Teoria dos 144 números Sérgio Vinícius Domingues Teoria dos 144 números Editor responsável Zeca Martins Projeto gráfico e diagramação Juliana Smeers Controle editorial Manuela Oliveira Capa Pedro Brondi Ilustrações Juliana Smeers Revisão Bruna Beatriz Donnarumma Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP C635v Domingues, Sérgio Vinícius Teoria dos 144 números /Sérgio Vinícius Domingues. -- São Paulo: Livronovo, 2011. 230 p. ISBN 978-85-8068-034-8 1. Romance 2. Literatura – Brasileira. I. Título. CDD – B869 Esta obra é uma publicação da Editora Livronovo Ltda. CNPJ 10.519.6466.0001-33 www.editoralivronovo.com.br @ 2011, São Paulo, SP Impresso no Brasil. Printed in Brazil Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser copiada ou reproduzida por qualquer meio impresso, eletrônico ou que venha a ser criado, sem o prévio e expresso consentimento dos editores. Ao adquirir um livro você está remunerando o trabalho de escritores, diagramadores, ilustradores, revisores, livreiros e mais uma série de profissionais responsáveis por transformar boas idéias em realidade e trazê-las até você. Sumário 9 11 Apresentação Prefácio 1 Definição 19 24 29 31 39 Introdução A Concepção da Cruz Integração Testes Sobre o Sistema Noções de Astrologia Hierarquias dos 144 Números 2 Primeiros Contatos de Sentido Prático 15 43 46 52 53 56 58 59 61 64 66 A Hierarquia do Amor O Tempo A Castidade e a Sensatez A Popularidade Perante a Lei A Experiência e a Profundez Dois Reinados Típicos O Incomensurável Ladeia o Explícito e a Diplomacia O Mensurável e o seu Diferencial de Alegria A Penitência e a Higidez A Opinião e a Raridade 3 Interpretações de Nomes Famosos 4 Relações Astrológicas 5 F ilosofia dos Números 6 F ísica Teórica em Números 69 70 74 78 82 85 90 96 101 109 110 126 127 Calculo do Nome Sentidos Indeléveis de Nomes Destinos Prescritos em Nomes Enredados Por Seus Próprios Nomes Nomes Quimicamente Perfeitos Nomes Por Detrás do Muro O “Tao” – Nome – da Homeopatia A Questão de Pauli Albert Einstein O Zodíaco em Graus Personalidades Célebres e Seus Padrões Astrológicos Sigmund Freud Carl G. Jung 129 Histórico do Inconsciente 133 Penas Irrevogáveis 159 163 170 174 176 Conjunto Imaginário Universo Geral Os 22 Axiomas A Realidade Quântica Antologia Científica em Números Regras de Pesquisas pela Numerologia 7 183 193 198 204 208 214 217 222 Elementos Técnicos da Teoria Os 144 Números (em sequência) As Qualidades Básicas Interpretação pelo Quadrado Estudos de Numerologia Polarizações Numéricas Significadores Numéricos Relações Numéricas Atributos do Sete Apresentação Como Utilizar Os 144 Números Antes de apresentar qualquer definição sobre esse assunto, seria preciso encontrar uma resposta para a seguinte questão: Como as pessoas conseguem lidar com suas dificuldades sem esse instrumento de apoio? (Eu, em verdade, não conseguiria.) O fato é que já utilizo isso há anos, em tudo que faço. Falo e penso como um meio imprescindível para a extensão da própria mente. Muitos leitores do livro “A Linguagem da Cruz” conhecem em parte o sentido dessa teoria. Entretanto, em minhas pesquisas, consegui descobrir novas lógicas, novas formas de uso. Muita gente costuma perguntar “Para que serve isso?” O que é? A Linguagem da Cruz é um sistema de numeração que emprega 144 números; uma descoberta embasada em estudos astrológicos – mas não seria preciso conhecer astrologia em sua aplicação – e na matemática qualitativa (estudos de lógica formal). Para que serve? Serve para quaisquer tipos de pesquisas: filosofia, física (inclusive quântica), artes, investigações, psicologia, astrologia, numeroloTeoria dos 144 números 9 gia, alquimia, espiritualidade e muitos outros temas. É o recurso ideal e indispensável para quem busca a verdade em todos os