dores e fadiga muscular - TCC On-line

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VERUSKA VIANA BRAGA
DOR E FADlGA
MUSCULAR
CURITIBA
2000
VERUSKA
vrANA
DOR E FADIGA
BRAGA
MUSCULAR
Monografia aprescntada como requisilo parcial
obtem;ao
do grau de Especialista
em
Fisioterapia.
Curso de Fisiotcrapia
Trauma
Orlopedica e Desportiva, Setar de Ciencias da
Saude da Universidadc Tuiuti do Parana.
Orient adores: Eros de Oliveira Junior
Sidinalva Wawzyniak
a
{CHAMPAGNA"I]
CURITlBA
2000
~"~"~/NCI~
~
VJ ..-1(1':::::'10"-'
J••••-. __
",,~ •. _._
-
INTRODU<;:AO
A crcscenlc
prcocupa<:;ao com 0 bern cstar e a bUSCel de urna mclhora
de vida do homcm, a postura inadequada
Uma atitude
reduz c previne
0
postural
teve como objetivo
analisar
A profissao
fato de que
biomccanicamcnlc
0
de manicure,
dcsgaste
gradativa
na qualidadc
especial.
urn melhor
a fadiga
de grande irnportfincia para a permanencia
pelo
favorcce
da dor devido
aparccimento
Esta pcsquisa
carreta,
merccc urn dcstaquc
rcndimcnla
do profissionai
c
muscular.
atravcs
de qucslionario
alguns
fatores
numa mesma posi~ao.
assim como varias oUlras, rncrece uma atcnr;:ao especial,
muscular
e de grande
inlcnsidade
0 que
fica
aiem
do
correlo.
Oeste modo,
a pesquisa
vem allaiisar
quantitalivamcnlc
radiga muscular que ocorre na grande maioria das profissionais
a rcla<:;ao cia dor e da
manicures.
SUMARIO
RESUMO
ABSTRACT
.
2 MATERIAL
.
.
19
.
.
DE DADOS ..
.............................................
BIBLlOGRAFICA
20
.
DOS RESULTADOS
6CONCLUSAo
REFERENClA
.
E METODO
5 INTERPRETACAO
vi
.
TEORICO
3 QUESTIONARlO
4 APRESENTACAo
v
..
.
INTRODUCAo.
1 EMBASAMENTO
.
22
.
24
27
28
Resumo
A pesquisa
vern
analisar quantitativamente
Qcorre na grande maioria das profissionais
Esta pesquisa
roi realizada
a
relacao da dor e da fadiga muscular que
manicures.
com 200 (duzentas)
manicures
de 40 (quarenta)
sa15es da
cidade de Curitiba.
No objetivo maior de avaliar quantitativamente
intensidade
encontro
do aparecimento
com a necessidade
a
incidencia, os locais, a rreqUencia, a
de quadro algico e da fadiga muscular.
de avaliar melbor
0
trabalho de repeti~o
questiomirio
veio de
que ocorre na
profissao
0
de manicure.
A
analise do tTabalho de repetiyao da profissionai
potencial de lesao nessa atividade,
como pode seT vista
manicure
vern demonstrar
atraves da pesquisa.
0
grande
Abstract
The research
analyzes
quantitatively
the relation
between
the pain and the muscle
fatigue
that occurs to most of manicure professionals.
This research was performed with 200 (two hundred) manicures of 40 (forty) beauty
saloons in the city ofCuritiba.
With the main purpose
of evaluate
the intensity of the pain appearance
of better evaluating
the repetition
quantitatively
the incidence,
the places, the frequency,
and of the muscle fatigue, the questionnaire
work that occurs in the manicure
The analysis of the manicure's
profession
lesion in this activity, what can be learned
repetition
from this research.
met the necessity
profession.
demonstrate
the high potential
of
EMBASAMENTO
Urn carpo
enconlru-sc
TEO RICO
em equilibrio cstavel ou rcpouso quando a resultanlc das
for~as aplicadas sabre ele for igual a zero. Na atitude creta estetica com apaia bipcdc tern
moslrado
que
seT impassivel,
de
Ilcccssita
indispensavei
ocorre scmprc urna oscila~ao que traduz urn equilibrio
constanLe
e permanente
contrale
Sao caraclcrislicas
do carl'O sob condi<;6cs dinflmicas
e capacidade do indivfduo de rcalizar
Biomccanicamente
desequilfhrio
da estrutura
energia predispoem
para maille-la,
0
na
silu;:u;;ao
dinfimica
com
rcgulagclll da posi<;ao.
Como as oscila<;;ocs
equilibria
adapta~ao;
e permancnte
insl,ivei
0
instaveis,
muscular.
com a finalidade
de
csron;os para manter 0
acarrcta uma diminui<;;ao
na fun<;;ao
trabalho de forma mais correIa.
uma postura
indivfduo
dos mementos
incorreta
A fraqueza
pode fazcr com que aparc<;a urn
muscular
e
0
a adolar posi~6cs de descanso
baixo nlvel de rcserva
de
com 0 mfnimo necessario
de eOllservar energia e portanto
uma eondi~ao
postural
altcrada.
A museulalura
mcdinicos
musculo
, orgflllieos
e detcrminado
tern grande pOlencial para danos, easo ocorra fatores agressivos
e fisiol6gieos.
0 controle da quantidade
cstao continuamente
pelo
pelo numero de fibras museu lares ativadas.
Na posi~ao sentada ocorre a cham ada "baixas
pcqucnas unidades
de for~a gerado
mOloras com pequcnas
for~as"
que semprc
fibras; e a longo perlodo significani
ativadas. Embora a musculatura
nao esteja sobrecarrcgada
rccrutarao
que
estas
as pequenas
unidadcs motoras podem se tornar fadigadas e danificadas.
o
aparccimento
da dar c da fadiga muscular
rcla~flo dos fatores ja citados. (Figura 01)
c
provavelmcnte
resultantc
da
Figura 01
Exposi\,=iio
Resposta
fisio16gica
Efeito
longo
prazo
a
Modelo mostrando a relac;ao entre exposicao. res posta fislol6gl·
ca e ereitos a longo prazo na patogenese do desenvolvlmento dos dlsturbios
osteomusculares relacionados ao trabalho.
As reac;6es corporais
freqiiencia
e tipo de contra<;oes musculares;
fadiga um mecanismo
aumento
a
fisiologicas
muscular
de potassio
dependem
e a dura<;iio da rccupera<;ao.
muito util para a prote<;ao dos musculos
na conccntrac;ao
possivelmente
atividade
no espa<;o intersticial,
A percep<;ao da
contra
a sobrecarga.
induzido
pclo
0
trabalho,
contribui para a media<;ao da fadiga.
