VERUSKA VIANA BRAGA DOR E FADlGA MUSCULAR CURITIBA 2000 VERUSKA vrANA DOR E FADIGA BRAGA MUSCULAR Monografia aprescntada como requisilo parcial obtem;ao do grau de Especialista em Fisioterapia. Curso de Fisiotcrapia Trauma Orlopedica e Desportiva, Setar de Ciencias da Saude da Universidadc Tuiuti do Parana. Orient adores: Eros de Oliveira Junior Sidinalva Wawzyniak a {CHAMPAGNA"I] CURITlBA 2000 ~"~"~/NCI~ ~ VJ ..-1(1':::::'10"-' J••••-. __ ",,~ •. _._ - INTRODU<;:AO A crcscenlc prcocupa<:;ao com 0 bern cstar e a bUSCel de urna mclhora de vida do homcm, a postura inadequada Uma atitude reduz c previne 0 postural teve como objetivo analisar A profissao fato de que biomccanicamcnlc 0 de manicure, dcsgaste gradativa na qualidadc especial. urn melhor a fadiga de grande irnportfincia para a permanencia pelo favorcce da dor devido aparccimento Esta pcsquisa carreta, merccc urn dcstaquc rcndimcnla do profissionai c muscular. atravcs de qucslionario alguns fatores numa mesma posi~ao. assim como varias oUlras, rncrece uma atcnr;:ao especial, muscular e de grande inlcnsidade 0 que fica aiem do correlo. Oeste modo, a pesquisa vem allaiisar quantitalivamcnlc radiga muscular que ocorre na grande maioria das profissionais a rcla<:;ao cia dor e da manicures. SUMARIO RESUMO ABSTRACT . 2 MATERIAL . . 19 . . DE DADOS .. ............................................. BIBLlOGRAFICA 20 . DOS RESULTADOS 6CONCLUSAo REFERENClA . E METODO 5 INTERPRETACAO vi . TEORICO 3 QUESTIONARlO 4 APRESENTACAo v .. . INTRODUCAo. 1 EMBASAMENTO . 22 . 24 27 28 Resumo A pesquisa vern analisar quantitativamente Qcorre na grande maioria das profissionais Esta pesquisa roi realizada a relacao da dor e da fadiga muscular que manicures. com 200 (duzentas) manicures de 40 (quarenta) sa15es da cidade de Curitiba. No objetivo maior de avaliar quantitativamente intensidade encontro do aparecimento com a necessidade a incidencia, os locais, a rreqUencia, a de quadro algico e da fadiga muscular. de avaliar melbor 0 trabalho de repeti~o questiomirio veio de que ocorre na profissao 0 de manicure. A analise do tTabalho de repetiyao da profissionai potencial de lesao nessa atividade, como pode seT vista manicure vern demonstrar atraves da pesquisa. 0 grande Abstract The research analyzes quantitatively the relation between the pain and the muscle fatigue that occurs to most of manicure professionals. This research was performed with 200 (two hundred) manicures of 40 (forty) beauty saloons in the city ofCuritiba. With the main purpose of evaluate the intensity of the pain appearance of better evaluating the repetition quantitatively the incidence, the places, the frequency, and of the muscle fatigue, the questionnaire work that occurs in the manicure The analysis of the manicure's profession lesion in this activity, what can be learned repetition from this research. met the necessity profession. demonstrate the high potential of EMBASAMENTO Urn carpo enconlru-sc TEO RICO em equilibrio cstavel ou rcpouso quando a resultanlc das for~as aplicadas sabre ele for igual a zero. Na atitude creta estetica com apaia bipcdc tern moslrado que seT impassivel, de Ilcccssita indispensavei ocorre scmprc urna oscila~ao que traduz urn equilibrio constanLe e permanente contrale Sao caraclcrislicas do carl'O sob condi<;6cs dinflmicas e capacidade do indivfduo de rcalizar Biomccanicamente desequilfhrio da estrutura energia predispoem para maille-la, 0 na silu;:u;;ao dinfimica com rcgulagclll da posi<;ao. Como as oscila<;;ocs equilibria adapta~ao; e permancnte insl,ivei 0 instaveis, muscular. com a finalidade de csron;os para manter 0 acarrcta uma diminui<;;ao na fun<;;ao trabalho de forma mais correIa. uma postura indivfduo dos mementos incorreta A fraqueza pode fazcr com que aparc<;a urn muscular e 0 a adolar posi~6cs de descanso baixo nlvel de rcserva de com 0 mfnimo necessario de eOllservar energia e portanto uma eondi~ao postural altcrada. A museulalura mcdinicos musculo , orgflllieos e detcrminado tern grande pOlencial para danos, easo ocorra fatores agressivos e fisiol6gieos. 0 controle da quantidade cstao continuamente pelo pelo numero de fibras museu lares ativadas. Na posi~ao sentada ocorre a cham ada "baixas pcqucnas unidades de for~a gerado mOloras com pequcnas for~as" que semprc fibras; e a longo perlodo significani ativadas. Embora a musculatura nao esteja sobrecarrcgada rccrutarao que estas as pequenas unidadcs motoras podem se tornar fadigadas e danificadas. o aparccimento da dar c da fadiga muscular rcla~flo dos fatores ja citados. (Figura 01) c provavelmcnte resultantc da Figura 01 Exposi\,=iio Resposta fisio16gica Efeito longo prazo a Modelo mostrando a relac;ao entre exposicao. res posta fislol6gl· ca e ereitos a longo prazo na patogenese do desenvolvlmento dos dlsturbios osteomusculares relacionados ao trabalho. As reac;6es corporais freqiiencia e tipo de contra<;oes musculares; fadiga um mecanismo aumento a fisiologicas muscular de potassio dependem e a dura<;iio da rccupera<;ao. muito util para a prote<;ao dos musculos na conccntrac;ao possivelmente atividade no espa<;o intersticial, A percep<;ao da contra a sobrecarga. induzido pclo 0 trabalho, contribui para a media<;ao da fadiga. Cumpre continuamente ressaltar que existe uma diferenc;a no decorrer da jornada. Desta forma, algumas profiss6es descreve a grande frequencia 0 entre realizar a mesma nos quais trabalhadores e urn pre-requisito