Imaginário Geral do ACAREG - Junta Regional de Viana do Castelo

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5º ACAMPAMENTO REGIONAL
ACAREG 2015
VIANA DO CASTELO
IMAGINÁRIO GERAL – NOVOS CÉUS, NOVA TERRA
Procuraremos conhecer melhor Frei Bartolomeu dos Mártires, para que a partir do seu exemplo e inspirando
nos na sua coragem e fé inabalável, possamos dispormo-nos também nós, Escutismo Católico, à construção de
alicerces firmes e sólidos nos percursos educativos que empreendemos, afirmando-nos Sua descendência.
Todo o caminho começa com um desafio e implica um desprendimento, algo que se deixa, se abandona…E
prossegue com um sentido, alimentado por uma esperança, rumo a uma meta. A nossa meta é Cristo.
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram: A terra e o céu fugiram do trono
do Senhor (20:11). Este símbolo mostra o efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a
ordem mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou destruir a terra e os corpos
celestiais aparece várias vezes nas profecias bíblicas contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da
Babilônia, ele disse que Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as estrelas e constelações dos céus
não darão a sua luz”. Acrescentou as palavras de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será
sacudida do seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o mundo inteiro não foi destruído no cumprimento
desta profecia, mas o mundo dos babilônicos chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias
nações, e disse: “Eis que o SENHOR vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe
dispersar os moradores”; “A terra será de tudo quebrantada, ela totalmente se romperá, a terra
violentamente se moverá… ela cairá e jamais se levantará. Naquele dia, o SENHOR castigará, no céu, as
hostes celestes, e os reis da terra, na terra”
“Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército
cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da época de
Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5), não no sentido de uma destruição total do planeta, mas como
maneira de mostrar que a ordem corrupta de sua época passou. As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1 usam as
mesmas figuras para descrever o castigo dos povos rebeldes.
Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o diabo e seus servos dominavam os fiéis
e venciam os santos (11:7; 13:7,15; 17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em que Jesus
e seus adoradores dominam (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É nesse sentido que Isaías relatou a promessa de Deus,
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olhando para Israel espiritual, o reino messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não
haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías 65:17; cf. 66:22).
Estamos no ano 2036, onde se prevê que o asteroide Apophis possa embater na Terra…Esta é uma das últimas
etapas/taças da ira de Deus «O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e do santuário saiu uma forte voz que
vinha do trono, dizendo: "Está feito!" Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto. Nunca
havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra» numa última
tentativa de redimir os Homens, que culminará com o Juízo final, e a criação da “Nova Jerusalém” para os
justos, crentes e benevolentes. Mas terão de provar, perante as várias provas e provações a que estejam
sujeitos, que se encontram entre os “escolhidos”.
Os escolhidos a entrarem na “Nova Jerusalém” – o ACAREG 2015, habitarão em “quatro Terras”,
simbolicamente atribuídas a cada uma das quatro secções.
A I secção será a “terra da Alegria”, naturalmente presente em cada criança, e como disse Jesus: «Deixai vir a
mim as crianças, não as impeçais, pois o Reino dos céus pertence ao que se tornam semelhantes a elas
(Mateus, 19: 13). Segundo o imaginário “Não te conformes com o mundo” este sub-campo cultivará a alegria, o
exemplo do seu patrono S. Francisco, e da irreverência de Frei Bartolomeu para espalhar a alegria pela Nova
Jerusalém. Terá como símbolo o Arco-íris, sendo divido sub-campos das 7 cores do arco-íris (vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul, anil e violeta).
A II secção será a “terra das Descobertas”, os continentes do mundo. A expedição envolver-se-á numa grande
“viagem”, procurando descobrir, como naturais exploradores, o que existe neste “novo mundo”. Assim, tal
como Santiago partiu numa viagem para explorar/mostrar aos outros mundos as maravilhas da sua Fé «S,
Tiago assumiu a fé de forma destemida e aceitou testemunhá-la até às últimas consequências» (Act 12:1), e
como Frei Bartolomeu dos Mártires que viajou pelas suas paróquias procurando auscultar as necessidades, vós
ireis explorar a viagem não vos conformando com o Mundo. Será uma viagem até a “nova Jerusalém”
percorrendo os vários continentes desta nova Terra, sendo exploradores e portadores da palavra. Terá como
símbolo a estrela que guiou Santiago e símbolo da expedição, e será divido em 7 sub-campos: Europa, América
do Norte, América Central, América do Sul, Ásia e Oceânia.