Cumpre
continuamente
ressaltar
que existe
uma
diferenc;a
no decorrer da jornada. Desta forma,
algumas profiss6es
descreve a grande frequencia
0
entre
realizar
a mesma
nos quais
trabalhadores
e urn pre-requisito
e alterac;6es posturais
para
0
0
desenvolvimento
das ac;oes e a mesmice au monotonia
real dos disturbios
baseados
6sseo muscular
dos mecanismos
de desenvolvimento
das
em
entre os
para identificaC;ao dos fatores de risco ou provaveis
que podcrao ocorrer. Tanto a dor como as fadigas
conhecimento
a<;flO
trabalho de repeti<;ao que ocorre com
A contribuic;ao da informac;ao obtida nos estudos epidemiologicos
questionario,
essenciais
da dura<;flo,
lesoes
sao fenomenos
dos disturbios
do
urn fenomeno subjetivo que nao revela a causa da dor. Oependcndo
da
sistema locomotor.
DOR
A dor
c
localizac;ao deve-se distinguir
orgaos
internos,
prejudiciais
nervosas
juntamente
entre a dor nociceptiva
ten dues ou musculos
aos tecidos.
e nao disparada
em conjunto
A dor neurogenica
pelos receptores
com a dor nociceptiva
que
sflo desencadeadas
a partir da pele,
com as exposic;oes
baseada
algicos
e desencadeada
pela excita<;ao
ou terminac;oes
potencial mente
direta
nervosas
perifericamente
no S.N.C. (Sistema Nervoso Central). Ja a dor que se situ a inteiramente
das fibras
livres.
Esta
cuja causa nao est a
no S.N.C. baseiam
- se no fato de nem semprc
screm encontrados
sinais objetivos
de dano real ao tccido
perifcrico do sistema locomotor - dor psicogcnica.
Guyton (1997)
descreve a dor em dois lipos principais:
em cerca de 0, I segundo depois que
eSlfmulo doloroso
0
e aplieado,
comec;a ap6s I segundo ou mais e depois aumenta lentamcnte.
na maioria dos tecidos, pode levar a sofrimcnto
a liar rdpilia IS sentida
enquanlo
a lior letlla
e sent ida
A dor rapida nao
insuport<'ivcl e prolongado.
Pode oeorrer
tanto na pcle quanta em qualqucr leeido ou 6rgao profundo.
A dor roi conceitui.lda em 1986, pela Associac;ao Internacional
Dar (IASP) como "uma cxpericncia
les6cs. A dor
e
sempre subjetiva,
SlltlS expericncias."
dor, c enfatiza
0
Este conceito
sensorial e emoeional
cada indivlduo
rcsoluc;ao do proccsso patol6gico.
e que
a mesma se subdivide
A dar cronica
c
recorrcnte
ou
prolongada
ambos.
cr6nicos
dos componentes
bem delineada
nas estruturas
cronicos,
a
do S.N.P. (Sistema
nao
ocorre
Nervoso
ou viscerais,
Perifcrico),
e
fisiopatol6gicos
para a
que c<lUSam dor continua
adaptac;ao dos sistcmas
somaticas
com a
temporalrncnte
atem do tcmpo razoavcl
Geralmcnte,
.11105.
prcsentes na dor aguda, dcvido
causa em processos
c a
em aguda e cronica.
e desaparece
como con seqUencia de processos
a processos
meses
Icsao teeidual
aquela que pcrsiste
cura de uma leslio, au csta associada
de
a
ainda, apresenta-sc
Esta
assoeia-se a altcrac;6es neurovcgetativas,
intervalos
associ ada a
na interprctaC;flo do fenomcno doloroso.
Dutra classificac;ao para a dar
em
e
Estudo da
aprende a utilizar eSle termo alraves de
Dor aguda tern como func;ao de aleria, segue-se
neurovegelativas
desagrad,'!vel que
0
nao admite uma relac;1io direta entre a Icsao tecidual
aspeclo da subjetividade
agudos recidivanles.
para
au
as resposlas
neuroniais.
Com
au par disfum;ao
do S.N.C.,
ou em
Fisiologicamente
os cstfmulos
ac;;ao que das fibras nervosas
nociceptivos
perifericas,
sao representados
pelas
ambientais
sao transformados
sao transfcridos
para
tcrmina<;;6cs nervosas
0
em potcnciais
S.N.C..
as
receptores
Jivres presentes
C das estruturas
superficiais
de
nas fibras
mielfnicas
finas A - delta e amiclinicas
e profundas
tegumento,
parede das vfsceras e dos vasos sangiifneos e nas fibras correspondentes
do
1Il e IV
do sistema musculo - csqueJetico .
Os
mecanica,
nociceptorcs
relacionados
e/ou qufmica
tcrmica
com
intcrnas
as fibras
a
C respondem
e, os relacionados
as fibras
cstimulac;;ao
A - delta,
a
estimulac;;ao medlnica e/ou tcrmica intcnsa.
Atividadc
qufmicas,
dos receptores
denominadas
algogenicas*,
tccidual em decorrencia
de processos
nociceptivos
liberadas
c modulada
em elevada
inflamatorios,
pcla a<;ao de substancias
concentrac;ao
no ambicnte
e/ou isquemicos.
traumiilicos
(Figura
(2)
A liberac;;ao de neurotransmissores
para sensibilizar
os rcceptores
oulros elementos
aigiogenicos.
nos ganglios sensitivos,
projeta
nas unidades
nociceptivos,
pelas terminac;6es
diretamcnte,
As vias nervosas prirnarias
de on de as fibras cmergentes
celulares
do como
posterior
nervosas
ou atraves
tern
0
livrcs contribui
da intcrac;;ao com
corpo celular localizado
dividem-se
em proximais
da substancia
cinzenta
e distais.
da medula
espinhal.
*
subsUincias
bradicinina,
algiogenicas:
leucotrienos,
acidos e fons pot{lssio.
acetiicolina,
substancia
prostaglandinas,
P, tromboxana,
histaminas,
scrotonina,
fator de alivac;;ao plaquetario,
radicais
Figura 02
~ ~f,efU,S H~Uf\OvEGETA"VAS
-f,aIUSAfHIEtHES
NOC:'C~PTIV~$
LEG(NOA:
.".
noc.,"p"'" po' '''''''~t&I'O F''''.''''''
A,!,'O .••••
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",,"S'm. m••"" "~In.'
A ••• ~&o ~.,
P'O', ••~o do n••"Oo p'''','OCOO
''''!!'~'0 ,~••,,",'
p." ,."
As proximais pcnctram na medula espinhal pelas raizes postcriores
Cerca
de urn ten;(o das raizes
Penetram
na rnedula espinhais
ascendenlcs
afercnciais
e descendentes
anteriores
e
sensitiva
no feixe ventrolateral
c cntram
cstas cClulas rccebem
projec;6es originadas
subCOrlicais e no tronco enccfalico,
e predominantemente
das radfculas
na constitui~ao
e anteriores.
do trato
de Lissauer;
no c6rtcx cerebral,
que paI1icipam do mecanismo
dolorosa.
dividem-se
em ramos
deste
as
nas estruturas
de modulac;ao segmentar
da atividade sensitiva. (Figura 03)
Os aferentes projetam-se
os A - beta e A - delta penetram
nas porc;6es da lamina I e os superficiais
na porc;ao medial do como posterior
Estas estruturas cstiio cnvolvidas
no mecanismo
As projec;6es dos aferentes nociceptivos
informac;6es mecanicas
de eSlimulos,
0
de baixo limiar.
de modulac;ao da dar na medula espinhal.
viscerais e musculares
somam-se
na lamina V e vizinhanc;as. Nestas estruturas C que pelo mecanismo
e convergencia
e
da lamina I Ie da III
alcanc;am as laminas IV, V,VI e IX. As celulas das porc;6es profundas
recebem Fibras A - beta e A - delta que veiculam
da lfltnina II,
da medula espinhal
aos tegumentares
de facilitac;iio, soma~ao
fcnomeno de dor referida visceral e musculo csqueletico
se
proccssam.
