12 GERAL TERÇA-FEIRA, 7 DE FEVEREIRO DE 2017 ARAUTO Anvisa muda as regras para os rótulos dos alimentos com e sem lactose O mercado brasileiro de alimentos terá três tipos de rotulagem para a lactose: “zero lactose” ou “baixo teor”, para os produtos cujo teor de lactose tenha sido reduzido e “contém lactose”, nos demais alimentos com a presença desse açúcar. Os rótulos devem ser adequados até 2019. Na última semana, a Anvisa definiu as regras para que os rótulos de todos os alimentos industrializados tenham informação sobre a lactose, um açúcar do leite que muita gente tem dificuldade de digerir. Cerca de 40% da população brasileira tem algum tipo de intolerância aos derivados do leite. Existem níveis diferentes de intolerância, mas será que é pra vida toda? Quais as formas de identificar esse problema e a diferença da intolerância para a alergia? O que é alergia ao leite? É uma reação do corpo às proteínas do leite, que são caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Quando as proteínas passam pelo intestino, o sistema imunológico reconhece como inimigas e aciona as células do corpo como resposta de ataque. Os sintomas variam de acordo com a célula que foi acionada. A reação independe da quantidade de lactose CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ingerida, ou seja, quem tem alergia não pode comer nada que contenha o açúcar do leite e qualquer quantidade é suficiente para causar reação. Sintomas da alergia ao leite - A reação pode ser em toda parte do corpo. Alguns sintomas se confundem com os da intolerância à lactose, como diarreia, dor, distensão abdominal e sangue nas fezes. Os sintomas mais graves são: choque anafilático e falta de ar com tosse. O que é intolerância à lactose? É a dificuldade de digerir a lactose, que é o açúcar do leite. A lactose é digerida pela enzima lactase, produzida pelo intestino. Quando a produção dess a enzima é pequena, a lactose não digere bem e causa vários sintomas que são desconfortáveis, mas não são graves, como os da alergia ao leite. Há 3 tipos de intolerância à lactose: 1) Intolerância genética - é a mais comum. É quando a produção da enzima lactase diminui com o processo do envelhecimento. Este tipo de intolerância é definitivo. 2) Intolerância à lactose secundária aguda ou crônica - Acontece em consequência de uma inflamação CLÍNICA E CIRURGIA GERAL no intestino, como, por exemplo, uma intoxicação alimentar, ou seja, é secundária a outro problema. Quando a inflamação do intestino é aguda, é preciso esperar o órgão desinflamar para poder voltar a consumir alimentos com lactose sem nenhuma consequência. A intolerância à lactose nas crianças geralmente é aguda, ou seja, elas vão poder comer alimentos com lactose no futuro. Já quando a inflamação do intestino é crônica, como de quem sofre de doença celíaca, a inflamação está sempre presente e o consumo de alimentos com lactose não é recomendado. 3) Intolerância à lactose congênita - é mais rara. A pessoa nasce com baixa produção de lactase no intestino e tem, inclusive, intolerância ao leite materno. Sintomas da intolerância à lactose - Os principais sintomas da intolerância são abdominais, como dor e distensão abdominal, gases, diarreia ou constipação, náusea e vômitos. ANVISA - A rotulagem de lactose garante informação ao consumidor. A medida também abrange bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e qualquer outro coadjuvante para alimentos. CIRURGIA PLÁSTICA COLOPROCTOLOGISTA PNEUMOLOGISTA / TISIOLOGISTA DENTISTAS PSIQUIATRA OFTALMOLOGISTA ANUNCIE