INTRODUÇAO A gripe é uma doença infecciosa causada pelos

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Nota: protocolo provisório sujeito a actualizaçao , caso se disponha de nova informaçao cientifica.
Imagem microscópica do virus H1N1
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INTRODUÇAO
A gripe é uma doença infecciosa causada pelos vírus A e B da gripe. A gripe apresentase em forma de casos esporádicos, de epidemias sazonais e de pandemias.
As epidemias sazonais de gripe (gripe epidémica), apresenta-se todos os anos no
inverno (Outubro-Abril no Hemisfério Norte, Maio- Setembro no Hemisfério Sul ) e
afectam uma área geográfica limitada.
Quando uma epidemia afecta toda a populaçao mundial e se dissemina num periodo de
tempo muito curto, trata-se de uma pandemia.
O novo vírus A (H1N1) é um vírus da gripe. Portanto , a forma de transmissao entre
seres humanos é similar á gripe sazonal: por via aérea e principalmente quando uma
pessoa contaminada tosse ou espirra. Tambem pode haver contágio ao tocar algo
contaminado com o virus da gripe,e levar as maos á boca ou nariz. Atendendo que é um
vírus novo nao está determinado todavía com exactidao o periodo de transmissao. No
entanto pode oscilar entre as 24 horas anteriores á apariçao da sintomatologia, durante
todo o período de persistencia dos sintomas até 7 dias depois do inicio dos mesmos. O
vírus nao se transmite por consumir carne de porco , nem seus derivados.
Os sintomas sao similares á gripe sazonal comum, onde se incluem febre de início forte,
sintomas respiratórios, como tosse, espirros, rinorreia e mal estar geral. Por vezes
tambem falta de apetite e diarreia.
Obtençao, conservaçao e transporte das amostra
A detecçao do vírus respiratorio depende do tipo da amostra, da qualidade da recolha da
amostra, da adequada conservaçao e do rápido envio para o laboratório.
Tipos de amostras
O vírus detecta-se melhor nas amostras que contém o maior numero possível de
células epiteliais, por serem as células onde, fundamentalmente, se multiplica o vírus.
Os tipos de amostra classificam-se segundo a probabilidade da detecçao do vírus, de
conter mais ou menos células epiteliais.
Maior probabilidade de detecçao:
•
Exsudado nasofaringeo
•
Lavado ou aspirado nasofaringeo
Menor probabilidade de detecçao:
•
Exsudado nasal
•
Exsudado faríngeo
Se se efectuam as duas colheitas simultaneamente obtem-se uma probabilidade superior
de detecçao.
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Colheita da amostra
a) Exsudado nasal, faringeo e nasofaringeo
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•
Utilizar uma zaragatoa flexivel. Recomendamos zaragatoas
especiais com um polímero com alta capacidade de
absorçao e com meio de transporte incluido. É importante
salientar que nao se deve utilizar zaragatoas de alginato ou
com suporte de madeira.
•
Recomendamos sistemas especiais para vírus (meio de
transporte para vírus).
•
Introduzir a zaragatoa na cavidade
pertinente e girar duas ou tres vezes. Deixar
a zaragatoa dentro da cavidade por um
tempo nao inferior a 5 segundos, para
assegurar uma boa absorçao. Retirar e de
seguida introduzi-la no meio de transporte,
agitar a zaragatoa no interior do líquido
(meio estabilizador) para conseguir uma boa
dispersao do exsudado obtido.
•
Partir a zaragatoa pelo encaixe para o efeito, ou corta-la com tesoura, inutilizar a
parte superior para um contentor destinado a resíduos biológicos, mantendo a
parte inferior (zaragatoa) dentro do líquido (meio de transporte). Fechar bem o
tubo ao finalizar a operaçao.
•
Se nao realizar colheita nasofaringea, é pertinente realizar colheita nasal e
faríngea e introduzir ambas no mesmo meio de transporte.
•
É obrigatório identificar correctamente a mesma e remete-la, sem demora ao
laboratório, junto com o pedido de realizaçao da prova analítica.
•
Introduzir a amostra e o pedido nos contentores normalizados para o transporte.
b) Aspirado nasofaríngeo
•
Utilizar os recipientes e dispositivos existentes para o efeito.
•
As secreçoes nasofaringeas sao aspiradas através de um catéter ligado a um
colector de secreçoes e unido a um aspirador. O catéter é inserido nas
fossas nasais paralelo ao paladar. Aplica-se a aspiraçao e o catéter retira-se
lentamente com um movimento de rotaçao. O monco da outra fossa nasal
recolhe-se com o mesmo catéter de maneira similar.
•
Depois de obter as secreçoes de ambas as fossas nasais, o catéter introduzse no meio de transporte.
Conservaçao e transporte
Períodos nao superiores a 48-72 horas: Refrigeradas a 4ºC. O transporte tambem será
refrigerado.
Periodos superiores:amostras congeladas, preferencialmente a -70ºC. Recomendamos
manter a congelaçao durante o transporte.
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Análises
A estirpe H1N1 é um subtipo de Influenza vírus tipo A do vírus da gripe, pertence á
familia dos Orthomyxoviridae.
Os Influenzavirus tipo A classificam-se de acordo com as duas proteínas que se
encontram na superfície do vírus: Hemaglutinina (H) e Neuraminidasa (N). Os vírus
de influenza contem hemaglutinina e neuraminidasa, mas a estrutura das proteínas
difere de uma estirpe para outra devido a uma rápida mutaçao genética no genoma
viral.
O procedimento recomendado para a análise do vírus da nova gripe A (H1H1) é a
detecçao do gen M2 para gripe A. As amostras positivas sao analisadas para o gen
especifico H1.
Realiza-se amplificaçao genómica do cADN baseada na reacçao em cadeia de
polimerasa (PCR) em tempo real. O cADN obteve-se, previamente, mediante a
retrotranscriptasa (RT). Significa,que o método é RT-PCR em tempo real.
Os resultados sao informados como NAO SE DETECTA (Nao há amplificaçao nem
detecçao do vírus na amostra recebida) ou POSITIVO (indica presença de genoma
viral).
Esta análise nao informa se existe viabilidade do vírus, pelo que nao se recomenda
para monitorizar tratamentos, nem valorizar a resposta clinica.
O prazo de entrega é de 3 dias laborais.
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Referencias:
Conselho interterritorial Sistema Nacional de Saude. Ministério da Saude e Política
Social. Governo de Espanha. Protocolo de provas de diagnóstico para a nova gripe
pandémica A (H1/N1). Versión 1.
WHO Information for Laboratory Diagnosis of New Influenza A (H1N1) Vírus in
Humans (1879-WHO-Diagnostic-RecommendationsH1N1-20090521).
Boletín Epidemiológico de Castilla-la Mancha Dezembro 2003/ vol.15/nº 50.
Red Nacional de Vigilancia Epidemiológica. Anexo I: Mantenimiento de la
Vigilancia de gripe Estacional a través del Sistema de Vigilancia de gripe en
Espanha.
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