Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 BIOTECNÉTIKA: O JOGO Arianne Francielle Silva Brão (SEED – PR) Pesquisas apontam que Genética é o conteúdo com as maiores dificuldades de ensino em Biologia, tornando-se necessárias atividades diferenciadas que proporcionem ao aluno maior compreensão. O presente trabalho apresenta em detalhes o jogo Biotecnétika, composto por 84 cartas, sendo 26 cartas- tema e 58 cartas-conceito e uma folha de respostas com a descrição de todo o conteúdo abordado no jogo. O objetivo do jogo é relacionar as cartas-temas (perguntas) com as cartas- conceito (resposta), sendo que uma mesma carta-tema tem diversas cartas-conceito e as cartas-conceitos podem estar relacionadas a mais de uma carta-tema, assim permitindo ao aluno uma melhor integração entre os conceitos de Genética. Palavras-chave: Genética, Biotecnologia, Lúdico INTRODUÇÃO Apesar dos avanços ocorridos no campo da Educação, houve poucas mudanças metodológicas no interior das salas de aula. Ou seja, ainda ocorre um predomínio de aulas expositivas com a transmissão de informações pelo professor, em especial na rede pública de ensino (Balbinot, 2005). Além disso, a maneira como frequentemente esses conteúdos são abordados em classe, faz com que os estudantes percam o interesse, passando a decorá-los para garantir a aprovação. Diversas pesquisas (Dias, 2008; Cantiello e Trivelato, 2003; Scheid e Ferrari, 2006; Fabrício et al., 2006; Primon, 2005; Giacóia, 2006; Infante-Malachias et al., 2010; Banet e Ayuso, 1995; Bahar et al., 1999; Knippels, 2002; Cid e Neto, 2005; Haambokoma, 2007; Tsui e Treagust, 2007; Chu, 2008; Gericke, 2009; Topçu e Şahin-Pekmez, 2009; Çimer, 2012; Smith e Knigth, 2012) têm apontado que Genética é o tópico em que se concentram as maiores dificuldades de ensino-aprendizagem no que tange ao ensino de Biologia. Para Knippels (2002, Holanda) existem cinco diferentes grupos de obstáculos para a aprendizagem, que nem sempre ocorrem separadamente: 1. Vocabulário e terminologia específica; 2. Conteúdo Matemático nas atividades das Leis de Mendel; 3. Processos citológicos; 4. Natureza abstrata devido à sequência no currículo. 5. A natureza complexa da Genética (Knippels, 2002, p.27, tradução nossa). 3340 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 Dessa forma, a Genética tem se caracterizado como uma área que apresenta grandes deficiências provenientes das dificuldades enfrentadas por alunos e professores durante o processo de ensino-aprendizagem, tornando necessárias atividades diferenciadas que complementem o ensino desse conteúdo e proporcione ao aluno maior compreensão e, se possível, de forma mais prazerosa. Segundo Yamazaki e Yamazaki (2006) o ensino empregando brincadeiras, jogos, desafios etc., parece provocar aprendizagem mais eficiente, em que os estudantes, além de se manifestarem mais dinâmicos quando em meio ao processo, mostram-se também dispostos a continuar a aprendizagem mesmo que em outros contextos. Kishimoto (2005) atesta que quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa, e desde que seja mantida a ação intencional da criança para brincar, o educador está potencializando a situação de aprendizagem. Contudo, são escassas as investigações sobre as vantagens da utilização de jogos e brincadeiras como recursos didáticos para além da Educação Infantil. Pereira et al. (2012) apontam que os jogos podem ser produzidos em vários níveis, com potencial utilização desde a formação básica até a graduação. Demonstram a importância dos jogos didáticos para o ensino, revelando seu potencial de emprego a professores e alunos, salientando que as estratégias de educação nem sempre devem ser formais. Além disso, ainda ressaltam que boa parte do material disponibilizado em pesquisas da área de ensino de Biologia não está disponibilizada de forma direta ou com o detalhamento necessário, tanto do ponto de vista de como é o jogo em questão, quanto se ele foi validado em experiências reais de ensino. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é apresentar o jogo Biotecnétika em detalhes para permitir sua reprodução e utilização em sala de aula . O jogo teve sua eficiência como recurso didático-pedagógico para o ensino de Genética comprovada por Brão (2013) e Brão e Benevides-Pereira (2015), por meio do contraste de mapas conceituais, um antes e outro depois da aplicação do jogo e por questionário respondido pelos alunos participantes. Os dados mostraram que em 60% dos casos a utilização do jogo auxiliou o processo de ensinoaprendizagem de Genética, potencializando a aprendizagem dos alunos. 3341 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 O JOGO O jogo Biotecnétika (Biotecnologia+Genética) teve como base os conceitos apresentados em livros didáticos (Amabis e Martho, 2009; Linhares e Gewandsznajder, 2008). Há dois tipos de cartas: as cartas-tema (perguntas) e as cartas-conceito (resposta), que se relacionam entre si, sendo que uma mesma carta-tema tem diversas cartas-conceito e as cartas-conceitos podem estar relacionadas a mais de uma carta-tema. O objetivo do jogo é relacionar as cartas-conceito (cartas do jogador) com as cartas-tema (cartas da mesa). No total são 84 cartas, sendo 26 cartas- tema e 58 cartas-conceito. Há também uma folha de respostas com a descrição de todo o conteúdo abordado no jogo. É importante ressaltar que o conteúdo presente nas cartas-conceitos não se refere somente a conceitos, mas também a exemplos, eventos, técnicas e processos, sendo o termo „carta-conceito‟ utilizado para diferenciar os tipos de cartas. Podem participar até cinco jogadores, sendo que um deve ser nomeado juiz e não participa da atividade, tendo como função avaliar se as cartas-conceito estão relacionadas corretamente às cartas-tema com o auxílio da folha de respostas. Durante o jogo, os alunos se revezam no papel de juiz, sendo um aluno diferente para cada partida. Figura 01 – Cartas do jogo. Fonte: Foto da autora. 3342 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 PROCEDIMENTOS Souza e Santos (2010) alertam que antes de se utilizar uma atividade lúdica, os educadores primeiro devem abordar e discutir o conteúdo com o aluno, para só depois aplicar a atividade. Desta forma, o jogo é introduzido após as turmas terem terminado o período de aulas sobre o conteúdo de Genética. As cartas-tema ficam na mesa e as cartas-conceito são distribuídas igualmente entre os jogadores (eventualmente alguém ficará com uma carta extra, dependendo do número de participantes). O juiz vira uma carta-tema e os jogadores deverão relacionar as cartasconceitos que possuem na mão a carta-tema do juiz e convencê-lo de que há uma relação lógica. O juiz, caso tenha dúvidas, consulta a folha de respostas. Uma vez estabelecida uma relação entre as cartas, elas deverão ser “descartadas” e outra carta-tema deverá ser virada para começar uma nova rodada. Vence o jogo aquele que conseguir relacionar todas suas cartas-conceitos às cartas-temas „sorteadas‟. FOLHA DE RESPOSTAS Genética: ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. Gene é a porção do DNA que codifica um polipeptídio, proteína ou enzima responsável pela característica, ou seja, é a sequência de bases que codifica a característica. Genótipo é o conjunto de genes de um indivíduo e pode ser representado por AA, Aa ou aa. Fenótipo: características observáveis, morfológicas. Alelos são formas que um gene pode apresentar. Alelo dominante (A) é o alelo que se expressa em homozigose ou heterozigose e alelo recessivo (a) é o alelo que se expressa em homozigose e não se expressa em heterozigose. Polialelia: Um conjunto