A morte das estrelas - Prof Alexandre Zabot

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Astrofísica Geral
Tema 12: A morte das estrelas
Alexandre Zabot
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Evolução e morte estelar
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Cadáveres estelares
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Supernovas
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Bibliografia
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Bibliografia
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Fusão estável
Na fase adulta as estrelas fundem
átomos de modo estável
He formado se acumula no núcleo
A fusão de H acontece acima do He
depositado
O núcleo de He contrai e esquenta
Aumenta a fusão de H
A estrela expande
Começa a morte
A estrela expandida fica vermelha
Começa a fase de Gigante Vermelha
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Na fase adulta, o H é transformado em
He que se deposita inerte no núcleo.
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Gigante Vermelha
Comparação do Sol com duas gigantes vermelhas.
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Morte de uma estrela de baixa massa
O núcleo esquenta muito
Acontece a ignição explosiva do He
Quando acaba o He, o processo
repete-se com C
Mas o C não queima
O núcleo contrai até o equilíbrio
As camadas externas são ejetadas
Forma-se uma Anã Branca
Traço evolutivo de uma estrela com a
massa do Sol.
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Nebulosa planetária
Nebulosa planetária do Olho do Gato, como o núcleo da estrela que se tornará uma Anã Branca.
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Morte de uma estrela de alta massa.
O processo é semelhante ao de uma
estrela de baixa massa
Mas as estrelas massivas podem fazer
fusão de elementos mais pesados
C → O → Ne → Mg → Si → Fe
O processo para no Fe
O núcleo colapsa e a estrela explode
em supernova
No final, uma estrela massiva é formada
por várias camadas de elementos em
fusão.
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O problema do Ferro
A partir do Fe, a fusão nuclear consome energia!
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O fim
Possíveis fins para uma estrela, de acordo com sua massa inicial.
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Anã branca
Fim mais comum, ∼98% das estrelas
Massa máxima de ∼1.4 M
Núcleo da estrela sem as camadas
esternas
Não gera energia, só esfria
A estrela Sírius é uma estrela dupla.
Sirius b, uma das estrelas do par, é uma
anã branca.
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Limite de Chandrasekhar
Mch ∼ 1.4
Maior massa de uma Anã Branca
Acima disso, a gravidade é maior que a
repulsão entre os elétrons
A estrela é esmagada
Subrahmanyan Chandrasekhar
descobriu o massa limite que uma Anã
Branca pode ter em 1930, aos 19 anos.
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Estrela de nêutrons
Uma estrela em ∼20 km!
Colocar 1 km3 da Terra em 1
caixa de fósforos
Acontece quando se passa do
limite de Chandrasekhar
Estrutura de uma estrela de neutrons.
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Buraco negro
Colapso numa singularidade
g=
GM
R
Horizonte de eventos
Buracos negros estelares e
super-massivos.
Video (buraco_negro)
Não podemos ver um buraco negro,
somente seus efeitos na vizinhança,
como por exemplo uma lente
gravitacional.
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Tipos de supernova
Tipo Ia
I
I
explosão térmica em cadeia (thermal
runaway)
compressão, T↑, fusão↑, T↑, explosão
Outros tipos (Ib, II, etc)
I
I
colapso de estrela
Tipo I/II, sem/com linhas de H
Supernova do carangueijo, que explodiu
em 1054 e foi visível a olho nu.
Provavelmente foi originada por uma
estrela de 8-10 M numa SN tipo II.
Explosão de supernova tipo Ia.
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Enriquecimento químico
As supernovas geram o resto da tabela periódica além do Fe.
Esse processo causa o chamado de Enriquecimento Químico do universo.
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Distâncias com supernovas Ia
Como todas as SN Ia tem a mesma origem, há uma relação entre a luminosidade total e o
tempo de decaimento da curva. Assim, pelo tempo que a curva leva para decair, pode-se saber
a luminosidade total da explosão. Comparando a luminosidade total com a magnitude aparente,
temos a distância. Como as SN Ia são muito brilhantes, pode-se medir até ∼1 Gpc, algo
próximo ao tamanho do universo!
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Prêmio nobel
Adam Riess, Saul Perlmutter e Brian
Schmidt, ganhadores do Prêmio Nobel
Prêmio Nobel de Física de 2011 contemplou estudo que
de Física em 2011.
mostra a expansão acelerada do universo com dados de
SN Ia.
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Bibliografia
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Bibliografia
Fontes para estudo
O céu que nos envolve, capítulo 7
Curso de Astronomia do Prof. Steiner, aulas 25 a 27 e 30.
Várias seções em http://astro.if.ufrgs.br/
Curso de Astronomia, Auta & Joel, Aula 13
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