(amphibia: bufonidae) (linnaeu, 1758)

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ISSN 2176-1213 - Semin. de IC. da UFPA, Belém, v. 22, n.1, 2011
ANÁLISE TAXONÔMICA DE NEMATODA PARASITO DE INTESTINO GROSSO DE RHINELLA
MARINA (AMPHIBIA: BUFONIDAE) (LINNAEU, 1758) DE BELÉM-PA.
Djane Clarys Baia Da Silva (Bolsista PIBIC/UFPA) - [email protected]
Graduação em Farmácia do Instituto de Ciências da Saúde; Laboratório de Biologia Celular e
Helmintologia “Profa. Dra. Reinalda Marisa Lanfredi”- Instituto de Ciências Biológicas - UFPA
Jeannie Nascimento dos Santos (Orientadora) - [email protected]
Laboratório de Biologia Celular e Helmintologia “Profa. Dra. Reinalda Marisa Lanfredi”- Instituto de
Ciências Biológicas - UFPA
Rhinella marina possuem distribuição geográfica e hábitos alimentares bastantes diferenciados, o que
favorece a presença de uma helmintofauna composta por 54 nematóides, 41 digenéticos, 8 cestóides, 1
monogenético e 6 acantocéfalos. Objetivo: Descrever espécimes de Nematoda, parasitos do Intestino
Grosso de R. marina. Metodologia: Foram necropsiados 32 exemplares provenientes dos bairros do
Coqueiro e Guamá. Os órgãos foram retirados, lavados em solução tampão fosfato salino a pH 7,4 (PBS)
e os nematódeos presentes no intestino grosso foram coletados e fixados em ácido acético glacial a 2%,
formaldeído a 3% e 95% de etanol 70o GL (AFA) aquecido a 60oC. Para microscopia de luz, os
nematódeos foram desidratados em série etanólica crescente, clarificados em Lactofenol de Aman® e
analisados em Microscópio Olympus BX41 equipado com câmara clara. Para microscopia eletrônica de
varredura os exemplares fixados em AFA foram pós-fixados em OsO4 a 1%, desidratados até secagem
em aparelho de Ponto Crítico, metalizado com ouro e observados em Microscópio Eletrônico de
Varredura LEO 1450VP. Resultado: 43,75% dos anfíbios possuíam helmintos nematódeos em seu
intestino grosso. Os parasitos se caracterizaram pelo corpo pequeno, fusiforme, brancos; cutícula com
estriações transversais, asas laterais pouco desenvolvidas, pequenas papilas se estendendo pelo campo
lateral do corpo do helminto. Boca trilabiada, com abertura bucal rodeada por dois lábios subventrais e um
dorsal. Cada lábio subventral possui uma papila e um grande anfídio e o lábio dorsal apresenta duas
papilas. O esôfago é precedido por uma faringe. O poro excretor é pré-bulbar. Os espécimes machos
possuem dois espículos longos e gubernáculo quitinoso. Todavia, os espécimes fêmeas apresentaram
características que as subdividiram em dois grupos que se distinguem marcadamente pela porção caudal:
grupo 1- fêmeas de cauda cônica e vulva pós-equatorial e grupo 2- fêmeas com cauda alongada
terminado em “ponta aguda”, e vulva na região equatorial. Conclusão: Os nematódeos em questão
pertencem ao gênero Aplectana, tratando-se de duas espécies que co-existem no intestino grosso;
porém, com distinção evidente entre as fêmeas e difícil diferenciação entre os espécimes machos.
Palavras-Chaves: Parasitologia, Taxonomia, Helmintologia
Título do projeto do orientador: Consolidação e expansão da linha de Helmintologia do Programa de
Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários da UFPA - Implantação de Rede de
Cooperação Acadêmica UFPA/UFV/FIOCRUZ
Grande-Área: Ciências Biológicas
Área: Parasitologia
Subárea: Helmintologia de Parasitos.
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