de três ou mais alelos pertencente a um mesmo gene, ocorrendo de dois a dois em um organismo diplóide, é denominado alelos múltiplos, como é o caso do sistema sanguíneo ABO, cujos alelos podem ser representados por IA, IB e i. Homozigóticos são os indivíduos que possuem os alelos em homozigose ou os dois alelos iguais (aa ou AA). Já os heterozigóticos são os indivíduos que possuem os alelos em heterozigose ou dois alelos diferentes (Aa). A primeira lei de Mendel descreve a separação dos alelos de cada gene, que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos durante a meiose (formação de gametas A ou a). Já a segunda Lei de Mendel descreve a segregação independente dos alelos considerando mais de dois genes. Quando ocorre essa segregação independente, temos a proporção genotípica 1:2:1:2:4:2:1:2:1 e fenotípica 9:3:3:1 para o cruzamento entre heterozigotos. 3343 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 Ligação Gênica: Genes localizados em um mesmo cromossomo não têm essa segregação independente, como é o caso da cor do corpo e tamanho da asa em Dhosophila melanogaster. Dominância completa A dominância é a propriedade de um alelo (dominante) de expressar-se em heterozigose, desse modo, heterozigóticos apresentam o fenótipo homozigoto. A proporção genotípica em F2 é de 1:2:1 e a fenotípica é de 3:1. Já a Dominância Incompleta é quando o heterozigótico apresenta um fenótipo intermediário entre os homozigóticos, como a flor „Maravilha‟, que possui flores vermelhas, rosas (heterozigótico) e brancas. Nesse caso, em F2 tem proporções fenotípicas iguais as genotípicas (1:2:1). Ainda há a codominância, que é a propriedade dos dois alelos expressarem-se. Desse modo, heterozigóticos apresentam os dois fenótipos homozigotos, como o sistema sanguíneo MN que possui os genótipos MM, MN, NN. Herança monogênica somente um par de alelos determina a característica. São exemplos o tamanho da planta da ervilha usada por Mendel e a cor da sua semente. Pleiotropia: Quando um gene determina mais de uma característica, como é o caso do gene causador da doença fenilcetonúria. Interação Gênica é a interação de dois ou mais genes na produção de uma mesma característica, como a forma da crista da galinha. Epistasia: é um tipo de interação gênica que acontece quando um gene interage mascarando a ação de outro gene. Esse mecanismo pode ocorrer por manifestação epistática dominante, quando apenas um alelo dominante de um gene mascara outro gene com proporção fenotípica em F2 de 13:3; e recessiva, quando são necessários os dois alelos recessivos do para mascarar, com proporção fenotípica em F2 de 9:3:4. Herança Quantitativa ou Poligênica: herança em que uma característica é codificada por dois ou mais genes, cujos alelos exercem efeitos cumulativos, como a cor da pele humana. O alelo efetivo (representado por A) é responsável pela produção máxima da característica (no caso da pele, a melanina) e o alelo não-efetivo (representado por A‟) é responsável pela produção mínima da característica. A cor da pele depende da quantidade de alelos efetivos e não-efetivos que o indivíduo possui. Herança ligada ao sexo: Genes que se situam no cromossomo X. Exemplos dessa herança são o daltonismo e a hemofilia, que ocorrem em homens com o alelo recessivo e em mulheres quando estas forem homozigóticas recessivas. Herança limitada ao sexo: Há, heranças ligadas ao cromossomo Y, como a hipertricose auricular e que ocorre em indivíduos do sexo masculino. A mutação é uma alteração permanente no material genético. No contexto biológico, a mutação é bastante importante, pois são nestas mutações que ocorrem à origem de novas espécies. A biotecnologia é a tecnologia aplicada às pesquisas biológicas, é um conjunto de conhecimentos que visa o desenvolvimento de métodos e técnicas que