e alterac;6es posturais para 0 0 desenvolvimento das ac;oes e a mesmice au monotonia real dos disturbios baseados 6sseo muscular dos mecanismos de desenvolvimento das em entre os para identificaC;ao dos fatores de risco ou provaveis que podcrao ocorrer. Tanto a dor como as fadigas conhecimento a<;flO trabalho de repeti<;ao que ocorre com A contribuic;ao da informac;ao obtida nos estudos epidemiologicos questionario, essenciais da dura<;flo, lesoes sao fenomenos dos disturbios do urn fenomeno subjetivo que nao revela a causa da dor. Oependcndo da sistema locomotor. DOR A dor c localizac;ao deve-se distinguir orgaos internos, prejudiciais nervosas juntamente entre a dor nociceptiva ten dues ou musculos aos tecidos. e nao disparada em conjunto A dor neurogenica pelos receptores com a dor nociceptiva que sflo desencadeadas a partir da pele, com as exposic;oes baseada algicos e desencadeada pela excita<;ao ou terminac;oes potencial mente direta nervosas perifericamente no S.N.C. (Sistema Nervoso Central). Ja a dor que se situ a inteiramente das fibras livres. Esta cuja causa nao est a no S.N.C. baseiam - se no fato de nem semprc screm encontrados sinais objetivos de dano real ao tccido perifcrico do sistema locomotor - dor psicogcnica. Guyton (1997) descreve a dor em dois lipos principais: em cerca de 0, I segundo depois que eSlfmulo doloroso 0 e aplieado, comec;a ap6s I segundo ou mais e depois aumenta lentamcnte. na maioria dos tecidos, pode levar a sofrimcnto a liar rdpilia IS sentida enquanlo a lior letlla e sent ida A dor rapida nao insuport<'ivcl e prolongado. Pode oeorrer tanto na pcle quanta em qualqucr leeido ou 6rgao profundo. A dor roi conceitui.lda em 1986, pela Associac;ao Internacional Dar (IASP) como "uma cxpericncia les6cs. A dor e sempre subjetiva, SlltlS expericncias." dor, c enfatiza 0 Este conceito sensorial e emoeional cada indivlduo rcsoluc;ao do proccsso patol6gico. e que a mesma se subdivide A dar cronica c recorrcnte ou prolongada ambos. cr6nicos dos componentes bem delineada nas estruturas cronicos, a do S.N.P. (Sistema nao ocorre Nervoso ou viscerais, Perifcrico), e fisiopatol6gicos para a que c<lUSam dor continua adaptac;ao dos sistcmas somaticas com a temporalrncnte atem do tcmpo razoavcl Geralmcnte, .11105. prcsentes na dor aguda, dcvido causa em processos c a em aguda e cronica. e desaparece como con seqUencia de processos a processos meses Icsao teeidual aquela que pcrsiste cura de uma leslio, au csta associada de a ainda, apresenta-sc Esta assoeia-se a altcrac;6es neurovcgetativas, intervalos associ ada a na interprctaC;flo do fenomcno doloroso. Dutra classificac;ao para a dar em e Estudo da aprende a utilizar eSle termo alraves de Dor aguda tern como func;ao de aleria, segue-se neurovegelativas desagrad,'!vel que 0 nao admite uma relac;1io direta entre a Icsao tecidual aspeclo da subjetividade agudos recidivanles. para au as resposlas neuroniais. Com au par disfum;ao do S.N.C., ou em Fisiologicamente os cstfmulos ac;;ao que das fibras nervosas nociceptivos perifericas, sao representados pelas ambientais sao transformados sao transfcridos para tcrmina<;;6cs nervosas 0 em potcnciais S.N.C.. as receptores Jivres presentes C das estruturas superficiais de nas fibras mielfnicas finas A - delta e amiclinicas e profundas tegumento, parede das vfsceras e dos vasos sangiifneos e nas fibras correspondentes do 1Il e IV do sistema musculo - csqueJetico . Os mecanica, nociceptorcs relacionados e/ou qufmica tcrmica com intcrnas as fibras a C respondem e, os relacionados as fibras cstimulac;;ao A - delta, a estimulac;;ao medlnica e/ou tcrmica intcnsa. Atividadc qufmicas, dos receptores denominadas algogenicas*, tccidual em decorrencia de processos nociceptivos liberadas c modulada em elevada inflamatorios, pcla a<;ao de substancias concentrac;ao no ambicnte e/ou isquemicos. traumiilicos (Figura (2) A liberac;;ao de neurotransmissores para sensibilizar os rcceptores oulros elementos aigiogenicos. nos ganglios sensitivos, projeta nas unidades nociceptivos, pelas terminac;6es diretamcnte, As vias nervosas prirnarias de on de as fibras cmergentes celulares do como posterior nervosas ou atraves tern 0 livrcs contribui da intcrac;;ao com corpo celular localizado dividem-se em proximais da substancia cinzenta e distais. da medula espinhal. * subsUincias bradicinina, algiogenicas: leucotrienos, acidos e fons pot{lssio. acetiicolina, substancia prostaglandinas, P, tromboxana, histaminas, scrotonina, fator de alivac;;ao plaquetario, radicais Figura 02 ~ ~f,efU,S H~Uf\OvEGETA"VAS -f,aIUSAfHIEtHES NOC:'C~PTIV~$ LEG(NOA: .". noc.,"p"'" po' '''''''~t&I'O F''''.'''''' A,!,'O .•••• 'O •• _".p •.••• ",,"S'm. m••"" "~In.' A ••• ~&o ~., P'O', ••~o do n••"Oo p'''','OCOO ''''!!'