Información Técnica Seguridad de Máquinas

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Informação Técnica Segurança de Máquinas
Como alcançar um nível PL “e” com sensores electrónicos de segurança ligados em
cascata (equivalente a ligação série).
Existe uma grande diversidade de dispositivos que podemos utilizar como entrada (SRP/CS input) de uma função de
segurança. Como referência: detectores magnéticos, dispositivos de encravamento electromecânicos com ou sem
bloqueio, interruptores de posição adequados para aplicações de segurança (instalados em modo positivo), e sensores
electrónicos (tecnologicamente mais avançados). Apenas estes últimos sensores nos permitem alcançar um nível PL
“e” segundo a norma EN 13849-1:2008, utilizando mais de um dispositivo e ligados em cascata, sendo supervisionada
toda a cadeia por um único módulo de segurança ou entrada de um PLC de segurança.
Ao desenhar uma máquina nova ou
adequar uma já existente, devemos
partir de uma avaliação de riscos
rigorosa e o mais completa possível.
Devemos
considerar
desde
os
aspectos de ergonomía, o ruído ou a
iluminação, até aos diferentes perigos
mecânicos, eléctricos ou de outra
natureza que possam estar presentes.
Existe um método iterativo para o
desenho e desenvolvimento da
máquina segundo os criterios de
segurança. Este método está descrito e
desenvolvido na norma harmonizada
EN 12100:2010.
Uma vez realizada a avaliação de
riscos, consideraremos as medidas de
solução nas quais intervêm SRP/CS
(partes do sistema de comando
relativas
à
segurança)
e
determinaremos as funções de
segurança
formadas
por
estas
SRP/CS.
A partir daqui, e para cada SF (função
de
segurança),
teremos
que
determinar os seus requisitos, o nível
de prestações requerido (PLr)
segundo EN 13849, e posteriormente
desenhar e calcular cada SRP/CS
para comprovar que o PL obtido pela
SF (função de segurança formada
pelas SRP/CS input, lógica e output)
alcança ou melhora o PLr (PL ≥ PLr).
A partir daqui, realizaremos a
validação (aspectos “quantificáveis” e
“não quantificáveis”) da função de
segurança.
Quando nos encontrarmos que o nível
PLr = PLe, e a função de segurança
que devemos desenhar tem várias
SRP/CS na entrada (por exemplo 5
detectores magnéticos BNS260 da
Schmersal em cinco portas ou
acessos diferentes), daremos conta
da impossibilidade de os ligarmos em
série. Apenas poderíamos alcançar
desta forma um nível PLd.
O motivo é que numa ligação em serie
não podemos detectar todos as falhas
perigosas e não podemos excluir a
possibilidade de uma acumulação de
falhas. Portanto trata-se de uma
arquitectura de categoría 3 (2 canais,
mas com detecção de defeitos
limitada) , com uma cobertura de
diagnóstico (DC) del 60% e portanto
equivalente a um nível máximo PLd.
Devemos recordar que o nível de
prestações (PL) numa função de
segurança (SF), fica determinado
pelo nível PL de cada SRP/CS que
compõem a função [SRP/CS Inputs (I)
– SRP/CS Logics (L) – SRP/CS
Outputs (O)] e que os três blocos
devem cumprir com esse nível de
prestações.
Tendo em conta que no exemplo
anterior, necessitávamos um nível
PLe e a possibilidade de ligação em
cascata
de
5
dispositivos
monitorizados por apenas um módulo
de segurança, deveremos utilizar
sensores de segurança electrónicos
(a “familia” RSS da Schmersal por
exemplo). Cómo?
A ligação em cascata de sensores
electrónicos (que dispõe cada um de
“entradas” e “saídas” de segurança”),
garante e certifica um nível PLe na
SRP/CS de entrada.
RFID-Sensor de Segurança RSS 260
Neste caso encontramo-nos com uma
arquitectura que perante apenas um
defeito, a SF se desempenha sempre,
os defeitos se detectam a tempo para
prevenir a perca da SF e é tida em
conta a acumulação de defeitos não
detectados [arquitectura de categoría 4
com uma cobertura de diagnóstico
(DC) de 99%]. Para além disso, a
imunidade a falhas dos componentes
(MTTFd) possui um nível “alto”.
Portanto, o nível de prestações PL da
nossa “SRP/CS input” que utiliza 5
sensores de segurança electrónicos
RSS 260 ligados em cascata, é PLe.
Se para além disso, utilizarmos un
módulo de segurança SRB 301 MC na
lógica (SRP/CS logic com PLe), e
utilizarmos dois contactores de guía
forçada na saída (SRP/CS output com
PLe), teremos conseguido que a nossa
SF (função de segurança) completa
alcance um nível PLe.
Material fotográfico:
K.A. Schmersal GmbH & Co. KG, Wuppertal
Autor:
Xavier Piñol Tovar
Ing. Técnico Industrial
Delegado Cataluña
Schmersal Ibérica, S.L.
Camí de les Cabòries, N 4
08798 Sant Cugat Sesgarrigues
Telf:
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+34 902 566 457
[email protected]
www.schmersal.pt
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