OnbrizeTM (indacaterol): rápido início de ação e

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Onbrize (indacaterol):
rápido início de ação e
broncodilatação de
24 horas desde o início
TM
Dr. José R. Jardim
CRM SP 17819
Onbrize (indacaterol): rápido início de ação e
broncodilatação de 24 horas desde o início
TM
Dr. José R. Jardim - CRM SP 17819
Professor Livre Docente de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo
Uma das teorias propostas para a perda da função pulmonar
é de que a constante dilatação e contração dos brônquios
(estresse brônquico) podem levar à retenção de muco e à
possibilidade de exacerbações recidivantes, que costumam
precipitar a perda da função pulmonar. Em acréscimo, exacerbações repetidas podem levar ao remodelamento dos
brônquios com menor resposta aos medicamentos. É possível que o estresse brônquico leve diretamente ao dano
brônquico. Em acréscimo, nos períodos de contração brônquica os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são mais sintomáticos e estão mais sujeitos ao
desenvolvimento de hiperinsuflação dinâmica, que causa
maior limitação física. Assim, deve ser meta, no tratamento
dos pacientes com DPOC, obter a máxima broncodilatação
não só pela possível diminuição da perda da função pulmonar como também, tão importante quanto, para melhorar as
condições respiratórias e a qualidade de vida. É recomendado pelas Diretrizes de Tratamento da DPOC que os pacientes
utilizem broncodilatadores de longa duração. Nessa classe
de medicamentos existem, como anticolinérgico, o tiotrópio,
com ação de 24 horas, e como beta-adrenérgicos o formoterol e o salmeterol, porém com duração de 12 horas. Sabese que, quanto maior o número de doses por dia, menor é a
aderência ao tratamento. Assim, o ideal para o paciente com
DPOC é que os medicamentos tenham ação de 24 horas.
que lhe confere início rápido e duradouro; o outro mecanismo se baseia em uma hipótese recente que associa a longa
duração do efeito ao fato de a molécula do indacaterol ser
lipofílica, conectando-se mais firmemente à parede celular
no local onde existe maior concentração de moléculas de
colesterol (teoria da balsa lipídica).
ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS
Vários estudos em animais ou in vitro demonstraram claramente a ação prolongada e intensa de broncodilatação do
indacaterol. Um estudo in vitro em brônquio humano isolado
mostrou que o indacaterol não antagoniza o efeito broncorrelaxante da isoprenalina. Esse estudo é muito prático, pois,
se o mesmo efeito ocorrer com pacientes sob uso de indacaterol que vierem a ter necessidade de broncorrelaxamento
adicional, poderá ser utilizado um fármaco beta2-agonista de
curta duração, para alívio, sem nenhum comprometimento
de sua ação. Esse mesmo estudo mostrou que o formoterol
também não antagonizou o efeito broncorrelaxante da isoprenalina; no entanto, o salmeterol não permitiu broncorrelaxamento semelhante. Outro estudo in vitro em receptores β1,
β2 e β3 mostrou que o indacaterol é um agonista completo,
com ação equivalente a 73% da máxima broncodilatação
proporcionada pelo fármaco padrão isoprenalina. Em termos
de comparação, o salmeterol é considerado um broncodilatador parcial e apresenta poder de broncodilatação de 38%
em relação à isoprenalina.
Está registrado no Brasil o primeiro broncodilatador betaadrenérgico de 24 horas de duração, OnbrizeTM.
ESTRUTURA MOLECULAR, RAPIDEZ DE AÇÃO E
EFEITO POR 24 HORAS
ESTUDOS CLÍNICOS
O indacaterol foi desenvolvido com base nas seguintes necessidades: ação prolongada com eficácia real da broncodilatação sustentada por 24 horas, dose única diária, rápido
início de ação, eficácia superior em comparação aos broncodilatadores existentes, segurança e perfil de tolerabilidade favoráveis, dispositivo eficiente e adequado e que fosse
acionado pela inspiração.
Os broncodilatadores, como outras moléculas, possuem dois
isômeros, R e S, que são imagens em espelho. O indacaterol
é o isômero R da molécula, aquele que possui as ações benéficas da molécula: conecta-se aos receptores beta-adrenérgicos com afinidade 100 vezes maior que o isômero S, provê
efeito broncodilatador terapêutico e diminui a resposta aos
espasmógenos, além de reduzir o nível intracelular de cálcio.
Dentro do programa INERGIZE (IN do nome indacaterol) de
desenvolvimento do indacaterol, uma série de 18 estudos de
Fase IIIa e IIIb envolvendo mais de 8.300 pacientes foi levada
a efeito com a finalidade de determinar a dose adequada e
O início rápido de ação e as 24 horas de duração do indacaterol estão baseados em dois mecanismos: um deles é a
associação de dois radicais etil à molécula do indacaterol, o
2
demonstrar sua eficácia e segurança, alguns contra a utilização de placebo, outros contra broncodilatadores já existentes no mercado.
Indacaterol aumenta a porcentagem de dias sem uso de
medicação de resgate durante 26 semanas em comparação
com placebo e tiotrópio
tiotrópio 18 μg 1x/dia (=383)
placebo (n=351)
indacaterol 150 μg 1x/dia (=380)
80Dias sem medicação de
resgate (%)
Estudo INHANCE
†††
***
57,8
20-
Durante 26 semanas
***p<0,001 vs. placebo; †††p<0,001 vs. tiotrópio
Os dados são média dos menores quadrados (LSM, least squares mean)
Lötvall, et al. ERS 2009
Segurança
No passado foi motivo de debate intenso a dúvida sobre se
os fármacos beta-adrenérgicos poderiam ser inseguros porque se constatou, em alguns países, aumento da mortalidade
de asmáticos que usavam esses medicamentos.
Apesar de vários estudos já terem mostrado a segurança
do uso desses fármacos, as agências regulatórias ainda solicitam avaliações comprobatórias da segurança dos betaadrenérgicos em relação à função cardíaca.
O estudo INHANCE avaliou especificamente a ação do indacaterol sobre o intervalo QTc no eletrocardiograma devido
ao fato de que o aumento desse intervalo fora dos limites de
segurança pode levar à arritmia grave. Aumento de 30 mseg
a 60 mseg ocorreu em 9,7% e 10% dos pacientes com as doses de 150 mcg e 300 mcg de indacaterol, respectivamente,
do mesmo modo que os 10,6% e 9,5% dos que receberam
placebo e tiotrópio.
Indacaterol tem início mais rápido do efeito broncodilatador
no dia 1, com relação a tiotrópio
indacaterol 300 μg 1x/dia
†††
Diferença de VEF1 comparado
com placebo (mL)
..................................
46,1
41,8
†††
***
56,7
40-
Quadro 2
A melhora do VEF1 na semana 12, segundo medida da amplitude de sua resposta, foi de 146 mL com as doses de 150 mcg
e de 300 mcg do indacaterol, enquanto o aumento com placebo foi de 128 mL (com a diferença de 180 mL); na semana 26,
a diferença foi de 160 mL e de 180 mL, respectivamente, com
as duas doses. (Quadro 1)
indacaterol 150 μg 1x/dia
Melhora 36%
0-
Eficácia
tiotrópio 18 μg 1x/dia
60-
-
Feito com 1.683 pacientes com DPOC, teve por finalidade
avaliar a ação do indacaterol nas doses de 150 mcg e 300
mcg contra placebo; um quarto grupo de pacientes recebeu
tiotrópio aberto. Os objetivos principais desse estudo, randomizado e duplo-cego, com duração de 26 semanas, foram: 1)
avaliar a eficácia broncodilatadora do indacaterol 23 horas
e 45 minutos após a tomada anterior da medicação no dia
2 e nas semanas 12 e 26; 2) avaliar a segurança cardíaca
observando o intervalo QTc no eletrocardiograma; e 3) avaliar dosagens bioquímicas, com medidas plasmáticas de potássio e glicose. A média de idade dos pacientes situava-se
em torno de 64 anos, que tem sido a média de idade mais
frequente nos grandes ensaios clínicos sobre DPOC. O grupo
era constituído por pacientes em estádio moderado e grave
da doença e com VEF1 médio de 53±14% do previsto.
indacaterol 300 μg 1x/dia (=377)
Considera-se que um aumento do intervalo acima de 60
mseg pode ser potencialmente inseguro. Somente 0,2%
dos pacientes que receberam indacaterol nas doses de
150 mcg e 300 mcg apresentaram aumento do intervalo QTc
acima de 60 mseg, ao passo que 0,7% dos que receberam
placebo e 0,5% dos que receberam tiotrópio apresentaram
aumento do intervalo QTc acima desse limite. Esses resultados mostram que o indacaterol é seguro do ponto de vista
cardíaco. (Quadro 3)
-
-
-
-
-
†††
***
***
200190
†††
180
††† ***
180***
***
160
160
†††
160***
150
††† ***
140
*** 130
140***
120
***
120
MCID
120--------------------------------------------------------------------------------110
***
10090
8060- **
50
402005
15
30
60
Tempo depois da dose (minutos)
**p<0,01, ***p<0,001 vs. placebo; †††p<0,05 vs. tiotrópio
A linha tracejada representa a MCID (Diferença clínica mínima importante) de 120 mL
vs. placebo.