~'0 ,~••,,",' p." ,." As proximais pcnctram na medula espinhal pelas raizes postcriores Cerca de urn ten;(o das raizes Penetram na rnedula espinhais ascendenlcs afercnciais e descendentes anteriores e sensitiva no feixe ventrolateral c cntram cstas cClulas rccebem projec;6es originadas subCOrlicais e no tronco enccfalico, e predominantemente das radfculas na constitui~ao e anteriores. do trato de Lissauer; no c6rtcx cerebral, que paI1icipam do mecanismo dolorosa. dividem-se em ramos deste as nas estruturas de modulac;ao segmentar da atividade sensitiva. (Figura 03) Os aferentes projetam-se os A - beta e A - delta penetram nas porc;6es da lamina I e os superficiais na porc;ao medial do como posterior Estas estruturas cstiio cnvolvidas no mecanismo As projec;6es dos aferentes nociceptivos informac;6es mecanicas de eSlimulos, 0 de baixo limiar. de modulac;ao da dar na medula espinhal. viscerais e musculares somam-se na lamina V e vizinhanc;as. Nestas estruturas C que pelo mecanismo e convergencia e da lamina I Ie da III alcanc;am as laminas IV, V,VI e IX. As celulas das porc;6es profundas recebem Fibras A - beta e A - delta que veiculam da lfltnina II, da medula espinhal aos tegumentares de facilitac;iio, soma~ao fcnomeno de dor referida visceral e musculo csqueletico se proccssam. Os reccptores chegada do est.mulo, sensibilizac;ao NMDA (ativados pelo N-mctil-D-aspartato), e as de neuroquininas est flO rclacionados dos neur6nios do cornu posterior da medula espinhal, que atuam ap6s a com 0 mecanismo de com a gerac;ao da dor cronica c com a modulac;ao da nocicepc;ao. A sensibilizac;ao dos ncuronios inativas sao uma das causas dc hiperalgcsia do corno posterior secundaria e a ativac,.:ao das sin apses (dor it estimulac,.:ao mccanica em POIllOSdistantes daqucle que sofreu a lesao) e da alodfnia (dor gerada pcla estimulac,.:ao naonociceptiva). Figura 03 CO"TEX 5ENSinVO t~~~,~'7 r('T'-j:l., t£C[NO••• :A•••• --...: ••• ·_I.,.."" ••••••••• ~O>""""'_,_do "'- •..••. "'· ""~ •. ,l_"'_·~ fT"••• --~~ .•• -' ........,..,.U"""'--'(oa»·""· ••• '_'''''M_ ~ •••••••• ~ •..,...aI•••••• •...•.•• "".• ,•.••...• oc ••• ,_ ••••• •.••••••••• 'T,.IO..--,•• • ...,. .."OCUOOal...-.caI -u, ••""".•""CO< ••••• ""'••(I,"O_._ A pcrsistencia segundos - mensageiro, do estfmulo doloroso c devida a modificac:;ao dos sistemas a fosforilizal.;.10 dos reccplores a e dos canais i6nicos de aiteral.;ao da expressao genetica cclular. A transmissao eslruluras cnceffiiicas cspinotai{lmico, das e in[ormal.;ocs reaiizada mediante cspinorreticuiar, com que se projeta componcntes cst a envoivido das manifesta~6cs cmocionais, trata cspinamcsenccfaiico neurovegelativos canstilllem 0 Irata espinoccrvicai como cspinorreliculotalamica estfmulos nociccptivas. Como amfgdaia p6s-sinaptico do cspecificos associadas a esta 0 trato dolo rosa. contribui para a ocorrencia dor c participa discriminativo aprcscnlam com as rea~6es aversivas, de suprcssao a trata p6s-sinfipticos e palialalamicas laiamicos sensibiiidade esta cllvolvido do das funiculas da com a rear;;ao motam envalvida posleriorcs, sensibilidadc. grandcs com as da dor. As fibras que campas no mecanismo cslao As receptivos, vias que de dcfesa aos (Figura 05) llluilO das vias se projelarn e hipolalamo, relacionados as 0 trato segmcntarcs. c cam as mccanismas cornpaneille sugerem eSlar relacianados da do desperlar, afetivas e neurovcgctativas fen6menas reiacionados para comp6cm espinoccrvicai, nos nuclcos discriminativos com 0 fen6mcno mecanismo de regula~ao das vias naciccplivas o espinhai que (Figura 04) A via cspinolaiamica cspinorreticuiar da mcduia neuronais cspinomcscnccfuiico, funfcuio posterior e intracornucal. envoi vida nociceptivas sistemas para as nucleos a vi<t espinorreticulolalamica participa talamicas das aspeclos incspccfficos, emocianais ft dor e da modula'lfto da dar em nivei espinai e supra - espinal. (Figura (6) Figura 04 SISTEMA SUPAESSOA DA DCA MStA"C1A· CI"llO"'""' I>EI'IYEIiTilICUtAFl +'-_+- SI,IBsrlNc •.•. ~~~~~~;~I"'ES£f"CEFAUC-' I'<UCl.EOOO lOCO Ci!AUUO N~Ofl.NOAI<OAE~1HA $ ••r. 5EIIOIOI'<L"~ S••••SU!Sl'V'O"l> ~I'<C.EI'<CEFAUI'<AS Figura 05 f.'lbras cortlcorreticulares Subsl<incla Nuc!eos clnzenta gracll c cuneado Tratos Trato Componcnte descendente do funiculo dorsal rellculoesplnhals rafesplnhal Corno dorsal de subsUlncla clnzenta dorsal I Linha media . TraJetos descendentes que modificam a entrada sensorial. Figura 06 ~/BY Resposta Receptor Alglco ~ 1 vascular Medula esplnhal --- •• Resposta local - 0 sinal algico da periferia Interage com os centros sLlperiores no cerebra que Interpreta e modi fica a experlencia alglca. HT = hlpotalamo. Figura 07 MECANISMO DE OCORAENCIA DA DOR REFERIDA ""~ME"n.a lEaU"'E",r"A A conexao reticular rcciproca de tronco cnccfalico, aspectos qualitativos e quantitativos A dor pode hipoatividade existe entre as cstruturas (alamo e cortex ser gerada pelo exc.:essa de eSlimulos do sistema supressor, como em casos de neuropatias no mecanismo confirmam quando 0 ansicdade que ativa que as endorfinas nivel de dor c espinal, possibilitando formac;;ao a avalia~ao dos dos estfmulos nociceptivos. Varios trabalhos rcvelam que interfercm da medula cerebral 0 0 estresse, medo, a ansiedade sistema morfinico e outros envolvido neuromoduladores muito intenso e quando alraves de mecanismos 0 inibit6rios nociCeplivQs perifcricas Ita ou pela ou ccntrais. c a dura<;ao da dar na analgesia. Estudos da nocicep'$flO SflO libcrados eSlresse associado; c facilitat6rios influenciam a dcpressiio e a oa perccpc;ao da dar. A dor pela lIocicep<;iio ocorre pelo resllitado tecidos cutaneos e profundos. estfmulos Fisiologicamente cUlaneos, mccanicos, nociceptores nao particlliarmenle, sflo termicos ativados da ativa($uo de nociccptores caraclerizam e guimicos. espontancamente, - se pelo padrao de rea<;ao a E.