sentidos. Como seguir? Em primeira instância, o leitor poderá ficar desnorteado diante dos 144 números, pois esses formam uma hierarquia entrelaçada. Entretanto, são constituídos por elementos simples, nos quais a lógica se torna sempre evidente. O que pode implicar em confusão se encontra exatamente nessa simplicidade. Os números na própria aritmética também são simples, no entanto, podem confundir. As notas musicais se constituem em razão de uma simplicidade inaudita, porém, nem todos conseguem o domínio sobre elas – somente os músicos com muitos anos de estudo. O interessado nesse recurso deve estudar os textos apresentados e praticar por conta própria. Como e no que praticar? Deve ser praticado nas próprias oportunidades do cotidiano; em questões utilitárias da vida para que se torne algo vivo – da mesma forma que se pratica a matemática nas soluções do dia-a-dia. Para se desenvolver, é preciso compartilhar; observando as reações das pessoas diante dessa verdade imparcial. A verdade inconcussa deve prevalecer e ser difundida, pois é para todos. Quem quiser apenas guardar para si próprio, como um tesouro, nunca vai encontrar a utilidade desse recurso; pois ele existe em função da vida. Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória. (Lord Kelvin) Toda questão já deve trazer implícita em sua formulação a própria solução. (o autor) 10 Sérgio Vinicius Domingues Prefácio de Hélio Amorim Este livro que ora publicamos é de autoria de Sérgio Vinícius Domingues, escrito de um só jacto, como se fosse concebido por intuição ou inspiração. É um livro que apresenta capítulos de fácil leitura e entendimento, mas alguns de muita profundidade que obrigam o leitor a PENSAR, meditar e intuir. É dedicado aos estudantes mais adiantados de astrologia, aos astrólogos já formados e a todos os que se dedicam aos estudos de Psicologia, Medicina, Mitologia, Esoterismo, Teosofia, Rosacruz, Terapia, Psicanálise, André Luiz, etc. Portanto, integrando as mais variadas áreas da pesquisa e do conhecimento humano: ciência, filosofia, religião, etc. Ele não se restringe tão somente à Psicologia segundo Freud, Jung, Szondi, mas abrange a psicologia mais completa e mais espiritualizada de Roberto Assagioli, cuja doutrina e conceitos vêm se divulgando modernamente nos maiores e mais importantes centros culturais do mundo. Essa é mais abrangente, porque não ignora os três fatores que constituem a personalidade integral do homem: ESPÍRITO, ALMA E CORPO. Sem as noções e conceitos da vida espiritual, da sobrevivência da alma, da reencarnação, do carma, da lei de causa e efeito, o homem não consegue a solução dos mais dolorosos Teoria dos 144 números 11 problemas que atingem quase todos os lares e indivíduos. E o autor teve a coragem de abordar todos esses assuntos, com naturalidade e espontaneidade, sem rebuços, sem medo da crítica e do ridículo, por tratar de temas que extrapolam os parâmetros da ciência oficial. Diante de muitos problemas que enfrentamos, tão somente o intelecto humano, limitadíssimo como é, não resolve. O homem tem evoluído do instinto para a razão e terá agora que desenvolver outro instrumento cognitivo, outro método de pesquisa e de conhecimento, que é a INTUIÇÃO. O intelecto não está acima, no vértice do triângulo. A intuição, a inspiração, é o método do gênio, do sábio do santo, do místico do artista. A astrologia é uma das chaves do conhecimento cósmico, da sabedoria universal. Ela é um instrumento. Há outras chaves. H. P. Blavastsky e Alice Bailey dizem: a. Todo símbolo e alegoria tem sete chaves. b. Somente três chaves se acham disponíveis no século XIX. c. Existem sete chaves para abrir a porta de entrada aos mistérios. d. As chaves sugeridas por H. P. B. são as seguintes: psicologia, astronômica, física e fisiológica, metafísica, antropológica, astrológica, geométrica, mística, simbólica, numérica. e. Deve-se girar cada chave sete vezes. f. Os judeus se valeram de duas chaves. g. A chave metafísica está disponível. As sete chaves abrem os mistérios passados e presentes das sete grandes raças e dos sete kalpas. Todo livro sobre ocul12 Sérgio Vinicius Domingues tismo, símbolos e alegorias, pode ter sete interpretações. Existem três fechaduras que hão de ser abertas. Existem sete chaves. Todo livro pode ler-se de forma exotérica, subjetiva e espiritual. Ainda não estão disponíveis todas as chaves. Temos a chave fisiológica, a psicológica, a astrológica e a metafísica. A quinta será a geométrica (Alice Bailey). Por detrás da Astrologia, sustentando-a, inspirando-a, estão as leis de Hermes Trimegisto, as leis cósmicas, leis universais, leis espirituais, que mostram o telefinalismo da evolução, a verdadeira meta da vida, rumo às supremas ascensões do espírito humano. O que mais importa é que toda vida deve ser uma missão, uma tarefa a cumprir, a busca da paz interior e da harmonia. A verdadeira felicidade está no amor e dentro de cada um de nós: é o Deus interno, presente e imanente. Como o autor deste livro enfatiza: é só dando que se recebe. Apesar da decadência das religiões dogmáticas, sectaristas, exclusivistas, mercantilizadas, mais do que nunca a juventude almeja e busca ansiosamente uma nova dispensação, uma nova orientação, uma nova luz no “dealbar” da nova era de Aquário e nas vésperas da destruição dos valores já exauridos, degradados pelo mau uso do livre arbítrio, neste fim de século. O que hoje verdadeiramente importa não é mais o rótulo, o distintivo, o crachá, mas ser bom, honesto e justo. É o agir construtivamente; são as retas ações, retas palavras, retos pensamentos. Este é o primeiro livro de Sérgio Vinícius Domingues, que com satisfação incluímos na nossa coleção de 25 volumes Teoria dos 144 números 13 de astrologia, porque o autor coparticipa do mesmo espírito universalista que nos norteia. É o primeiro e logo será seguido por outro do qual este é um preparo, o qual abrangerá o estudo da astrologia, A Linguagem da Cruz, a interpretação numerológica e as 144 palavras-chave aplicadas ao zodíaco, proporcionando um sistema mais completo de interpretação do tema natal. Maio/1987. Nota: Esse prefácio foi outorgado pelo escritor e astrólogo Sr. Hélio Amorim em vista do primeiro livro deste autor: “Astrologia e Integração”; que aqui novamente se apresenta em gratas homenagens póstumas. 14 Sérgio Vinicius Domingues Definição 1 Introdução Em síntese, a Teoria dos 144 Números consiste apenas em uma integração dos mais variados ramos do conhecimento humano; embora idealizada de modo experimental – espontaneamente. Mas, como poderia ter sido possível algo assim? Não poderia! Pois, isso apenas “brotara” – anos atrás – em função da curiosidade, em sua mais prescrita forma de presunção. Na época, ou nesse seu “despertar”, florescia um interesse de grande impacto: a astrologia; a qual conseguia desvendar – de forma inegável – os mais diversos tipos de sintomas humanos ou condições de sentidos existenciais; divulgando (ou expondo a realidade) com suas predições; servindo, inclusive, para o esclarecimento da psicologia (envolvendo também a mitologia); enfim, tudo se constituía em razão de seus conceitos. Dessa forma, tudo parecia ter sua explicação conforme o sentido astrológico. Entre os astrólogos dedicados (esforçados em seus estudos) e os abalizados (mestres ou experientes), havia um fator comum de grande importância (conforme seus ressaltados comentários) em razão da teoria astrológica: o zodíaco – o qual, pela sua simplicidade, podia se reduzir ao círculo. Adiantando: essas observações – durante esses Teoria dos 144 números 15