originem produtos úteis e contribuam para a resolução de problemas, como é o caso da produção de insulina humana a partir de bactérias. As enzimas de restrição ou endonucleases de restrição, reconhecem seqüências específicas de DNA e as cortam. È um tipo de biotecnologia. PCR também é uma biotecnologia que permite criar múltiplas cópias de DNA sem a utilização de um organismo vivo, conhecida por ser divulgada em programas como „CSI‟. Eletroforese é outra biotecnologia que permite separar fragmentos de DNA produzindo um padrão e é muito utilizada em testes de paternidade. 3344 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 Já a engenharia genética é uma biotecnologia que tem usado determinados métodos e procedimentos para a criação de moléculas de DNA que não existiam na natureza. Como exemplos de engenharia genética temos a manipulação do DNA para estudar e melhorar características e a criação de transgênicos. Transgênicos são organismos modificados geneticamente em laboratórios com o propósito de conseguir aprimorar a qualidade de um produto, como a soja, batata, cacau. Clone é um organismo geneticamente idêntico a outro. É um processo natural ou artificial (ovelha Dolly) em que são produzidas cópias geneticamente idênticas de outro ser. Células-tronco são células que não possuem uma função determinada, apresentando uma enorme capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula, como as células embrionárias. CARTAS-TEMA Figura 02 – Cartas-tema Fonte: Material da autora. OBS: O arquivo para impressão em “pdf” está disponível para download gratuito em: www.profarianne.blogspot.com.br 3345 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 CARTAS-CONCEITOS Figura 03 – Cartas-conceito Fonte: Material da autora. 3346 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 AGRADECIMENTOS À Ana Maria Teresa Benevides Pereira (Pontifícia Universidade Católica – PR) pela colaboração na formulação deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume 3, São Paulo: Editora Moderna, 2009. BAHAR, M; JOHNSTONE, A. H.; HANSEL, M. H. Revisiting learning difficulties in biology. Journal Biology Education, v.33, nº2, p. 84-86, 1999 BALBINOT, M. C. Uso de Modelos, Numa Perspectiva Lúdica, no Ensino de Ciências. In: IV Encontro Ibero-Americano de Coletivos Escolares e Redes de Professores que fazem Investigação na sua Escola, 2005, Lajeado, Anais..., Lajeado, 2005. BANET, E.; AYUSO, E. Introducción a la Genética en la Enseñanza Secundaria y Bachillerato: Contenidos de Enseñanza y Conocimientos de los Alumnos. Enseñanza De Las Ciencias, v. 13, nº2, p. 137-153, 1995. BRÃO. A. F. S.; Biotecnétika – jogo integrador de conceitos em Genética. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência e a Matemática) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013. BRÃO. A. F. S.; BENEVIDES-PEREIRA, A. M. T.; Biotecnétika: possibilidades do jogo no ensino de genética. REEC – Revista Eletrônica Enseñanza De Las Ciencias . V. 14, nº 01, p. 55-76, 2015 CANTIELLO, A. C.; TRIVELATO, S. L. F. Dificuldades de vestibulandos em questões de genética. In IV ENPEC – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2003, Bauru. Anais..., Bauru, 2003 CHU, Y. Learning Difficulties in Genetics and the Development of Related Attitudes in Taiwanese Junior High Schools. Tese (Doutorado em Educational Studies – Science Education) – Universidade de Glasgow, Glasgow, 2008. CID, M.; NETO, A. J.; Dificuldades de Aprendizagem e Conhecimento Pedagógico do conteúdo: o Caso da Genética. Enseñanza de las Ciencias, número extra, p. 1-5, 2005. ÇIMER, A. What makes biology learning difficult and effective: students‟ views. Educational Research and Reviews Vol. 7, nº 3, pp. 61-71, 2012 3347 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 DIAS, M. A. da S. Dificuldades na Aprendizagem dos Conteúdos de Biologia: evidências a partir das Provas de Múltipla Escolha do Vestibular da UFRN (2001-2008). Tese (Doutorado em Ensino) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008. FABRÍCIO, M. de F. L.; JÓFILI, Z. M. S.; SEMEN, L. S. M; LEÃO, A. M. dos A. A Compreensão das Leis de Mendel por Alunos de Biologia na Educação Básica e na Licenciatura. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, Vol. 08, nº 01, p. 1-21, julho de 2006. GERICKE, N. Science versus School-science; Multiple models in genetics – The depiction of gene function in upper secondary textbooks and its influence on students' understanding. Tese (Doutorado em Biology Education) – Universidade de Karlstad, Karlstad, 2009 GIACÓIA, L. R. D. Conhecimento básico de Genética: concluintes do Ensino Médio e graduandos de Ciências Biológicas. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) – Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2006. HAAMBOKOMA, C. Nature and Causes of Learning Difficulties in Genetics at High School Level in Zambia. Jounal of International Devilopment and Cooperation Vol. 13, nº1, p. 19, 2007 INFANTE-MALACHIAS, M. E.; PADILHA, I. Q. de M.; WELLER, M.; Santos, S.; Comprehension of basic genetic concepts by brazilian undergraduate students. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, Vol. 9 Nº3, p 657-668, 2010. KISHIMOTO, T. M. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. M, Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8ª Ed., São Paulo: Editora Cortez, 2005. KNEPPELS, M. C. P. J.; Coping with the abstract and complex nature of genetics in biology education : The yo-yo learning and teaching strategy. Tese (Doutorado em Science and Mathmatics Education) – Universidade Utrecht, Utrecht, 2002. LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. Único. 1ª Ed., São Paulo: Editora Ática, 2008. PEREIRA, W. A.; SOUZA, N. R.; SILVA, B dos A. F. S.; OKUDA, L. V. O.; GOLDBACH, T. Jogos Didáticos Voltados Para o Ensino de Biologia – Ênfase em Genética e Temas Correlatos. In: GOLDBACH, T. (Org.). Jogos didáticos – Temática genética e afins: Coletânea dos jogos - NEDIC & Levantamento da área. 1ª ed. Rio de Janeiro: IFRJReitoria, 2012. 3348 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016 VI Enebio e VIII Erebio Regional 3 PRIMON, C. S. F. Análise do conhecimento de conteúdos fundamentais de Genética e Biologia Celular apresentado por graduandos em Ciências Biológicas. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) – Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005 SCHEID, N. M. J.; FERRARI, N. A história da ciência como aliada no ensino de genética. Genética na Escola. V. 01, nº 01, p. 17-18, 2006. Disponível em: <www.geneticanaescola.com.br> Acesso em: 16 fev. 2011. SMITH, M. K.; KNIGTH, J. K.; Using the Genetics Concept Assessment to Document Persistent Conceptual Difficulties in Undergraduate Genetics Courses. Genetics, v. 191 nº 1, p. 21-32, 2012 SOUZA, N. R. de; SANTOS, L. dos. A Ludicidade e o Ensino de Ciências em Inhumas: das teorias às visões dos professores. IV Seminário de Iniciação Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG, 2010, Inhumas, Anais..., Inhumas, 2010 TOPÇU, M. S.; ŞAHİN-PEKMEZ, E. Turkish Middle School Students‟ Difficulties in Learning Genetics Concepts. Journal of Turkish Science Education. V. 6, nº 2, p. 55-62, 2009 TSUI, C. Y.; TREAGUST, D. F. Understanding Genetics: Analysis of Secondary Students‟ Conceptual Status. Journal of Research in Science Teaching. V. 44, nº. 2, p. 205-235, 2007 YAMAZAKI, S. C.; YAMAZAKI, R. M. de O. Sobre o uso de Metodologias Alternativas para Ensino-Aprendizagem de Ciências. Educação e Diversidade na Sociedade Contemporânea, Editora Coelho, 2006. 3349 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia