Gisele Santos de Oliveira

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Gisele Oliveira
Especialista em Genética Médica
Auditoria de Liberações - Unimed Curitiba
CIAG – Centro de Investigação e Aconselhamento Genético
[email protected]
Genética no novo rol - 2016
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - Grupo Técnico de
Genética para discussão do rol de 2016
• Participação a partir de março de 2015 (4 reuniões)
• Representante da Unimed Brasil, FenaSaude, UNIDAS,
SBGM< SBPC, AMB
• CBHPM (01 reunião)
• Criação de novas diretrizes de utilização e correção de algumas
diretrizes do rol anterior (mudança de nome) – total de 39
diretrizes
• Inclusão da técnica de sequenciamento de nova geração (NGS)
com a possibilidade da realização de “painéis”
Genética no novo rol - 2016
2. ANÁLISE MOLECULAR DE DNA, PESQUISA DE MICRODELEÇÕES
E MICRODUPLICAÇÕES POR FISH - FLUORECENCE IN SITU
HYBRIDIZATION E INSTABILIDADE DE MICROSSATÉLITES (MSI),
DETECÇÃO POR PCR
• Cobertura obrigatória quando for solicitado por um geneticista
clínico e for preenchido um dos critérios:
• na assistência/tratamento/aconselhamento das condições
genéticas contempladas nas Diretrizes de Utilização listadas
abaixo ou disponibilizadas através de Nota Técnica, no
endereço eletrônico www.ans.gov.br, quando seguidos os
parâmetros definidos nestas diretrizes;
Genética no novo rol - 2016
• para as doenças ou síndromes listadas a seguir a cobertura de
análise molecular de DNA não é obrigatória: ostecondromas
hereditários múltiplos (exostoses hereditárias múltiplas),
Neurofibromatose 1, Fenilcetonúria.
• na assistência/tratamento/aconselhamento das condições
genéticas não contempladas nas Diretrizes do item a e b,
quando o paciente apresentar sinais clínicos indicativos da
doença atual ou história familiar e, permanecerem dúvidas
acerca do diagnóstico definitivo após a anamnese, o exame
físico, a análise de heredograma e exames diagnósticos
convencionais.
Genética no novo rol - 2016
OBS relativa apenas ao item c: Os exames realizados por técnicas de
pesquisas em painel, tais como PCR Multiplex, CGH-Array
(Hibridização Genômica Comparativa), MLPA (Multiplex Ligationdependent Probe Amplification), Sequenciamento de nova geração
(NGS), Sequenciamento completo de todos os éxons do Genoma
Humano (Exoma) e Sequenciamento do Genoma (Genoma),
screening de risco pessoal ou de planejamento familiar em paciente
assintomático quando desvinculado de história familiar, não estão
contemplados no item “c”.
A investigação de cônjuge assintomático e não aparentado não
terá cobertura
Genética no novo rol - 2016
DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ANÁLISE
MOLECULAR DE DNA, PESQUISA DE MICRODELEÇÕES E
MICRODUPLICAÇÕES POR FISH - FLUORECENCE IN SITU
HYBRIDIZATION E INSTABILIDADE DE MICROSSATÉLITES (MSI),
DETECÇÃO POR PCR
- Nota Técnica
- 39 diretrizes de utilização
Genética no novo rol - 2016
Grau de parentesco
• parentes de primeiro grau
mãe, pai, filha, filho, irmã, irmão
• parentes de segundo grau
avó, avô, neta, neto, tia, tio, sobrinha, sobrinho, meia-irmã,
meio-irmão
• parentes de terceiro grau
bisavó, bisavô, tia-avó, tio-avô, prima de primeiro grau, primo
de primeiro grau, bisneta, bisneto, sobrinha-neta, sobrinhoneto
Genética no novo rol - 2016
Genética no novo rol - 2016
40501051 – cariótipo de sangue com bandas
• Plano PAC, sem DUT – 01x “na vida”
40503043 – cariótipo de medula com bandas
• Plano PAC, sem DUT – a cada 90 dias, para controle de
tratamento ou doença residual mínima
40503372 – Pesquisa de JAK-2 por PCR
• Plano PAC, sem DUT – 01x “na vida”, para diagnóstico de
policitemia vera, mielodisplasia ou trombocitose
Genética no novo rol - 2016
BRAF (40503780)
EGFR (40503763)
HER-2 (40308235 ou 40501159)
KRAS (40503771) e NRAS
Diagnóstico de pacientes com indicação terapêutica
Procedimentos para os quais não há necessidade de
geneticista para solicitação.
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DÍMERO-D (40304906)
Quando preenchido um dos seguintes critérios:
• avaliação de pacientes adultos com sinais e sintomas de trombose
venosa profunda dos membros inferiores – laudo do ecoddopler
• avaliação hospitalar ou em unidades de emergência de pacientes
adultos com sinais e sintomas de embolia pulmonar – laudo do
raio-x de tórax (ou outros exames de imagem)
Não
há
cobertura
para
investigação
de
infertilidade/esterilidade,
controle
do
uso
de
anticoagulante, indicação da prescrição/proscrição de
anticoncepcional hormonal oral
Genética no novo rol - 2016
FATOR V LEIDEN, ANÁLISE DE MUTAÇÃO (40314057)
PROTROMBINA, PESQUISA DE MUTAÇÃO (40319326)
Quando preenchido um dos seguintes critérios:
• trombose venosa recorrente;
• trombose venosa em veia cerebral, mesentérica ou hepática;
• gestantes ou usuárias de contraceptivos orais com trombose
venosa ;
• sexo feminino com idade inferior a 50 anos eInfarto Agudo do
Miocárdio (IAM);
• idade inferior a 50 anos, com qualquer forma de trombose venosa
;
• Familiares com trombose venosa em idade inferior a 50 anos.