Os dados são média dos menores quadrados (LSM, least squares mean)
Quadro 1
Dosagens baixas de potássio plasmático foram raras. A incidência de altos valores de glicemia não foi relacionada à
dose, sendo semelhante entre os quatro grupos. Em outro
estudo para avaliação de segurança em que os pacientes
receberam 400 mcg e 800 mcg de indacaterol, doses 2,5 a
5 vezes maiores que a dose habitual recomendada, de 150
mcg, também não se observou diferença entre os valores
plasmáticos de potássio e glicose nos pacientes que receberam indacaterol ou placebo.
Esses valores de aumento com o uso de indacaterol são superiores ao valor mínimo clinicamente significativo, considerado entre 100 mL e 140 mL, segundo documento da European
Respiratory Society e da American Thoracic Society. A resposta às duas doses de indacaterol foi cerca de 40 mL maior
que a resposta ao tiotrópio nas semanas 12 e 26. Este estudo
demonstrou melhora da dispneia com redução da necessidade do uso de medicação de resgate. (Quadro 2)
3
tratamento (63,1%, 66,7% e 65,0% com indacaterol 300 mcg,
600 mcg e formoterol respectivamente) e mais baixa no grupo placebo (57,0%). Uma análise de regressão de Cox da primeira exacerbação mostrou melhora estatística com indacaterol 300 mcg, 600 mcg e formoterol versus placebo, com
hazard ratios de 0,77 (p=0,030), 0,69 (p=0,003) e 0,77 (p=0,034)
respectivamente.
tiotrópio 18 μg 1x/dia (=415)
indacaterol 150 μg 1x/dia (=416)
indacaterol 300 μg 1x/dia (n=416)
15-
10,6
10-
0,80,6-
0,7
0,5
0,4-
0-
Indacaterol uma vez por dia mantém broncodilatação sustentada
de 24 horas em 52 semanas de tratamento da DPOC
0,2 0,2
0,2-
-
-
Intervalo QTc
>60 milissegundos
VEF1 de 24 horas depois de indacaterol
placebo
As alterações são mudanças máximas desde o QTc
inicial calculado pela fórmula de Fridericia
Esse estudo acompanhou 1.303 pacientes com DPOC em estádio moderado a grave (VEF1 53±13% do previsto) por 52 semanas, de modo randomizado e duplo-cego, quando se compararam pacientes que recebiam indacaterol 300 mcg e 600
mcg com pacientes que tomavam placebo ou formoterol duas
vezes ao dia. A importância desse estudo está no fato de que
ele avaliou a ação do indacaterol contra outro beta-adrenérgico, o formoterol, além de ampliar os dados sobre segurança,
eficácia, qualidade de vida e prevenção de exacerbações.
*** ***
***
-
Estudo INVOLVE
indacaterol 600 μg 1x/dia
indacaterol 300 μg 1x/dia
***
1,5Worth, et al. ERS 2009
VEF1 (litros)
Quadro 3
Intervalo QTc
30-60 milissegundos
1,0-
-
5-
9,5 9,7 10,0
Pacientes com valores
clinicamente importantes (%)
placebo (n=418)
-
Pacientes com valores
clinicamente importantes (%)
Indacaterol tem bom perfil de segurança cardiovascular durante
26 semanas: Intervalo QTc
***
***
1,4***
1,3Semana 12
-
Posterior 1 dia
-
-
-
1,2-
Semana 52
Os dados são médias dos menores quadrados ± EP.
Diferença significante no tratamento em **p<0,001 vs. placebo.
Quadro 4
Dahl et al. AJRCCM 2009;179:A 4545.
Dispneia e qualidade de vida
Eficácia
Ao longo dos 12 meses, o grupo do indacaterol sempre manteve diferença de pelo menos 1 ponto a mais que o grupo
placebo, segundo medida do Transitional Dyspnea Index (a
diferença de 1 ponto no TDI é considerada a diferença mínima clinicamente significante). A porcentagem de dias sem
necessidade de medicação de alívio no grupo indacaterol
(58,3%) foi 68% maior que no grupo placebo (34,8%). A qualidade de vida relacionada à saúde medida pela aplicação
do questionário Saint-George, a partir da semana 8, sempre
apresentou valores menores que quatro unidades em relação ao placebo. A medida da qualidade de vida tem sido bastante utilizada e muito valorizada pelos órgãos regulatórios,
uma vez que expressa o que realmente o paciente sente. A
diferença de quatro unidades foi calculada pelos autores
desse questionário como a expressão da diferença mínima
clinicamente significante.