Os reccptores
chegada
do est.mulo,
sensibilizac;ao
NMDA (ativados
pelo N-mctil-D-aspartato),
e as de neuroquininas
est flO rclacionados
dos neur6nios
do cornu posterior
da medula espinhal,
que atuam ap6s a
com
0
mecanismo
de
com a gerac;ao da dor
cronica c com a modulac;ao da nocicepc;ao.
A sensibilizac;ao
dos ncuronios
inativas sao uma das causas dc hiperalgcsia
do corno posterior
secundaria
e a ativac,.:ao das sin apses
(dor it estimulac,.:ao mccanica
em
POIllOSdistantes daqucle que sofreu a lesao) e da alodfnia (dor gerada pcla estimulac,.:ao naonociceptiva).
Figura 03
CO"TEX
5ENSinVO
t~~~,~'7
r('T'-j:l.,
t£C[NO•••
:A••••
--...: •••
·_I.,..""
•••••••••
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• ...,.
.."OCUOOal...-.caI
-u,
••""".•""CO<
•••••
""'••(I,"O_._
A pcrsistencia
segundos
- mensageiro,
do estfmulo
doloroso
c
devida a modificac:;ao dos sistemas
a fosforilizal.;.10 dos reccplores
a
e dos canais i6nicos
de
aiteral.;ao da
expressao genetica cclular.
A transmissao
eslruluras
cnceffiiicas
cspinotai{lmico,
das
e
in[ormal.;ocs
reaiizada
mediante
cspinorreticuiar,
com
que se projeta
componcntes
cst a envoivido
das manifesta~6cs
cmocionais,
trata cspinamcsenccfaiico
neurovegelativos
canstilllem
0 Irata espinoccrvicai
como
cspinorreliculotalamica
estfmulos nociccptivas.
Como
amfgdaia
p6s-sinaptico
do
cspecificos
associadas
a
esta
0 trato
dolo rosa.
contribui
para a ocorrencia
dor c participa
discriminativo
aprcscnlam
com as rea~6es aversivas,
de suprcssao
a trata p6s-sinfipticos
e palialalamicas
laiamicos
sensibiiidade
esta cllvolvido
do
das funiculas
da
com a rear;;ao motam envalvida
posleriorcs,
sensibilidadc.
grandcs
com as
da dor. As fibras que
campas
no mecanismo
cslao
As
receptivos,
vias
que
de dcfesa aos
(Figura 05)
llluilO das vias se projelarn
e hipolalamo,
relacionados
as
0 trato
segmcntarcs.
c cam as mccanismas
cornpaneille
sugerem eSlar relacianados
da
do desperlar,
afetivas e neurovcgctativas
fen6menas
reiacionados
para
comp6cm
espinoccrvicai,
nos nuclcos
discriminativos
com 0 fen6mcno
mecanismo de regula~ao das vias naciccplivas
o
espinhai
que
(Figura 04)
A via cspinolaiamica
cspinorreticuiar
da mcduia
neuronais
cspinomcscnccfuiico,
funfcuio posterior e intracornucal.
envoi vida
nociceptivas
sistemas
para as nucleos
a vi<t espinorreticulolalamica
participa
talamicas
das aspeclos
incspccfficos,
emocianais
ft dor e da modula'lfto da dar em nivei espinai e supra - espinal. (Figura (6)
Figura 04
SISTEMA
SUPAESSOA
DA DCA
MStA"C1A·
CI"llO"'""'
I>EI'IYEIiTilICUtAFl
+'-_+-
SI,IBsrlNc •.•.
~~~~~~;~I"'ES£f"CEFAUC-'
I'<UCl.EOOO
lOCO Ci!AUUO
N~Ofl.NOAI<OAE~1HA
$ ••r. 5EIIOIOI'<L"~
S••••SU!Sl'V'O"l>
~I'<C.EI'<CEFAUI'<AS
Figura 05
f.'lbras
cortlcorreticulares
Subsl<incla
Nuc!eos
clnzenta
gracll c cuneado
Tratos
Trato
Componcnte
descendente
do funiculo dorsal
rellculoesplnhals
rafesplnhal
Corno dorsal de subsUlncla
clnzenta dorsal
I
Linha media
. TraJetos descendentes
que modificam a entrada
sensorial.
Figura 06
~/BY
Resposta
Receptor
Alglco
~
1
vascular
Medula
esplnhal
---
•• Resposta
local
- 0 sinal algico da periferia Interage com os centros sLlperiores no
cerebra que Interpreta e modi fica a experlencia alglca. HT = hlpotalamo.
Figura 07
MECANISMO
DE OCORAENCIA
DA DOR REFERIDA
""~ME"n.a
lEaU"'E",r"A
A conexao
reticular
rcciproca
de tronco cnccfalico,
aspectos qualitativos
e quantitativos
A dor pode
hipoatividade
existe entre as cstruturas
(alamo e cortex
ser gerada
pelo exc.:essa de eSlimulos
do sistema supressor, como em casos de neuropatias
no mecanismo
confirmam
quando
0
ansicdade
que ativa
que as endorfinas
nivel de dor
c
espinal,
possibilitando
formac;;ao
a avalia~ao
dos
dos estfmulos nociceptivos.
Varios trabalhos rcvelam que
interfercm
da medula
cerebral
0
0
estresse,
medo, a ansiedade
sistema morfinico
e outros
envolvido
neuromoduladores
muito intenso e quando
alraves de mecanismos
0
inibit6rios
nociCeplivQs
perifcricas
Ita
ou pela
ou ccntrais.
c a dura<;ao da dar
na analgesia.
Estudos
da nocicep'$flO SflO libcrados
eSlresse associado;
c facilitat6rios
influenciam
a dcpressiio
e a
oa perccpc;ao da
dar.
A dor pela lIocicep<;iio ocorre pelo resllitado
tecidos cutaneos e profundos.
estfmulos
Fisiologicamente
cUlaneos, mccanicos,
nociceptores
nao
particlliarmenle,
sflo
termicos
ativados
da ativa($uo de nociccptores
caraclerizam
e guimicos.
espontancamente,
- se pelo padrao de rea<;ao a
E.<;;tudos tern demonstrado
mas
podem
ap6s 0 dana tcrmico da pele. Sen do decorrcnte
lais como 0 ion pOI<1ssio,bradicinina
e prostagalandinas
em
ser
que os
sensibilizados
de sllbstflllcias
liberadas como rcsultado
quimicas
de dano
tccidual.
