos
são plantadas juntas, de modo que as pioneiras, com seu
rápido crescimento, possam propiciar, em curto prazo, sombra
e matéria orgânica para o desenvolvimento das não
pioneiras, possibilitando um desenvolvimento mais rápido
para o consórcio. O crescimento rápido das pioneiras tem a
vantagem adicional de sombrear o terreno em poucos
anos, diminuindo as espécies invasoras indesejáveis.
Quanto ao preparo de solo e tratos silviculturais, é
adotado o cultivo mínimo (plantio em sulcos abertos
entre os restos vegetais, controlados pelo uso de herbicidas),
o que reduz custos e conserva o solo, que é mantido sob
uma manta de matéria orgânica que o protege contra
insolação, aquecimento, vento e impactos de chuva, além
de reter a umidade, conservar os nutrientes e os organismos
do solo e evitar processos erosivos.
Banco Ativo de Germoplasma
Trata-se de um banco formado por dois bosques
com amostras representativas da variabilidade genética das
populações de dezenas de espécies arbóreas de Mata de
Planalto, no bosque de Rosana (SP), e de Cerradão, no
bosque de Anaurilândia (MS). Esses bosques, que fazem
parte dos programas ambientais da Usina Hidrelétrica
Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera), possibilitam
a conservação das espécies, a produção de sementes de
alta qualidade genética para a produção de mudas para
os projetos da CESP e o desenvolvimento de estudos
sobre ecologia, biologia, genética e silvicultura das
espécies trabalhadas.
5455/07/08 - VICTORY - 3675-7479
www.cesp.com.br
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