Agronomia/Agronomy 40 QUANTIFICAÇÃO DE METAIS PESADOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO UBERABA* PEDROSO NETO, J. C.1 1 Eng. Agrônomo, Pesquisador EPAMIG, professor FAZU, Bolsista FAPEMIG, e-mail: [email protected] * Trabalho financiado pela FAPEMIG. RESUMO: O rio Uberaba é um importante curso de água do Triângulo Mineiro, sendo responsável pelo abastecimento da cidade de Uberaba e de outros municípios da região. Desta forma, considerando os riscos à população decorrentes do acumulo de metais pesados na sua bacia, foi realizado este trabalho, no qual foram quantificados os níveis de Cu, Hg, Fe, Zn, Cd, Pb, Ni, Cr, As, Se e Mn nos sedimentos de dez pontos ao longo do curso do rio. Os resultados permitiram concluir que os teores de Hg, Pb, As e Se nas amostras coletadas na nascente do rio Uberaba foram superiores aos seus respectivos valores de referência de qualidade, já os teores de Hg, Cr e Se foram superiores aos seus respectivos valores de referência nas amostragens feitas logo abaixo do ponto onde ocorre a descarga de esgoto da cidade de Uberaba. Os elementos Cu, Fe e Zn, embora não tenham atingido o VRQ, também tiveram um aumento a partir deste ponto. Os teores de Cd e Ni permaneceram baixos em todos os pontos amostrados, não apresentando riscos para o ecossistema. Trabalhos de conscientização comunitária, de fiscalização e, principalmente, ações saneadoras deverão ser tomadas, principalmente próximo a nascente do rio e a jusante das cidades de Uberaba e Conceição das Alagoas. PALAVRAS CHAVE: Biorremediação; Contaminação; Poluição.. THE QUANTIFICATION OF HEAVY METALS IN THE HYDROGRAFIC BASIN OF UBERABA RIVER ABSTRACT: Uberaba river is a major watercourse of Triângulo Mineiro, being responsible for the water supplying of Uberaba and other towns in the region. Thus considering the risks of the population resulting from the accumulation of heavy metals in its basin, it was carried out a study in which quantified the levels of Cu, Hg, Fe, Zn, Cd, Pb, Ni, Cr, As, Se and Mn in the sediments of ten points along the river course. The results showed that the levels of Hg, Pb, As, and Se in the samples collected at the water spring of Uberaba River were higher than their respective quality value bench marks. In the samples taken just below the point where there is the discharge of sewage from the city of Uberaba, showed that the contents of Hg, Cr, Se were higher than their respective quality value bench marks. Although the elements Cu, Fe, Zn did not reach the VRQ, they also had an upward tendency from that point. The contents of Cd and Ni remained low in all sampling points, with no significant risks to the ecosystem. Some projects, such as community awareness, inspection and especially sanitation actions, should be carried out, especially near the source of the river and the downstream from the cities of Uberaba and Conceição das Alagoas. KEY WORDS: Bioremediation; Contamination; Pollution. INTRODUÇÃO Segundo Malavolta; Vitti; Oliveira, (1997), a expressão “metal pesado” aplica se a elementos químicos que apresentam peso específico maior que 5 g cm-3 ou número atômico maior que 20. De acordo com Atkins e Paula (2002), nestes critérios enquadram Cu, Hg, Fe, Zn, Cd, Pb, Ni, Cr, As, Se e Mn que são os onze elementos químicos estudados. importante relatar, ainda, que cinco destes elementos enquadram se no critério da essencialidade para as plantas, como descrito Marschner (2005), quais sejam Cu, Fe, Zn, Ni e Mn. Estes elementos podem ser adicionados ao solo ou provenientes do material de origem ou pela ação antrópica. Alleoni; Borba; Camargo, (2005) cita que metais pesados, como o Cu, Zn, Hg, Cd, As e Pb ocorrem principalmente nos basaltos e nas rochas intermediárias, na forma de sulfetos ou como elementos traços dos silicatos e outros minerais das rochas ígneas. Troeh e Thompson (2007) relatam que o Pb e outros metais pesados usados em combustíveis são dispersos na atmosfera e podem atingir áreas próximas aos locais de