A dor reJerida nao e tOlalmentc compreendida,
convcrgencia
de impulsos sensorial
na medula espinhal.
impulso
difercnte,
A dar
c
ou porquc
viscera is. (Figura 07)
mas pode estar rclacionada
a
cutaneo c visceral em celulas do Irato cspinotalamico
relacionada
algumas
a
pelc porque
fibras afcrcnlcs
areas encefalicas
inervam
eSlruturas
intcrpretam
0
somaticas
e
A dor Ilociceptil'a
algiogcnicos
espontancamente
conduzidos
medula,
promovc
a iibcrac;ao associada
na pele, osso c visccras, que ativam c scnsibilizam
c sensibilizando
as fibras nociccptivas,
de mediadores
quimicos
os nociccptorcs,
ativando
gerando
dor. as
do S.N.C. alraves de fibras A - delta ou fibras C. penelrando
fazendo
nociceptorcs
sinapse
nas Ifmlinas I, II c V do corno
ascendentes
e gerando a perccp<;5.o conscicnte
impulsos
sao
na raiz dorsal da
posterior
ativando
sistemas
de dar.
A dor pela desa!erentar{1O (dor central) ocorre quando as vias nociceptivas
S.N.P. e S.N.C., c os celltras dc processamento
integros. Segundo Tasker c Emmers, dor pela desafcrcnt,u;fto
dc cslruluras
Ilervosas.
scnsa<;6cs bizarras c
E
dcscrila
c, gcralmcntc
As propriedades
mantidas
ncrvosos
como queimor,
pontada,
funcianais
nociccptiva,
dormencia,
de a informac;;ao sensiliva
nervosas
ou <las vias de condm;ao e de processamento
dor csponlllllca
das les6es
formigamento
dos axonios e das ullidades cenlrais
Havcndo modifica<;6es na fum;iio das tcrminar;6es
perifericos,
e aqucla rcsuilante
au
de inicio tardio.
fnlegras para que 0 proccssamenlo
adcquado.
no
c de modula<;ao da dor no S.N.C. estao
au gcrada
pelos
estimulos
prccisam
ocorra
perifericas,
ser
de modo
lroncos
central da informac;;iio
nao -
n6xicos
costumem
se
manifestar.
A dor mista
constitui
doen<;as, lais como as dccorrcnles
fisiopatogenia
o
lrabalho,
e
0
resultado
das manifesta<;6es
de traumatismos,
innama~6cs
algicas
de diferenles
e neoplasias.
Aprcsenta
a
da dor pela dcfercnta<;ao e pelo aumclllo da nocicep<;ao.
desenvolvimento
resultantc
tanto da dor quanta
de fatorcs tantos medinicos
muscular tem necessilrio dcslaque.
da fadiga
muscular
quanto quimicos.
relacionada
ao
Desta forma, a fadiga
FADlGA MUSCULAR
A fadiga muscular
dcsenvolvimeolo
csperado
pode seT ocasionada
ou necessaria
alravcs
dcscrevc a fadiga como urn ponto em que urn trabalho,
seT rcalizado
dcnominado
levam
com a mesilla intcnsidade,
"exaustao",
a diminuic;;.ia
da capacidadc
inicio a partir de cada csforc;o
Vm perfocto
o Illusculo recupcrc
fadiga
c
necessaria
causada
sera
de
entrctanlo,
c precedido
Que
da incapacidade
de sustcntar
de ror~a ou pOlencia externa.
Ranney
larefa cspecffica,
OU
0
(2000),
naa pode mais
esle ponto corrclamente
pela grande mlmero de altcrac;;6es
dcvcria
seT
musculares
que
gradual
lem
de gcrac;ao de forc;a, clijo dcsenvolvimcnlo
muscular.
rcpousa,
ap6s
loda a capacidade
pel a carga
lima atividadc sc lorna essencial para pcrmitir que
fllncional
relativamenle
em relac;ao
a
forc;a e rcsistencia
alta, em urn perfodo
mais rapida do que a fadiga pela atividade
curto,
prolongada
. Se a
a recllperas;ao
a baixo !livel de
carga.
Com jornadas prolongadas
se recupere total mente para
0
entre 7 ou 8 horas existe risco de que
de potassio no cspa~a intersticial
que possivclmenle
As altera~6es no equilibrio
gradicnte
de Ion potilssios
dc potassio
alraves
muscular pelo ncrvo molor.
contribui
para
11
pcrceps;ao da fadiga
c1etrolftico afelem a [ulH;ao muscular sao seguidos
do cspalSo intracclularcs
da membrana
celular
c
das fibras
crftico
musculares.
0
para a ativa<;ao da fibra
0 aumenlo de concentras;ao de potassio no espas;o intersticial
pode mediar a pcrccp<;ao da dar, at raves da sellsibiliza~ao
eo aumcnto intracclular
musculo nao
1990)
muscular no sistCIll,t nervoso central. (Sjogaard,
de perda continua
0
oUlro dia. ISlo deve - se ao fata do aumento da concenlra~ao
prolongado de dlcio
pode danificar
10
das tcrmina~6es
0
muscuJo.
nervosas
livres,
Durante a contrar;;ao muscular
encrgia para
0
trabalho mcdinico.
acontecem
proccssos
qufmicos
Ap6s a eontrac;ao, durante a relaxamento
durante a repouso do musculo, as reservas de energia sao novamente
No mllseulo
reac;6es reconstituidoras
em trabalho
que se manifesta
0
assim
encontra
- se no museulo
do museulo au
de energia
eonsumo de energia supera a eapacidade
exaurido
(ar;;ucar e ligac;6es de [os [oro ) e um aumento
a
reeonstilufdas.
rear;;6es liberadoras
uma perturhar;;ao do equilibrio
peia uma diminuir;;ao da capacidade
grandes exigcncias
energias
ocorrem
de encrgia. Quando
reposic;flo da energia, aeonteee
que fornecem
dos proccssos
c
de
metab6licos,
de produr;;ao do museu 10. Apos
uma diminuic;ao
de resfduos,
das reservas
entre des
de
os acidos
i{lctico e carbonico.
Podemos
supor que a fadiga muscular
que surge apos condir;;6es de uso, se
illslaia ainda na fase inicial, na qual a compensac;ao
das manifestw;6es
fisiologicas
da forc;a muscular,
dos ncuronios
eapaeidade
colaterais.
que em seguida se compensa
motores.
Na instalac;ao
de produc;ao compensada
nervosa centra esla no primeiro
A fadiga muscular
e reconhecida
parcialmenle
da fadiga
pclo empenho
muscular
pelo aumento
ocorre
plano
pel a diminuir;;ao
de descarga
uma diminui<:;ao da
maior da vontadc,
isto
c,
atravcs
do
aumento da uti! izac;iio de elementos neuromusculares.
