regioes brasileiras.pptx - Portal da Família Cravo

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Curso Técnico em Enfermagem
Estudos Regionais
Prof. Vanessa Sampáio Cravo
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Epidemiologia = Estudos Regionais: Tem como objetivo estudar a
incidência das doenças nas comunidades, interessando -lhe o agente
etiológico, o hospedeiro e o ambiente.
Incidência: é o número de casos novos (ou recém identificados) da
doença em questão, que ocorre n o local durante aquele período. Isso
ajuda a observar a evolução da doença naquela área.
Prevalência : É o número total de casos da doença em questão, em um
determinado local, em um período ou em um momento.
Endemia: São doenças que ocorrem de forma constante e m uma
determinada região.
Epidemia: É quando uma doença aparece c o m um número d e casos,
sensivelmente maior do que o esperado para uma determinada região o u
determinado período d e tempo, ou seja, quando há o aumento da
Incidência.
Pandemia: É quando u m episódio epidêmico, começa a s e difundir para
outras regiões e chega a atingir outros países, simultaneamente. A
pandemia pode ser causada por vários fatores, c o m o por exemplo:
mudanças de comportamento humano (instabilidade conjugal, vários
parceiros, sem uso de preservativo) .
Profilaxia: Conjunto d e medidas destinadas a preveniro aparecimento d e
doenças . E x.: Vacinação, Campanhas Educativas, Saneamento Básico,
Alimentação, etc.
ž Agentes
Tipos de Transmissão
ž Transmissão Vertical – Quando a doença é transmitida para a criança durante a
gestação, durante o trabalho de parto ou no parto propriamente dito.
ž Transmissão Horizontal – É a transferência de um patógeno de um homem/animal
infectado para um homem sadio, independente do relacionamento de parentesco
daqueles indivíduos.
ž Agentes
Meios de Transmissão de Doenças:
ž Direta – quando a transmissão de um agente etiológico acontece sem a participação
de nenhum veículo animado ou inanimado.
ž Indireta – quando a transmissão de um agente etiológico acontece com a
participação de algum veículo animado ou inanimado.
intrínsecos – são do próprio homem.
Hereditários, genéticos ou envelhecimento
extrínsecos - são representados
pelos fatores d o ambiente externo, capaz de
propiciar o contato d o organismo com o
agente causador da doença. Ex: Meio físico insolação que pode causar câncer de pele;
Meio social - desvio d e comportamento, que
pode levar a doenças psicológicas.
Porta de entrada ou via de penetração – locais de seu corpo
onde os agentes etiológicos penetram no organismo
humano
ž Boca – ingestão de água contaminada, alimentos
contaminados, mãos e objetos contaminados. Ex: ovos de
alguns vermes (lombriga), cistos de protozoários (amebas,
giárdias), bactérias (cólera), vírus (hepatite A,
poliomielite) e fungos.
ž Nariz e Boca – agentes inalados com o ar, durante a
respiração. Ex: vírus da gri-pe, do sarampo e da catapora;
bactérias responsáveis pela me-ningite, tuberculose e
difteria.
ž Pele e Mucosas – feridas, picadas de inseto, arranhões e
queimaduras. Ex: Dengue, doença de chagas, malária.
ž Vagina e Uretra – secreções, sêmen, contatos e relações
sexuais. Ex: sífilis, gonorréia, AIDS, tricomoníase, herpes
genital e o papilomavírus humano.
Via de transmissão:
ž Ar – gotículas de saliva, espirro, tosse, secreções
ž Alimentos – contaminados com microrganismos ou com toxinas de microrganismos.
ž Insetos vetores
ž Mecânicos – transportam o agente etiológico do lado de fora do corpo.
ž Biológicos – transportam o agente etiológico do lado interno do corpo.
ž Fômito – objetos inanimados que podem carrear o agente etiológico de um animal
para o homem ou de homem para homem.
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Porta de saída ou vias de eliminação: formas de saída dos
microrganismos do indivíduo.
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Boca – Saliva – Herpes, raiva, poliomielite e difteria.