<;;tudos tern demonstrado mas podem ap6s 0 dana tcrmico da pele. Sen do decorrcnte lais como 0 ion pOI<1ssio,bradicinina e prostagalandinas em ser que os sensibilizados de sllbstflllcias liberadas como rcsultado quimicas de dano tccidual. A dor reJerida nao e tOlalmentc compreendida, convcrgencia de impulsos sensorial na medula espinhal. impulso difercnte, A dar c ou porquc viscera is. (Figura 07) mas pode estar rclacionada a cutaneo c visceral em celulas do Irato cspinotalamico relacionada algumas a pelc porque fibras afcrcnlcs areas encefalicas inervam eSlruturas intcrpretam 0 somaticas e A dor Ilociceptil'a algiogcnicos espontancamente conduzidos medula, promovc a iibcrac;ao associada na pele, osso c visccras, que ativam c scnsibilizam c sensibilizando as fibras nociccptivas, de mediadores quimicos os nociccptorcs, ativando gerando dor. as do S.N.C. alraves de fibras A - delta ou fibras C. penelrando fazendo nociceptorcs sinapse nas Ifmlinas I, II c V do corno ascendentes e gerando a perccp<;5.o conscicnte impulsos sao na raiz dorsal da posterior ativando sistemas de dar. A dor pela desa!erentar{1O (dor central) ocorre quando as vias nociceptivas S.N.P. e S.N.C., c os celltras dc processamento integros. Segundo Tasker c Emmers, dor pela desafcrcnt,u;fto dc cslruluras Ilervosas. scnsa<;6cs bizarras c E dcscrila c, gcralmcntc As propriedades mantidas ncrvosos como queimor, pontada, funcianais nociccptiva, dormencia, de a informac;;ao sensiliva nervosas ou <las vias de condm;ao e de processamento dor csponlllllca das les6es formigamento dos axonios e das ullidades cenlrais Havcndo modifica<;6es na fum;iio das tcrminar;6es perifericos, e aqucla rcsuilante au de inicio tardio. fnlegras para que 0 proccssamenlo adcquado. no c de modula<;ao da dor no S.N.C. estao au gcrada pelos estimulos prccisam ocorra perifericas, ser de modo lroncos central da informac;;iio nao - n6xicos costumem se manifestar. A dor mista constitui doen<;as, lais como as dccorrcnles fisiopatogenia o lrabalho, e 0 resultado das manifesta<;6es de traumatismos, innama~6cs algicas de diferenles e neoplasias. Aprcsenta a da dor pela dcfercnta<;ao e pelo aumclllo da nocicep<;ao. desenvolvimento resultantc tanto da dor quanta de fatorcs tantos medinicos muscular tem necessilrio dcslaque. da fadiga muscular quanto quimicos. relacionada ao Desta forma, a fadiga FADlGA MUSCULAR A fadiga muscular dcsenvolvimeolo csperado pode seT ocasionada ou necessaria alravcs dcscrevc a fadiga como urn ponto em que urn trabalho, seT rcalizado dcnominado levam com a mesilla intcnsidade, "exaustao", a diminuic;;.ia da capacidadc inicio a partir de cada csforc;o Vm perfocto o Illusculo recupcrc fadiga c necessaria causada sera de entrctanlo, c precedido Que da incapacidade de sustcntar de ror~a ou pOlencia externa. Ranney larefa cspecffica, OU 0 (2000), naa pode mais esle ponto corrclamente pela grande mlmero de altcrac;;6es dcvcria seT musculares que gradual lem de gcrac;ao de forc;a, clijo dcsenvolvimcnlo muscular. rcpousa, ap6s loda a capacidade pel a carga lima atividadc sc lorna essencial para pcrmitir que fllncional relativamenle em relac;ao a forc;a e rcsistencia alta, em urn perfodo mais rapida do que a fadiga pela atividade curto, prolongada . Se a a recllperas;ao a baixo !livel de carga. Com jornadas prolongadas se recupere total mente para 0 entre 7 ou 8 horas existe risco de que de potassio no cspa~a intersticial que possivclmenle As altera~6es no equilibrio gradicnte de Ion potilssios dc potassio alraves muscular pelo ncrvo molor. contribui para 11 pcrceps;ao da fadiga c1etrolftico afelem a [ulH;ao muscular sao seguidos do cspalSo intracclularcs da membrana celular c das fibras crftico musculares. 0 para a ativa<;ao da fibra 0 aumenlo de concentras;ao de potassio no espas;o intersticial pode mediar a pcrccp<;ao da dar, at raves da sellsibiliza~ao eo aumcnto intracclular musculo nao 1990) muscular no sistCIll,t nervoso central. (Sjogaard, de perda continua 0 oUlro dia. ISlo deve - se ao fata do aumento da concenlra~ao prolongado de dlcio pode danificar 10 das tcrmina~6es 0 muscuJo. nervosas livres, Durante a contrar;;ao muscular encrgia para 0 trabalho mcdinico. acontecem proccssos qufmicos Ap6s a eontrac;ao, durante a relaxamento durante a repouso do musculo, as reservas de energia sao novamente No mllseulo reac;6es reconstituidoras em trabalho que se manifesta 0 assim encontra - se no museulo do museulo au de energia eonsumo de energia supera a eapacidade exaurido (ar;;ucar e ligac;6es de [os [oro ) e um aumento a reeonstilufdas. rear;;6es liberadoras uma perturhar;;ao do equilibrio peia uma diminuir;;ao da capacidade grandes exigcncias energias ocorrem de encrgia. Quando reposic;flo da energia, aeonteee que fornecem dos proccssos c de metab6licos, de produr;;ao do museu 10. Apos uma diminuic;ao de resfduos, das reservas entre des de os acidos i{lctico e carbonico. Podemos supor que a fadiga muscular que surge apos condir;;6es de uso, se illslaia ainda na fase inicial, na qual a compensac;ao das manifestw;6es fisiologicas da forc;a muscular, dos ncuronios eapaeidade colaterais. que em seguida se compensa motores. Na instalac;ao de produc;ao compensada nervosa centra esla no primeiro A fadiga muscular e reconhecida parcialmenle da fadiga pclo empenho muscular pelo aumento ocorre plano pel a diminuir;;ao de descarga uma diminui<:;ao da maior da vontadc, isto c, atravcs do aumento da uti! izac;iio de elementos neuromusculares. No estado de fadiga fica a sensac;ao de cansaC;o, que obriga as pessoas a evitar novas sobrccargas, em to do 0 para quc os processos normais de restabclecimcnto possam acontecer organismo. Segundo Grandjean (1997), a fadiga tern