Esse estudo comprovou mais uma vez a rapidez de ação do
indacaterol, pois 5 minutos após a inalação das doses de 300
mcg e 600 mcg, no primeiro dia, as diferenças das respostas
do VEF1 entre indacaterol e placebo foram de 130 mL e de 150
mL respectivamente. Na avaliação da semana 12, a resposta
às duas doses de indacaterol foi 170 mL maior que a resposta ao placebo, significativamente acima da diferença mínima
clinicamente significante; na semana 52, as respostas do
VEF1 foram respectivamente 160 mL e 150 mL maiores que a
resposta ao uso de placebo. (Quadro 4)
A manutenção do aumento do VEF1 acima da diferença clinicamente significante durante as 52 semanas atesta a estabilidade da ação do indacaterol, que não apresentou o
fenômeno de taquifilaxia. Com o formoterol, apesar de este
também ter proporcionado broncodilatação aos pacientes, o
valor da amplitude do VEF1 foi menor que o do indacaterol e,
ao longo dos 12 meses, a resposta foi diminuindo.
Eventos adversos
A avaliação dos eventos adversos mais citados (≥3% em
qualquer dos grupos de tratamento) nos dois estudos juntos
(INHANCE e INVOLVE) mostrou que as porcentagens de cada
um dos grupos eram muito semelhantes entre si. Um único
evento adverso chamou mais a atenção: a tosse. Embora por
relato espontâneo a prevalência de 6% a 7% não tenha sido
diferente estatisticamente dos grupos formoterol, tiotrópio e
placebo, quando da avaliação direta no laboratório pelo investigador essa prevalência subia para 17%. No entanto, o
Exacerbações
Ocorreram em 133 (32,8%), 116 (29,3%), 126 (31,5%) e 145
(36,3%) pacientes dos grupos indacaterol 300 mcg, indacaterol 600 mcg, formoterol e placebo respectivamente. A proporção de pacientes que permaneceram livres de exacerbações aos 12 meses foi semelhante entre os três grupos de
4
dos INHANCE, INVOLVE e INLIGHT avaliou a mortalidade dos
pacientes e concluiu que o número de mortes por paciente
por ano foi semelhante entre as doses de indacaterol de 150
mcg e 300 mcg com placebo, formoterol e tiotrópio.
episódio aparece no intervalo de 15 segundos após a inalação e não dura mais que 5 segundos. Durante o experimento
não houve desistência de pacientes por tosse nem por perda
de eficácia.
Outros estudos/avaliações
Indacaterol melhora significativamente a capacidade inspiratória
(CI) em tempo similar (”isotempo”) e em tempo de pico em
comparação com placebo
Capacidade inspiratória em tempo similar
2,32,2-
2,21
2,10
2,1-
2,40
2,36
2,15
2,05
-
Dia 14
317 mL†
250 mL*
2,52,42,32,22,12,01,91,8-
-
Dia 1
-
-
2,0-
Média dos menores quadrados
de CI em tempo de pico (litros)
2,37
2,36
Capacidade inspiratória em tempo de pico
indacaterol 300 μg 1x/dia
268 mL†
148 mL*
2,4-
-
Média dos menores quadrados
de CI em tempo similar (litros)
placebo
-
Alguns outros estudos com menor número de pacientes procuraram avaliar alguns aspectos específicos da ação do indacaterol. Um deles demonstrou a capacidade do indacaterol
de desinsuflar os pacientes com DPOC já no primeiro dia de
uso, com aumento da capacidade inspiratória em 148 mL, alcançando 268 mL no 14º dia. (Quadro 5) A essa desinsuflação
associou-se maior tempo de exercício. No estudo INLIGHT
2, de 26 semanas, contra o uso de salmeterol, observou-se
novamente que o indacaterol de 150 mcg foi capaz de manter a broncodilatação estável por seis meses e, a partir da
semana 12, ela se mostrou estatisticamente maior que a do
salmeterol. Além disso, houve maior número de dias sem uso
de medicamento de alívio e com melhor qualidade de vida em
relação ao placebo e ao salmeterol. A associação dos estu-
Dia 14
Dia 1
*p=0,027; †p=0,0026
*p=0,0003; †p=0,0033
Diferença da média dos menores quadrados
entre indacaterol 300 μg e placebo.
