Trabalhador dono dos meios de produção

Propaganda
Nome:
Ano: 8 ano
Disciplina: História
Nº:
Professor: Eder
Roteiro de Estudos
Regulação - 2 bimestre
1 - O esquema abaixo trata do processo de transformação do sistema produtivo.
Complete os espaços com as expressões listadas no quadro:
Trabalho assalariado - Trabalho não assalariado - Artesanato Trabalhador dono dos meios de produção - Trabalho mecânico Maquinofatura - Trabalhador sem meio de produção - Trabalho
manual
Desenvolvimento das formas de produção dos bens manufaturados
Período histórico
Modo
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
de
Manufatura
produção
1 - Trabalho Manual
Características do
2
-
Trabalhador
trabalho
meio de produção
sem
3 - Trabalho assalariado
2 - O esquema abaixo aborda as acusas da Revolução Industrial. Complete os
espaços com as expressões listadas no quadro abaixo:
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capitais - matérias-primas - mercado consumidor - mão de obra - condições
técnicas
Por que a Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra?
Idade Moderna
Final do século XVIII
Máquinas
Revolução agrícola
Revolução comercial
Acumulação de
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Sistema bancários
Fim das corporações
Cercamentos
Disponibilidade de
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Revolução
Industrial
Investimentos
Invenções
Desenvolvimento de
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Algodão
Carvão
Fornecimento de
__________________
Ferro
População europeia
População colonial
Formação de
__________________
3 - Leia o texto abaixo e responda às atividades que o sucedem.
“A industrialização da Inglaterra (...) não é meramente fruto de uma “constelação
de fatores”. Ela se realiza em condições históricas determinadas e tal
determinação não resulta simplesmente da somatória de condições, de variáveis,
que reunidas em diferentes graus de combinação poderiam produzir, em outro
momento, em outro espaço geográfico, a mesma mutação que se operou na
Inglaterra. A essência deste processo particular está na transformação vital
ocorrida no processo de trabalho, a substituição das ferramentas pelas máquinas
e da energia humana pela força motriz. Em suma, a transformação do modo
manufatureiro de produção e das formas arcaicas a ele ligadas, pela
maquinofatura”.
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ARRUDA, J.J A. A grande Revolução Inglesa: 1640-1780. São Paulo: Hucitec, 1996, p. 136.
a) Segundo o autor, por que a Inglaterra foi precursora da Revolução Industrial?
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b) Explique com suas palavras a diferença entre manufatura e maquinofatura?
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4 - Ligue corretamente os eventos aos textos
Napoleão coroado
como Imperador
1806 - proibição de
atracamento e comércio de
navios ingleses em portos
controlados pela França
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Bloqueio Continental
1815 - Retorno rápido de
Napoleão, sendo derrotado,
é novamente exilado
Invasão de Portugal
1804 - com este título
Napoleão centralizava todos
os poderes em suas mãos
Campanha da Rússia
1814 - reunião de países
inimigos de Napoleão que
restaura fronteiras e
monarquias
Congresso de Viena
1807 - país invadido por
Napoleão, levando a corte
real a atravessar o Atlântico
Governo de 100 dias e
Exílio dos Cem dias
1812 - essa invasão ocorreu
desobediência ao Bloqueio
Continental, mas custará
muito a Napoleão
5 - Napoleão Bonaparte transformou-se em um mito. Pata muitos, foi um brilhante
estrategista militar, um homem com grande força de vontade, iniciativa e liderança.
Para outros, Napoleão foi um tirano arrogante e egoísta. Durante seu governo,
procurou cuidar de sua imagem pública por meio de pinturas e esculturas
encomendadas a artistas da época.
Observe a pintura Napoleão atravessando a passagem de São Bernardo, Jacques
Louis David, reproduzida a seguir, e responda:
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a) Repare o gesto e o olhar de Napoleão, a posição do cavalo, as cores
predominantes na pintura. Quais qualidades de Napoleão o artista representou?
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b) Qual foi a possível intenção do autor ao representar Napoleão
desproporcionalmente grande em relação aos soldados, no fundo da tela?
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c) Nas pedras, (embaixo, à esquerda) está escrito em letras douradas: Bonaparte,
Aníbal (general cartaginês que enfrentou o exército romano no século III a. C) e
Carlos Magno (rei dos francos que formou um império da Idade Média). Por que o
nome de Napoleão aparece junto ao de um herói da Antiguidade e de um
imperador medieval?
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d) Em que medida essa pintura reforça o mito de Napoleão?
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6 - John Lynch é um historiador que estudou profundamente so movimentos
coloniais ocorridos na América espanhola. Leia a seguir como ele aborda a
questão do movimento de Túpac Amaru. Depois responda às questões .
“As revoltas do śeculo XVIII não foram a rigor “precursoras” da independência. É
verdade que as autoridades espanholas as condenaram como subversivas, quer
por medo, quer para fins de propaganda. (...) No entanto, embora não tenham
formulado as ideias da independência, os rebeldes (...) constituíram mais um
degrau no desenvolvimento da autoconsciência colonial (...) Túpac Amaru chamou
os peruanos de paisanos, compatriotas, em distinção dos espanhóis europeus.
Em sua proclamação de 16 de novembro de 1780, que oferecia liberdade aos
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escravos, conclamou a Gente Peruana a ajudá-lo a enfrentar a Gente Europea,
em prol do ‘bem comum deste reino’”.
LYNCH, John. As origens da Independência da América espanhola. In: BETHELL, Leslie (Org.).
História da América Latina. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado; Brasília: Fundação Alexandre
Gusmão, 2001, v.3, p.60-61.
a) Como o historiador avalia a revolta de Túpac Amaru?
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b) Que exemplos ele cita sobre a conscientização dos colonos de sua situação?
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7 - Na Conjuração Mineira não havia plena concordância entre os conjurados
sobre o movimento. Todos concordavam com a independência, mas divergiam
sobre a forma de governo a ser adotada depois de sua conquista. Entre os
conjurados, estavam republicanos e monarquistas, abolicionistas e
antiabolicionistas.
Conjurados: aquele que participa de uma conspiração contra a autoridade
estabelecida.
Os conjurados também reivindicavam:
● Liberação de exploração de diamantes a toda população mineira;
● Instalação de manufaturas têxteis;
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● Exploração de ferro e salitre para criação de uma siderúrgica e de uma
fábrica de póvora;
● Fundação de uma universidade em Vila Rica
● Transferência da capital da colônia para São João del Rei;
● Perdão de todas as dívidas;
● Adoção de uma nova bandeira: branca, com um triângulo verde no centro e
o lema Libertas Quae Sera Tamen (que, traduzido do latim, significa
“Liberdade ainda que tardia”).
A bandeira dos conjurados foi adotada como bandeira do estado de Minas Gerais,
com uma pequena alteração: o triângulo verde original foi subsituído pelo
verm
elho.
A
partir das informações apresentadas, responda às questões a seguir:
a) Os impostos cobrados hoje em dia incidem, principalmente, sobre renda e
consumo. Qual a diferença para os impostos cobrados na então colônia?
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b) De acordo com as reivindicações do movimento, a Conjuração teve caráter
elitista ou popular? Por quê?
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c) Como a bandeira escolhida pelos conjurados reflete a influência das ideias
iluministas?
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8 - Quase nada se sabe sobre a aparência de Tiradentes. Não há pinturas dele do
período e as poucas descrições são imprecisas. Por ter sido militar, conclui-se que
ele não tinha barba e usava bigodes fartos, como os demais militares da época.
Quando foi enforcado, vestia um camisolão branco e estava com o cabelo e a
barba completamente raspados, como era costume para os condenados. Com a
proclamação da República, em 1889, o novo governo tornou Tiradentes símbolo
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da República, mas era preciso dar um rosto ao “herói nacional”. O quadro a seguir,
do pintor Pedro Américo, contribuiu para criar a imagem de Tiradentes que se
consolidou no imaginário nacional.
Sobre o artista e sua obra
O pintor paraibano Pedro
Américo (1843-1905) estudou
artes plásticas em Paris, dos
16 aos 21 anos, graças à
ajuda
que
recebeu
do
imperador D. Pedro II. Pintou
uma
série
de
quadros
históricos, entre eles Batalha
do
Avaí
(1872-77)
e
Independência
ou
morte
(também conhecido como O
grito do Ipiranga) (1888). A
tela Tiradentes esquartejado
(1893) foi feita por iniciativa
do
próprio
pintor,
que
pretendia criar um conjunto de
obras sobre a Conjuração
Mineira.
A
pintura
foi
comprada pelo governo de
Minas Gerais e hoje pertence
ao acervo do Museu Mariano
Procópio, na cidade de Juiz
de Fora, em Minas Gerais.
Tiradentes esquartejado. Óleo sobre tela de Pedro Américo, 1893. 2,70m x 1,65m
a) A imagem de Tiradentes é uma representação artística ou um registro realista
dele? Por quê?
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b) Ao lado da cabeça de Tiradentes, há uma cruz com Jesus Cristo crucificado. O
que essa composição poderia simbolizar?
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c) Que impressão de Tiradentes a pintura transmite: de um herói martirizado ou de
um rebelde que traiu o rei? Explique.
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d) Que crítica ao Brasil colônia é feita na pintura? Justifique.
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9 - O texto a seguir trata da revolta escrava de São Domingos. Leia-o e responda
ao que se pede:
“Em primeiro lugar, não há dúvida de que o fato de os escravos de São Domingos
conseguirem agarrar e, depois manter o poder esteve intrinsecamente ligado às
guerras e ao caos desencadeado pela Revolução Francesa. Para criar um exército
de escravos e remover o jugo da escravidão, Toussaint L’Ouverture soube muito
bem explorar 20 anos de disputas coloniais entre a França, a Espanha e a GrãBretanha, entre os brancos metropolitanos e coloniais e entre os brancos e
mulatos da colônia. Ademais, a tentativa de Napoleão de reimpor a escravidão na
ilha acabou por restaurar a aliança entre escravos africanos e crioulos que, devido
a acontecimentos anteriores, já se encontrava seriamente abalada”.
LIBBY, Douglas Cole; FURTADO, Júnia Ferreira (Org.) Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e
Europa, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2006. P. 318.
a) Segundo o texto, quais são os motivos para o sucesso da revolta escrava de
São Domingos?
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b) Por que a tentativa de Napoleão em reimpor a escravidão restaurou a aliança
entre africanos escravos e crioulos?
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