formas distintas, a fadiga visual, a fadiga corporal gcral, a fadiga mental, a fadiga da destreza ou nervosa, a fadiga gerada pela mOllolollia do trahalho, a fadiga cronica e a circadiana que conduz ao sono. II que e gerada pelo rilmo biologico 1\ Fadiga muscular cxigcncia aumcnto relaciana - se a ocorrcncias especificas dos musculos, de trabalho cst{ttico faz com que um musculo tcnha a sua Forc;;adiminufda do tempo da movimentac;ao motora, com aumento do musculo conduz do risco de falhas e acidentes. it diminuic;ao Num primeiro a c a da coordenac;ao momento da fadiga muscular, ocorre um aumcnto da atividade elelrica neuronal, com aumenio do rccrlliamento de unidades motoras. A diminuic;;ao da forc;a musculares e compcnsa pelo em ac;ao, c..'Om0 au menlo das cxigcncias, dos musculos equillbrio ate que entre 0 estimulo aumento nao gera mais ncnhuma produc;:ao e consumo do numcro de fibras ocorre a diminuic;:ao do desempcnho de energia leva resposta. uma A pcrturbac;ao acidificac;;ao dos do tecidos mllscuiares, principal mente at raves da produc;;ao de ;icido lactico. o motora impulso e que cerca do triplo eSlimulac;ao artificial vesiculas que chega a junc;:ao neuromuscular necessario da fibra nervosa, que libcram acctilcolina chegar a fibra muscular; ista c produz para estimular par varios a cada impulso, urn potencial a fibra muscular. minutos, pode reduzir de placa Todavia, a 0 numero de de modo que os impulsos deixam de a cham ada fadiga da junc;:ao neuromuscular e an{\loga e it fadiga da sin apse no sistema nervoso central. o "rccrutamento" mecanisme das unidades urn musculo e compreende par este. a individuais, A regulac;ao da forc;:a motoras. A unidade c realizada motora urn nervo motor juntamcnte e at raves de urn rnusculo a menor unidade funcional com as fibras muscularcs via de incrvadas padrao de reCTularncnto tem maior significa<;ao para a carga sobre musculos 0 recrulamcnlO das unidades padrao hicf<irquico em que as unidades motoras quase scmprc ocorrc de acordo com urn com um pequeno valor de limiar sao alivadas baixos nfveis de for<;a, ao passo que outras s6 sao recruladas a nfveis altos de for<;a. 12 a No trabalho mOllotono, sao as mesmas lirniar, que estao continuamcnte unidades motoras, com baixo valor de ativadas au seja, 0 trabalho que comc~a muito ccdo e vai ate muito tarde. Se a mcsma atividade e realizada dia ap6s dia, estc padrao de recrutamento esteriotipado levant a fadiga Uma hip6tesc locais, rcsuitantcs C posslvel sobrecarga aponta dcssas fibras conlinuamenlc para a semelhanc;a dc um padrao de recrutamento alivadas. com que as altcrac;6es cstcriotipado, metabolicas a propaga~ao podem levar rcncxa, alraves do sistcma gama, ate a ativa<;ao posterior elas fibras museu lares (Johansson e Sojka, 1991). Isto pode induzir a auto perpetuac;flo de urn cfrculo vicioso, na medida em que um ntimero fadiga sobrccarrcga cada vez maior de fibras se ativa de modo - sc, com conscquente e liberado urn substrato de urn suprimcnto para 0 musculo mesmos. Como rcsultado das difercm;as substanciais da incapacidade sangufneo c metabolitos se c circulatorias adequado, rcmovidos na prcssao intra muscular, a musculo, a uma mesma carga relaliva, as condi~6es sao causas significativas - percepc;flo da dar. A fun'.faO muscular esta na dependcncia atraves do qual retlexo, de musculo e metab6licas do musculo em suportar aumentos dos tambcm prolongados na pressao intramuscular. Segundo Guyton (1997), as fibras musculares grossas fibras ncrvosas pontas anleriorcs extensamcnlc, da miclinizadas, mcdula estimulando que se originam espinhal. A fibra esqucleticas silo illcrvadas pelas dos grandes motoncur6nios das nervosa Ilormalmenlc de Ires a varias cenlenas de fihras musculares A lerminao;;fio nervosa perla do ponto medio da fibra, e forma a junc;ao neuromuscular 0 potencial se ramifica esqucleticas. com a fibra muscular de a~ao trafega nas duas dirc~6es ate as suas cxtremidades. l3 Quando urn impulso nervoso libcrada par csses terminais, quando se abrem c permitem atinge a juns;ao neuromuscular interno da membrana a acetilcolina e potencial de ac;5.o invade 0 tcrminal, canais de calcio a difusao do ealcio para a interior desse canal. fons sodio para a fibra muscular, potencial 0 quando 0 canal de acetiicolina na area local da placa motom c em ,lUmento abrupto do potencial de membrana 0 nipido inOuxo de se abrc faz com que 0 aumente. geral suficiente Se hOllver um para desencadear 0 cfeilo que de a<;5.o de feedback positivo de ativa<;ao dos canais de s6dio. Comumente, cada de contra~ao muscular ocorrcm 0 potencial trafega ao lango de urn nervo motor ale suas lerminac;;6es nas fibras museu lares. Em cada terminac;;ao, 0 acetilcolina. E.'ita atua sabre a area localizada numerosos nervo secreta canais acelilcolina pequcna quantidade - dependentes da substflllcia da membrana dentro de moleculas abrindo protei cas na membrana 0 potencial de a<;;<1ocursa ao longo da membrana da fibra muscular da da fibra muscular. lllcsma forma como 0 pOlencial de ac;;aocursa pelas mcmbranas o potencial para a profllndidade para as miofibrilas neurotransmissara da fibra muscular, se ac;;flodcspolariza it membrana neurais. da fibra muscular c tambem passa da fibra muscular, onde faz com que a retfcula sarcoplasmatico grande quantidade de fons eaicio, que eslavam armazenados libere no interior de retfculo sarcoplasmiiticos. Os ions dido provocam grandes for<;;asalralivas enlre os filamentos de miosina, fazenda com que eles deslizem Ap6s frafao de segundos, sarcopiasm{lIicos, entre si, Os fans calcio ande permaneccm 0 que canstilui sao bombeados armazcnados de volta ate que novo potencial chcguc; essa rcmo<;;ao das fans C<ilcia da vizinhan<;;a das miofibrilas 14 0 proccsso para de actina e contratil. a reticulo de <ll,;aomuscular poe rim a contragao. Gutro cOlllponente que da fonte de energia para a COillTac;aOC 0 ATP. Antes que comece a contra~ao. cabec;a de miosina as cabel,;as das pontes cruzadas imediatamcnte a cabec;a t\DP mais Pi, fixados fixa 0 diva fixam ATP. A atividtldc desse ATP, mas deixa as produtos . Em scguida, quando 0 complexo C<ilcia, ficarn dcscobertos ATlltlse da da cJivagem, troponina - tropomiosina os sftios ativos do Cilamcnto de actina e as cabc<;as da miosina entao se fixam a c1es. Essa liga<;ao entre a cabec;a da ponte cruzada e 0 sftio ativo do Cilamento de actina produz altera<;ao na cabcc;;a fazendo com que ela sc curve em dirc<;ao ao brac;o da ponte cruzada, tensao C0l110 e isso a movimento de tensao. uma mala "engatilhada" molecula de ATP fai previamente I\. cnergia pela alterac;ao conformacional liberac;ao da cabc«;a da actina c, e clivada de na cabec;a, quando a c1ivada. Uma vez que a cabcc;a da pontc cruzada de ATP que at iva esse movimento tcnha se curvado, isso permite a I\.pos a cabc«;a ter se sohado dtl actina, uma nova molccula para dar infcio a novo cicio, que conduz a urn movimcnto a energia de novo "engatilha" de tensilo. Isla a cabec;;a de volta a sua condic;ao perpendicular, pronla para comec;ar urn novo ciolo de Illovimento de tensao. Enlao, quando a cabec;a engalilhada, com sua energia armazenada, c do filamento de actina, ele Dessa forma, puxe a membrana 0 derivada da divagem desengatilhado imposta do musculo seja demasiadamentc parte dessa dos filamentos ale que 0 de miosina, filamcnto de lensao. de actina ou ate que a carga grande para que ocorra qualqucr trac;ao adicional. encrgia contrac;ao, pelo qual as pontes cruzadas quantidades promave a movimcnlo processo ocorre sucessivamente, Z ate as extrcmidades A maior do ATP, se fixa a urn novo silio ativo e novamente, e necessaria puxam para os filamcnlos manter 0 mecanismo de actina, de cncrgia sao requeridas para bombear 0 calcio do sarcoplasma [5 de mas pequenas para 0 reticulo sareoplasmatieo membrana ao terminG da contra~ao da fibra muscular, c para bombear a fim de manter sodio um ambiente c potassio ionico atraves adcquado da para a propaga~ao dos potcneiais de a~ao. A cficicncia ao sistema c convert de um motor m(lsculo (que pode ser convertida menos de 25 % e 0 c ca\Culada em trabalho), A razao para essa (raea cficiencia e quando musculo se contrai com vclocidade 0 mesmo sob melhores eondic;;6cs, e que ccrca da metade da energia perdida durante a forma<:;ao de ATP. 56 se pode obler a cficicncia au sem qualquer manutenc;;ao durante executado, de energia cedida da energia cedida ao 0 e de rest<tnte aparece como calor. Ilutrientes Icntamente, como a percentagcm ida em trabalho, em vez de calor. A percentagem encurtamento, moderada. a contrac;;ao, embora que diminui a eficicncia. Caso e produzida pouco ou 0 musculo se contraia grande quantidadc nenhum trabalho dos maxima muito de calor de esteja sendo Pelo outro lado, se a contrw:;ao for muito r{lpida, grande propor<:;ao da encrgia sera usada para vencer 0 atrito viscoso no pr6prio musculo, 0 que reduz a eficicneia. A contra~ao muscular. de urn musculo leva ao est ado de fadiga Estudos mostraram que a fadiga muscular aumentada em propon;;flO quase direta com a velocidade simplesmente forte e prolongada da deple<:;ao do glicogenio da incapacidade muscular. A maior parte da fadiga resulta dos processos contriitcis e metabolicos de manter a mcsma produ~flO de trabalho. A intcrrupc;;ao de 0 das fibras musculares nuxo sangiifneo por musculo em conlrm;ao leva il radiga muscular quase com pieta em pouco mais de I milllllo, de vi do pcrda do suprimento de Ilutrientes, em especial 0 oxigcnio. 16 a FORt;AS Estudos mais recenles mesmo em nfvcis reialivamenle seletivo rccfutamcnlO muscular magnitude das fon;;as fibras musculares tcnsis c de cisalhamento que a repetic;ao pode diminuir maloeas nos musculos, As magnitudes a func;ao muscular. individuais, em relativamente portallto, de cOlltcw;6es excenlricas, atividade pequeno dependerfi Em casa de monotona, a tcnsao de fibras muscu1ares. da altcrac;ao A longitudinal nas durante a contrw;;ao. das forc;as mcdinicas que relacionam que ocorrcm nos mllscu!OS, inclucm forc;as - se principaimente de forc;a; (2) padrao de rccrutamento esquecer das for<;as friccionais UIlS baixos, a urn numero individuais desenvolvimcnlo mostram de unidades sera distribufda MECANICAS pe\a (1) magnitude e (3) arquitctura,. que surgem do movimenlo de diferentes do Nao se pode tecidos em rela<;ao aos outros. PRESSAO INTRAMUSCULAR Quando um musculo se contrai, aumenla a pressao hidrostatica certos mllsculos, a pressao intramuscular maximo de for~a. revigorado, musculo, durante A pressao intramuscular uma contra~ao dependcndo muscular, primariamcntc no mesmo. Em eleva - se a 400 a 500 mmHg ao desenvolvimento maxima, descnvolvida varia consideravelmente da anatomia do musculo em urn musculo de musculo e suas para adjacentes ou profunda ( Ranncy,2(00). Urn cxcmplo parlicularmente 0 c a prcssao supra - espinhoso. intramuscular A atividadc hidrico