Não há cobertura para investigação de infertilidade/esterilidade
Genética no novo rol - 2016
ACONDROPLASIA/HIPOCONDROPLASIA
ADRENOLEUCODISTROFIA
• Crianças do sexo masculino assintomáticas, cuja mãe possua
diagnóstico molecular confirmado de heterozigota para
adrenoleucodistrofia.
AMILOIDOSE FAMILIAR (TTR)
ATAXIAS ESPINOCEREBELARES (SCA)
ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL – AME
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CÂNCER DE MAMA E OVÁRIO HEREDITÁRIOS - GENE BRCA1/BRCA2
• Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 35 anos
• Câncer de pâncreas
• Câncer de próstata
• OBS: Para fins desta DUT, serão incluídos na definição “câncer de
ovário” os tumores epiteliais de ovário, trompas de falópio e
tumores primários de peritônio.
COMPLEXO DA ESCLEROSE TUBEROSA
• Pacientes que apresentem Esclerose Tuberosa Definitiva e que
preencham dois critérios do Grupo I ou um critério do Grupo I e
dois critérios do Grupo II a cobertura do diagnóstico molecular
não é obrigatória.
Genética no novo rol - 2016
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE/BECKER
• Caso índice e/ou mãe portadora obrigatória falecidos sem
diagnóstico molecular
DOENÇA DE HUNTINGTON
• Aconselhamento genético de indivíduos assintomáticos acima
de 18 anos em risco com familiares confirmados com análise
molecular.
DOENÇAS RELACIONADAS AO COLÁGENO DO TIPO 2 (COL2A1),
INCLUINDO DISPLASIA ESPÔNDILO-EPIFISÁRIA CONGÊNITA,
DISPLASIA DE KNIEST, DISPLASIA ESPÔNDILO-EPI-METAFISÁRIA DO
TIPO STRUDWICK, DISPLASIA PLATISPONDÍLICA DO TIPO
TORRANCE, SÍNDROME DE STICKLER TIPO I
Genética no novo rol - 2016
DOENÇAS RELACIONADAS AO COLÁGENO DO TIPO 3 (COL3A1),
EHLERS-DANLOS TIPO IV E ANEURISMA AÓRTICO ABDOMINAL
FAMILIAL (AAA)
• Para pacientes que preencham dois critérios do Grupo I a
cobertura do diagnóstico molecular não é obrigatória.
DOENCAS RELACIONADAS AO GENE FMR1 (SÍNDROME DO X
FRÁGIL,SÍNDROME DE ATAXIA/TREMOR ASSOCIADOS AO X FRÁGIL FXTAS E FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA - FOP)
• Pacientes do sexo feminino com falência ovariana antes dos 40 anos
sem causa definida e após realização de cariótipo, dosagem de LH e FSH.
• Cobertura obrigatória para familiar assintomático de 1º, 2º ou 3º grau
de caso confirmado clinicamente, quando o caso índice for falecido sem
confirmação molecular.
Genética no novo rol - 2016
FIBROSE CÍSTICA E DOENÇAS RELACIONADAS AO GENE CFTR
NEOPLASIA ENDRÓCRINA MÚLTIPLA TIPO I-MEN1
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
• Realizar Sequenciamento de Nova Geração envolvendo os genes
COL1A1, COL1A2, CRTAP, LEPR1 e PPIB.
POLIPOSE COLÔNICA
• Nos pacientes com polipose adenomatosa a colectomia é de
cobertura obrigatória, quando indicada pelo médico assistente.
SÍNDROME CHARGE
Genética no novo rol - 2016
SINDROME DE COWDEN
SÍNDROME DE LI-FRAUMENI
• Quando para investigação de câncer de mama e ovário
hereditários, deve realizar inicialmente a pesquisa de BRCA1 e
BRCA2 e o rastreamento da mutação p.R337H
SÍNDROME DE LYNCH – CÂNCER COLORRETAL NÃO POLIPOSO
HEREDITÁRIO (HNPCC)
• Inclusão de uma diretriz para “instabilidade de microssatélites”
SÍNDROME DE RETT
Genética no novo rol - 2016
SÍNDROME DE MARFAN
• Dilatação de raiz de aorta + luxação de cristalino – cobertura não
obrigatória
SÍNDROME DO CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO HEREDITÁRIO
SÍNDROMES
DE
ANOMALIAS
CROMOSSÔMICAS
SUBMICROSCÓPICAS NÃO RECONHECÍVEIS CLINICAMENTE (ARRAY)
d. Presença de alteração cromossômica estrutural (para determinar
tamanho e auxiliar na correlação genótipo-fenótipo)
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
• Quando cariótipo e Síndrome do X Frágil normais
Gisele Oliveira
Especialista em Genética Médica
Auditoria de Liberações - Unimed Curitiba
CIAG – Centro de Investigação e Aconselhamento Genético
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