No estado de fadiga fica a sensac;ao de cansaC;o, que obriga as pessoas a evitar
novas sobrccargas,
em to do
0
para quc os processos
normais de restabclecimcnto
possam
acontecer
organismo.
Segundo
Grandjean
(1997), a fadiga tern formas distintas,
a fadiga visual,
a
fadiga corporal gcral, a fadiga mental, a fadiga da destreza ou nervosa, a fadiga gerada pela
mOllolollia do trahalho, a fadiga cronica e a circadiana
que conduz ao sono.
II
que
e
gerada pelo rilmo biologico
1\ Fadiga muscular
cxigcncia
aumcnto
relaciana
- se a ocorrcncias
especificas
dos musculos,
de trabalho cst{ttico faz com que um musculo tcnha a sua Forc;;adiminufda
do tempo da movimentac;ao
motora, com aumento
do musculo
conduz
do risco de falhas e acidentes.
it diminuic;ao
Num primeiro
a
c a
da coordenac;ao
momento
da fadiga
muscular, ocorre um aumcnto da atividade elelrica neuronal, com aumenio do rccrlliamento
de unidades motoras.
A diminuic;;ao da forc;a
musculares
e
compcnsa
pelo
em ac;ao, c..'Om0 au menlo das cxigcncias,
dos musculos
equillbrio
ate que
entre
0
estimulo
aumento
nao gera mais ncnhuma
produc;:ao e consumo
do numcro
de fibras
ocorre a diminuic;:ao do desempcnho
de energia
leva
resposta.
uma
A pcrturbac;ao
acidificac;;ao
dos
do
tecidos
mllscuiares, principal mente at raves da produc;;ao de ;icido lactico.
o
motora
impulso
e
que
cerca do triplo
eSlimulac;ao artificial
vesiculas
que chega
a junc;:ao neuromuscular
necessario
da fibra nervosa,
que libcram acctilcolina
chegar a fibra muscular;
ista
c
produz
para estimular
par varios
a cada impulso,
urn potencial
a fibra muscular.
minutos,
pode reduzir
de placa
Todavia,
a
0
numero
de
de modo que os impulsos
deixam
de
a cham ada fadiga da junc;:ao neuromuscular
e an{\loga
e
it
fadiga da sin apse no sistema nervoso central.
o
"rccrutamento"
mecanisme
das unidades
urn musculo e compreende
par este.
a
individuais,
A regulac;ao da forc;:a
motoras. A unidade
c
realizada
motora
urn nervo motor juntamcnte
e
at raves de urn rnusculo
a menor unidade
funcional
com as fibras muscularcs
via
de
incrvadas
padrao de reCTularncnto tem maior significa<;ao para a carga sobre musculos
0
recrulamcnlO das unidades
padrao hicf<irquico em que as unidades
motoras quase scmprc ocorrc de acordo com urn
com um pequeno
valor de limiar sao alivadas
baixos nfveis de for<;a, ao passo que outras s6 sao recruladas a nfveis altos de for<;a.
12
a
No trabalho mOllotono, sao as mesmas
lirniar, que estao continuamcnte
unidades
motoras,
com baixo valor de
ativadas au seja, 0 trabalho que comc~a muito ccdo e vai
ate muito tarde. Se a mcsma atividade e realizada dia ap6s dia, estc padrao de recrutamento
esteriotipado
levant a fadiga
Uma hip6tesc
locais, rcsuitantcs
C
posslvel sobrecarga
aponta
dcssas fibras conlinuamenlc
para a semelhanc;a
dc um padrao de recrutamento
alivadas.
com que as altcrac;6es
cstcriotipado,
metabolicas
a propaga~ao
podem levar
rcncxa, alraves do sistcma gama, ate a ativa<;ao posterior elas fibras museu lares (Johansson
e Sojka, 1991). Isto pode induzir a auto perpetuac;flo de urn cfrculo vicioso,
na medida em
que um ntimero
fadiga
sobrccarrcga
cada
vez maior de fibras se ativa de modo
- sc, com conscquente
e
liberado
urn substrato
de urn suprimcnto
para 0 musculo
mesmos. Como rcsultado das difercm;as substanciais
da incapacidade
sangufneo
c metabolitos
se c
circulatorias
adequado,
rcmovidos
na prcssao intra muscular,
a musculo, a uma mesma carga relaliva, as condi~6es
sao causas significativas
-
percepc;flo da dar.
A fun'.faO muscular esta na dependcncia
atraves do qual
retlexo,
de musculo
e metab6licas
do musculo em suportar aumentos
dos
tambcm
prolongados
na
pressao intramuscular.
Segundo Guyton (1997), as fibras musculares
grossas
fibras ncrvosas
pontas
anleriorcs
extensamcnlc,
da
miclinizadas,
mcdula
estimulando
que se originam
espinhal.
A
fibra
esqucleticas
silo illcrvadas
pelas
dos grandes
motoncur6nios
das
nervosa
Ilormalmenlc
de Ires a varias cenlenas de fihras musculares
A lerminao;;fio nervosa
perla do ponto medio da fibra, e
forma a junc;ao neuromuscular
0
potencial
se
ramifica
esqucleticas.
com a fibra muscular
de a~ao trafega nas duas dirc~6es ate as suas
cxtremidades.
l3
Quando
urn impulso
nervoso
libcrada par csses terminais, quando
se abrem c permitem
atinge a juns;ao neuromuscular
interno da membrana
a acetilcolina
e
potencial de ac;5.o invade 0 tcrminal, canais de calcio
a difusao do ealcio para a interior desse canal.
fons sodio para a fibra muscular,
potencial
0
quando 0 canal de acetiicolina
na area local da placa motom
c em
,lUmento abrupto do potencial de membrana
0 nipido inOuxo de
se abrc faz com que 0
aumente.
geral suficiente
Se hOllver um
para desencadear
0 cfeilo
que
de a<;5.o
de feedback positivo de ativa<;ao dos canais de s6dio.
Comumente,
cada de contra~ao
muscular
ocorrcm
0
potencial
trafega ao lango de urn nervo motor ale suas lerminac;;6es nas fibras museu lares. Em cada
terminac;;ao,
0
acetilcolina.
E.'ita atua sabre a area localizada
numerosos
nervo
secreta
canais acelilcolina
pequcna
quantidade
- dependentes
da
substflllcia
da membrana
dentro de moleculas
abrindo
protei cas na membrana
0 potencial de a<;;<1ocursa ao longo da membrana da fibra muscular da
da fibra muscular.
lllcsma forma como 0 pOlencial de ac;;aocursa pelas mcmbranas
o potencial
para a profllndidade
para as miofibrilas
neurotransmissara
da fibra muscular,
se ac;;flodcspolariza
it
membrana
neurais.
da fibra muscular c tambem passa
da fibra muscular, onde faz com que a retfcula sarcoplasmatico
grande quantidade
de fons eaicio, que eslavam armazenados
libere
no interior
de retfculo sarcoplasmiiticos.