muscular, as gran des intensidades no musculo muscular dinflmicas de trabalho, 17 infra - espinhoso leva ao aumcnto 0 e no contcudo volumc muscular pode aumentar em 10 a 20 % no decorrer de alguns minutas ( Sjogaard, 1990). Em cantra~6es musculares eSlaticas prolangadas em 5 a 10 % de C.V.M. (contra~ao voluntaria musculos se tOfllam edematosos, levan do ao espcssamento maxima) os muscular. (Figura 09) Se os bra~os forcm mantidos em abdu~ao a urn flllgulo de 30°, a espessura musculo supra - espinhoso aumcntara apos to minutos, aumcntando aproximadamcnte do 15 % ap6s 30 minutos (Jensen c cols., 1994). o atraves equilibrio de capilares, do Ouido nos musculos transporte linfatico. A run~ao muscular cst a na dependencia atraves do qual e libcrada mcsmos. Como condi<,;:ocs circulat6rias suprimcillo causas um substrata resuhado sangilfnco intramuscular. das pelo deslacamento linfalico c capacidade de urn suprimenta para os musculas direrelH,;:as substanciais c mctab61icas insuricicnte da incapacidade e regulado deste para 0 sistema sao difcrcntes na prcssao para cada c as altcra<,;:6es no equilibria do musculo em suportar (Figura 08) 18 sanglifnco e os metab61itas aumenlOS tipo de Ouida do sistema adequado, rcmovidos dos intramuscular, as de qufmico prolongados rnusculo. muscular 0 sao na prcssao Figura 09 B) Bra~o elevado a C)Bra.yo elevado a 30° escapular 60° 200+-----------------------------------------180+------------------------------------ . ~ ~ =========================i.;===::: 160tt 140 +-----------------+-----------------~! 80 t-------lII-r--------8 "iiiI120 ~ i E ~ 100 60 40+-~.w.~~--------20+-~ ••1~----------+ lkg + 2kg - Pressao Intramuscular medlda no musculo supra~espinhoso em diferentes posh;Oes do bra(:o. A) Bra(:o vertical: B) bra(:o elevado a 30°; C) brac;o elevado a 60°. Figura 08 postura para escrever Figura 5.19. 0 efeito de diversas posturas sentadas sabre os discos intervertebrais. Mr, '" 10, 2 kp!cm'. LJ! L. '" vertebras lombares. A pressao e uma grandeza relativa em uma postura padraodo tronco em um angulo de sentar de 90". Os valores absolutos foram de 0,5 MP, (cerca de 5 kp/ l cm ) no ponto 0. Esquemas segundo resultados de Nachemson [166] e Andersson [6[ ° trabalhode levantandopeso -0.1 o presdo discos tas. Com 0 aumento intervertebrais do angula e 0 trabalho _ Figura 5.20. 0 efeito do angulo do assento (encosto das costas/superficie do assento) sobre a pressao dos discos intervertebrais e sobre a atividade eletrica (EMG) da musculatura das costas na altura da 8', vertebra toraciea. ~~b:~O/kp/cm2.. ° LJ / L. ",vertebras A pressao e uma grandeza relativa em uma postura padrao do lroneo em urn angulo de assento de 90", Os valores absolutos foram de 0,5 MP, (cere a de 5 kp/emt) no ponto O. Esquemas segundo resultados de Naehemson [166) e Andersson [6)_ datilografia 0.1 0.2 MP. nos discos intervertebrais L) I l, do assenta diminui a pressao dos est,Hico da musculatura das cos- prc~s~o nos discos intervertcbrais -0.5 -0.3 _0,10 0,1 0,3 L, I L, (MPa) 8~ 9~ l00:d o o atividade eietromiogr.ifica 20 30 V <:N) na altura do T. MATERIAL E METODO Esta pesquisa foi rcalizada com 20U (duzcntas) manicures de 40 (quarenta) salocs da cidade de Curitiba. o metoda utilizado para mostrar da mclhor forma os locais muscular entre as manicures especfficas que conscgucm desenvolveu abranger Foi necessaria a especificidade o question<'irio da mclhor forma passive] dos itens para compreensrto profiss6cs, 0 de dOT e de fadiga Este com qucstocs objclivo dcsta pcsquisa. c c1arcza das profissionais. veio de cncontro com a ncccssidade de rcpeli~rlo que ocorre com algumas manicure; - se atravcs de quesliomirios. de avaliar mclhor mais cspccificamenle e trabalho com a profissao Ranney (2000) afirma que a contribui~ao da informa<;ao obtida cpidcmiol6gicos 0 nos estudos urn pre - rcquisito para idcntificac;ao dos farores de risco ou provaveis Ics6cs c alterac;6es posturais que podem ocorrcr. 19 QUESTlONAmO 1. Idadc: ) 20 anos )21 a30anos )31a40an05 2. Tempo de profissao: ( ) ate 4 atlOS ( ) de 4 a S atlas ) mais de 8 3. Turno de trabalho: ( ) manha ) tarde 4. Haras de Irabalho: ( ) ate 30 horas ) de 30 a 40 horas 5. Scule alguma dor? ( )sim 6. Hi! quanta ( ) -I ana tempo ) naile allOs ) mais de um perfedo ) mais de 40 horas ) nao senlc cssa dar? ( ) I a 2 anos ) mais de 2 allOS c 7. Qual a frcqucncia da dor? ( ) esporadicamente ( ) de vez em quando 8. Perfodo ( ) manhfl 9. ( ( ( ( ) constanle da dar: ) tarde ( ) Iloitc Qual a localizac;flo da dor? ) cefalcia ( ) coluna vertical ) ombro ( ) cotovelo ) quadril ( ) joclho 10. Aprcscnta dor durante ( )sim 11. Intensidadc 0 ) dia todo ) coluna lombar ) punho ) tornozclo trabalha? ( ) nao da dor: ( ) possibilita 0 !rabalha ) dificulta 0 Irabalha ( ) impossibilita 12. "Cansa<,;o" muscular (fadiga muscular)? ( )sim ( ) nao 13. Local desse "cansa<,;o" (falliga muscular)? ( ) col una dorsal (casias) ( ) bra<,;os ( ) pernas ( ) pcsco<;o 14. Frcqucncia do "cansa(jo": ( ) esporadicamenle ( ) de vez em qUi.lndo 20 ( ) constanle 0 trabalho 15. Pcriodo do "cansac;o": ( ) manha ) tarde 16. Apresenfa: ( ) varizes ) edema l7. Alimentac;.io: ( ) regular ) irregular ) noile ) formigamento 21 nas pcrnas A1'RESENTA<;:Ao DOS DAnOS TABELA 1.ldade 20 anos 21 31 2. Tempo de profissao a a ate anos anos 30 40 4 anos de4a8anos mais de 8 anos 3. Turno de Irabalho manha tarde naile mais de 1 perfodo 4. Haras de trabalho ate 30 haras de 30 a 40 haras mais de 40 haras 5. Sente alguma dar tempo sente a dar 1 ana 1 a2anos mais de 2 anos 7. Frequencia da dar esporadicamente de vez em quando constante 8. Perfodo da dar naile dia todo cefaleia coluna cervical coluna lambar joelho e punho quadril am bros 10. Dar durante a trabalho 40 35 20 105 15 65 120 13 30 97 20 80 40 30 30 45 35 manha tarde 9. Local da dar 42 37 121 140 60 sim nao 6. Quanta 20 85 95 50 100 113 45 23 20 120 80 sim nao 22 II. Inlensidade da dor no Irabalho possibilita dificulta 65 52 impossibilila 12. "CanS8C;O" muscular (fadiga muscular) 13. Local do "cansa<;o" nao 130 70 coluna dorsal 109 sim brac;os 14. Frequencia do cansa90 pernas 120 15 esporadicamente 30 80 20 de vez em quando constante 15. Perfodo do ~cansa90" manha. 