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Ânus – Fezes – Hepatite A, Entamoeba coli, Salmonella, Shiguella, Cólera,
Taenia, Shistossoma , Ascaris lumbricoides , Giardia e outros.
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Nariz – gotículas produzidas pelo espirro, tosse, catarro, secreções nasais
e expectoração. - sarampo, caxumba, rubéola, catapora, meningite,
pneumonia e tuberculose.
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Pele e mucosas – descamação da pele – Herpes, Varicela, Verruga,
Furúnculo, sífilis, leishimânia, sarna.
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Vagina e uretra – secreções, sêmen, mucosas, urina – HIV, Herpes, Sífilis,
Gonorréia, Fungos candidíase),
(
febre tifóide, febre hemorrágica,
leptospirose.
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Leite Humano – caxumba, hepatite B e HIV
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Leite Animal – Brucelose, Tuberculose, Staphylococcus, Salmonella.
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Sangue – sangramento (acidentes, ferimentos), punções com agulhas,
transfusões, picadas de insetos.
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Transição Demográfica – mudança no perfil da
população brasileira
ž Aumento do número de idosos ( maior expectativa de
vida)
ž Redução do número de nascimentos
ž Convivência – mesmo cenário – muitos jovens e
muitos idosos.
Transição Epidemiológica – mudança no perfil das
doenças no Brasil
ž Controle da maioria das doenças transmissíveis
ž Ressurgimento de doenças transmissíveis que já
haviam sido controladas
ž Fortalecimento das doenças não transmissíveis
A
transição demográfica desencadeou a
transição epidemiológica, pois, à medida que
a população vai envelhecendo, as doenças
crônicas vão se manifestando com maior
intensidade, como resultado de anos d e um
estilo de vida inadequado. Enquanto o
número de casos d e doenças transmissíveis
vai sendo controlado, devido ao avanço da
medicina e das condições de saneamento.
Curso Técnico em Enfermagem
Estudos Regionais
Prof. Vanessa Sampáio Cravo
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Região Norte: Amazonas, Roraima, Pará, Rondônia, Acre, Amapá e Tocantins
Clima: Equatorial
Relevo: Planalto das Guianas, Planalto Central, Planície Amazônica e Planície Costeira
ou Litorânea.
Vegetação: Floresta Amazônica, campos, cerrado e vegetação litorânea
Atividades econômicas
¡ Extrativismo Vegetal: seringueira , castanheiro, madeiras e plantas medicinais
(guaraná e catuaba, entre outros). Extrativismo Animal: pesca (peixe-boi,
pirarucu, tartaruga, tucunaré) e caça (aves, onças e jacarés).
¡ A caça e a pesca são feitas sem controle, embora já existam leis que condenem a
matança de animais na época da procriação.
¡ Extrativismo mineral: ouro, ferro, manganês, diamantes, cassiterita e bauxita.
Aspectos Humanos
¡ População nas áreas pluviais – difícil acesso à medidas preventivas e falta de
saneamento básico.
¡ Predomínio de homens em relação às mulheres
¡ Elevada taxa de natalidade e mortalidade
¡ Baixo padrão de qualidade de vida
Doenças: Malária, Leishimaniose tegumentar americana, febre amarela – doença
infecto contagiosa.
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Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte e Sergipe
Clima: A maior parte da região é dominada pelo clima tropical, com altas
temperaturas durante o ano todo. No litoral, ele apresenta mais chuvas. Mais para o
interior da região, no sertão, o clima é semi-árido, com temperaturas muito altas e
pouca chuva. Nessa área ocorrem, às vezes, longos períodos de secas.
Vegetação: A vegetação reflete a diversidade climática. No oeste do maranhão
aparece a floresta Equatorial. Na área de clima tropical, o cerrado a e Mata dos
Cocais (Palmeiras de Babaçu e carnaúba ). O interior semi-árido é dominado pela
Caatinga, enquanto no litoral úmido aparecem vestígios de uma das mais
exuberantes formações vegetais do planeta, a mata Atlântica.
Relevo: No relevo da região Nordeste encontramos regiões com predomínio de
chapadas, como a chapada da Borborema, Diamantina, Ibiapaba e chapadas Araripe
e também regiões de planície do meio-norte.
Atividade econômica: Turismo, produtos agrícolas, rebanhos e recursos minerais
Aspectos Humanos:
¡ Elevada taxa de natalidade
¡ Elevada taxa de mortalidade infantil
¡ Diminuição da qualidade de vida
¡ Baixa expectativa de vida
¡ Baixa renda per capita.
Doenças: Malária, Leishimaniose Visceral, Peste Bubônica (pulga e ratos), dengue,
esquistossomose, Ascaris lumbricóides, Ancilostomídeos, Enterobius Vermiculares.
Região Centro Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal
Clima: Tropical – 2 estações definidas – seca e chuvosa
Relevo: Planaltos Central e Meridional e planície do Pantanal mato-grossense.
Vegetação: Campos, cerrado, complexo do Pantanal, florestas Amazônica e Tropical.
Atividade econômica: Criação de gado, pesca e turismo
Aspectos humanos:
¡ População vinda das outras regiões devido à possibilidade de emprego
¡ Grandes vazios demográficos – ocupação das terras
Doenças: Doença de chagas (casas de pau a pique), Malária, verminoses em geral,
febre maculosa
Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná
Clima: Sub- tropical – Verão quente e inverno muito frio
Relevo: Na região Sul, muitos planaltos são constituídos por formações
sedimentares, antigas e recentes. É o caso, por exemplo, dos planaltos e chapadas
da Bacia do Paraná.
Atividades econômicas :
¡ Extrativismo Vegetal: Extração de erva- mate e de madeira ( Pinheiro).
¡ Extrativismo Mineral: Carvão mineral (S.C) e xisto betuminoso(P.R).
¡ Agricultura: Algodão, arroz, aveia, café, cebola, centeio, cevada, feijão, fumo,
milho, soja, trigo e uva.
¡ No Sul criam-se muitos bovinos, ovinos e suínos.
Aspectos humanos
¡ Colonizado por europeus não portugueses – eslavos, italianos, alemães
¡ Diminuição da taxa de natalidade
¡ Diminuição da taxa de mortalidade infantil
¡ Aumento da expectativa de vida
¡ Aumento do padrão de qualidade de vida
Doenças: predominantemente não transmissíveis – estilo de vida e hábitos
alimentares
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Região Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo
Clima: inverno seco e verão chuvoso
Atividades econômicas
¡ Extrativismo Vegetal: Apesar da grande devastação das florestas, há extração
de madeiras junto à Mata Atlântica, ao Norte do Espírito Santo e exploração do
cerrado, para se obter lenha em Minas Gerais.
¡ Extrativismo Animal:Destacam-se a pesca marinha praticada especialmente nos
estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
¡ Indústrias - química, metalúrgica, mecânica, alimentícia, têxtil, de vestuários,
etc.
¡ Turismo
Aspectos Humanos
¡ Diminuição da taxa de natalidade em função das campanhas de controle e
planejamento familiar
¡ Diminuição da mortalidade infantil (campanhas de vacinação)
¡ Elevação do padrão de qualidade de vida
Doenças: Peste bubônica, dengue, doença de chagas, malária, leishimaniose,
verminoses.
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Doenças transmissíveis com tendência descendente – dispõem
de instrumentos eficazes de prevenção e controle.
Erradicadas – varíola e poliomielite
Eliminadas – sarampo, raiva humana, rubéola congênita e tétano
neonatal
¡ Em declínio – difteria, coqueluche, tétano, rubéola, chagas,
hanseníase, febre tifóide, filariose, peste
¡
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Doenças transmissíveis com quadro de persistência –
necessitam do fortalecimento de estratégias para que sejam
controladas.
Malária, Tuberculose, Meningites, Leishimaniose visceral e
tegumentar, Febre amarela, Hepatites, Esquistossomose,
Leptospirose, Acidentes por animais peçonhentos
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Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes – doenças
que foram introduzidas ou ressurgiram no país nas últimas duas
décadas
AIDS, Cólera, Dengue, Hantaviroses, Febre Maculosa.
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