Os ions dido
provocam grandes for<;;asalralivas enlre os filamentos
de miosina, fazenda com que eles deslizem
Ap6s
frafao
de segundos,
sarcopiasm{lIicos,
entre si,
Os fans calcio
ande permaneccm
0
que canstilui
sao bombeados
armazcnados
de volta
ate que novo potencial
chcguc; essa rcmo<;;ao das fans C<ilcia da vizinhan<;;a das miofibrilas
14
0 proccsso
para
de actina e
contratil.
a reticulo
de <ll,;aomuscular
poe rim
a contragao.
Gutro cOlllponente que da fonte de energia para a COillTac;aOC 0 ATP. Antes que
comece a contra~ao.
cabec;a de miosina
as cabel,;as das pontes cruzadas
imediatamcnte
a cabec;a
t\DP mais Pi, fixados
fixa
0
diva
fixam ATP. A atividtldc
desse ATP, mas deixa as produtos
. Em scguida, quando 0 complexo
C<ilcia, ficarn dcscobertos
ATlltlse da
da cJivagem,
troponina - tropomiosina
os sftios ativos do Cilamcnto de actina e as cabc<;as da
miosina entao se fixam a c1es.
Essa liga<;ao entre a cabec;a da ponte cruzada e
0
sftio ativo do Cilamento de
actina produz altera<;ao na cabcc;;a fazendo com que ela sc curve em dirc<;ao ao brac;o da
ponte cruzada,
tensao
C0l110
e
isso
a movimento
de tensao.
uma mala "engatilhada"
molecula de ATP fai previamente
I\. cnergia
pela alterac;ao conformacional
liberac;ao da cabc«;a da actina
c,
e clivada
de
na cabec;a, quando
a
c1ivada.
Uma vez que a cabcc;a da pontc cruzada
de ATP
que at iva esse movimento
tcnha
se curvado,
isso permite
a
I\.pos a cabc«;a ter se sohado dtl actina, uma nova molccula
para dar infcio a novo cicio, que conduz a urn movimcnto
a energia de novo "engatilha"
de tensilo. Isla
a cabec;;a de volta a sua condic;ao perpendicular,
pronla
para comec;ar urn novo ciolo de Illovimento de tensao. Enlao, quando a cabec;a engalilhada,
com sua energia armazenada,
c
do filamento de actina, ele
Dessa forma,
puxe a membrana
0
derivada da divagem
desengatilhado
imposta do musculo seja demasiadamentc
parte
dessa
dos filamentos
ale que
0
de miosina,
filamcnto
de lensao.
de actina
ou ate que a carga
grande para que ocorra qualqucr trac;ao adicional.
encrgia
contrac;ao, pelo qual as pontes cruzadas
quantidades
promave a movimcnlo
processo ocorre sucessivamente,
Z ate as extrcmidades
A maior
do ATP, se fixa a urn novo silio ativo
e novamente,
e necessaria
puxam
para
os filamcnlos
manter
0 mecanismo
de actina,
de cncrgia sao requeridas para bombear 0 calcio do sarcoplasma
[5
de
mas pequenas
para
0
reticulo
sareoplasmatieo
membrana
ao terminG da contra~ao
da fibra muscular,
c para bombear
a fim de manter
sodio
um ambiente
c potassio
ionico
atraves
adcquado
da
para a
propaga~ao dos potcneiais de a~ao.
A cficicncia
ao sistema
c convert
de um motor
m(lsculo (que pode ser convertida
menos de 25 % e
0
c ca\Culada
em trabalho),
A razao para essa (raea cficiencia
e
quando
musculo se contrai com vclocidade
0
mesmo sob melhores
eondic;;6cs,
e
que ccrca
da metade
da energia
perdida durante a forma<:;ao de ATP. 56 se pode obler a cficicncia
au sem qualquer
manutenc;;ao durante
executado,
de energia cedida
da energia cedida ao
0
e
de
rest<tnte aparece como calor.
Ilutrientes
Icntamente,
como a percentagcm
ida em trabalho, em vez de calor. A percentagem
encurtamento,
moderada.
a contrac;;ao, embora
que diminui
a eficicncia.
Caso
e produzida
pouco
ou
0
musculo se contraia
grande
quantidadc
nenhum
trabalho
dos
maxima
muito
de calor de
esteja
sendo
Pelo outro lado, se a contrw:;ao for muito r{lpida,
grande propor<:;ao da encrgia sera usada para vencer 0 atrito viscoso no pr6prio musculo,
0
que reduz a eficicneia.
A contra~ao
muscular.
de urn musculo
leva ao est ado de fadiga
Estudos mostraram que a fadiga muscular aumentada
em propon;;flO quase direta
com a velocidade
simplesmente
forte e prolongada
da deple<:;ao do glicogenio
da incapacidade
muscular.
A maior parte da fadiga resulta
dos processos contriitcis e metabolicos
de manter a mcsma produ~flO de trabalho. A intcrrupc;;ao de
0
das fibras musculares
nuxo sangiifneo
por musculo
em conlrm;ao leva il radiga muscular quase com pieta em pouco mais de I milllllo, de vi do
pcrda do suprimento
de Ilutrientes, em especial 0 oxigcnio.
16
a
FORt;AS
Estudos
mais recenles
mesmo em nfvcis reialivamenle
seletivo
rccfutamcnlO
muscular
magnitude
das fon;;as
fibras musculares
tcnsis c de cisalhamento
que a repetic;ao
pode diminuir
maloeas
nos musculos,
As magnitudes
a func;ao muscular.
individuais,
em
relativamente
portallto,
de cOlltcw;6es excenlricas,
atividade
pequeno
dependerfi
Em casa de
monotona,
a
tcnsao
de fibras muscu1ares.
da altcrac;ao
A
longitudinal
nas
durante a contrw;;ao.
das forc;as mcdinicas
que relacionam
que ocorrcm nos mllscu!OS, inclucm forc;as
- se principaimente
de forc;a; (2) padrao de rccrutamento
esquecer das for<;as friccionais
UIlS
baixos,
a urn numero
individuais
desenvolvimcnlo
mostram
de unidades
sera distribufda
MECANICAS
pe\a (1) magnitude
e (3) arquitctura,.
que surgem do movimenlo
de diferentes
do
Nao se pode
tecidos em rela<;ao
aos outros.
PRESSAO
INTRAMUSCULAR
Quando um musculo se contrai, aumenla a pressao hidrostatica
certos mllsculos, a pressao intramuscular
maximo
de for~a.
revigorado,
musculo,
durante
A pressao
intramuscular
uma contra~ao
dependcndo
muscular,
primariamcntc
no mesmo. Em
eleva - se a 400 a 500 mmHg ao desenvolvimento
maxima,
descnvolvida
varia consideravelmente
da anatomia
do musculo
em
urn musculo
de musculo
e suas
para
adjacentes
ou
profunda ( Ranncy,2(00).
