teste de adobos orgnicos em tomates finestra

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ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM TOMATEIRO FINESTRA
VERSUS ADUCAÇÃO CONVENCIONAL
Érika Donizetti de Oliveira Candido
UNISALESIANO
[email protected]
RESUMO
Este trabalho consiste em testes de adubos orgânicos em tomateiro finestra
comparando com seus tratos culturais. Esse tomateiro é produzido pela Embrapa
que disponibiliza o modo de cultivo do mesmo. É caracterizado pelo seu tamanho
compacto e tem finalidade ornamental. A empresa sugere o uso da fórmula NPK
(nitrogênio, fósforo e potássio) 04:30:16 combinada com adubos orgânicos. Porém,
as opções de adubação orgânicas sugeridas não são as únicas existentes. Outros
compostos orgânicos, como por exemplo, torta de mamona e outros, também são
eficazes quando se trata de adubação. Além de poderem ser usados sem a
combinação da fórmula industrializada de NPK, diferentes teores dessas
substâncias podem ser encontrados nos adubos orgânicos podendo ser combinados
entre si.
Palavras chave: Biologia. Botânica. Tomate finestra. Adubação.
INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende mostrar que na adubação orgânica podemos encontrar
teores consideráveis de nitratos (NO3-), fosfatos (PO43-) e potássio (K+) vulgarmente
denominados NPK, por tanto em diversas situações podemos dispensar essa
fórmula industrializada e adotarmos apenas os compostos orgânicos.
Já que podemos adquirir diferentes níveis de NPK em adubação orgânica,
será usado o tomateiro finestra pra testar esses adubos comparando os resultados
adquiridos.
As sementes desse tomateiro e seus tratos culturais estão disponibilizados no
site da EMBRAPA. O cultivo pode ser em jardineiras já que esse tomateiro é
compacto. Deve-se permanecer em locais ensolarados e manter a terra sempre
úmida.
Este trabalho conta com os fundamento e pareceres disponibilizados
principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA.
ADUBAÇÃO EM TOMATE FINESTRA
O tomateiro em estudo pode ser cultivado em vasos. Sua semeação pode ser
feita em bandeja de isopor 1, local definitivo ou em copos plásticos. É considerado o
“copinho” a melhor opção para semear, pois protege a planta de contaminação,
doenças e pragas. Além disso, as mudas nestes se desenvolvem mais rápido3
As mudas podem ser transplantadas quando tiverem quatro ou cinco folhas 1,
isso após uma média de vinte a vinte e cinco dias após o plantio 3.
Plantas em vasos são mais fáceis de controlar adubação e pragas do que em
grandes plantações.
2
Cada tipo de composto orgânico tem um teor de nitrogênio, fósforo e potássio.
Cinza de madeira, por exemplo, não tem nada de nitrogênio e fósforo, mas tem
quinze por cento de potássio 4.
Serão testadas as sugestões de adubação citadas no site da EMBRAPA 1
para compará-las entre si.
Alguns outros adubos selecionados também serão testados, porém sem a
utilização da fórmula NPK 04:30:16. Os resultados serão avaliados, comparados
entre si e com os sugeridos pelo site.
Os compostos orgânicos utilizados serão esterco bovino, esterco de aves,
húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de osso, farinha de sangue, farinha de
peixe e cinza de madeira.
Após vinte e cinco dias do plantio as mudas podem ser transplantadas 3. Após
sessenta dias pode ser feita a colheita, podendo prolongar-se trinta dias.
Ao se cultivar esse tomate é necessário controlar semanalmente pragas e
doenças, manter os vasos em locais ensolarados, irrigando-os diariamente e evitar
excesso de água.
É recomendado que se usem três partes de solo; uma parte de casca de arroz
carbonizada ou substrato comercial; uma parte de esterco de gado, de galinha ou
húmus (um terço da recomendação para esterco de gado); a cada cinqüenta litros
de mistura acima, 100 gramas de fórmula NPK 04:30:16 e 100 gramas de calcário
dolomítico 1.
A quantidade de NPK vária com a necessidade da planta. O nitrogênio é
necessário para a produção de clorofila, ajuda na brotação e florescimento, ou seja,
atua na parte verde da planta.
O fósforo estimula a floração, frutificação e o crescimento das raízes.
O potássio estimula as funções fisiológicas das plantas, evita a queda precoce
de frutos, aumenta a resistência das plantas às pragas e doenças.
Plantas com problemas de floração ou frutificação é ideal NPK 04:14:08.
Plantas em bom estado recomendam-se adubos com quantidade de nutrientes
equilibradas com, por exemplo, N P K 10:10:10 ou 20:20:20 5.
É possível obter fórmulas NPK com adubos orgânicos quando conhecemos
suas propriedades. A farinha de sangue, por exemplo, corresponde a NPK 12:1:0,6;
a farinha de peixe NPK 5:9:3; farinha de osso NPK 2:24:0; cinza de madeira NPK
0:0:15; esterco de gado NPK 0,4:0,2:0,44 e esterco de galinha NPK 1,6:1,5:0,8 4.
Serão utilizados no mínimo seis plantas para cada variação a ser avaliada,
bem como, para controle. As variantes a serem estudadas serão húmus, esterco de
gado e de galinha, combinados com a fórmula industrializada NPK 4:30:16; torta de
mamona, farinha de peixe e uma combinação de farinha de osso com farinha de
sangue e cinzas de madeira em proporções iguais.
A semeação será igual para todas, serão semeadas em “copinhos”, e para
controlar pragas será usado SBP casa e jardim em todas.
CONCLUSÃO ESPERADA
O cultivo em vasos ou em pequenas hortas permite um controle mais fácil do
processo de adubação e se podemos obter diferentes proporções de nutrientes
essenciais em compostos orgânicos, provavelmente podemos obter tomateiros com
o mesmo desempenho dos que serão utilizados a fórmula NPK industrializada.
Talvez as pessoas não tenham conhecimento de que os adubos orgânicos são mais
baratos e não são prejudiciais ao meio ambiente.
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REFERÊNCIAS
1
BRITO, L. Coordenação de Leonardo Silva Boiteux. Brasília, 2007. Tomate finestra.
Disponível em: <http://www.cnph.embrapa.br/paginas/produtos/cultivares/finestra.
htm>. Acesso em: 17 mai. 2007.
2
IRENES. Coordenação de Christianne. Londrina, 2002. Plantas e jardinagem.
Disponível em: <http://www.irenes.com.br/plantas_&_jardinagem.htm>. Acesso em:
27 abr. 2007.
3
HERBÁRIO. O tomate. Disponível em: <http://www.herbario.com.br/bot/cultivar/
tomate.htm>. Acesso em: 27 abr. 2007.
4
MARIOTTI. Rio de Janeiro, 2004. Adubo orgânico. Disponível em:
<http://www.atelierdobonsai.com.br/fazer.html> Acesso em: 30 abr 2007.
5
VILLELA, C. Guia de fertilidade do solo. Disponível em: <http://www.dcs.ufla.
br/guia/GuiaContl.htm>. Acesso em: 14 mai 2007.
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