Angiospermas - Anatomia, Fisiologia, Histologia e

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO SUL - IFRS/CAMPUS OSÓRIO
INFORMÁTICA PARA INTERNET
Pedro Braga Alves
Turma 201
Angiospermas - Anatomia, Fisiologia, Histologia e Morfologia
Osório, Setembro de 2012
Pedro Braga Alves
Turma 201
Angiospermas - Anatomia, Fisiologia, Histologia e Morfologia
Trabalho acadêmico de pesquisa
feito para a professora Daniela
Sanfelice da matéria de Biologia da
turma 201 do curso
técnico de
informática integrado ao ensino
médio.
Osório, Setembro de 2012
SUMÁRIO
1
ANGIOSPERMAS
.............................................................................4
1.1
HISTOLOGIA
.............................................................................4
1.1.1 Tecidos meristemáticos .............................................................................4
1.1.2 Tecidos permanentes
.............................................................................5
1.2
ANATOMIA
.............................................................................6
1.3
FISIOLOGIA
.............................................................................6
2
CONCLUSÃO
.............................................................................7
REFERÊNCIAS
.............................................................................8
1 ANGIOSPERMAS
As angiospermas são as plantas que compreendem a maior parte das
espécies de plantas conhecidas no mundo atual. Sua grande quantidade e
variedade se deve ao fato de realizarem reprodução sexuada e pela forma como se
espalha geograficamente.
Elas se diferem das gimnospermas por possuírem flores e frutos em sua
composição, importantes partes envolvidas no processo de crescimento e
desenvolvimento das espécies de angiospermas existentes.
1.1 HISTOLOGIA
Os tecidos vegetais que compõem as angiospermas são iguais às outras
plantas, assim, divididos em dois grandes grupos com subdivisões.
1.1.1 Tecidos meristemáticos
São considerados tecidos meristemáticos os tecidos responsáveis pelo
desenvolvimento e crescimento da planta, assim como o surgimento dos outros
tecidos da planta. São classificados em meristemas primários e meristemas
secundários.
Meristemas primários: são os tecidos responsáveis pelo crescimento
longitudinal da planta e pela criação do epiderme (tecido de revestimento), dos
tecidos fundamentais e tecidos vasculares primários. Estão localizados nos ápices
das raízes e caules, onde fazem divisões celulares, gerando o crescimento da
planta.
Meristemas secundários: são os tecidos responsáveis pelo crescimento da
planta em espessura e pela produção de súber (tecido de revestimento) e xilema
(tecido vascular).
1.1.2 Tecidos permanentes
São os tecidos diferenciados, classificados em tecidos de revestimento,
fundamentais e vasculares.
a) Tecidos de revestimento: são os tecidos que protegem e recobrem os
órgãos da planta. A epiderme é o tecido que recobre as partes moles da planta e a
súber é o tecido que protege o caule e as raízes, a partir de uma camada de células
mortas da epiderme.
b) Tecidos fundamentais: são os tecidos de preenchimento e sustentação da
planta. Temos a parênquima (preenchimento, clorofiliano ou reserva), colênquima
(sustentação) e esclerênquima (sustentação). As parênquimas são os tecidos de preenchimento de células vivas de
parede celular fina, possibilitando a passagem de gases. As parênquimas
clorofiladas são as responsáveis pela produção de substâncias orgânicas e
nutritivas, localizadas nas folhas e nos caules verdes, enquanto as aclorofiladas
servem de reservatório para essas substâncias, localizadas nas raízes, frutos e
caules. As colênquimas são tecidos de sustentação constituídos por células vivas
que possuem cloroplastos, e as esclerênquimas são os tecidos de sustentação
compostos por células mortas de parede celular mais grossa e resistente.
c) Tecidos vasculares: são os tecidos responsáveis pela circulação dos
nutrientes pela planta, com células ocas tubulares (por onde passam a seiva), e
exercem praticamente as mesmas funções do sistema vascular dos animais. Temos
o xilema, que é o tecido responsável por levar a seiva bruta (água e sais minerais)
desde a raiz até as folhas da planta e o floema que é o tecido que leva a seiva
elaborada (açúcares produzidos por fotossíntese) desde onde foi produzida até o
resto da planta.
1.2 ANATOMIA
As angiospermas se caracterizam principalmente pela presença de flores e
frutos em sua composição.