Urn cxcmplo
parlicularmente
0
c
a prcssao
supra - espinhoso.
intramuscular
A atividadc
hidrico muscular, as gran des intensidades
no musculo
muscular
dinflmicas de trabalho,
17
infra
- espinhoso
leva ao aumcnto
0
e
no contcudo
volumc muscular
pode
aumentar em 10 a 20 % no decorrer de alguns minutas ( Sjogaard,
1990). Em cantra~6es
musculares eSlaticas prolangadas
em 5 a 10 % de C.V.M. (contra~ao voluntaria
musculos se tOfllam edematosos,
levan do ao espcssamento
maxima) os
muscular. (Figura 09)
Se os bra~os forcm mantidos em abdu~ao a urn flllgulo de 30°, a espessura
musculo supra - espinhoso
aumcntara
apos
to
minutos, aumcntando
aproximadamcnte
do
15
% ap6s 30 minutos (Jensen c cols., 1994).
o
atraves
equilibrio
de capilares,
do Ouido nos musculos
transporte
linfatico. A run~ao muscular cst a na dependencia
atraves do qual e libcrada
mcsmos.
Como
condi<,;:ocs circulat6rias
suprimcillo
causas
um substrata
resuhado
sangilfnco
intramuscular.
das
pelo deslacamento
linfalico
c capacidade
de urn suprimenta
para os musculas
direrelH,;:as substanciais
c mctab61icas
insuricicnte
da incapacidade
e regulado
deste para 0 sistema
sao difcrcntes
na prcssao
para
cada
c as altcra<,;:6es no equilibria
do musculo
em suportar
(Figura 08)
18
sanglifnco
e os metab61itas
aumenlOS
tipo
de Ouida
do sistema
adequado,
rcmovidos
dos
intramuscular,
as
de
qufmico
prolongados
rnusculo.
muscular
0
sao
na prcssao
Figura 09
B) Bra~o elevado
a
C)Bra.yo elevado
a
30°
escapular
60°
200+-----------------------------------------180+------------------------------------
.
~
~
=========================i.;===:::
160tt
140
+-----------------+-----------------~! 80 t-------lII-r--------8 "iiiI120
~
i
E
~
100
60
40+-~.w.~~--------20+-~ ••1~----------+ lkg
+ 2kg
- Pressao Intramuscular medlda no musculo supra~espinhoso
em diferentes posh;Oes do bra(:o. A) Bra(:o vertical: B) bra(:o elevado a 30°;
C) brac;o elevado a 60°.
Figura 08
postura para escrever
Figura 5.19. 0 efeito de diversas posturas
sentadas sabre os discos intervertebrais.
Mr, '" 10, 2 kp!cm'.
LJ!
L. '" vertebras
lombares.
A pressao
e uma grandeza
relativa em uma postura padraodo
tronco em
um angulo
de sentar
de 90". Os valores
absolutos foram de 0,5 MP, (cerca de 5 kp/
l
cm ) no ponto
0. Esquemas
segundo
resultados de Nachemson
[166] e Andersson
[6[
°
trabalhode
levantandopeso
-0.1
o
presdo
discos
tas.
Com 0 aumento
intervertebrais
do angula
e 0 trabalho
_
Figura 5.20. 0 efeito do angulo
do
assento (encosto das costas/superficie
do assento) sobre a pressao dos discos
intervertebrais
e sobre a atividade
eletrica (EMG) da musculatura
das
costas na altura da 8', vertebra toraciea.
~~b:~O/kp/cm2..
°
LJ
/
L. ",vertebras
A pressao
e uma grandeza relativa
em uma postura padrao do lroneo em
urn angulo
de assento
de 90", Os
valores absolutos
foram de 0,5 MP,
(cere a de 5 kp/emt)
no ponto
O.
Esquemas
segundo
resultados
de
Naehemson
[166) e Andersson
[6)_
datilografia
0.1
0.2 MP.
nos discos intervertebrais
L) I l,
do assenta
diminui
a pressao
dos
est,Hico da musculatura
das cos-
prc~s~o nos discos intervertcbrais
-0.5 -0.3 _0,10 0,1
0,3
L, I L, (MPa)
8~
9~
l00:d
o
o
atividade eietromiogr.ifica
20
30 V <:N)
na altura do T.
MATERIAL E METODO
Esta pesquisa
foi rcalizada
com 20U (duzcntas)
manicures
de 40 (quarenta)
salocs da cidade de Curitiba.
o
metoda utilizado para mostrar da mclhor forma os locais
muscular entre as manicures
especfficas
que conscgucm
desenvolveu
abranger
Foi necessaria a especificidade
o question<'irio
da mclhor forma passive]
dos itens para compreensrto
profiss6cs,
0
de
dOT e de fadiga
Este com qucstocs
objclivo
dcsta pcsquisa.
c c1arcza das profissionais.
veio de cncontro com a ncccssidade
de rcpeli~rlo que ocorre com algumas
manicure;
- se atravcs de quesliomirios.
de avaliar mclhor
mais cspccificamenle
e
trabalho
com a profissao
Ranney (2000) afirma que a contribui~ao da informa<;ao obtida
cpidcmiol6gicos
0
nos estudos
urn pre - rcquisito para idcntificac;ao dos farores de risco ou provaveis
Ics6cs c alterac;6es posturais que podem ocorrcr.
19
QUESTlONAmO
1. Idadc:
) 20 anos
)21 a30anos
)31a40an05
2. Tempo de profissao:
( ) ate 4 atlOS
(
) de 4 a S atlas
) mais de 8
3. Turno de trabalho:
( ) manha
) tarde
4. Haras de Irabalho:
( ) ate 30 horas
) de 30 a 40 horas
5. Scule alguma dor?
( )sim
6. Hi! quanta
( ) -I ana
tempo
) naile
allOs
) mais de um perfedo
) mais de 40 horas
) nao
senlc cssa dar?
( ) I a 2 anos
) mais de 2 allOS
c
7. Qual a frcqucncia da dor?
( ) esporadicamente
( ) de vez em quando
8. Perfodo
( ) manhfl
9.
(
(
(
( )
constanle
da dar:
) tarde
( ) Iloitc
Qual a localizac;flo da dor?
) cefalcia
( ) coluna vertical
) ombro
( ) cotovelo
) quadril
( ) joclho
10. Aprcscnta dor durante
( )sim
11. Intensidadc
0
) dia todo
) coluna lombar
) punho
) tornozclo
trabalha?
( ) nao
da dor:
( ) possibilita 0 !rabalha
) dificulta
0
Irabalha
( ) impossibilita
12. "Cansa<,;o" muscular (fadiga muscular)?