tráfego de veículos, sendo FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. constatados incrementos na concentração de Pb e Cu em solos e plantas existentes ao longo das rodovias. De acordo com Gupta (2001) o acúmulo de metais pesados no solo ocorre de várias formas, principalmente através da adição de biossólidos, como o esterco animal e lodo de esgoto. O autor afirma, ainda, que o Cd é o metal pesado que mais inspira cuidado pois pode afetar a vida humana. Além desses, são relatados As, Cr, Pb Hg E Ni. Rodella e Alcarde (2001) relatam que o lixo urbano e diferentes tipos de resíduos industriais como fonte de contaminação, que pode ocorrer pelas atividades antropegênicas, como escorrimentos superficiais, descargas de mineração e deposição atmosférica. Para o autor, a toxidade de um agente químico é uma propriedade que refere se ao potencial de promover efeitos nocivos em organismos vivos e, é função da concentração deste agente e da duração de exposição. A toxicidade pode ocorrer de forma aguda, através de uma resposta severa e rápida ou, crônica, quando há falta de manifestação de efeito de natureza aguda (CASTRO e JONSSON, 2001). De acordo com Mattiazzo; Bertoni; Cruz, (2001), entre os efeitos prejudiciais associados a presença de metais pesados no solo, destaca se a possibilidade de sua Agronomia/Agronomy absorção pelas plantas, o que possibilita a entrada na cadeia alimentar. Ainda segundo estes autores a quantidade de metais pesados presentes no solo que é passível de ser absorvida pelas plantas, denominada quantidade fito disponível, depende das características do solo, do metal avaliado, da planta e de outros elementos presentes. Peterson (1983) cita que estudos revelam a presença de comunidades específicas de plantas tolerantes em solos contaminados, como por exemplo, com Se, Zn, Cu, Ni e Cr. Mortvedt (2001) afirma que uma importante fonte de metais pesados para o solo consiste na adição de fertilizantes fosfatados que, com repetidas aplicações podem elevar os níveis destes elementos a valores considerados prejudiciais ao meio ambiente. O mesmo autor afirma, ainda, que alguns países estabelecem limites de tolerância para aplicação de metais pesados no solo, porque não conhecem seus efeitos á longo prazo. Para os fertilizantes fosfatados tem sido propostas regulamentações para estabelecimento de limites das concentrações destes elementos. Alcarde e Rodella (2003) embora concordem que o uso de fertilizantes fosfatados possibilite o incremento de metais pesados no solo, salientam que a preocupação maior está associada ao uso destes produtos em plantas utilizadas diretamente na alimentação humana, como as hortaliças e os grãos. De acordo com Guilherme et al. (2005), a deposição de elementos traços no sedimento de sistemas 41 aquáticos deve ser observada num programa de monitoramento de forma a avaliar sua dispersão, disponibilidade e absorção pela biota. Há, também, a necessidade de identificação das fontes poluidoras. Os autores citam, ainda, que os processos naturais de aparecimento de elementos traços nos sistemas hídricos são o intemperismo e a lixiviação, enquanto as fontes antropogênicas estão associadas à mineração, industria e efluentes urbanos. A ação do homem contribui com cerca de 1 milhão de toneladas de metais, principalmente Pb, por ano, nos ecossistemas terrestres e aquáticos. No Brasil a CETESB (2005), tem trabalhado para definir valores orientadores para solos do estado de São Paulo e que foram utilizados no trabalho, sendo considerados: Valor de Referência de Qualidade (VRQ), Valor de prevenção (VP) e Valor de intervenção (VI). O VRQ é a concentração de determinada substância que define um solo como limpo, sendo utilizado como referência nas ações de prevenção da poluição e de controle das áreas contaminadas. O VP é a concentração de determinada substância, acima da qual podem ocorrer alterações prejudiciais à qualidade do solo e, quando é ultrapassado, a continuidade das atividades poluidoras deverá