Quadro 5
Beeh, et al. ERS 2009
CONCLUSÕES
• O uso de OnbrizeTM uma vez ao dia provê:
- melhora consistente e clinicamente importante da função pulmonar com broncodilatação
sustentada de 24 horas;
- melhora significativa da dispneia e da qualidade de vida comparado com tiotrópio, salmeterol e formoterol;
- diminuição da necessidade de medicação de alívio em relação a tiotrópio, salmeterol e
formoterol.
• A eficácia do tratamento com OnbrizeTM se mantém durante todo o período de tempo (52 semanas).
• OnbrizeTM tem bom perfil de segurança e tolerabilidade em estudo de até um ano de duração.
O conteúdo deste material é de responsabilidade exclusiva de seu autor e não reflete necessariamente o posicionamento
da Novartis, que apenas patrocina sua divulgação exclusivamente à classe médica.
Direitos autorais reservados ao Dr. José R. Jardim – CRM SP 17819
© EUROPA PRESS
Produção editorial: Europa Press
Tiragem: 6.000 exemplares
4256-7_NOV_BRA_LC_v9
Jornalista responsável: Pedro S. Erramouspe
5
COPYRIGHT 2010
Desenho Editorial: Marcelo Peigo
Empresa responsável:
Europa Press Comunicação
Produzido em Novembro/2010
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Disponível nas doses
de 150 μg e 300 μg
O único Ultra-LABA
com rápido início de ação
em 5 minutos com 24 horas
de Broncodilatação
1
Contraindicações: hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes. ONBRIZE é
contraindicado para pacientes asmáticos. Interações medicamentosas: deverá ser administrado com
cautela em pacientes sendo tratados com inibidores da monoamino oxidase, antidepressivos tricíclicos
ou medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT e outros agentes simpatomiméticos,
agentes hipocalemicos.
ONBRIZETM maleato de indacaterol. Forma farmacêutica e apresentações: Cápsulas com pó para inalação contendo 150 ou 300 microgramas de indacaterol. Caixas com 10 ou 30 cápsulas
acompanhadas de um inalador. Indicações: ONBRIZE é um beta2-agonista de ação prolongada, indicado para o tratamento broncodilatador de manutenção em longo prazo, em dose única diária, da
obstrução ao fluxo aéreo em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave, definida como um VEF1 pós-broncodilatador < 80% e ≥ 30% do valor normal previsto e um
VEF1/CVF pós-broncodilatador inferior a 70%. Posologia: Adultos – A dose recomendada de ONBRIZE é uma inalação uma vez ao dia do conteúdo de uma cápsula de ONBRIZE 150 mcg usando o
seu inalador. A dose deve ser aumentada apenas sob orientação médica. A inalação do conteúdo, uma vez ao dia, de uma cápsula de ONBRIZE 300 mcg usando o inalador trouxe benefícios clínicos
adicionais para alguns pacientes, por exemplo, com relação à respiração, particularmente para pacientes com DPOC grave. A dose máxima é 300 mcg uma vez ao dia. Crianças (menores de 18 anos) –
Não deve ser utilizado em pacientes abaixo de 18 anos de idade. População especial – Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes idosos, com disfunção hepática leve e moderada ou disfunção
renal. Não há dado disponível para pacientes com disfunção hepática grave. Método de administração: As cápsulas de ONBRIZE devem ser administradas apenas por via inalatória oral e apenas usando
o inalador. As cápsulas de ONBRIZE não devem ser engolidas. ONBRIZE deve ser administrado no mesmo horário todos os dias. Se uma dose for esquecida, a próxima dose deve ser tomada no dia
seguinte no horário usual. As cápsulas devem ser armazenadas no blíster, e apenas removidas imediatamente antes do uso. Contraindicações: Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos
excipientes. ONBRIZE é contraindicado para pacientes asmáticos. Precauções e Advertências: Asma – ONBRIZE não deve ser usado em casos de asma devido à ausência de dados com resultados de
longa duração para esta indicação (veja “Contraindicações”). Broncoespasmo paradoxal – Assim como com outras terapias inalatórias, a administração pode resultar em broncoespasmo paradoxal que