( )sim
( ) nao
13. Local desse "cansa<,;o" (falliga muscular)?
( ) col una dorsal (casias)
( ) bra<,;os
( ) pernas
( ) pcsco<;o
14. Frcqucncia do "cansa(jo":
( ) esporadicamenle
( ) de vez em qUi.lndo
20
( ) constanle
0
trabalho
15. Pcriodo do "cansac;o":
( ) manha
) tarde
16. Apresenfa:
( ) varizes
) edema
l7. Alimentac;.io:
( ) regular
) irregular
) noile
) formigamento
21
nas pcrnas
A1'RESENTA<;:Ao
DOS DAnOS
TABELA
1.ldade
20 anos
21
31
2. Tempo
de profissao
a
a
ate
anos
anos
30
40
4
anos
de4a8anos
mais de 8 anos
3. Turno de Irabalho
manha
tarde
naile
mais de 1 perfodo
4. Haras de trabalho
ate 30 haras
de 30 a 40 haras
mais de 40 haras
5. Sente alguma
dar
tempo
sente a dar 1 ana
1 a2anos
mais de 2 anos
7. Frequencia
da dar
esporadicamente
de vez em quando
constante
8. Perfodo
da dar
naile
dia todo
cefaleia
coluna cervical
coluna
lambar
joelho e punho
quadril
am bros
10. Dar durante
a trabalho
40
35
20
105
15
65
120
13
30
97
20
80
40
30
30
45
35
manha
tarde
9. Local da dar
42
37
121
140
60
sim
nao
6. Quanta
20
85
95
50
100
113
45
23
20
120
80
sim
nao
22
II. Inlensidade
da dor
no Irabalho
possibilita
dificulta
65
52
impossibilila
12. "CanS8C;O"
muscular
(fadiga muscular)
13. Local do "cansa<;o"
nao
130
70
coluna dorsal
109
sim
brac;os
14. Frequencia
do cansa90
pernas
120
15
esporadicamente
30
80
20
de vez em quando
constante
15. Perfodo
do ~cansa90"
manha.
35
90
tarde
naile
16. Apresenta
varizes
edema
formiga
17. Alimenlac;ao
nas pemas
regular
irre ular
23
75
24
96
70
130
INTERPRETA<;:AO
de repcli<;iio da prorissional manicure vern demonslrar
A an{llise do trabalha
grande potencial
E
DOS RESULTADOS
0
de Icsao neSs<I atividadc.
rata de que a mcsma passa grande parle do seu dia de trabalha
posic;iio - scntada. Parern, muitas vczcs a necessidadc
detenninado
loc;}l andc
sc
cncontra
dificuldades.
Alem do material necessaria
transp0rl<ldo
desde
sacolas,
balsas,
0
C\icnle,
para
caixas
distribui<,;ao des male ria is ate a sua propria
0
numa dada
de lef que levar seu material ate urn
csta
precisa
desenvolvimcnto
de plastico
"ultrapassar"
algumas
que e
da sua atividadc
rcsiSlente
"proprias"
para
a
cadcira, a qual ncccssita para scntar c atender
sellS cJientcs.
Dcsta forma
naD
e de
cerca de 140 (cento e quarenta)
sc cstranhar
a grande ocorrencia
profissionais,
dentre
de quadros
estas, apresentam
algicos em
com urn longo
freqOcncia com ccrca de 80
periodo c freqOcncia de dar (perlodo cerca de 97 profissionais;
profissianais).
Alcm disso a quadro algico aparcce durante
vintc) profissionais
acaba
que tern como intensidadc
por possibilitar
a cantinmu;ao
0
trabalha em cerca de 120 (eento e
relativamentc
do trabalho
pequcna mas significativa
em cerca
de 65 (sessenta
que
e cinco)
profissionais.
o
"cansac;o"
trinta) profissionais
(fadiga
apresciltam
muscular)
vern reforc;ar c cOllfirmar
lambcm esse quadro. Principaimcnlc
com grande na regiao da colulla dorsal (109 profissionais),
130 (eento
!las profissionais
c
que
e especial mente na regi,io dos
membros inferiorcs em eerca de '120 (cenlo c vintc) profissionais.
24
quc
Mas 0 grande falor que pode realmcnte
pesquisa
com idade entre 31 e 40 anos (95 profissionais),
conhecimento
da grande classe de profissionais
esfor~os e posturas estalicas, 0 organismo
a atividade
trabalham
grande
ate
movimento
desta
tern uma alimenta~ao
E
irregular.
de
da saude de que mesmo com pequenos
necessila de grande de substancias
mais de um turno por dia chegando
12 (doze)
nutrilivas
para
horas
, scm
pausa
para
a totalizar
um
em dia de
distensionamento
e
muscular.
No objelivo
freqiicncia,
e tornar 0 objetivo
e manulenc;flo de uma postura. Vale frisar tambem que cerca de 105 (cento e
cinco) profissionais
rclaxamento
relacionar
IS a coleta de informa~ilo de que 130 (cento e trinta) profissionais
mais concreto
maior
a intensidade
de avaliar
quantil<llivamente
do aparecimcnto
pesquisa se tornou expressivamente
a incidencia,
de quadro
{Ilgico e da fadiga
c
dever do profissional
gratificante,
mas
os locais,
a
muscular;
a
da saude se
aler somenle em causas especificas.
A ergonomia
mais rigor e apresentar
profissional
e minucioso
vern proporcionar
mais veracidade
ouiros
dados que podem
aos [atos. Estes aparecem
manicure cnlra em sell local de trabalho.
Nilo
que sao desagradaveis
no momento
c liio somenle
que se tel11, por muitas vezes eSlaS profissionais
ser avaliados
com
em que a
0 trabalho eS\{llieo
acabam envoltas
por ruidos
para quaJquer organismo.
Muitos dos sal6es visilados
tern um local especifieo
scm muito rufdo, at raves de urn ambiente
IranqOilo, mas ainda
para eSlas profissionais
e
mais eOlllum cslar no
ambiente com midos e muitas vezcs apcrtado e restrilo a uma pequena area.
Felizmente
o eSlresse psico16gico
a profissional
passa urn tempo relalivamcntc
lambem contribui
para 0 aparccimento
muscular e psicol6gica.
25
curto neste local, mas
de quadros
algicos,
[adiga
Atravcs
outras
mcrcccm
prcventiva
desta
especial
possive!,
pesquisa
dcstaque.
podcmos
A
veri[icar
fisioterapia
seja alravcs da conscicncia
profunda ate a clabora~ao
que esta profissao
poclera
corporal.
auxiliar
da avalia~ao
como
muitas
da maneira
mais
ergon6mica
mais
de gimlstica laboral que visa auxiliar e redllzir a incidcncia
quadro illgicos c de fadiga muscular.
26
de
CONCLUSAO
Atravcs desla pcsquisa podemos vcrificar 0 crcscenle aparecimento
que por v<irias vczcs acabam impossibilitando
Podcmos constatar que
ser urn falor importante
ladus
as caraclerfslicas
A pcsquisa
cresce gradativamenlc
grandcmcnlc
e somcntc
no aparecimento
somentc em causas cspccfficas.
melhor
naa
nos possibilitou
0 trabalho estalico c minucioso
de palo\ogias
0 profissiollui
aprcscntadas
de situa~6es
um trabalho correta.
significativas.
que vern
Nao se pode ater
da area de saudc ocupacional
devera <lnaJisar
pela maneira como a profissao e realizada.
uma avaiia'.;ao superficial
dentro de urn contexto
nessa profissao.
27
socia cconomico
de lima patologia
e cultural
que
que innucncia
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e fun~ao do sistema
Ilenoso
Immano.
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