ser submetida à nova avaliação. Já o VI significa a concentração de determinada substância no solo acima da qual existem riscos, diretos e indiretos, à saúde humana. Os valores orientadores dos metais pesados quantificados no trabalho podem ser visualizados na TAB. 1, abaixo. Tabela 1- Metais pesados, símbolos, massa específica, número atômico, valores de referência de qualidade (VRQ), de prevenção (VP) e de intervenção (VI). Massa específica VRQ VP VI Metal Número Símbolo pesado atômico g cm-3 mg kg-1 de peso seco de sedimento Cobre Cu 8,96 29 35 60 200 Mercúrio Hg 13,55 80 0,05 0,5 12 Ferro Fe 7,87 26 Zinco Zn 7,13 30 60 300 450 Cádmio Cd 8,64 48 0,5 1,3 3 Chumbo Pb 11,35 82 17 72 180 Níquel Ni 8,91 28 13 30 70 Cromo Cr 7,18 24 40 75 150 Arsênio As 5,70 33 3,5 15 35 Selênio Se 4,79 34 0,25 5 Manganês Mn 7,43 25 Fonte: CETESB, 2005 A bacia do rio ocupa uma área de 2374 km2 e banha os municípios de Uberaba, Veríssimo, Conceição das Alagoas e Planura, no Triângulo Mineiro, alem de fornecer água potável para Uberaba e Conceição das Alagoas e, abastecer centenas de sistemas de irrigação. Desta forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de definir os níveis de metais pesados em sedimentos coletados no leito do rio Uberaba. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado no ano de 2008 e consistiu em coletar amostras de sedimentos no leito do rio Uberaba. E, faz parte de projeto de pesquisa intitulado “ FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. Levantamento de reconhecimento dos solos e aptidão agrícola das terras da micro-bacia hidrográfica do rio Uberaba” financiado pela FAPEMIG. As amostras foram coletadas em dez pontos a partir da nascente, de acordo com a TAB 2 e Mapa 1, sendo que quatro foram coletadas a montante da estação de captação de água do município e, as restantes a jusante, até próximo a foz do rio, no rio Grande. O Mapa 1 e as FIG., abaixo, identificam os pontos amostrados Foram quantificados os níveis de cobre mercúrio, ferro, zinco, cádmio, chumbo, níquel, cromo, arsênio, selênio e manganês, de acordo com a metodologia preconizada por USEPA (1998) e descritas por Abreu; Abreu; Berton, (2002). Agronomia/Agronomy 42 Os valores obtidos em cada ponto foram comparados com Valores de referência de qualidade para cada elemento de acordo com CETESB (2005). Estes valores devem ser usados como referência nas ações de prevenção da poluição do solo e de controle de áreas contaminadas. R3 R7 R6 R5 R2 R1 R4 R8 R9 R10 Mapa 1. Bacia hidrográfica do rio Uberaba. Tabela 2 - Locais de coleta de sedimentos do rio Uberaba. Uberaba-MG, 2009. Distância Latitude Amostra Local da nascente (km) Sul R1 Nascente do rio Uberaba 0 19°39’28” R2 4 km acima de Santa Rosa 15 19°40’21” R3 Ponte de Madeira com VCA 30 19°38’27” R4 Estação de captação CODAU 45 19°42’48” R5 Estação tratamento esgoto 55 19°43’33” R6 Cachoeira dos macacos 70 19°41’35” R7 Ponte de acesso a Veríssimo 95 19°42’59” R8 Ponte do Golfo BR 262 115 19°45’36” R9 Conceição das Alagoas 140 19°54’34” R10 Rodovia Conceição-Planura 170 19°47’56” R1 R2 FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. R3 R4 Longitude Oeste 47°42’18” 47°46’55” 47°53’12” 47°56’18” 48°00’18” 48°10’32” 48°15’52” 48°20’40” 48°23’30” 48°27’58” Altitude (m) 969 820 756 702 672 599 561 534 472 452 R5 Agronomia/Agronomy R6 43 R7 R8 R9 R10 Figura 1. Locais onde foram coletadas as amostras. RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 2. Níveis de cobre e mercúrio (mg kg-1peso seco) nos sedimentos. Observa se na FIG. 2 que os níveis de Cu não atingiram o VRQ em nenhum dos dez pontos amostrados, embora tenham sido observados níveis crescentes a partir da ponte de madeira, o que pode ser explicado pela ação antrópica, já que este ponto fica a menos de 10 km do povoado de Santa Rosa. Os níveis mais elevados foram observados na cachoeira dos Macacos, 20 km abaixo do ponto onde é despejado o esgoto proveniente da cidade de Uberaba. A partir desde ponto os níveis desde nutriente