35 90 tarde naile 16. Apresenta varizes edema formiga 17. Alimenlac;ao nas pemas regular irre ular 23 75 24 96 70 130 INTERPRETA<;:AO de repcli<;iio da prorissional manicure vern demonslrar A an{llise do trabalha grande potencial E DOS RESULTADOS 0 de Icsao neSs<I atividadc. rata de que a mcsma passa grande parle do seu dia de trabalha posic;iio - scntada. Parern, muitas vczcs a necessidadc detenninado loc;}l andc sc cncontra dificuldades. Alem do material necessaria transp0rl<ldo desde sacolas, balsas, 0 C\icnle, para caixas distribui<,;ao des male ria is ate a sua propria 0 numa dada de lef que levar seu material ate urn csta precisa desenvolvimcnto de plastico "ultrapassar" algumas que e da sua atividadc rcsiSlente "proprias" para a cadcira, a qual ncccssita para scntar c atender sellS cJientcs. Dcsta forma naD e de cerca de 140 (cento e quarenta) sc cstranhar a grande ocorrencia profissionais, dentre de quadros estas, apresentam algicos em com urn longo freqOcncia com ccrca de 80 periodo c freqOcncia de dar (perlodo cerca de 97 profissionais; profissianais). Alcm disso a quadro algico aparcce durante vintc) profissionais acaba que tern como intensidadc por possibilitar a cantinmu;ao 0 trabalha em cerca de 120 (eento e relativamentc do trabalho pequcna mas significativa em cerca de 65 (sessenta que e cinco) profissionais. o "cansac;o" trinta) profissionais (fadiga apresciltam muscular) vern reforc;ar c cOllfirmar lambcm esse quadro. Principaimcnlc com grande na regiao da colulla dorsal (109 profissionais), 130 (eento !las profissionais c que e especial mente na regi,io dos membros inferiorcs em eerca de '120 (cenlo c vintc) profissionais. 24 quc Mas 0 grande falor que pode realmcnte pesquisa com idade entre 31 e 40 anos (95 profissionais), conhecimento da grande classe de profissionais esfor~os e posturas estalicas, 0 organismo a atividade trabalham grande ate movimento desta tern uma alimenta~ao E irregular. de da saude de que mesmo com pequenos necessila de grande de substancias mais de um turno por dia chegando 12 (doze) nutrilivas para horas , scm pausa para a totalizar um em dia de distensionamento e muscular. No objelivo freqiicncia, e tornar 0 objetivo e manulenc;flo de uma postura. Vale frisar tambem que cerca de 105 (cento e cinco) profissionais rclaxamento relacionar IS a coleta de informa~ilo de que 130 (cento e trinta) profissionais mais concreto maior a intensidade de avaliar quantil<llivamente do aparecimcnto pesquisa se tornou expressivamente a incidencia, de quadro {Ilgico e da fadiga c dever do profissional gratificante, mas os locais, a muscular; a da saude se aler somenle em causas especificas. A ergonomia mais rigor e apresentar profissional e minucioso vern proporcionar mais veracidade ouiros dados que podem aos [atos. Estes aparecem manicure cnlra em sell local de trabalho. Nilo que sao desagradaveis no momento c liio somenle que se tel11, por muitas vezes eSlaS profissionais ser avaliados com em que a 0 trabalho eS\{llieo acabam envoltas por ruidos para quaJquer organismo. Muitos dos sal6es visilados tern um local especifieo scm muito rufdo, at raves de urn ambiente IranqOilo, mas ainda para eSlas profissionais e mais eOlllum cslar no ambiente com midos e muitas vezcs apcrtado e restrilo a uma pequena area. Felizmente o eSlresse psico16gico a profissional passa urn tempo relalivamcntc lambem contribui para 0 aparccimento muscular e psicol6gica. 25 curto neste local, mas de quadros algicos, [adiga Atravcs outras mcrcccm prcventiva desta especial possive!, pesquisa dcstaque. podcmos A veri[icar fisioterapia seja alravcs da conscicncia profunda ate a clabora~ao que esta profissao poclera corporal. auxiliar da avalia~ao como muitas da maneira mais ergon6mica mais de gimlstica laboral que visa auxiliar e redllzir a incidcncia quadro illgicos c de fadiga muscular. 26 de CONCLUSAO Atravcs desla pcsquisa podemos vcrificar 0 crcscenle aparecimento que por v<irias vczcs acabam impossibilitando Podcmos constatar que ser urn falor importante ladus as caraclerfslicas A pcsquisa cresce gradativamenlc grandcmcnlc e somcntc no aparecimento somentc em causas cspccfficas. melhor naa nos possibilitou 0 trabalho estalico c minucioso de palo\ogias 0 profissiollui aprcscntadas de situa~6es um trabalho correta. significativas. que vern Nao se pode ater da area de saudc ocupacional devera <lnaJisar pela maneira como a profissao e realizada. uma avaiia'.;ao superficial dentro de urn contexto nessa profissao. 27 socia cconomico de lima patologia e cultural que que innucncia REFERENClASBllILIOGW'ICAS - Grandjcan, Elicne. 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