pode ocasionar risco à vida. Se ocorrer broncoespasmo paradoxal, ONBRIZE deve ser descontinuado imediatamente e um tratamento alternativo deve ser instituído. Deterioração da doença – No caso de
deterioração da DPOC durante o tratamento, deve-se reconsiderar uma reavaliação do paciente e o regime de tratamento da DPOC deve ser combinado. Efeitos sistêmicos – Assim como outros agonitas
beta2-adrenérgicos, indacaterol deve ser utilizado com precaução em pacientes com distúrbios cardiovasculares (doença coronariana arterial, infarto do miocárdio agudo, arritmia cardíaca, hipertensão),
em pacientes com distúrbios convulsivos ou tireotoxicose e em pacientes que têm resposta exacerbada aos agonistas beta2-adrenérgicos. Efeitos cardiovasculares – Como outros agonistas beta2adrenérgicos, indacaterol pode produzir um efeito cardiovascular clinicamente significante em alguns pacientes medido pelo aumento da pulsação, da pressão sanguínea e/ou sintomas, alterações no
ECG. Hipocalemia – Os agonitas beta2-adrenérgicos podem produzir hipocalemia significante em alguns pacientes, o que pode produzir efeitos adversos cardiovasculares. Em pacientes com DPOC grave,
a hipocalemia pode ser potencializada por hipóxia ou tratamento concomitante que podem aumentar a susceptibilidade de arritmias cardíacas. Hiperglicemia – Alterações clinicamente notáveis na glicose
sanguínea foram geralmente de 1 a 2% mais frequentes no grupo de ONBRIZE nas doses recomendadas do que no placebo. Não deverá ser utilizado concomitantemente com outros beta2-agonista de
longa duração ou medicamentos contendo agonistas beta2-agonista de ação prolongada. Gravidez – só deve ser utilizado durante a gravidez se os benefícios esperados justificarem o risco potencial ao
feto. Embora o indacaterol não tenha afetado a capacidade reprodutiva geral em um estudo de fertilidade com ratos, verificou-se uma diminuição do número de gravidezes na geração F1 em estudo de
pré e pós-desenvolvimento em ratos, com uma exposição 14 vezes superior à de humanos tratados com ONBRIZE. Lactação – o uso de ONBRIZE deve ser considerado apenas se o benefício esperado
para a mulher for maior que qualquer possível risco ao bebê. Fertilidade – Estudos de reprodução ou outros dados em animais não revelaram problema ou potencial problema em relação a fertilidade
tanto em homens como em mulheres. Interações medicamentosas: Deverá ser administrado com cautela em pacientes sendo tratados com inibidores da monoamino oxidase, antidepressivos tricíclicos
ou medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT. Administração concomitante com outros agentes simpatomiméticos pode potencializar os efeitos indesejáveis. Tratamento concomitante
com derivados da metilxantina, esteroides, ou diuréticos depletores de potássio, pode potencializar os possíveis efeitos hipocalemicos dos agonistas beta2-adrenérgicos. Não deverá ser administrado
concomitantemente com outros bloqueadores beta-adrenérgicos (incluindo colírios) a menos que haja razões para a
utilização. A inibição dos principais contribuintes para o clearance do indacaterol, CYP3A4 e P-gp, não teve impacto
sobre a segurança de doses terapêuticas. Reações adversas: Comuns (1 a 10%): nasofaringite, infecção do trato
respiratório superior, tosse, espasmo muscular, dor orofaríngea, sinusite, mialgia, edema periférico, doença cardíaca
isquêmica, diabetes mellitus e hiperglicemia, boca seca, rinorreia, dor musculoesquelética, dor no peito. Incomuns
(0,1 a 1%): fibrilação atrial, desconforto no peito, vertigo e parestesia. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS –
1.0068.1073. Informações completas para prescrição disponíveis mediante solicitação ao Departamento Médico da
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of 5-[(5,6-Diethyl-indan-2ylamino)-1-hydroxy-ethyl]-8-hydroxy-1H-quinolin-2-one(Indacaterol), a Novel Inhaled Beta 2
`Ài˜œVi«ÌœÀÊ}œ˜ˆÃÌÊ܈̅Ê>ÊÓ{ʅÊÕÀ>̈œ˜ÊœvÊV̈œ˜°Ê/…iʜÕÀ˜>ÊœvÊ*…>À>“>Vœœ}ÞÊ>˜`ÊÝ«iÀˆ“i˜Ì>Ê/…iÀ>«iṎVÃÊ
2006; Vol 317:762-770. Material destinado exclusivamente à classe médica. www.portal.novartis.com.br/onbrize.
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