decrescem até a área urbana do município de Conceição das Alagoas, quando voltam a aumentar, diminuindo, novamente no ponto em que o rio Uberaba deságua no rio Grande. Por outro lado, o nível de Hg (FIG. 2) atingiu o VRQ na nascente, decrescendo e mantendo se em níveis baixos até a estação de tratamento de esgoto, quando ultrapassou o VRQ. Os níveis mantiveram se altos até a cachoeira dos macacos, diminuindo em seguida e voltando a ultrapassar o VRQ no ponto sob a ponte do Golfo, na BR 262 até a área urbana de Conceição das Alagoas. Em nenhum dos pontos avaliados os níveis de Hg aproximou se do VP. A proximidade de rodovia e de área urbana forma determinantes para estes aumentos, conforme relatos de Troeh e Thompson (2007) e Guilherme et al (2005). Figura 3. Níveis de ferro e zinco (mg kg-1peso seco) em sedimentos. FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. Agronomia/Agronomy Os níveis de Fe nos sedimentos (FIG. 3) seguiram as mesmas tendências do Cu, tendo seu ápice na cachoeira dos Macacos. Porem, para este elemento não estão determinados os valores de referência de qualidade. Por 44 outro lado os níveis de Zn tiveram acréscimo após o recebimento do esgoto do município, diminuindo até a ponte do Golfo, na BR 262 e voltando a aumentar na área urbana de Conceição das Alagoas. Figura 4. Níveis de cádmio e chumbo ( mg kg-1peso seco) em sedimentos. Os resultados ilustrados na FIG. 3 mostram que os níveis de Cd mantiveram se muito baixos em todos os pontos coletados, apresentando valores dez vezes menores do que o VRQ, evidenciando que este metal pesado não foi encontrado em níveis considerados danosos para a natureza nos pontos amostrados. Ainda na FIG. 5 observa se que o nível de Pb mostrou se acima do VRQ na nascente, diminuindo a seguir e, permanecendo baixo ate a confluência dos rios Uberaba e Grande. Estes resultados evidenciam que a área urbana de Uberaba não contribuiu para o lançamento deste elemento no curso do rio. Estes valores podem ser explicados pela proximidade da nascente à rodovia, que constitui se como uma importante fonte de metais pesados para o meio ambiente, como relata Troerh e Thompson (2007). Figura 5. Níveis de níquel e cromo (mg kg-1peso seco) em sedimentos. Os níveis de Ni (FIG. 5), mantiveram se abaixo do VRQ em todos os dez pontos amostrados, observando se pequeno acréscimo nos pontos acima do povoado de Santa Rosa e também na cachoeira dos macacos. Por outro lado, os níveis de Cr nos sedimentos (FIG. 55), mantiveram se abaixo do VRQ nos três primeiros pontos amostrados. Porem, a partir da estação de tratamento de água de Uberaba, até a ponte do Golfo, na BR 262, sentido Campo FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. Florido, voltando a superar o VRQ já no encontro com o rio Grande, próximo ao município de Planura. O lançamento de efluentes de esgoto da cidade pode ter contribuído para estes resultados, conforme Gupta (2001), que afirma ser a adição de biossólidos uma importante fonte de metais pesados ao meio ambiente. Agronomia/Agronomy 45 Figura 6. Níveis de arsênio e selênio (mg kg-1peso seco) em sedimentos. Assim como no caso do Pb, os níveis de As e Se (FIG. 6) na nascente foram superiores ao VRQ. No caso do As estes valores permaneceram baixos por todos os demais pontos amostrados no curso do rio. No entanto, os níveis de Se tiveram acréscimo na cachoeira dos Macacos e na área urbana do município de Conceição das Alagoas. Figura 7. Níveis de manganês (mg kg-1peso seco) em sedimentos. CONCLUSÕES Os teores de mercúrio, chumbo, arsênio e selênio nos sedimentos coletados na nascente do rio Uberaba foram superiores aos seus respectivos valores de referência de qualidade. Os teores de mercúrio, cromo e selênio foram superiores aos seus respectivos valores de referência, nas amostragens feitas logo abaixo do ponto onde ocorre a descarga de esgoto da cidade de Uberaba. Os níveis dos elementos cobre, ferro e zinco, embora não tenham atingido o VRQ, também tiveram de alta partir