As flores são os órgãos reprodutores das angiospermas, onde ficam
localizados os sistemas reprodutores masculino ou feminino ou ambos (flores
hermafroditas). A composição de uma flor é dada pelo pedúnculo, o receptáculo, o
cálice, a corola, o androceu e o gineceu.
O pedúnculo e o receptáculo são os órgãos de suporte da flor. O pedúnculo
é o eixo que liga a flor ao resto da planta, e o receptáculo é a dilatação do
pedúnculo, que "recebe" as outras partes da flor. O cálice é o conjunto de sépalas,
que dão sustento à flor, e a corola é o conjunto de pétalas, que servem para atrair os
agentes polinizantes, produzindo néctar e odores atraentes, além da beleza da
corola.
O androceu é a parte masculina da flor, conjunto dos estames, que são os
sustentes dos esporângios (produtores de esporos), constituídos pelo filete (parte
que liga as anteras até o receptáculo) e pela antera (parte que produz o grão-depólen ou micrósporos).
O gineceu é a parte feminina da flor, conjunto dos carpelos, que são os
esporófilos femininos. Os carpelos compreendem de uma parte inferior alargada e
oca, que é o ovário, prolongando-se até uma abertura chamada estigma, que é onde
os grãos de pólen são recebidos e levados até o ovário, onde ocorre a fecundação.
Na maioria das flores, as anteras são mais baixas que o estigma, assim
dificultando a auto-fecundação.
1.3 FISIOLOGIA
O modo como as angiospermas se reproduzem é realmente importante para
seu estudo.
Com as anteras, a flor produz o pólen para fecundar o ovário, porém
geralmente as anteras ficam abaixo do estigma, impossibilitando a auto-fecundação,
e é aí que os agentes polinizantes entram em ação. Com o aroma e o doce néctar
produzido pelas pétalas da flor, animais e insetos pequenos (abelhas, morcegos, e
algumas aves) se aproximam dela, e assim levam o seu pólen consigo até outra flor
(aumentando a diversidade genética e assim contribuindo para a evolução), ou
ajudam na auto-fecundação. Quando os grãos de pólen entram pelo estigma e atingem o ovário e se
unem aos óvulos, acontece a transformação da flor em fruto. Os tecidos do óvulos
são desidratados formando as sementes, e a parede do ovário se desenvolve em
torno das sementes, se tornando o fruto em si. O fruto gerado pelo ovário pode ser seco, dispersando a semente ao vento,
ou carnoso, suculento, que são os frutos que atraem animais, que comem os frutos
e geralmente ficam com as sementes em seu organismo, dispersando-as intactas
em outros ambientes, contribuindo para a dispersão geográfica das angiospermas.
Essas sementes brotarão e se tornarão uma nova angiosperma, recomeçando o
ciclo. 2 CONCLUSÃO
As angiospermas certamente são incrivelmente interessantes, com sua
maneira de reprodução peculiar e diferencial, da qual permitiu-as serem as espécies
dominantes de plantas no mundo, com sua alta diversidade de dispersão geográfica.
Com esta pesquisa pode-se entender mais sobre os organismos tanto das
angiospermas quanto das plantas em geral, e assim refletir sobre as diferenças e
semelhanças que todos os seres vivos têm. Compreendendo com a biologia, como a
vida é complexa, e bonita.
REFERÊNCIAS
1. ARAGUAIA, Mariana. Angiospermas. Disponível em: < http://
www.mundoeducacao.com.br/biologia/angiospermas.htm >. Acesso em:
22 set. 2012.
2. Autor desconhecido. Angiospermas, Flores e frutos: aquisições
evolutivas. Disponível em: < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/
Reinos4/angiospermas.php>. Acesso em: 22 set. 2012.
3. Autor desconhecido. Angiospermas. Disponível em:< http://
www.mundovestibular.com.br/articles/683/1/ANGIOSPERMAS-/
Paacutegina1.html>. Acesso em: 22 set. 2012.
4. APRILE, Mariana. Gimnospermas e angiospermas: Uma história de
sucesso vegetal. Disponível em: < http://educacao.uol.com.br/
disciplinas/biologia/gimnospermas-e-angiospermas-uma-historia-desucesso-vegetal.htm>. Acesso em: 22 set. 2012.
5. Autor desconhecido. Angiospermas. Disponível em: < http://
www.infoescola.com/biologia/angiospermas/>. Acesso em: 22 set. 2012.
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