AIDS A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV (proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus). A transmissão ocorre por meio do contato com sangue, sêmen, secreção vaginal ou leite materno da pessoa doente. Vale destacar que suor, lágrima, beijo no rosto ou na boca e uso comum de sabonete, toalha, copos ou talheres, entre outros, não transmitem a doença. Desde 1996, com a distribuição gratuita de medicamentos aos brasileiros que necessitam do tratamento de aids, houve um aumento na sobrevida e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes portadores do HIV. Atualmente, cerca de 180 mil pessoas recebem tratamento de aids fornecido pelo Ministério da Saúde e distribuído gratuitamente na rede pública de saúde. Diagnóstico O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita. Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados. Sintomas A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas 1/2 AIDS iniciais são semelhantes: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e meningite, por exemplo). Prevenção Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV. Para mais informações acesse www.aids.gov.br ou entre em contato com o: Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa - CEDAP - 1ª DIRES / Salvador End: Rua Comendador José Alves Ferreira, 240, Garcia - Salvador/Bahia - CEP: 40.100-010 Tel/Fax: (71) 3116-8888 / 3117-6008 Diretor: Adriano Silva de Oliveira E-mail: [email protected] Site: www.saude.ba.gov.br/cedap/ 2/2