deste ponto. Os teores de cádmio e níquel permaneceram baixos e m todos os pontos amostrados, não apresentando riscos para o ecossistema. Trabalhos de conscientização comunitária, de fiscalização e, principalmente ações saneadoras deverão ser tomadas, principalmente próximo a nascente do rio e a jusante das cidades de Uberaba e Conceição das Alagoas. FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. Os níveis de Mn (FIG. 7) foram mais baixos na nascente, próximo a estação de tratamento de esgotos, na ponte do Golfo e na foz do rio Uberaba. Valores mais elevados foram detectados na ponte de madeira, na cachoeira dos macacos e na área urbana de Conceição das Alagoas. Porem, segundo (CETESB, 2005) não existe VRQ estipulado par este micronutriente. AGRADECIMENTOS A FAPEMIG pelo auxilio para a execução deste trabalho e pela concessão de bolsa aos autores deste artigo. REFERÊNCIAS ABREU, C. A.; ABREU, M. F.; BERTON, R. S. Analise química de solo para metais pesados. In:SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. (Org.). Tópicos em ciência do solo. Viçosa, SBCS, 2002, v.2, p. 645-692. ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. Qualidade e legislação de fertilizantes e corretivos. In: CURI, N. et al. Tópicos em ciência do solo. Viçosa, SBCS, 2003, v.3, p. 291-334. ALLEONI, L. R. F., BORBA, R. P.; CAMARGO, O. A. de. In: CURI, N. et al. Tópicos em ciência do solo. Viçosa, SBCS, 2005, v.4, p. 2-42. ATKINS, P.; PAULA, J. de. Physical chemistry. 7. ed. New York, Freeman and Company, 2002. 1139p. Agronomia/Agronomy CASTRO, V. L. S de; JONSSON, C. M. Aspectos toxicológicos em ambiente aquático e em mamíferos. In: FERREIRA, M. E. et al. (Ed.). Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal/SP, CNPQ/FAFESP/POTAFOS, 2001. p.577-596. CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Valores orientadores para solo e água subterrânea. Decisão da Diretoria nº 195-2005-E, de 23 de novembro de 2005. Disponível em < http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/relatorios/tabela_valores _2005.pdf>. Acesso em: 11 março 2012. GUPTA, U. C. Micronutrientes elementos tóxicos em plantas e animais. In: FERREIRA, M. E. et al. (Ed.). Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal/SP, CNPQ/FAFESP/POTAFOS, 2001. p.1341. GUILHERME, L. R. G. et al. Elementos traços em sistemas aquáticos. In: CURI, N. et al.Tópicos em ciência do solo. Viçosa, SBCS, 2005, v.4, p. 2-42. MALAVOLTA, E., VITTI, G. C., OLIVEIRA, J.A. Avaliação do estado nutricional das plantas. Princípios e aplicações. Piracicaba: POTAFOS, 1997. 319p. MARSCHNER H.O. Mineral nutrition of higher plants. 2. ed , Germany, Academic Press, 2005. 889 p. MATTIAZZO, M. E, BERTON, R. S.; CRUZ, M. C. P. da. Disponibilidade e avaliação de metais pesados potencialmente tóxicos. In: FERREIRA, M. E. et al. (Ed.). Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal/SP, CNPQ/FAFESP/POTAFOS, 2001.p.213234. MORTVEDT, J. J. Tecnologia e produção de fertilizantes com micronutrientes. Presença de elementos tóxicos. In: FERREIRA, M. E. et al. (Ed.). Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal/SP, CNPQ/FAFESP/POTAFOS, 2001. p.237-253. PETERSON, P. J. Adaptation to toxic metals. In: ROBB, D. A.; PIERPOINT, W. S. Metals and micronutrients, uptake and utilization by plants. London, ACADEMIC PRESS, 1983. p.51-67. RODELLA, A. A.; ALCARDE, J. C. Legislação sobre micronutrientes e metais pesados. In: FERREIRA, M. E. et al. (Ed.). Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal/SP, CNPQ/FAFESP/POTAFOS, 2001.p.555-576. TROEH, F. R.; THOMPSON, L. M. Soils and soil fertility. 6. ed. Oxford, Blackwell Publishing Ltda, 2007. 718p. USEPA - U.S. Environmental Protection Agency. Method 3051A: Microwave Assisted Acid Digestion of Sediments, Sludges, Soils, and Oils; Test Methods for Evaluating Solid Waste, Physical/Chemical Methods; Office of Solid Waste, U.S. Environmental Protection Agency: Washington, DC, 1998; 1-20. FAZU em Revista, Uberaba, n. 8, p. 40-46, 2011. 46