A III secção será a “terra da Fé”, representada pelas sete igrejas a que foram anunciadas as Revelações do
apocalipse. Na voz de Pedro, vosso patrono, também ele anunciador e construtor das primeiras comunidades
cristãs, e com a presença de Frei Bartolomeu do Mártires como primeiros propulsores na construção de
catolicismo mais homogéneo seguindo regras e leis comuns, como defendeu no concílio de Trento e pôs em
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prática na sua diocese, vós ireis representar a reconstrução da nova terra, não vos conformando com este
mundo, procurando criar caminhos e um mundo melhor. Terá como símbolo as “Chaves” das portas de
céu/deste novo mundo, e será divido nestes sub-campos, as sete Igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Sardes, Filadélfia, e Laodiceia.
A IV secção será a “terra da Força”, e representar-se-á pelas virtudes opostas aos sete pecados mortais. Como
“Homem Novo” que o caminheiro procura ser, nesta nova Jerusalém será a “força” responsável manter este
novo mundo saudável e orgulho dos Olhos de Deus. Tendo como guia o espírito de S. Paulo de Tarso “foi um
homem sólido, intransigente e impetuoso, e ao mesmo tempo, um irmão, um amigo para os seus
companheiros. Não se ficou pelo discurso, mas foi um exemplo de compromisso e testemunho com a verdade
que pregava”, e da força de Frei Bartolomeu dos Mártires para lutar pelo que acreditava e defendia, quebrando
protocolos futeís, v´s ireis ser os condutores, a força que manterá esta “Nova Jerusalém” nos eixos. Terão como
símbolo a espada, sinal da força/justiça/retidão e serão divididos em sete sub-campos: humildade,
generosidade, caridade, mansidão, castidade, temperança e diligência.
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Repararão no elemento comum entre todas as secções, o número 7. O sete é sinal de número perfeito, e está
presente em tudo, como pré-determinação de Deus. As sete maravilhas do método escutista (lei e promessa,
mística e simbologia, vida na natureza, aprender fazendo, sistema de patrulhas, progressão pessoal e relação
educativa, os elementos chaves definidos pelo nosso fundador B.P.
…Mas antes de todos vós alcançarem esta “Nova Jerusalém” viverão os dias do Juízo Final, em que
provarão que serão, ou não, merecedores de entrarem neste novo céu. Durante as três etapas de adesão ao
ACAREG cada Escuteiro deve crescer Física, Intelectual, Social, Afetiva e Espiritualmente e ao nível do Carácter,
proporcionando-te oportunidades educativas para que possas prosseguir o teu Progresso individual, na
secção e na comunidade.
Durante estas etapas serão assombrados pelos quatro cavaleiros do Apocalipse: a Conquista, a Guerra, a
Fome a Morte. Deverão a cada etapa vencer estes obstáculos, para perante o momento final do dia do juízo,
possam estar nas condições de entrar no reino dos Céus.
Na primeira etapa surge o primeiro cavaleiro, a Conquista, «E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava
sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória.»
(Apocalipse, 6:2). Representa o engano, as falsas esperanças, o mundo cósmico, o contrário da fé em Jesus
Cristo. Por isso, neste tempo do advento, tereis de dar provas da vossa fé real nos princípios do escutismo e
nos ensinamentos de Deus…
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Na segunda etapa, surge o segundo e terceiro cavaleiro, a Guerra e a Fome, eles trazem a destruição, a
escassez, a injustiça. A Guerra «E saiu outro, um cavalo vermelho; e ao que estava sentado nele foi concedido
tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. (Apocalipse, 6:4);
a Fome «E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma
voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário, e três litros de
cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao vinho.» (Apocalipse, 6:6). Por isso, nesta
etapa, devem dar provas/exemplos de pessoas que foram justos, totalmente opostos a estes ensinamentos e
mostrar obra dos seus ensinamentos (Ex. B.P. e Frei Bartolomeu dos Mártires).
Na terceira e última etapa surge o quarto cavaleiro, a Morte «Então ouvi a quarta Criatura: "Venha" e apareceu
um cavalo baio, o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto.» (Apocalipse, 6:7). Este cavaleiro
utilizou toda a fraqueza incutida pelos cavaleiros anteriores, para conseguir com que o mal vencesse. Por isso,
tu escuteiro, nesta última etapa deves dar provas de todo o Bem que és capaz de fazer para a sobrevivência da
Humanidade e da tua fé. Não permitas que o mal vença.
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